Colocado por: CMartin
Obrigada Luís pela partilha.
Eu entendo a opinião dos cientistas do luisvv que aparentemente não são apologistas do shutdown, numa perspectiva benefício - risco. Eu acho que eles estão a tentar dizer que é pior para o mundo o shutdown do que se não houvesse shutdown.
Ou seja, no mundo desenvolvido, isso para nós pode ser o ficar em casa, o não convívio social, a ansiedade, o trabalhar remotamente.
Depois, vamos descendo na escala, quem perdeu emprego, quem deixou de poder pagar rendas ou despesas da casa.
No terceiro mundo, onde já havia fome, e onde iam conseguindo subsistir no dia a dia, ou em pequenas vendas ambulantes, ou a vasculharem lixo, ou a mendigar. Na Índia, onde há esse nível de pobreza, as autoridades policiais dão pauladas a quem anda na rua, entre outras humilhações. E vi agora um indiano a ser entrevistado a dizer que prefere arriscar a apanhar o vírus do que passar fome, pois está a alimentar-se com 2 rottis por dia.
Noutro país que não me lembro qual um pai com 4 filhos comem hoje uma papa de restos. Amanhã não têm o que comer.
Posso imaginar que se o mundo achou melhor fazer shutdown, teria posto numa balança todos estes danos colaterais, e terá também arranjado forma de alimentar o terceiro mundo em shutdown. Se não, como já alguém disse, não se morre da doença, morre-se da cura. E vai haver distúrbios sociais. E mataram um miúdo que estava à varanda penso que em Angola, inadvertidamente, quando davam tiros para obrigar ao recorrer obrigatório.
Todas estas coisas, a meu ver, estão avaliadas pelos cientistas que não são a favor do shutdown. Nessa perspectiva risco-benefício, o nosso, mas também do todo. Pondo numa balança de como sofremos mais danos.
Mas, não poderíamos correr o risco de não fazer o shutdown, e afinal, ser uma gripe espanhola de novo. Nunca vou saber avaliar isso.
Colocado por: telhaduasaguas
Esse senhor e essa senhora falaram por video-conferência ou presencialmente? (não tenho televisão - ou melhor, tenho o aparelho em si, mas não está ligado a nada)
Colocado por: telhaduasaguas
Daí a importância fulcral do Universal Basic Income, pelo menos enquanto durar o shutdown. Seria loucura pensar que, da forma como estão a ser feitas as coisas, não vai correr tudo muito mal.
Colocado por: CMartin
Obrigada Luís pela partilha.
Eu entendo a opinião dos cientistas do luisvv que aparentemente não são apologistas do shutdown, numa perspectiva benefício - risco. Eu acho que eles estão a tentar dizer que é pior para o mundo o shutdown do que se não houvesse shutdown.
Ou seja, no mundo desenvolvido, isso para nós pode ser o ficar em casa, o não convívio social, a ansiedade, o trabalhar remotamente.
Depois, vamos descendo na escala, quem perdeu emprego, quem deixou de poder pagar rendas ou despesas da casa.
No terceiro mundo, onde já havia fome, e onde iam conseguindo subsistir no dia a dia, ou em pequenas vendas ambulantes, ou a vasculharem lixo, ou a mendigar. Na Índia, onde há esse nível de pobreza, as autoridades policiais dão pauladas a quem anda na rua, entre outras humilhações. E vi agora um indiano a ser entrevistado a dizer que prefere arriscar a apanhar o vírus do que passar fome, pois está a alimentar-se com 2 rottis por dia.
Noutro país que não me lembro qual um pai com 4 filhos comem hoje uma papa de restos. Amanhã não têm o que comer.
Posso imaginar que se o mundo achou melhor fazer shutdown, teria posto numa balança todos estes danos colaterais, e terá também arranjado forma de alimentar o terceiro mundo em shutdown. Se não, como já alguém disse, não se morre da doença, morre-se da cura. E vai haver distúrbios sociais. E mataram um miúdo que estava à varanda penso que em Angola, inadvertidamente, quando davam tiros para obrigar ao recolher obrigatório.
Todas estas coisas, a meu ver, estão avaliadas pelos cientistas que não são a favor do shutdown. Nessa perspectiva risco-benefício, o nosso, mas também do todo. Pondo numa balança de como sofremos mais danos.
Mas, não poderíamos correr o risco de não fazer o shutdown, e afinal, ser uma gripe espanhola de novo. Nunca vou saber avaliar isso.
não se morre da doença, morre-se da cura
Colocado por: marco1as questões que tem a ver com a sobrevivência existem soluções, não há escassez de bens, tem de haver espirito de sacrifício e solidariedade
a morte é que não tem solução.
por vezes sinto que certas pessoas estão é mais preocupadas com o facto de não irem comer camarão tão cedo ou algo por ai.
Colocado por: Luis Santos DuarteA maior parte dos governos comprometeu-se a pagar uma % dos salários em qual o negocio está parado.
Colocado por: marco1por vezes sinto que certas pessoas estão é mais preocupadas com o facto de não irem comer camarão tão cedo ou algo por ai.
Colocado por: telhaduasaguasDaí a importância fulcral do Universal Basic Income,
Colocado por: J.FernandesJá há pessoas que de facto estão a passar mal e não é por falta de camarão, é por falta de coisas básicas.
Colocado por: pedrociprinuma crise destas tem de se fazer de tudo para não fazer ver as pessoas como as coisas podiam funcionar muito melhor..
Colocado por: Luis Santos DuarteSe nem assim os SNS conseguem responder aos casos que há, e tentando manter um certo controle como seria se nada parasse?
Colocado por: AMVPMudando um pouco o foco… o vírus vai ter o impacto que tiver, temos de fazer a nossa parte e aguardar.
Mas e o depois? Como vamos sair disto? Talvez devamos agora focarmo-nos nisto.
Colocado por: CMartinÉ uma versão interessante, essa família até teria oportunidade de fazer coisas em conjunto, crescer em conjunto, aumentar intimidade, afastada do corre corre dos dias. E enquanto isso o mundo renova-se lá fora para a receber quando ela saír. Desaparece a poluição. Os passarinhos cantam. Tudo isso.
E entretanto também nos tornamos melhores pessoas, ao voltar a poder abraçar os outros, passar a abraçá-la mais vezes. E até passar a abraçar estranhos. E abraçar o mundo.
Não fosse a incerteza e seria assim. E poderia até tomar-se proveito desse mesito. Mas isso seria bom e assim noutras circunstâncias.
Ainda assim se o mundo for um sítio melhor quando saírmos das nossas casas, não me importo de ter estado em shutdown.
Colocado por: J.FernandesNem de propósito, há bocado fiz uma transferência bancária para a senhora que costuma fazer as limpezas em minha casa. Apesar de, por acordo mútuo, não aparecer aqui já há umas semanas, sei que o dinheiro lhe faz falta e que tal como eu, outros clientes dela prescindiram dos seus serviços.