Colocado por: luisvvO topo da cadeia alimentar é quem o desenha e vende, não quem o produz.O topo da cadeia alimentar é de quem o vende. E quem o vende é a Apple. O facto é que a Apple tem sucesso porque vende bens e não só serviços. Obviamente que aqueles bens têm o valor que têm devido aos serviços de conceção e marketing. O que eu referi é que temos de ter empresas assentes em bens e não e serviços, logo a venda de bens engloba-se no primeiro caso.
Colocado por: HAL_9000
topo da cadeia alimentar é de quem o vende. E quem o vende é a Apple. O facto é que a Apple tem sucesso porque vende bens e não só serviços.
Obviamente que aqueles bens têm o valor que têm devido aos serviços de conceção e marketing. O que eu referi é que temos de ter empresas assentes em bens e não e serviços, logo a venda de bens engloba-se no primeiro caso.
os serviços são importantes, não digo que não a questão é que nós não temos em Portugal o ecossistema ideal para empresas de serviços como a Google ou Amazon. Logo os serviços que prestamos são em grande parte direcionados ao turismo.
Colocado por: luisvvNão tem para essas, mas tem para outras. A ideia de que é preciso produzir coisas físicas resulta de tempos antigos e hoje já não é de todo assim.A Alemanha tem a pujança económica que tem porque se farta de vender serviços, EUA igual.
Colocado por: HAL_9000A Alemanha tem a pujança económica que tem porque se farta de vender serviços
Colocado por: HAL_9000A Alemanha tem a pujança económica que tem porque se farta de vender serviços
Colocado por: HAL_9000
A Alemanha tem a pujança económica que tem porque se farta de vender serviços, EUA igual.
o luisvv não deixa de ter razão em algumas coisas, mas nós não temos nem as infraestruturas, nem a mão de obra, nem a cultura para poder prosperar a custa desse tipo de serviços. Que grandes empresas de Serviços temos de origem portuguesa? fora um ou outro unicórnio, que ainda não se consolidaram.
Produzir bens pode ser uma visão do passado, mas alguém tem de os produzir, e ainda bem que a produção não esta toda sediada em países de terceiro mundo.
Colocado por: luisvvNão à custa desses, mas de outros, como aqueles que motivaram esta conversa: os que aproveitam vantagens competitivas e produtos não deslocalizáveis. Entre eles, os serviços turísticos.Sim e quando a moda passar? Quando o médio oriente voltar a estabilizar? Acha que conseguimos manter este fluxo de turistas durante muitos anos? eu não tenho nada certeza disso.
Colocado por: luisvvAs empresas americanas deslocalizaram muita da sua produção, são aliás conhecidas por isso.Mesmo assim continuam a ter níveis de produção altíssimos sobretudo bens de consumo, alimentares, ferro, aço, etc, etc
Colocado por: HAL_9000
Sim e quando a moda passar? Quando o médio oriente voltar a estabilizar? Acha que conseguimos manter este fluxo de turistas durante muitos anos? eu não tenho nada certeza disso.
Uma economia que dependa de prestação de serviços a turistas está-se a colocar em demasiado risco, até eu sei disso e não sou economista. O que não invalida que aproveitemos enquanto dá, agora deveria haver um plano B e sinceramente não há. O destino que vai ser dado à bazuca europeia diz isso mesmo.
Colocado por: HAL_9000Simplesmente não sei até que ponto essas vantagens se sobrepõem as desvantagens. E para isso era preciso caracterizar a comunidade estrangeira com casas em Portugal como bem disse. Contudo, sendo os nossos salários miseráveis comparados com ingleses, suecos, dinamarqueses, holandeses, etc, etc parece-me claro que a alavancagem de preços diretamente ligada à aquisição de imóveis por estrangeiros, nos é prejudicial.
Colocado por: N Miguel OliveiraPois, eu também não sei. Ao ler o que escreve fico com a sensação que metade dos novos proprietários são estrangeirosNão disse isso, na verdade não tenho números, sei que em 2019 compraram 9% dos imoveis transacionados, a nível global não tenho ideia. Contudo deu-me alguma tristeza quando me mudei para Lisboa há 3 anos, e nos primeiros meses, também eu "turista" nesta cidade, sempre que pretendia ir ver algo típico, era abordado inicialmente em inglês. Não tenho nada contra, gosto de ver que até recebemos bem, mas dá-me tristeza perceber que até a nossa língua se vá descaracterizando aos poucos. Por outro lado a cidade está bonita, não há como nega-lo.
Colocado por: N Miguel OliveiraPoderá dizer que agora os empreiteiros habituaram-se a um mínimo a cobrar, mal habituados pelas possibilidades dos estrangeiros.Isto é treta e até você sabe, pelo menos para uma parte dos empreiteiros. Tenho grande parte da família ligada à construção civil, e não digo que os ordenados não tenham aumentado algo, mas muito longe da proporção que aumentou a construção, muito, muito longe.....e continua-se a dar o ordenado uma parte por transferência e outra parte num envelope com notas. Quanto ao lucro dos empreiteiros, não sei se é exagerado agora ou se era deficitário antes. Manter uma empresa envolve risco e acho legítimo querer ganhar dinheiro. Enquanto DO, custou-me e custa-me um bocado o valor m2 que me pedem, quando comparo com os valores praticados 1 ano antes, 2 anos antes, em casas com as mesmas características. Mas pronto, quem aceitou o valor fui eu.
Pois, o que eu vejo, é precisamente a oportunidade para que surjam novas construtoras que suprimam as necessidades de mão de obra, que essa concorrência faça baixar os preços de um modo saudável e sustentável, e que no fundo, haja espaço para todos.
Colocado por: N Miguel OliveiraOutro exemplo. Muitas empresas estrangeiras trouxeram boas práticas e melhores salários, forçando as nacionais a replicar nos casos em que faltavam profissionais. Pois só há um modo de captar profissionais em falta, pagando melhor, respeitando os tempos de descanso, sendo humanos no fundo.Concordo, nunca referi nada contra esse tipo de investimento estrangeiro, e acho que deve ser incentivado. Mas olhe que conheço muita gente a trabalhar em empresas alemãs e pelo menos as que trabalham 24h não têm grande sentido de humanidade para com os trabalhadores. Contudo pagam mais que a média, é verdade. Vamos ver se as Portuguesas começam pelo menos a pagar igual.
Colocado por: N Miguel OliveiraNão poderemos almejar ter um salário Francês por exemplo, pagando uma casa pelo preço que pagamos cá.Pois o problema é que já temos casas ao preço francês com ordenado português. Isto eu sei, ninguém me contou. Um tio meu comprou no ano passado um T3 numa zona turística de França pelo mesmo preço que estavam a pedir por um T3 em Coimbra: 165000 eur. Só que ele é carpinteiro e ganha 3000 limpos, a mulher faz limpezas e tira pouco menos. Uma pessoa em Coimbra para ganhar esse valor tem que ser médico ou prof universitário em topo de carreira. Só nesta parte é que reside o problema. O valor das casas estão inflacionadas em Portugal para o nosso nivel salarial.
Colocado por: N Miguel OliveiraSobre o Turismo, a parte boa de estarmos atrasados em tudo, é que temos a oportunidade de aprender ou analisar o que aconteceu noutros locais similares e como nos precaver da melhor maneira. Barcelona é um exemplo. Como era antes dos Jogos Olimpicos 92, como explodiu com o turismo, e que problemas isso trouxe à gente local.Por acaso a realidade de Barcelona conheço mais ou menos, porque morei lá durante dois anos. Apesar de ter uma pressão turística enorme, continua a ter imensos bairros típicos, ainda que mais afastados do centro. Mas sim, o centro é para turista ver, a qualquer bar, tasca, café que vá, não vê uma coisa típica, vê algo feito para turistas.
Colocado por: HAL_9000Um tio meu comprou no ano passado um T3 numa zona turística de França
Colocado por: aarr2021Biarritz.
Não deve ser uma grande zona para ser vendido a esse preço !
Colocado por: HAL_9000Biarritz.
Colocado por: aarr2021Continuo a duvidar ou não fica mesmo lá ou esta a cair de velho veja os preços naquela zona e quanto mais perto do mar maior o preço , existem studios de 15m2 a 200 mil , por isso algo me esta a escapar.Eu não conheço a zona, sei que é em Biarritz ou na cidade ao lado (Anglet?). Sei que o preço foi esse, não está a cair de Podre é um prédio dos anos 90, não estava renovado antes da compra e não é junto ao mar.
Colocado por: CarvaiPor esse valor também compra uma vivenda no AlgarveE considerando o salário médio Português continuaria a ter de fazer um maior esfoço do que com um salário médio francês. Com isto não estou a dizer que as coisas lá é que estão bem, pois têm taxas elevadíssimas de desemprego jovem e estudantes universitários na sopa dos pobres.
Colocado por: DanO T3 em Coimbra por 165.000 € não deve ser novo nem localizado num sítio nobre da cidade.Estava a falar numa realidade de classe média baixa, para manter o padrão de comparação ao mesmo nível. Portanto algo afastado do centro de Biaritz vs afastado da zona nobre de Coimbra. Bem sei que as zonas nobres de Coimbra excluem atualmente quem não tem um bom poder de compra, aliás falaram aí atrás do preço dos novos apartamentos junto ao rio (em prédios cuja estrutura esteve a amadurecer uns 20 anos :).