Colocado por: NeonMais uma vez, reitero que não estou a dizer que o luis defende a ausência e regras. Essa posição que você insiste em subverter decorre da sua dificuldade de racicionar fora do sitema de zero e um, preto e branco, sim e não, a meu favor ou contra mim.
Faça um esforço por perceber que existe o 0,5, o cinzento, o mais ou menos, o concordo parcialmente.
Veja uma coisa, o luis assumiu uma posição, e há aqui pessoas (pelo menos eu) que não concordam totalmente com algumas coisas que diz.
Agora só porque não concordam consigo a 100% não quer dizer que discordam de si a 100%. Isto não é o tudo ou nada.
Você entra numa posição demasiado extremada, acabando por procurar obter razão por um lado, pela evocação do absurdo (nomeadamente esses exemplos que deu dos oregãos na salada, ou o tal quiz do condominio, que você se queixa de que nós ignoramos); E por outro lado, por atribuir a quem discorda de si uma posição (que saliento não é correcta) de total e máxima oposição.
Acho que até uma criança percebe que não estamos aqui a defender a proibição dos oregãos, ou o condicionamento na escolha dos relacionamentos humanos.
O ministro das Finanças afirmou esta quarta-feira que se a PT pagar o dividendo extraordinário ainda em 2010 passará a ideia «de que pretende assim fugir ao pagamento de impostos em 2011» e causar-lhe-ia danos na reputação.
Por acaso não sei, nem no caso importa. Sabe porquê? Porque de certeza não foi a custo zero. Sabe porquê? Porque ninguém faz contratos a custo zero com retroactivos(... com efeitos a partir de 01/09/2008).
Essa nem parece sua. Custa muito reconhecer que esta **** toda está a saque?
Colocado por: luisvvPara facilitar:
devem os condóminos definir o que é permitido fazer dentro da casa de cada um? o que eles comem ou bebem? com quem se relacionam?
Faça um esforço por perceber que existe o 0,5, o cinzento, o mais ou menos, o concordo parcialmente.
(..) Acho que até uma criança percebe que não estamos aqui a defender a proibição dos oregãos, ou o condicionamento na escolha dos relacionamentos humanos.
Apenas vou mais longe do que o Luis...pois creio que o colectivo, e ai chame-lhe o que quiser, tem o dever de criar barreiras e dificuldades a certo tipo de atitudes ou comportamentos, que se tornem prejudiciais ou até apenas potencialmente prejudiciais a esse mesmo colectivo
1 Concordo particularmente com a obstaculização a certas(entenda-se a maioria) das drogas (e saliento que não sou consumidor de nenhuma)...acho que ninguem aqui é inocente ao ponto de achar que o consumo de certas substancias não promove no individuo uma particular acalmia do estado de espirito. Antes pelo contrário, acabando muitas vezes por se criar a tal intrusão nos direitos de terceiros.
Outra coisa, posso estar enganado mas julgo que o sistema actualmente em vigor descriminalizou o consumo. Ou seja se você for apanhado a consumir não é multado nem vai para a prisão, o que fazem é encaminha-lo por um processo administrativo onde lhe vão procurar demonstrar os maleficios do consumo e simultaneamente procurar sensibilizar para a realização de um tratamento. O que é considerado crime é o tráfico. Francamente, eu aceito esta regra como adequada, nem total proibição, nem total alienação do problema. Sim, porque é um problema.
Não digo proibidos, mas condicinados. E de alguma forma isso já se verifica. Se você consumir alcool em excesso, tem o efeito que todos sabemos...surgindo então o potencial prejuizo do colectivo. A legislação permite que o dono de qualquer estabelecimento lhe barre a entrada ou lhe negue a venda e mais alcool. Não é um sistema perfeito, pois isso não o impede de forma eficaz de continuar a consumir alcool, mas pelo menos já é um obstaculo e pessoalmente não vejo que ele seja assim tão despropositado.
A bitola é esta, eu sei que para si é um conceito dificil de encaixar, mas nem tanto ao Mar nem tanto á Terra é a medida ideal.
Então o que é para si gastar bem?
Colocado por: luisvv
aquilo a que chama posição extremada é apenas tirar a consequência lógica dos argumentos utilizados na discussão. Quando discutimos os orégãos, a questão coloca-se ao nível da fonte da legitimidade para proibir ou forçar comportamentos. Se lhe parece ridículo o exemplo dos orégãos é apenas porque raciocina com base em conceitos implícitos, que não faria mal tornar explícitos. Porque na essência não vejo qualquer diferença que justifique a diferença de tratamento entre os orégãos e a cannabis, p.ex.
Colocado por: luisvvOra, aqui é que divergimos radicalmente. Já expus anteriormente as razões dessa divergência, mas nunca é demais salientar: assumir a prevalência do colectivo implica desvalorizar o indivíduo. Desvalorizado o indivíduo, nada de relevante nos separa da distopia. O destino do indivíduo subordina-se à vontade do colectivo. Por outro lado, acho bastante perigoso discutir algo pelo ponto de vista dos resultados - quanto mais não seja porque esse é o caminho para legitimar uma ditadura, por exemplo.
Colocado por: luisvvNão percebo bem a ligação que estabelece entre drogas, acalmia e intrusão nos direitos dos outros.
De qualquer forma, seguramente o Neon não ignora que os efeitos das diversas "drogas" são distintos - e no que respeita às mais mediáticas (heroína, cocaína, haxixe, ecstasy, etc) não percebo de onde viria essa "intrusão".
Colocado por: luisvvSe, como me parece, se refere à criminalidade associada ao consumo, nada melhor que lembrar os resultados da Lei Seca nos EUA.
Colocado por: luisvvEm Portugal, é aproximadamente isso. No entanto, mesmo isso é uma intromissão abusiva e intolerável na minha liberdade. Mais: permitem-lhe consumir e transportar determinadas quantidades de determinados produtos - mas prendem-no se o apanharem a plantar o que consome, por exemplo. Portanto, se quiser consumir, pode, mas produzir não. Vender, muito menos. Resumindo - quer comprar, empurram-no para a marginalidade.
Colocado por: luisvvDigamos que, para solução de um "problema", está a criar diversos outros - em vez de ter um produto disponível a preços acessíveis, vendido em comércio legal, está a gerar crime. Do ponto de vista do resultado, é lamentável. Do ponto de vista dos princípios, é igualmente lamentável.
Colocado por: luisvvO mesmo argumento: do ponto de vista dos princípios, não vejo qual o interesse legítimo afectado, logo não vejo porquê a limitação do meu livre-arbítrio.
Colocado por: luisvvDifícil é justificar os interesses legítimos que possam ser afectados pelos comportamentos proibidos.
Colocado por: luisvvera gastar apenas o que se tem, e no estrito cumprimento das suas legítimas funções.
Colocado por: two-rokquanto ao resto que disse, com défice ou sem défice, quando esse senhor estava no poder, quem quisesse trabalhar, bastava-lhe isso mesmo para subir na vida, a vontade de trabalhar era suficiente, com défice ou sem défice
Colocado por: Jorge RochaPara subir na vida bastava ir para a administração pública ou até para quase qualquer cargo da rtp por exemplo...os disparates consecutivos que ainda hoje podemos admirar com os ordenados chorudos de muita gente na RTP etc.para não falar nas altíssimas derrapagens tipo centro cultural de Belém...era um fartar vilanagem.
Quando se é bom em economia;em teoria se deixou o país em 9,8% de défice;é muito menos competente que quem deixa o país em 4,2 né?é só o dobro do défice que deixou.
Falta também lembrar bem as prisões para presos militares após saída destes no Ultramar(exemplo Carregueira)para quê?tem ideia de quantos milhões se gastaram neste objectivo?para não falar no concurso ganho pela igreja da TVi,para depois logo se perceber que até era a menos cotada em relacção ao Proença de carvalho...resultado final foi a entrega da TVi para se observar pornografia ehehehe...para contar todos os disparates políticos económicos de Cavaco teria que estar aqui a escrever a vida toda...e não havia crise financeira internacional entende?
Colocado por: two-rokNão, para subir na vida bastava iniciar uma empresa fosse em que ramo fosse, e com a cabeça no lugar (boa gerência), subia-se na vida.
Colocado por: two-rokVocê fala desses elefantes brancos do Cavaco (eu era novo demais para ligar a esses pormenores que o sr. fala, sendo assim não faço a mínima ideia desses pormenores),
Colocado por: two-roke o Guterres não os terá? O Durão não os terá? O Sócrates não os tem?
Colocado por: two-rokO que eu sei é que com défice de 9,8% mesmo assim deixou condições financeiras para o Guterres se aventurar com os 10 estádios de futebol, porque se tivesse deixado o país na penúria, o Guterres nem podia pensar em estádios, em vez disso teria sido ele a dizer aos portugueses "Meus portugueses, portugal está de tanga".
Colocado por: two-rokDeixou 9,8% de défice pq? Onde o gastou demais? Será que não gastou em coisas que faziam falta?
Tenho de reconhecer que o luis é de fino recorte nessa arte de baralhar e voltar a dar...atrever-me-ia até a dizer que faria inveja aos grandes filósofos na arte da retórica.
Para que perceba em absoluto a razão da minha intervenção...Reitero que não vejo qualquer inconveniente no consumo moderado da cannabis. (..) Ou seja concordo consigo neste ponto especifico.
Quer isto dizer que assim como acho natural beber uma cervejinha ao final do dia, ou um copo de tinto à refeição, ou bebericar um whisky com os amigos no café. Também considero natural que um individuo fume um charrito para relaxar. Que se apanhe uma piela ou uma trip pontualmente também não bem mal ao mundo, desde que não se pegue num carro a seguir ( lá começam a surgir as regras), ou desde que não se dê para incomodar terceiros, ou marrar com os bens publicos e privados.
Mas atenção, que fique bem claro que sou apologista de limitações e de obstaculização. É que ao tomar esta posição não significa que defendo um consumo e um acesso total e deliberado. Antes pelo contrário, assim como as bebidas são proibidas nas imediações das escolas, ou o tabaco em certos ambientes fechados, a publicidade em televisão (o que considero correcto e adequado) também a mesma bitola se deve aplicar ao consumo da cannabis.
Já discordo é dessa sua estratégia de procurar moldar opiniões com recurso à teoria do absurdo, aliada a esse raciocinio em "sistema binário". Eu dou-lhe exemplos concretos daquilo que acho bem e daquilo que acho mal, independentemente da sua aplicação efectiva ou não.Quanto ao luis, francamente ainda não consegui perceber em concreto a sua posição, é tudo muito nebuloso, uma coisa assim muito no ar e com pouca concretização.
Sem qualquer tipo de ironia e com sinceridade, volto a dizer que acho interessante (do que consigo interpretar) esse modelo de sociedade que o luis tenta explicar mas continuo sem saber onde é que fica essa barreira do colectivo vs ser individual?
Veja que é mais forte que você, automaticamente disparou para a distopia, para a ditadura. Ou seja já me está a empurrar para o totalitarismo quando não nem de longe nem de perto aquilo que eu defendo.Isso é o que? Mais rétorica ? Em que se força a colagem da ideia opositora a uma imagem negativa, cruel e criticavel pela maioria, conseguindo-se assim uma vitória não pelo mérito do próprio mas pelo desmérito do opositor?
Veja... indo por essa sua técnica da exemplificação pelo absurdo e do "raciocinio binário"Se um individuo pode fazer amor livremente com a sua companheira sem o colectivo ter que meter o bedelho. Significa que pode o individuo fazer uma sessãozinha de sado-maso no metro, na escadas do seu condominio imaginario, ou quem sabe junto ao parque infantil onde brincam as nossas crianças?
Eu serei livre de mandar acoplar à minha viatura uma gatling e circular livremente pelo seu bairro?
Ou de armazenar dinamite na garagem do seu condominio imaginario?
O luis é capaz de defender isto? considera que o individuo continua a poder prevalecer sobre o colectivo? Não acha que o ser individual tem que ser e deve ser desvalorizado?
È que francamente eu ainda não conseguir perceber se nessa sua ideologia existem ou não limites ao individuo e se existem quais são esses limites.
A heroina por exemplo produz tradicionalmente (não quer dizer que seja sempre assim) um efeito de euforia, confusão mental e aumento da tolerancia à dor. Imagine agora um individuo nesta condições, a promover conflitos e desacatos à porta de uma escola ou num parque de estacionamento a mandar umas mocadas no seu automovel. Percebe agora a questão da intrusão nos direitos dos outros? (..)
Como já exemplifiquei supra, o consumo poderá gerar uma variedade de situações potenciadoras de conflitos - não necessariamente criminalidade.
Pronto, concluimos que afinal já não vamos presos por consumir, como o luis se queixava (parece que isto não é assim tão mau). Passamos então à fase seguinte...A livre produção! Depois a venda! Seguir-se-á o que? a distribuição?... mais uma vez, pergunto eu, onde é que paramos?...
Caro Luis, a novidade é que a vida é isso mesmo. Toda a acção possui uma reacção. Você tem razão ao dizer que estamos a potencializar o crime, é verdade...mas nenhum homem até hoje encontrou uma receita milagrosa e totalmente eficiente para resolver um problema, sem paralelamente originar efeitos secundarios e colaterais.
Não sei se a criminalização da produção e da venda é uma solução...mas pessoalmente sinto-me mais confortavel com essa solução do que com a loja da esquina a vender lsd como se fossem smarties.
Não compreendo... por acaso já lidou com alguém alterado por força do consumo de alcool ou drogas?
Colocado por: Luis K. W.Em 2010, comecei finalmente a «sentir» a crise, mas a facturação vai subir 40%... ?!?
Colocado por: Jorge Rocha a despesa?Maneira subretícia de perguntar: «e o lucro»? ;-)
Colocado por: Luis K. W.portanto...
Colocado por: Luis K. W.e o resto deve ser tudo bastante proporcional, portanto...
Em 2008, apesar da «crise», a facturação subiu a pique - foi o ano com maior facturação até então.
Em 2009 diminuiu, mas foi o 2.º melhor ano de sempre.
Em 2010, comecei finalmente a «sentir» a crise, mas a facturação vai subir 40%... ?!?