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  1.  # 21

    Acabar com o lançamento de foguetes, pelo menos no verão
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
    • eu
    • 1 setembro 2013

     # 22

    Colocado por: pedromdfMas diga lá como são as zonas tampão?

    Por exemplo, estradões largos em terra batida, sem vegetação alta numa largura de muitas dezenas de metros.
  2.  # 23

    isso já exite há muito nas zonas protegidas.


    Mas como 90% da floresta é privada...
  3.  # 24

    Quem vai fazer esses estradões? E a manutenção? O país não é grande mas isso daria umas boas centenas ou milhares de km. Uma rede de estradões. Eu não me importava nada, ia usá-los bastante, mais o meu grupo de BTT.

    Todos os anos por estas alturas ouve-se falar das soluções para prevenção. Logo que acabe a época, acabou nunca mais se ouve falar em mais nada. Volta-se a replantar as áreas ardidas ao belo prazer de cada um e daqui a uns anos volta a arder tudo, com novos incendiários, ou com os mesmos, com as mais variadas motivações. Fazem-se estatísticas às áreas ardidas em cada ano e para o ano há mais.

    Tem sido assim desde que me lembro. Nos percursos que faço de BTT ainda há árvores caídas daquele último temporal que foi uma razia por todo o país. Ainda hoje dei uma voltinha aqui perto e constatei o que estou a afirmar. Numa mata do estado, onde é proíbido trazer sequer um galho quanto mais retirar aquelas árvores todas caídas. Doutra forma já muita gente as tinha cortado e levado dali.

    Limpeza das matas?
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  4.  # 25

    paradoxalmente os incêndios dão de "comer " a muita gente. é triste.
    Concordam com este comentário: Anonimo16062021, CG.
  5.  # 26

    .
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    • AnaT
    • 2 setembro 2013

     # 27

    Lembro-me de ter visto já há uns anos um documentário sobre a prevenção aos incêndios feita no sul de França.
    Além da abertura de estradões que eram utilizados para facilitar a vigilância e o combate em caso de incêndio, um dos métodos utilizados pelos proprietários das terras era a cultura em faixas. Ou seja, uma zona de floresta era atravessada por uma faixa de terreno cultivado, por exemplo, com vinha que, segundo o documentário, é uma das plantas que melhor resiste ao fogo.
    Na realidade, os incêndios não eram evitados mas os danos provocados é que eram reduzidos.
    Suponho que não será fácil implantar este tipo de solução em todos os terrenos mas acredito que numa floresta (e quando digo "floresta" refiro-me ao interior em geral) mais diversificada e utilizada (habitada) seria mais fácil detectar e combater os incêndios.

    Na minha opinião, este flagelo sazonal é só mais um exemplo da prioridades invertidas com que temos sido governados...
  6.  # 28

    Colocado por: euUma forma possível de promover esta limpeza seria a venda do mato para produzir pellets. Também falta um ordenamento do território que imponha zonas tampão para cortar o avanço das chamas.


    Colocado por: ze79meu caro só se aumentarem o preço que pagam pelas pontas/matos ,ao preço atual não paga o transporte ,quanto mais o trabalho :-(

    Quanto pagam há tonelada?
    Ouvi dizer que em Itália pagam 70 euros e em Espanha 40 euros
  7.  # 29

    Colocado por: pedromdfQuem vai fazer esses estradões?


    As coisas às vezes são bem mais simples do que parecem.
    Sem fazer juízos de valor acerca de ninguém, quantas pessoas ou actividades vivem/lucram à custa do combate aos incêndios e quantas da sua prevenção?
    Se todas essas pessoas/actividades fossem pagas para lucrar com a inexistência de incêndios em vez de lucrarem com a sua existência?
    Nem é muito difícil: define-se uma área, contrata-se alguém para tomar conta dessa área, paga-se um determinado valor com um penalização por cada hectar ardido.
    • eu
    • 2 setembro 2013

     # 30

    Colocado por: pedromdfQuem vai fazer esses estradões? E a manutenção?

    Eu tenho uma opinião muito polémica. Se nós temos que trabalhar para ter alojamento e alimentação, porque é que os presos não podem fazer o mesmo?

    Que tal colocar os presos a fazer esses trabalhos?
    Concordam com este comentário: Anonimo16062021, pedromdf, maria rodrigues, Sabrina
  8.  # 31

    Por cá gostamos muito de estudos. Porque não estudar as razões pelas quais há zonas no país que não são limpas, não têm bons acessos e no entanto não há incêndios. Talvez aí se percebesse qual o interesse em haver fogos nos locais que estão sempre a arder.
    Isto é só uma hipótese de abordagem para a resolução do problema por comparação.
    Ah e isto só vem provar que fogos de geração espontânea são histórias da carochinha. Isto porque se diz que só cerca de 20% dos fogos é que são de origem criminosa. Realmente só apanharam umas 4 dezenas de incendiários.
    Para mim um fumador que deita a beata pela janela fora é também um incendiário!
    Quem faz queimadas sem avisar os bombeiros também é incendiário!
    Quem atira foguetes sem garantir a presença dos bombeiros é incendiário!
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
    • mog
    • 2 setembro 2013

     # 32

    Uma forma possível de promover esta limpeza seria a venda do mato para produzir pellets.


    Eu apostaria que 99,9% dos proprietários não se importariam de oferecer o mato, houvesse quem lá o fosse roçar.
  9.  # 33

    Colocado por: euEu tenho uma opinião muito polémica.


    Não é nada polemica, é até uma opinião enraizada na sociedade portuguesa: os outros que paguem por aquilo que eu acho que tenho direito.
  10.  # 34

    pedromdf
    Logo que acabe a época, acabou nunca mais se ouve falar em mais nada. Volta-se a replantar as áreas ardidas ao belo prazer de cada um e daqui a uns anos volta a arder tudo, com novos incendiários, ou com os mesmos, com as mais variadas motivações. Fazem-se estatísticas às áreas ardidas em cada ano e para o ano há mais.


    E de ano para ano aumenta exponencialmente a "eucaliptalização" do nosso País, com árvores de crescimento rápido e de fácil ignescência, com vocação para se disseminar
    pela floresta, devido ao teor de gordura (óleo), das suas folhas. Falta fazer o ordenamento da floresta, que deveria caber, em maior percentagem, ao Poder Local. Os municípios e freguesias, bem mais perto dos moradores, saberão melhor quais são os graves problemas que afectam os seus munícipes e deveriam saber (??) como lhes dar apoio ou exigir o cumprimento das suas obrigações.
    Alguém poderá responder, de modo cabal, para que serve a Associação Nacional de Municípios?? Como Associação também recebe dinheiros públicos (??), pergunto! Se sim,
    qual a sua aplicação??
    mr
  11.  # 35

    Colocado por: marco1paradoxalmente os incêndios dão de "comer " a muita gente. é triste.
    Concordam com este comentário:Anonimo16062021,CG.


    Eu cá propunha que os meios aéreos deixassem de ser privados e passassem integralmente para a Força Aérea.
    Acabar com o negócio à volta dos incêndios.

    Em seguida modificava a forma como os incêndios se combatem em Portugal. Esta parte deixo para alguns ex-colegas bombeiros que apareçam por aqui.
    Concordam com este comentário: eu, Anonimo16062021, pedromdf
  12.  # 36

    Colocado por: PeSilvaNem é muito difícil: define-se uma área, contrata-se alguém para tomar conta dessa área, paga-se um determinado valor com um penalização por cada hectar ardido.

    Por exemplo. Creio que a Portucel faz isto.
    São tudo eucaliptais, e ardem menos... (curioso não?)

    Qual o IMI dos terrenos florestais?
    Qual a penalização para os proprietários com terrenos "a monte"?
  13.  # 37

    Pois, a "eucaptalização" não é nada um bom exemplo e é mais uma das causas.
    • eu
    • 2 setembro 2013

     # 38

    Colocado por: PBarataEu cá propunha que os meios aéreos deixassem de ser privados e passassem integralmente para a Força Aérea.

    Exatamente. Se vendêssemos os submarinos, quantos aviões Canadair poderíamos comprar?
  14.  # 39

    Então e os helicópteros da força aérea terão algum handicap para não poderem combater fogos? Era só comprar o acessório do "balde". Ou não há dinheiro para a gasolina? Ah não temos dinheiro para isso mas vamos alugá-los.
    Concordam com este comentário: eu
  15.  # 40

    Portugal é o pior do Sul da Europa na prevenção de incêndios

    Todos os anos são devolvidos milhões de euros a Bruxelas, de fundos que não investimos na prevenção”. O alerta é feito por Domingos Xavier Viegas, coordenador do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, que conduziu o inquérito ordenado pela tutela aos fogos que, no ano passado, devastaram o Algarve.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
 
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