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  1.  # 181

    Colocado por: ItalianoMau. Dizer que a situação é exactamente a mesma, sendo a minha análise do passado "uma perfeita descrição dos dias de hoje", não pressupõe uma comparação entre a situação actual e a situação anterior? O que é uma comparação, afinal?


    Meu amigo é melhor aprender também um bocadinho de português.

    Na referencia ao que escreveu, se eu lhe dissesse que um era ou não melhor que o outro, isto era uma comparação!

    Mas eu disse-lhe: Não fosse a referencia a Salazar e ás datas, diria que estavas a descrever a situação das familias nos dias de hoje e num futuro próximo.

    A comparação tirou o Sr. da sua cabeça ao entender o que eu quis dizer


    Colocado por: ItalianoA tecnologia, a modernização? Só foram possíveis através do alargamento do sistema de ensino e de saúde, que isto ninguém se moderniza ou opera tecnologias sendo adoentado e analfabeto. Os súbsídios chorudos? Aqueles que vieram da CEE/UE? Aquela organização internacional a que Portugal só pode pertencer depois de ser uma democracia?

    A nossa realidade não quer dizer que seja a única, não é preciso democracia para a modernização sabia? Pesquise mais paises. Começe pela china, passe pela rússia. (não quero dizer que eles estejam certos)

    Colocado por: ItalianoTodos os países em que o sistema político se baseava no voto popular, e por isso via-se obrigado a canalizar cada vez mais recursos para o bem-estar dos cidadãos, no sentido de garantir o apoio dos mesmos nas eleições seguintes. Basta ler um pouco sobre as origens do Estado Social/Welfare State.

    Pois claro eu adoraria ter vivido numa Inglaterra ou França em por ex: 1945, não interessa se as bombas caem, interessa é que seja democrata.

    Eu falo isto mas não sou de modo algum Salazarista, sou socialista mas acredito que o futuro é comunista, mas isso já é matéria a mais para explicar.
  2.  # 182

    Colocado por: ItalianoNem sei o que responder, tal é o tamanho do disparate que você acabou de escrever (em português bastante perfeito, diga-se de passagem). O que é que uma coisa tem a ver com a outra?

    Você trabalha? Como é que comunica com os seus colegas, com clientes? Grunhe? Executa pinturas rupestres? Ou fala e escreve? E com a família e amigos, comunica como? O que é que impede um bom trabalhador manual de saber falar e escrever? O uso correcto da língua é como a higiene pessoal, que já foi privilégio de elites mas hoje em dia é um direito e um dever de todos.


    Não devo ter escrito em português perfeito, pois o Sr. não entendeu, ou distorceu de propósito?

    Eu disse e repito:
    Alguns nem a comida conseguem ter... mas claro desde que saibam a tal tarefa básica do falar e escrever português bem, não há problema algum.

    Repare no realce que é a palavra chave para entender, poderia também acrescentar correcto, sem erros, etc..
  3.  # 183

    Colocado por: dekerielMeu amigo é melhor aprender também um bocadinho de português.

    Na referencia ao que escreveu, se eu lhe dissesse que um era ou não melhor que o outro, isto era uma comparação!

    Mas eu disse-lhe:Não fosse a referencia a Salazar e ás datas, diria que estavas a descrever a situação das familias nos dias de hoje e num futuro próximo.

    A comparação tirou o Sr. da sua cabeça ao entender o que eu quis dizer


    Nem todas as comparações resultam na conclusão de que A é melhor (ou pior) do que B. Também podem resultar na conclusão de que as situações são idênticas - que era o que você estava a afirmar. Comparar pode até significar igualar, veja lá.

    Colocado por: dekerielA nossa realidade não quer dizer que seja a única,


    É da nossa realidade que estamos a falar.

    Colocado por: dekerielPois claro eu adoraria ter vivido numa Inglaterra ou França em por ex: 1945, não interessa se as bombas caem, interessa é que seja democrata.


    1945 terá sido um dos melhores anos para viver em França ou Inglaterra, quando comparado a 1940, 1941, 1942, 1943 ou 1944. Diz que na Itália e na Alemanha é que as coisas estavam complicadas em 1945. E ter 18 anos em Portugal, entre 1961 e 1974, também queria?


    Colocado por: dekerielsou socialista mas acredito que o futuro é comunista, mas isso já é matéria a mais para explicar.


    Sim, também acho, não vale a pena entrarmos por aí.
  4.  # 184

    Colocado por: dekerielRepare no realce que é a palavra chave para entender, poderia também acrescentar correcto, sem erros, etc..


    Li perfeitamente o que escreveu.
  5.  # 185

    Leu mas não entendeu-
    Então ou falo português correcto ou tenho de grunhir? Não posso falar um portugês 'assim assim'?

    Não posso dizer cangarejo em vez de caranguejo e fazer-me entender na mesma?

    Quanto ao resto não vou tentar explicar-lhe mais porque o Sr. tem dificuldade em entender o que escrevo.
  6.  # 186

    Só mais um dado para acrescentar já que o Sr. referiu lá atrás sobre as viúvas da tal guerra sangrenta do ultramar.

    Segundo elementos colhidos na "Resenha Histórico-Militar das Campanhas de Àfrica 1961-1973", durante os 13 anos de guerra colonial registou-se um total de 8.290 mortos nas três frentes de combate:
    Angola 3.250, Moçambique 2.962 e Guiné 2.070.

    Foi um bocadito menos do que os paises que participaram na 2ª guerra mundial. e mortos civis foi quase zero, as restantes democracias da europa não podem dizer o mesmo.
  7.  # 187

    (...) depois falham nas tarefas básicas como fazer um traço de massa, ou soldar uns tubos, ou plantar umas batatinhas, coisas básicas que qualquer moço sem qualquer escola sabe fazer de olhos fechados. (...)

    Não partilho da sua opinião: Cada qual é para o que nasce. Há quem não saiba estrelar um ovo (tem o seu segredo, acredite), uma coisa básica, é claro! A minha família e amigos gostam da minha veia para a culinária (por mim considero-me com mediana capacidade), mas tenho de lembrar-lhe que nem todos sabem ser sapateiros, alfaiates, agricultores, etc.. De agricultura ainda arranho umas coisitas, já quanto a sapatos ou a alfaiataria não me atrevo a pronunciar: não sei nada, de nada! Porém, esta minha ignorância não faz de mim uma incompetente, digamos!

    (...) ninguêm leva a mal, (...) 1ª républica (...)

    E aqui estou eu (o tema está relacionado), sem arrogância e pequenez de espírito a lembrar-lhe (não se amofine, sabemos que foi uma pequena desatenção, também cometo erros de escrita, sem querer) que se escreve República ou república e ninguém leva a mal
  8.  # 188

    Maria Rodrigues, não concorda com a minha opinião mas eu concordo a 100% com a sua. Aquela frase retirada do contexto dá a entender que é a minha opinião mas, não o é, quando a escrevi referia-me ás pessoas que criticam de forma arrogante erros de português só porque eles próprios sabem escrever melhor, mas esquecem pode haver pessoas que escrevem pior mas que em contrapartida sabem fazer outras coisas melhor.
    E lá está cada qual é para o que nasce. não podia concordar mais.
    Concordam com este comentário: PatSil, treker666, mmgreg, Anonimo16062021, maria rodrigues
  9.  # 189

    Colocado por: dekeriele mortos civis foi quase zero


    Isto não é verdade. Entretanto esqueceu-se de contar os mortos e feridos do outro lado: afinal aquilo ainda era Portugal. E os feridos da "metrópole", que ficaram portadores de deficiência? E os desaparecidos? E os milhares de civis que morreram? E as mulheres estupradas?


    Colocado por: dekerielQuanto ao resto não vou tentar explicar-lhe mais porque o Sr. tem dificuldade em entender o que escrevo.


    Não se trata de não entender o que escreve, trata-se de não aceitar a apologia da ignorância, a ideia do "bom analfabeto", a ideia do "ai coitadinho não sabe escrever e ainda bem", a ideia do "ai se sei ler e escrever bem tenho de ser doutor, não posso ser torneiro mecânico" que você defende. Depois de 40 anos de acesso universal à educação, é inaceitável que pessoas com menos de 50 anos não saibam escrever em português, sejam elas trolhas, mecânicos ou agentes imobiliários! Não aceito a apologia da ignorância, porque está na base da decadência económica deste país. E com isto dou por encerrada a minha participação neste tópico, tenho de ir ganhar a vida com palavras!
    Concordam com este comentário: LuB, maria rodrigues, Tyrande
    • mog
    • 22 setembro 2014

     # 190


    Não se trata de não entender o que escreve, trata-se de não aceitar a apologia da ignorância, a ideia do "bom analfabeto", a ideia do "ai coitadinho não sabe escrever e ainda bem", a ideia do "ai se sei ler e escrever bem tenho de ser doutor, não posso ser torneiro mecânico" que você defende. Depois de 40 anos de acesso universal à educação, é inaceitável que pessoas com menos de 50 anos não saibam escrever em português, sejam elas trolhas, mecânicos ou agentes imobiliários!


    Olá Italiano, tal como você não aceito a apologia da ignorância.
    Pode até ser inaceitável que pessoas com menos de 50 anos não saibam escrever correctamente (e "correctamente", i.e., sem erros gramaticais, não é o mesmo que escrever "bem"), mas é compreensível. Porquê?
    Tenho menos de quarenta anos, e no meu tempo a escolaridade obrigatória era o 2º ano do ciclo (actual 6º ano do ensino básico). Muitos dos meu colegas terminaram o seu percurso escolar aí, por razões diversas. Quando se começa a trabalhar como servente de trolha aos 12 anos ou como aprendiz de costureira (existe esta categoria profissional?) nessa idade, não se tem hábitos de leitura (que se ganham sobretudo na família), quando se acha "estudar para quê, se depois o patrão não me dá um aumento?" ou "há pessoas com muitos estudos desempregadas", é fácil perceber a existência de tanto analfabetismo funcional.
    Tenha em atenção que não estou a censurar ninguém, muito menos as pessoas que se enquadram no que acabei de descrever. Apenas estou a lembrar que há razões para esse analfabetismo funcional.

    Cumps.
  10.  # 191

    Não entendo... Uma pessoa com o 6º ano já deveria saber ler e escrever perfeitamente, sem erros.
    Para mim alguém que saia da escola no 6º ano, independentemente de ter ido para servente de trolha ou aprendiz de costureira, e venha cá para fora dar erros como, sei lá, "fasso trabalhus manoais", é porque andou 6 anos na escola a passear!
    • mog
    • 22 setembro 2014

     # 192

    Colocado por: TyrandeNão entendo... Uma pessoa com o 6º ano já deveria saber ler e escrever perfeitamente, sem erros.
    Para mim alguém que saia da escola no 6º ano, independentemente de ter ido para servente de trolha ou aprendiz de costureira, e venha cá para fora dar erros como, sei lá, "fasso trabalhus manoais", é porque andou 6 anos na escola a passear!


    Tyrande,talvez devesse, mas não sabe. Não basta andar seis anos na escola para aprender a escrever correctamente. É preciso um pouco mais de "treino". Se eu perdesse o contacto com os livros nessa altura, certamente escreveria bem pior do que actualmente.
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  11.  # 193

    venha cá para fora dar erros como, sei lá, "fasso trabalhus manoais", é porque andou 6 anos na escola a passear

    Também pode ser que não seja de língua materna portuguesa.
    Talvez tenha aprendido a falar português e não conheça as regras da escrita.
    •  
      FD
    • 22 setembro 2014

     # 194

    Colocado por: dekerielacredito que o futuro é comunista

    É fora do tópico mas, fiquei deveras curioso... comunismo em que moldes?
    •  
      Tyrande
    • 22 setembro 2014 editado

     # 195

    Colocado por: Diane
    Também pode ser que não seja de língua materna portuguesa.
    Talvez tenha aprendido a falar português e não conheça as regras da escrita.


    Não estamos a falar de casos de crianças cuja lingua materna não é a portuguesa. E mesmo que fosse o caso, se a dita criança tivesse iniciado a escolaridade em Portugal, duvido que quando chegasse ao 6º ano já não soubesse ler e escrever perfeitamente em português. Que o digam os imigrantes que estão, sei lá, nos Estados Unidos. Acham que os filhos deles no 6º ano já não falam e escrevem em inglês perfeitamente?

    E tenho de discordar de si Mog. Seis anos de escolaridade são mais do que suficientes para saber ler e escrever sim senhor! Eu parei de ter ditados e composições para trabalhar a escrita prai no 3º ano! No 5º ano já nenhum professor admitia erros grosseiros que se veêm ocasionalmente por ai.
    Sobre a questão do treino, se depois de sair da escola nunca mais for pegar num livro sequer na vida, bem que pode ter o 6º ou o 12º...
    • mog
    • 22 setembro 2014

     # 196


    Sobre a questão do treino, se depois de sair da escola nunca mais for pegar num livro sequer na vida, bem que pode ter o 6º ou o 12º...


    Parece que afinal concordamos:)
  12.  # 197

    Colocado por: mog

    Parece que afinal concordamos:)


    Então concorda que o 6º ano é mais do que suficiente para aprender a ler e escrever corretamente?
  13.  # 198

    Colocado por: TyrandeEntão concorda que o 6º ano é mais do que suficiente para aprender a ler e escrever corretamente?

    Para quem anda na escola com esse objectivo, sim.
    Para quem anda na escola só para passar um tempo (que é uma grande %), não.
  14.  # 199

    Colocado por: Picareta
    Para quem anda na escola com esse objectivo, sim.
    Para quem anda na escola só para passar um tempo (que é uma grande %), não.


    Ora lá está. Por isso mesmo eu disse: "Para mim alguém que saia da escola no 6º ano, independentemente de ter ido para servente de trolha ou aprendiz de costureira, e venha cá para fora dar erros como, sei lá, "fasso trabalhus manoais", é porque andou 6 anos na escola a passear! "

    Andar lá por andar bem que pode morrer na escola e não aprende nada...
    • mog
    • 22 setembro 2014

     # 200

    Colocado por: Tyrande

    Então concorda que o 6º ano é mais do que suficiente para aprender a ler e escrever corretamente?


    Vamos lá ver... dito dessa forma, eu diria que sim. No entanto, dada a complexidade da língua portuguesa, eu diria que mesmo um aluno muito aplicado dará um ou outro erro. Mas claro que não estou a falar de erros "de palmatória".
    Independentemente disso, se não houver hábitos de leitura, inevitavelmente acabará por esquecer as regras que aprendeu (já para não falar das situações excepcionais, para as quais não há regras, e que invariavelmente temos de memorizar).
    Mas em relação a isto, nada melhor que a nossa colega de fórum Becas vir cá dar o seu contributo:)
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
 
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