Iniciar uma discussão

1. • Italiano
   • 20 setembro 2014

    # 161

   Colocado por: Jorge Santos - Faros professores de Português davam aulas de politica e de Português nada, nadinha...

   
   
   Que engraçado... entrei na escola em 1988 e saí em 2000... e não é que os meus professores de Português ensinavam Português? Mais... os meus professores de Literatura Portuguesa ensinavam Literatura Portuguesa. Devem ter faltado à reunião em que os obrigavam a substituir Os Maias pelos discursos do Carlos Carvalhas.
2. • maria rodrigues
   • 20 setembro 2014

    # 162

   (...) Ps: A Antena 1 transmitiu aos sábados um programa da Ana Aranha que recomendo: "No Limite da Dor". Trata-se de testemunhos de ex-presos políticos que foram torturados pela Pide.
   "No Limite da Dor" é uma série de programas com testemunhos de vários ex-presos políticos que foram torturados pela PIDE e submetidos a todo o tipo de torturas: espancamentos muito violentos, privação do sono, isolamento, chantagem emocional.

   
   Ouvimos e ficámos impressionada(s) com os relatos de pessoas tão corajosas e resistentes. O corpo humano, mental e fisicamente, parece não conhecer limites, perante tantas atrocidades. Imaginamos, por esse mundo fora, o horror de se ser preso, por delito de opinião.
3. • Italiano
   • 20 setembro 2014

    # 163

   Dito isto, não suporto o discurso reaça de quem diz que "no tempo de Salazar é que se estava bem". Não posso aceitá-lo, vindo, como venho, de uma família que teve de retirar filhos e filhas da escola aos 10 anos e colocá-los nas obras e nos campos, que teve de abandonar o Alentejo com uma mão à frente e outra atrás e vir para a periferia de Lisboa nos anos 50, que teve de emigrar para obter um mínimo de conforto e fugir à economia baseada no lucro da elite e na manutenção do povo na miséria e na ignorância, que viu filhas ficarem viúvas antes do casamento por conta de uma guerra colonial anacrónica. Vá ao estrangeiro e analise a mentalidade, a abertura, a maneira de ser das pessoas de 60/70 anos que viveram sempre em democracia, e depois tire ilações sobre os efeitos educativos do salazarismo.

   Concordam com este comentário: FD, becas

   Estas pessoas agradeceram este comentário: A. Madeira
4. • El_58
   • 20 setembro 2014

    # 164

   Colocado por: Italiano
   
   O que são pessoas abaratadas?

   
   
   Opção 1:
   Pessoas abaratadas são aquelas que vivem no seio de baratas...
   
   Opção 2:
   Pessoas abaratadas são prostitutas que se vendem a preços de promoção (muito baratas e abaixo do custo)...
   
   
   Agora é só escolher o que se aplica, mas conhecendo Olhão como conheço acho que se podem aplicar as 2 opções! (Não era de Olhão que se dizia, "porta sim, porta não"?)

   Estas pessoas agradeceram este comentário: Italiano
5. • Delfim
   • 20 setembro 2014

    # 165

   Colocado por: ItalianoO que são pessoas abaratadas?

   Não é suficientemente inteligente para perceber ? Acho uma piada às pessoas que se fazem de desentendidas.
6. • Italiano
   • 20 setembro 2014

    # 166

   Colocado por: DelfimNão é suficientemente inteligente para perceber ?

   
   
   Agora que o El_51 explicou, já percebi :-)
7. • Diane
   • 20 setembro 2014 ^editado

    # 167

   conheçida é o mesmo erro que voçê

   
   ... conhecida ...... você.
   Elementar.
8. • mmgreg
   • 20 setembro 2014

    # 168

   Colocado por: A. MadeiraNa minha aldeia também falávamos à vontade... mas não dizíamos nada! A fome, essa coisa que muitos não sabem o que é, obrigava o povo ao silêncio, à perda da dignidade e à humilhação.
   
   Foram presos por um ideal em que acreditavam, sofreram nas prisões, alguns pagaram com a própria vida. Só porque tinham ideias diferentes.
   
   Pobres dos trabalhadores rurais das Beiras, do Alentejo, de Trás-os-Montes e de um modo geral de todo o país que, nada disso tiveram!
   Tinha tanto para dizer! Mas, este não é o local mais apropriado. Afinal, estamos num tópico sobre erros/ ortografia/português...
   
   Ps: A Antena 1 transmitiu aos sábados um programa da Ana Aranha que recomendo: "No Limite da Dor". Trata-se de testemunhos de ex-presos políticos que foram torturados pela Pide.
   "No Limite da Dor" é uma série de programas com testemunhos de vários ex-presos políticos que foram torturados pela PIDE e submetidos a todo o tipo de torturas: espancamentos muito violentos, privação do sono, isolamento, chantagem emocional.

   
   
   E também existe um livro da mesma autora, com o mesmo título. Foi lançado em Peniche, onde tivemos o privilégio de ouvir vários presos politícos a explicar como foi viver no Forte, com direito a visita guiada. Vim muito impressionada com os relatos.
9. • dekeriel
   • 21 setembro 2014 ^editado

    # 169

   Não desculpando Salazar pelos erros que todos sabemos que cometeu, podemos dizer que entre os ditadores da altura e os actuais, que o nosso ditador foi um dos mais benfeitores que viveu!!
   
   É verdade que éramos um país pobre, mas nos outros países era melhor? certamente havia países com melhores condições, mas acho que estávamos relativamente melhores que agora.
   
   Têm noção do turbilhão que viveu a Europa entre o inicio da 1ª guerra mundial e o final da segunda? E a miséria por causa das guerras? Havia pais na Europa com a estabilidade do nosso?
   
   Hoje vive-se melhor? claro que sim, o mundo evoluiu mas tenho a impressão (ou certeza) que cada vez estamos mais perto da cauda do mundo, (não falo da cauda da Europa, porque aí já estamos desde que entramos... e nunca de lá saímos.)
   
   Muito se queixaram da PIDE os politicos presos mas.... e não queria bem dizer isto, só que ás vezes dou por mim a pensar que a PIDE devia ter sido mais dura ainda com alguns politicos que nos ficaram cá a lixar a nossa querida democracia.
   
   Quanto ao tópico, e não desmerecendo o autor do tópico que até me pareceu sensato, acho incrível a mesquinhez de algumas pessoas, virem corrigir os erros dos outros só porque sabem escrever melhor, ignoram o real assunto que está a ser discutido, ignoram se a pessoa que errou, escreveu com pressa, alguns até no telemóvel, ignoram se o erro foi porque escreveu a letra ao lado, nada disso interessa, o que interessa é criticar, porque EU SOU BOM e sei escrever português... mas claro como super dotados que são provavelmente é o que sabem fazer de melhor, porque depois falham nas tarefas básicas como fazer um traço de massa, ou soldar uns tubos, ou plantar umas batatinhas, coisas básicas que qualquer moço sem qualquer escola sabe fazer de olhos fechados.
   
   Querem corrigir? Pois corrijam, ninguêm leva a mal, mas tem de ser sem a arrogância que se nota em alguns posts, pois nem sempre cai bem...
   Estamos num espaço aberto, acima de tudo há que respeitar as diferenças de cada um, nem toda a gente pode ou tem interesse de viver em frente a um computador.
10. • dekeriel
    • 21 setembro 2014

     # 170

    Colocado por: ItalianoDito isto, não suporto o discurso reaça de quem diz que "no tempo de Salazar é que se estava bem". Não posso aceitá-lo, vindo, como venho, de uma família que teve de retirar filhos e filhas da escola aos 10 anos e colocá-los nas obras e nos campos, que teve de abandonar o Alentejo com uma mão à frente e outra atrás e vir para a periferia de Lisboa nos anos 50, que teve de emigrar para obter um mínimo de conforto e fugir à economia baseada no lucro da elite e na manutenção do povo na miséria e na ignorância, que viu filhas ficarem viúvas antes do casamento por conta de uma guerra colonial anacrónica. Vá ao estrangeiro e analise a mentalidade, a abertura, a maneira de ser das pessoas de 60/70 anos que viveram sempre em democracia, e depois tire ilações sobre os efeitos educativos do salazarismo.

    Concordam com este comentário:becas

    Estas pessoas agradeceram este comentário:A. Madeira

    
    
    Não fosse a referencia a Salazar e ás datas, diria que estavas a descrever a situação das familias nos dias de hoje e num futuro próximo.

    Concordam com este comentário: Sabrina
11. • Italiano
    • 21 setembro 2014

     # 171

    Colocado por: dekerielNão desculpando Salazar pelos erros que todos sabemos que cometeu, podemos dizer que entre os ditadores da altura e os actuais, que o nosso ditador foi um dos mais benfeitores que viveu!!
    

    
    
    Grande consolo. Já agora, fez um estudo comparativo das políticas sociais dos ditadores? Olhe que o Mussolini, por exemplo, era uma máquina desse ponto de vista.
    
    
    
    

    Colocado por: dekerielÉ verdade que éramos um país pobre, mas nos outros países era melhor?

    
    
    Era.
    
    
    
    

    Colocado por: dekerielcertamente havia países com melhores condições, mas acho que estávamos relativamente melhores que agora.

    
    
    Não, não estávamos. As pessoas viviam com pouquissimo, remediavam-se, viviam numa pobreza envergonhada, limpinha e temente a Deus. Isso acabou, vinda a democracia: as pessoas começaram a desejar viver com dignidade e conforto. E por isso é que esta crise está a doer tanto.
    
    
    
    

    Colocado por: dekerielTêm noção do turbilhão que viveu a Europa entre o inicio da 1ª guerra mundial e o final da segunda? E a miséria por causa das guerras?

    
    
    Temos. Portugal também viveu num relativo turbilhão, pelo menos até 1930. A miséria por causa da segunda guerra mundial também se sentiu em Portugal, onde os víveres foram igualmente racionados. E depois levámos com 13 anos de guerra sangrenta nas "colónias".
    
    
    
    
    
    

    Colocado por: dekerielHavia pais na Europa com a estabilidade do nosso?

    
    
    Claro que havia. Isso é propaganda do SNP.
    
    
    
    

    Colocado por: dekerielHoje vivesse melhor? claro que sim, o mundo evoluiu mas tenho a impressão (ou certeza) que cada vez estamos mais perto da cauda do mundo, (não falo da cauda da Europa, porque aí já estamos desde que entramos... e nunca de lá saímos.)

    
    
    Escreve-se "vive-se". Defina "cauda do mundo".
    
    
    
    

    Colocado por: dekerielMuito se queixaram da PIDE os politicos presos mas.... e não queria bem dizer isto, só que ás vezes dou por mim a pensar que a PIDE devia ter sido mais dura ainda com alguns politicos que nos ficaram cá a lixar a nossa querida democracia.

    
    
    Que lindo pensamento. E depois ainda dizem que somos um país de brandos costumes. Votar num partido diferente? Manifestar-se? Usar todos os mecanismos existentes para fazer ouvir a voz dos cidadãos? Nah.... inventa-se uma máquina do tempo e coloca-se o Soares a receber mais torturas.
    
    
    
    

    Colocado por: dekerieldepois falham nas tarefas básicas como fazer um traço de massa, ou soldar uns tubos, ou plantar umas batatinhas, coisas básicas que qualquer moço sem qualquer escola sabe fazer de olhos fechados.

    
    
    Desgraçado é o país em que se acha que saber falar e escrever a única língua oficial não é uma "tarefa básica".
    
    
    
    

    Colocado por: dekerielnem toda a gente pode ou tem interesse de viver em frente a um computador

    
    
    Pois não. Então que não venham a fóruns vomitar palavreado que ninguém entende. As regras da língua portuguesa foram criadas para facilitar o entendimento, a comunicação entre as pessoas, em contextos em que a palavra escrita é o único recurso. É por isso que é importante escrever bem quando se vem a um fórum! Se não se sabe, há duas alternativas: a) aprender a escrever (nunca é tarde); b) telefonar para a Linha Verde da Casa e apresentar oralmente o problema.

    Concordam com este comentário: A. Madeira
12. • Italiano
    • 21 setembro 2014

     # 172

    Colocado por: dekerielNão fosse a referencia a Salazar e ás datas, diria que estavas a descrever a situação das familias nos dias de hoje e num futuro próximo.

    
    
    Que falta de memória histórica. Fale com os seus pais e os seus avós, se ainda os tem. A crise está a ser duríssima, mas... meus caros... não há comparação entre os padrões de vida actuais e os dos anos 50 e 60 em Portugal!!

    Concordam com este comentário: A. Madeira
13. • dekeriel
    • 21 setembro 2014

     # 173

    Colocado por: Italiano
    
    Que falta de memória histórica. Fale com os seus pais e os seus avós, se ainda os tem. A crise está a ser duríssima, mas... meus caros... não há comparação entre os padrões de vida actuais e os dos anos 50 e 60 em Portugal!!

    Concordam com este comentário:A. Madeira

    
    
    Claro que não há comparação com os padrões dos dias de hoje... nem aqui nem em nenhum pais, com ou sem ditadura, por isso não compare o incomparável.
    
    Os meus avós passaram fome, e eram eles do tempo da 1ª républica, mas com 12 irmãos, também os meus filhos passavam se os tivesse...
14. • Italiano
    • 21 setembro 2014

     # 174

    Colocado por: dekerielnão compare o incomparável

    
    
    Foi você que veio comparar:
    
    

    Colocado por: dekerielNão fosse a referencia a Salazar e ás datas, diria que estavas a descrever a situação das familias nos dias de hoje e num futuro próximo.
15. • dekeriel
    • 21 setembro 2014 ^editado

     # 175

    Colocado por: ItalianoEra.

    
    Quais?
    

    Colocado por: ItalianoNão, não estávamos. As pessoas viviam com pouquissimo, remediavam-se, viviam numa pobreza envergonhada, limpinha e temente a Deus. Isso acabou, vinda a democracia: as pessoas começaram a desejar viver com dignidade e conforto. E por isso é que esta crise está a doer tanto.

    
    Não, não foi a democracia, foi a tecnologia a modernização e claro os subsídios chorudos, ainda assim o barco andou tanto para a frente como para trás.
    

    Colocado por: ItalianoClaro que havia. Isso é propaganda do SNP.

    
    Quais?
    

    Colocado por: ItalianoDesgraçado é o país em que se acha que saber falar e escrever a única língua oficial não é uma "tarefa básica".

    
    Posso-lhe perguntar a sua profissão e escolaridade?
16. • dekeriel
    • 21 setembro 2014

     # 176

    Não posso aceitá-lo, vindo, como venho, de uma família que teve de retirar filhos e filhas da escola aos 10 anos e colocá-los nas obras e nos campos, que teve de abandonar o Alentejo com uma mão à frente e outra atrás e vir para a periferia de Lisboa, que teve de emigrar para obter um mínimo de conforto e fugir à economia baseada no lucro da elite e na manutenção do povo na miséria e na ignorância, Vá ao estrangeiro e analise a mentalidade, a abertura, a maneira de ser das pessoas de 60/70 anos que viveram sempre em democracia, e depois tire ilações.
    
    Isto foi o que você disse, sem as referencias a Salazar, parece-me uma perfeita descrição dos dias de hoje.... Não é uma comparação!
17. • Italiano
    • 21 setembro 2014

     # 177

    Colocado por: dekerielQuais?

    
    
    Todos os países em que o sistema político se baseava no voto popular, e por isso via-se obrigado a canalizar cada vez mais recursos para o bem-estar dos cidadãos, no sentido de garantir o apoio dos mesmos nas eleições seguintes. Basta ler um pouco sobre as origens do Estado Social/Welfare State.
    
    
    
    

    Colocado por: dekeriela tecnologia a modernização e claro os subsídios chorudos

    
    
    A tecnologia, a modernização? Só foram possíveis através do alargamento do sistema de ensino e de saúde, que isto ninguém se moderniza ou opera tecnologias sendo adoentado e analfabeto. Os súbsídios chorudos? Aqueles que vieram da CEE/UE? Aquela organização internacional a que Portugal só pode pertencer depois de ser uma democracia?
    
    

    Colocado por: dekerielQuais?

    
    
    É preciso chegar primeiro a um acordo sobre o significado de estabilidade, o que pode levar à identificação de diferentes países. O que é para si um país estável?
    
    
    

    Colocado por: dekerielPosso-lhe perguntar a sua profissão e escolaridade?

    
    
    Pode, o que nâo significa exactamente que eu lhe responda, visto que não vejo o que é que a minha escolaridade e profissão têm a ver com o facto de que num país as pessoas deveriam saber escrever a sua língua. Quer explicar?
    
    A língua usa-se em todo o lado, para tudo e mais alguma coisa. O mesmo não pode ser dito a respeito de tarefas como soldar canos e plantar batatas, que têm objectivos muito mais limitados e específicos.
18. • Italiano
    • 21 setembro 2014

     # 178

    Colocado por: dekerielIsto foi o que você disse, sem as referencias a Salazar, parece-me uma perfeita descrição dos dias de hoje.... Não é uma comparação!

    
    
    Mau. Dizer que a situação é exactamente a mesma, sendo a minha análise do passado "uma perfeita descrição dos dias de hoje", não pressupõe uma comparação entre a situação actual e a situação anterior? O que é uma comparação, afinal?
19. • dekeriel
    • 21 setembro 2014

     # 179

    Colocado por: ItalianoDesgraçado é o país em que se acha que saber falar e escrever a única língua oficial não é uma "tarefa básica".

    
    
    Afortunados aqueles que conseguem viver de palavras sem acrescentar qualquer tipo de produtividade ao País, não é?
    
    Sabe o que é básico para mim? Ter comida na mesa todos os dias, uma casinha para poder descansar, um carro para me levar ao trabalho, e claro ter trabalho, seja ele qual for. Mas por agora ainda me considero afortunado pois estas quatro coisinhas básicas nunca me falharam, sem um português perfeito ainda consigo viver bem.
    
    Alguns nem a comida conseguem ter... mas claro desde que saibam a tal tarefa básica do falar e escrever português bem, não há problema algum.
20. • Italiano
    • 22 setembro 2014

     # 180

    Nem sei o que responder, tal é o tamanho do disparate que você acabou de escrever (em português bastante perfeito, diga-se de passagem). O que é que uma coisa tem a ver com a outra?
    
    Você trabalha? Como é que comunica com os seus colegas, com clientes? Grunhe? Executa pinturas rupestres? Ou fala e escreve? E com a família e amigos, comunica como? O que é que impede um bom trabalhador manual de saber falar e escrever? O uso correcto da língua é como a higiene pessoal, que já foi privilégio de elites mas hoje em dia é um direito e um dever de todos.

    Concordam com este comentário: ClioII