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  1.  # 201

    Colocado por: mog

    Vamos lá ver... dito dessa forma, eu diria que sim. No entanto, dada a complexidade da língua portuguesa, eu diria que mesmo um aluno muito aplicado dará um ou outro erro. Mas claro que não estou a falar de erros "de palmatória".
    Independentemente disso, se não houver hábitos de leitura, inevitavelmente acabará por esquecer as regras que aprendeu (já para não falar das situações excepcionais, para as quais não há regras, e que invariavelmente temos de memorizar).
    Mas em relação a isto, nada melhor que a nossa colega de fórum Becas vir cá dar o seu contributo:)


    Sim, penso até que pessoal com licenciaturas/mestrados dará um ou outro erro.
    Estamos é a falar de erros crassos, verdadeiros atentados à língua portuguesa.
    Quanto às regras, é bem verdade... eu tenho alguns hábitos de leitura e admito que já me esqueci de algumas regras... (por exemplo, quando usar o porque e o por que...).
    Agora tinha de ir pesquisar isso outra vez... :(
    • mog
    • 22 setembro 2014 editado

     # 202

    Resumidamente, eu diria que compreendo (não acho bem, claro, mas compreendo) que uma pessoa com baixo nível de escolaridade e que não tenha hábitos de leitura confunda "traz" com "trás", "passa-se" com "passasse"; já no caso de uma pessoa com formação superior, considero isso absolutamente inaceitável. Mesmo que não leia regularmente. E, neste último caso, quando me dizem que "não sou de letras", então...
    Concordam com este comentário: j cardoso, maria rodrigues
  2.  # 203

    Colocado por: mogResumidamente, eu diria que compreendo (não acho bem, claro, mas compreendo) que uma pessoa com baixo nível de escolaridade e que não tenha hábitos de leitura confunda "traz" com "trás", "passa-se" com "passasse"; já no caso de uma pessoa com formação superior, considero isso absolutamente inaceitável. Mesmo que não leia regularmente. E, neste último caso, quando me dizem que "não sou de letras", então...


    Ora lá está. Também compreendo que "que uma pessoa com baixo nível de escolaridade e que não tenha hábitos de leitura confunda "traz" com "trás", "passa-se" com "passasse". São erros sim, "mas aceitáveis".
    O que não compreendo é que uma pessoa com baixo nível de escolaridade dê um erro do tipo que citei: "fasso trabalhus manoais"...
    Concordam com este comentário: mog
  3.  # 204

    Colocado por: mog

    Vamos lá ver... dito dessa forma, eu diria que sim. No entanto, dada a complexidade da língua portuguesa, eu diria que mesmo um aluno muito aplicado dará um ou outro erro. Mas claro que não estou a falar de erros "de palmatória".
    Independentemente disso, se não houver hábitos de leitura, inevitavelmente acabará por esquecer as regras que aprendeu (já para não falar das situações excepcionais, para as quais não há regras, e que invariavelmente temos de memorizar).
    Mas em relação a isto, nada melhor que a nossa colega de fórum Becas vir cá dar o seu contributo:)
    Concordam com este comentário:maria rodrigues


    Estamos em início de ano letivo e o tempo escasseia, mas...feito o repto, não podia deixar de cá passar.
    Tenho lido as mensagens e são muitas as questões que foram levantadas, mas vamos para já a esta, que é bem difícil de tratar.
    É uma evidência que o domínio da língua escrita (e mesmo falada) tem vindo a baixar, apesar da maior escolaridade das gerações mais novas. Quem está no ensino superior vê erros que não imaginava possíveis entre pessoas que têm (no mínimo) 12 anos na escola...e todos conhecemos licenciados cujo domínio do português é - para sermos generosos - sofrível. Porquê? Não há única razão, naturalmente. O afastamento das pessoas da palavra escrita é uma razão, sendo que as novas tecnologias "usam" uma "língua" não é a da norma, como já por aqui se falou. A própria sociedade é muito tolerante com o erro, como até se vê por esta mesma discussão. É significativo que um forista classifique de "arrogantes" quem vai corrigindo, pontualmente, este ou aquele erro. Ou o desprezo que esse e alguns outros utilizadores têm (de forma mais primária ou encapotada) por quem tem profissões ditas "intelectuais" (nós, os que estamos de rabo sentado na cadeira, a ganhar dinheiro com as palavras e que pelos vistos não sabemos o que é trabalhar no duro...).
    A escola tem também uma grande responsabilidade, pela demissão que faz de ensinar a escrever bem, ou seja, de forma correta em termos gramaticais, mas também em termos de lógica, sequência, argumentação, etc. Se contactam com crianças por volta dos 10-12 anos, facilmente observam que quase sempre escrevem melhor que os seus colegas de 16-18, porque se no 1º ciclo o professor (que é único) corrige sistematicamente a escrita, daí para diante parece que só o professor de português tem essa missão...sendo que este tem simultaneamente de lecionar toneladas de conteúdos muitas vezes de utilidade discutível, tem turmas enormes que o impossibilitam de corrigir individualmente os trabalhos dos alunos e talvez também esteja já rendido à proliferação do erro. Sabe-se o que podia ser feito para reverter a situação, mas o poder político está-se borrifando no assunto. Não dá votos e grande parte da opinião pública porventura pensaria: mas se eu me faço entender, isso não chega? É só ir um bocadinho atrás e ler algumas das intervenções neste tópico...
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
    Estas pessoas agradeceram este comentário: mog
    • LuB
    • 22 setembro 2014 editado

     # 205

    Escrever mal é como escarrar no chão, uma coisa feia, que nunca se deve fazer em público... Ora, se é uma vergonha para quem o faz, deve ser corrigido.
    Claro que todos o podem fazer, qualquer que seja a profissão e as desculpas que queira apresentar para o fazer. Quem escarra para o chão pode dizer que está constipado, que não tem lenço, etc, que isso não vai alterar o resultado. Também as desculpas que são apresentadas para escrever "badalhoco" não alteram os factos, nem podem impedir que quem lê um texto mal escrito fique incomodado. E não me refiro às gralhas (que são erros desculpáveis de desatenção...) mas sim à página mal escrita, deselegante, com atropelos graves à língua materna.
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
    • mog
    • 22 setembro 2014

     # 206

    Colocado por: LuBEscrever mal é como escarrar no chão, uma coisa feia, que nunca se deve fazer em público... Ora, se é uma vergonha para quem o faz, deve ser corrigido.
    Claro que todos o podem fazer, qualquer que seja a profissão e as desculpas que queira apresentar para o fazer. Quem escarra para o chão pode dizer que está constipado, que não tem lenço, etc, que isso não vai alterar o resultado. Também as desculpas que são apresentadas para escrever "badalhoco" não alteram os factos, nem podem impedir que quem lê um texto mal escrito fique incomodado. E não me refiro às gralhas (que são erros desculpáveis de desatenção...) mas sim à página mal escrita, deselegante, com atropelos graves à língua materna.
    Concordam com este comentário:maria rodrigues


    Nem tanto ao mar, nem tanto à terra...

    Vamos imaginar uma pessoa que escreve incorrectamente: seria preferível que essa pessoa se abstivesse de escrever para o público? Não acho.

    A comparação com o escarro no chão (ok, é apenas uma comparação) não será a melhor: o escarro no chão é uma questão de educação, o erro ortográfico será mais uma questão de instrução.

    Em todo o caso, e recuperando o exemplo do "trás" e "traz", confesso que apesar de tudo sempre é melhor (ou menos negativo, usando o futebolês) que o "kuando".
    Concordam com este comentário: mmgreg, dekeriel
  4.  # 207

    Colocado por: LuBEscrever mal é como escarrar no chão, uma coisa feia, que nunca se deve fazer em público... Ora, se é uma vergonha para quem o faz, deve ser corrigido.

    É uma vergonha para quem o faz? Quem decidiu isso? Você? Eu como pessoa livre que sou, posso falar bem ou mal, como quiser e não me sinto envergonhado se assim o fizer. A comparação com o escarrar então é do mais baixo que pode haver... não podia ser mais mesquinho....
    Colocado por: LuBnem podem impedir que quem lê um texto mal escrito fique incomodado

    Mas você pode impedir essas pessoas de escrever? Só porque não gosta de ler com erros? Admito que tenho sérias dificuldade em entender este tipo de opiniões egocêntricas.

    Colocado por: becasA própria sociedade é muito tolerante com o erro, como até se vê por esta mesma discussão. É significativo que um forista classifique de "arrogantes" quem vai corrigindo, pontualmente, este ou aquele erro. Ou o desprezo que esse e alguns outros utilizadores têm (de forma mais primária ou encapotada) por quem tem profissões ditas "intelectuais" (nós, os que estamos de rabo sentado na cadeira, a ganhar dinheiro com as palavras e que pelos vistos não sabemos o que é trabalhar no duro...).


    Becas, achei correcto quase tudo o que disse mas não concordo com o que falou neste bocadinho de texto, eu não classifiquei de arrogantes quem corrige os erros, critiquei sim quem corrige esses erros de forma arrogante, é diferente. como aqui:

    Opção 1:
    Pessoas abaratadas são aquelas que vivem no seio de baratas...
    Opção 2:
    Pessoas abaratadas são prostitutas que se vendem a preços de promoção (muito baratas e abaixo do custo)...

    Foi isto que critiquei.
    Colocado por: becasOu o desprezo que esse e alguns outros utilizadores têm (de forma mais primária ou encapotada) por quem tem profissões ditas "intelectuais"

    Porem não tem problema algum sentir desprezo por quem não sabe ou não tem interesse em escrever ou falar português correcto? Tal como o amigo LuB quis realçar no seu formidável comentário.
    A Becas deve ser professora de português ou algo do género, mas porque não foi para professora de educação física? ou educação visual? ou até para professora de informática? Se calhar porque não tinha a capacidade para desempenhar essas funções com a mesma qualidade da sua actual profissão. É uma questão de aptidão, um aluno pode ter sérios problemas com a aprendizagem tal como Einstein teve, Beethoven e muitos outros, mas são autênticos génios noutras áreas.
    Concordam com este comentário: PatSil
  5.  # 208

    Colocado por: FD
    É fora do tópico mas, fiquei deveras curioso... comunismo em que moldes?


    FD comunismo mesmo, na sua verdadeira essência (Marxista), não esse comunismo da china ou rússia actual. Acredito num mundo em que o dinheiro deixe de existir ou não tenha a mesma importância que tem hoje, num mundo em que trabalhamos por nós e pelos outros.
    As classes sociais são baseadas na riqueza, se retirarmos a importância ao dinheiro as classes sociais deixam de existir. O comunismo prevê que todos têm o mesmo direito á educação, saúde e aos artigos de consumo.

    Mas o comunismo não funciona nos tempos actuais sabem porque? Por uma questão de produtividade, porque ainda é preciso que toda a gente trabalhe muitas horas só para produzir os bens essenciais, e mais umas quantas para ter alguns luxos. As pessoas no geral não querem trabalhar 8h por dia para acrescentar valor ao mundo sem qualquer recompensa como dinheiro.
    Se a ideologia diz que eu tenho acesso a tudo o que precisar de igual modo que toda a gente, porque irei trabalhar? Prós outros? mas e aquele outro vizinho também não trabalha... Vou mas é quando me apetecer, porque se eu precisar de ir ao médico vou e pronto, se precisar de umas batatas vou buscar. é este o pensamento geral.

    No futuro quando as máquinas, robots, fizerem quase todo o processo produtivo, e o restante trabalho poder ser feito por um regime organizado de voluntários com poucas horas de trabalho diário. então poderemos implementar o comunismo, como Karl Marx o idealizou.

    Recomendo consultar a Wikipédia que tem um artigo muito interessante que explica muito bem sobre o comunismo

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunismo
  6.  # 209

    pois eu não acredito em soluções globais, alias espero não viver o suficiente para assistir a isso.
    Concordam com este comentário: treker666, maria rodrigues
  7.  # 210

    Colocado por: dekerieleu não classifiquei de arrogantes quem corrige os erros, critiquei sim quem corrige esses erros de forma arrogante, é diferente. como aqui:


    Compreendido, mas no exemplo que deu há um historial por trás, precisamente de comportamentos arrogantes e "sabe-tudo" por parte do autor dessa expressão...imaginativa. Foi um bocadinho dar a provar do próprio veneno (eu própria o fiz, admito).

    Colocado por: dekerielPorem não tem problema algum sentir desprezo por quem não sabe ou não tem interesse em escrever ou falar português correcto? Tal como o amigo LuB quis realçar no seu formidável comentário.
    A Becas deve ser professora de português ou algo do género, mas porque não foi para professora de educação física? ou educação visual? ou até para professora de informática? Se calhar porque não tinha a capacidade para desempenhar essas funções com a mesma qualidade da sua actual profissão. É uma questão de aptidão, um aluno pode ter sérios problemas com a aprendizagem tal como Einstein teve, Beethoven e muitos outros, mas são autênticos génios noutras áreas.


    Desprezo? Não sinto desprezo por quem escreve ou fala mal português, mal estaria, se grande parte da minha vida profissional é passada a ensinar português a alunos adultos, que tinham mais que obrigação de já ter estes conhecimentos adquiridos. O que sinto frequentemente é frustração, relativamente aos que, tendo todas as oportunidades, são demasiado preguiçosos ou passivos para melhorar as suas competências (linguísticas e outras).
    Mas não generalizo, a grande maioria dos alunos melhora o seu nível de português oral e escrito, muito ou pouco - é natural que nós, professores, queiramos sempre mais porque queremos para eles o melhor e a idade faz-nos ver mais longe do que a sua juventude permite.
    Relativamente à aptidão, não é um argumento válido. Como já foi explicado, comunicar eficazmente e com correção é uma ferramenta necessária a qualquer profissional - sim, até a um trolha ou jardineiro. Quem se expressa bem tem mais oportunidades na vida. E isto nada tem que ver com a mestria da língua, mas com a capacidade de usar, pragmaticamente, a língua em cada situação de forma adequada.
    Concordam com este comentário: dekeriel, maria rodrigues, El_58
  8.  # 211

    Marco1 Compreendo mas independentemente da ideologia, a globalização já é uma realidade... só que as mudanças são tão lentas que nos habituamos antes de nos apercebermos o que mudou.
  9.  # 212

    Colocado por: becasComo já foi explicado, comunicar eficazmente e com correção é uma ferramenta necessária a qualquer profissional. Quem se expressa bem tem mais oportunidades na vida

    Concordo mas continuo a achar que tem a haver em grande parte com a aptidão. Para si é básico porque gosta e foi capaz de aprender bem, por isso sei que deve-lhe ser dificil entender quem não aprende tão bem.
    Quem é saudável também tem mais oportunidades na vida, no entanto não faltam obesos em portugal, alguns até professores (desculpem-me se estou a ofender alguém), os obesos são seres inferiores? Não não são, pois ninguém é perfeito, temos que saber respeitar as diferenças de cada um, tais como alguns não sabem ler nem escrever(sim ainda existe) mas que são eximios na sua profissão.
    Concordam com este comentário: mmgreg
  10.  # 213

    Colocado por: dekerieldeve-lhe ser dificil entender quem não aprende tão bem


    Não me conhece, mas posso dizer-lhe que, embora na vida pessoal seja uma pessoa impaciente, paciência não me falta na relação pedagógica! Sabe o que é repetir 30 vezes a diferença entre afim a a fim e ver asneira à 31ª vez? :) Inaptidão ou desinteresse? Ai se o meu ordenado fosse proporcional à paciência!
  11.  # 214

    Olha que num fórum destes estarem a discutir semântica... partiu-me todo.

    Quando contratar um trolha vou-lhe pedir dicas gramaticais, sem isso não o contrato.

    Tenhamos um pingo de noção.
    Concordam com este comentário: PatSil
  12.  # 215

    (...) Sabe o que é repetir 30 vezes a diferença entre afim a a fim e ver asneira à 31ª vez? :) Inaptidão ou desinteresse? (...)

    Dói que dói e não somos professor(a)! É preciso muita dedicação e espírito de sacrifício para instruir os filhos dos outros! Dificilmente se é bom aluno, às outras disciplinas, se se não dominar, correctamente, a língua materna por meio da escrita e oralmente! Pode ser por inaptidão ou por falta de interesse, mas não o será, com certeza, nos dias de hoje, por falta de oportunidades. O ditado começa por dizer: De pequenino se torce o pepino . Por isso é importante que se inculque, desde tenra idade, o hábito e o gosto pela leitura e pela escrita: abre a mente e ajuda a descobrir novos horizontes. Infelizmente é mais difícil nos tempos que correm: o acesso às novas tecnologias é como uma faca de dois gumes. Se por um lado fornece múltipla informação, por outro refreia a vontade (o interesse) de aprender, na sala de aula, pelos tradicionais métodos de ensino. São demasiadas solicitações (tecnológicas) a ofuscar o intelecto. É antigo, e sábio, o adágio que diz: Quem não sabe é como quem não vê! Melhor mesmo é que todos saibamos mais!...
  13.  # 216

    Colocado por: mingosmOlha que num fórum destes estarem a discutir semântica... partiu-me todo.

    Quando contratar um trolha vou-lhe pedir dicas gramaticais, sem isso não o contrato.

    Tenhamos um pingo de noção.

    Não resisto: qual é o espanto?

    Fora do tema. Conversa sobre tudo o resto e... sobre o fórum
  14.  # 217

    As solicitações tecnológicas não ofuscam o intelecto coisa nenhuma. O que ofusca o intelecto é haver professores demasiado acomodados para usar as novas tecnologias em seu favor e em prol do ensino. E falo com propriedade pois sou professor de Matemática (secundário).

    A questão dos hábitos de leitura e escrita é outra falácia. Obrigar a garotada a ler uma das obras mais chatas do mundo (Os Maias), não os faz mais inteligentes. Se calhar mais interessante era pô-los a ler Shakespear ou algo decente como Hemmingway. Agora lixo é que os vai ajudar a ser melhores nas outras disciplinas? Que grande confusão aqui vai.

    O problema do ensino, não se prende apenas com professores preguiçosos e acomodados que apenas se preocupam em subir de escalão por causa dos salários (os tais que aqui Del Rei que não temos que fazer provas de competência). Prende-se também com o facto de existir no ensino muito professor mal preparado, licenciado por instituições de vão de escada e sem competência para ensinar coisa nenhuma. E isso custa a admitir a muito professor por esse país fora...

    Depois evidentemente que há os alunos que não tendo quem os motive, nem ensine convenientemente nas escolas, são catalogados como burros ou mal comportados, quando a culpa nem é deles.

    Peço desuclpa pelo off-topic mas acho que o que disse merecia ser referido.
  15.  # 218

    mingosm
    (...) na sua maioria de tipos sem noção da realidade, sem instrução, (...)

    Sublinhado nosso.
  16.  # 219

    (...) mais interessante era pô-los a ler Shakespear ou algo decente como Hemmingway. Agora lixo é que os vai ajudar a ser melhores nas outras disciplinas? Que grande confusão aqui vai (...)

    Caro professor, tem mais a ver com as preferências de cada um, não lhe parece? Pode recomendar aos seus alunos outras obras do Eça. Por exemplo: "O Conde de Abranhos", "O Primo Basílio e o seu "conselheiro Acácio" "O Crime do Padre Amaro", entre outros. Acha mesmo uma falácia, os hábitos de leitura e escrita?! No seu caso, como chegou a professor? Foi porque tinha hábitos de leitura e escrita, ou nem por isso? Não tem qualquer parentesco (sem ofensa) com um fulano de apelido Relvas? É óbvio que não! Também não se terá licenciado a um domingo, pois não?... O seu apurado gosto por Hemmingway e Shakespear vem-lhe de onde? Do seu prazer de ler, presumo. Tudo tem um princípio: os hábitos de leitura cultivam-se e, mesmo que não goste de "Os Maias", (ou de Eça), não se trata de lixo, a meu ver. Lixo será alguma literatura, de "cordel", que não ajuda à cultura e ao conhecimento.

    Eu recomendaria, talvez por patriotismo, Gil Vicente e o seu "Auto da Barca do Inferno", Luís de Camões e "Os Lusíadas". Dos contemporâneos, aconselharia: Miguel Torga e a sua "Criação do Mundo"; Aquilino Ribeiro com os seus "Volfrâmio", "Quando os Lobos Uivam" e o "Romance da Raposa"; Vitorino Nemésio com o seu "Mau Tempo no Canal" só para citar alguns dos meus livros e autores, de eleição.

    Peço desuclpa pelo off-topic mas acho que o que disse merecia ser referido.

    Faço meu o seu comentário off-topic.
    Cumprimentos
    •  
      Tyrande
    • 23 setembro 2014 editado

     # 220

    Esta agora... Porque é os alunos em Portugal, nas aulas de português, haveriam de estudar literatura inglesa?
    Era só o que faltava...
    Acima de tudo, somos portugueses!
    Se é lixo ou não (coisa que não é), olhe, foi o melhor que os portugueses souberam fazer! Se acha que é lixo, escreva uma obra melhor, que seja interessante para os putos lerem!

    PS: Não vale traduzir a Guerra dos Tronos nem o Senhor dos Anéis ;)
 
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