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  1.  # 1

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    Esta discussão é uma continuação desta.


    --

    Não faço 300 Km todos os dias, mas conto com uma média de ~25.000 Km/ano. Carro bom tem sido a actual carrinha Opel Astra G de 2001, 1.4 16V de 90 Cv. Já está mais que pago, comprei de serviço em 2001, por isso novo investimento = zero; convertido a GPL gasta 5-5.5€/100 Km (seria preciso um diesel a gastar menos de 4L/100 Km para ser mais económico, e comprá-lo, lá está); manutenção faço eu quase tudo, incluindo reparações quase todas, por isso é o custo das peças ou consumíveis. E bolas que tem sido fiável! Já foi à Dinamarca várias vezes (2 das quais fez em 2 dias), a Bordéus nem se conta as vezes que foi e voltou. Dos problemas maiores conta-se uma bobine que queimou pouco depois de entrar na A1 em 2006, teve que sair de reboque; uma vez, descudei-me com as verificações do óleo e ficou bastante baixo já em 2015, entrou em modo de segurança e teve que ir de reboque, mas bastou fazer uma muda de óleo; bloqueou uma pinça de travão em 2018 (corrosão, talvez por ter andado por países nórdicos) que mudei eu depois de trapalhadas dos mecânicos que me custaram muito € e não resolveram. A última foi a bomba eléctrica da direcção assitida, que queimou há umas semanas atrás e troquei eu por uma da sucata (70€). Fora isso é combustível, óleo e filtros e tá a andar. Acusa um bocado a idade e nem ABS tem, e por isso é que quero outro carro, mas este vai andar nas voltas do dia-a-dia até rebentar ;-)

    Acho que a comprar, e a manter-se o panorama actual, vai ser um Skoda Superb (de que gosto mesmo muito; grande - não, enorme! - para a família e tralhas, muito confortável e de interior sóbrio, sem mariquices) a gasolina no estrangeiro (TSI de 125 ou 150 Cv). Quando chegar ao break-even com um diesel já deve ter uns anitos e se o motor estiver ainda bom meto tb a GPL, que em menos de 2 anos recupero o investimento. A ver vamos... Mas agradeço a todos os comentários.
  2.  # 2

    Também faço 25.000km/ano e em 2014 tinha um Fiat Bravo JTD mais que pago, gastava na casa dos 5,5L, tinha mais de 400.000kms, comprei novo em 1999, sem grandes problemas de maior mas que num futuro próximo iria ter de gastar uns euros, correia distribuição e embraiagem pelo menos.
    Como não pesco grande coisa de mecânica, teria de ir a uma oficia.
    Fazendo contas, nesses 15 anos, tinha gasto bem mais do que o valor do carro!
    Por ano, gastava uns 2.000€ enter revisões e combustível...

    Pensando a médio prazo, 5 anos, o Bravo já teria mais de 500.000kms.... e duvido que entretanto ou a partir daí não iria ter mais reparações.
    Como preciso do carro diariamente, teria de ter alguma certeza na fiabilidade do carro.
    O Bravo na altura, valia uns 1.000€.

    Como diariamente preciso apenas 80km (casa/emprego/casa), optei por um Leaf MK1 com 2 anos, prevendo poder fazer este circuito pelo menos em 5 anos sem grandes problemas.
    Nestes 4 anos, percorri mais de 100.000km, passou a ser o carro principal andando quase todos os dias, deixei de gastar mais de 7.000€, sem chatices, um carro praticamente novo.
    Atualmente vejo à venda Leafs MK1 com o mesmo estado de degradação e anos de idade à venda que, se o vendesse por esse preço já estaria a "ganhar" dinheiro em relação a se tivesse continuado com o Bravo.
    O Leaf atualmente ainde me permite fazer sem grandes preocupações mais de 90km, e agora com a possibilidade de carregar no emprego, a minha autonomia minima necessária passou para apenas 40km.... ou seja, ainda terei o atual Leaf por muitos mais kms/anos (isto se não o trocar por outro VE).

    Nestes ultimos 4 anos, tive também um CI (para a esposa e viagens maiores), que trocamos este ano pelo novo Leaf, tal é a confiança nos VEs.

    Portanto, no teu caso, e já que o CI está mais que pago e até gostas de mecânica podias mantê-lo para essas longas viagens, e podias pensar ter um VE baratito para as voltas do dia a dia que te permitisse deixar de gastar uns 2.000€/ano.
    Rapidamente estaria pago e poupavas o CI.
    Sei de quem tenha comprado VEs a excelente preço.
    É uma questão de andar a ver as oportunidades.

    Sei de pesssoas que:
    - deram apenas 5.000€ por uma Renault Kangoo (baterias incluídas) com poucos anos (creio que 3) e menos de 30.000km, que faz sem grandes problemas mais de 100km
    - deram 12.000€ por um Smart for two de 2013, 60.000km e que faz mais de 120km sem problemas e tem garantia para mais 5 anos
    - deram 13.750€ por um Leaf MK1 de 2011, mas com bateria nova (1 ano) e 60.000km, fazendo 150km sem grandes problemas
    - ....
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pcspinheiro
  3.  # 3

    Colocado por: carlosj39
    Tenho seguido este tópico com muito interesse mas para mim um VE não dá por 2 motivos (que são os mesmos que para a maioria): preço e autonomia. Estes problemas não se vão resolver ao mesmo tempo em nenhum futuro próximo. Uma próxima geração de baterias de maior capacidade (e atenção que quando muitas vezes falam de 10x a capacidade actual é em meio laboratorial controlado, o que sai para o mercado será sempre uma fracção disso) terá certamente um importante custo acrescido, a não se que sejam baseadas em materiais baratos, como as baterias de ferro acerca das quais li recentemente, ou as baseadas em nanomateriais (mas ambas devem estar a muitos anos de comercialização). Ou seja, maior autonomia será, quase certamente, igual a maior preço. Sou muito amigo do ambiente e faço o que posso quando posso, mas neste caso passo até que as coisas estejam mais equilibradas. Mas gostava tanto como qualquer um de possuir um tesla, claro. E depois lá está, temos o país que temos onde os impostos são enterrados a salvar bancos e a pagar bónus milionários, e onde os combustíveis custam praticamente o mesmo que na Dinamarca... em vez de serem usados a promover tecnologias mais limpas (ex, IVA reduzido em VEs, incentivos reais de abate de veículos diesel Euro4 ou mais antigos na compra de veículos Euro6 ou VEs, redução do IVA em paineis fotovoltaicos, etc). Mas não, tem que custar tudo um braço, um olho e o primeiro filho, e depois admiram-se que Portugal ande a correr atrás da cauda dos outros... Desabafos de quem já viveu noutros países...

    Aliás - e as minhas desculpas pelo off-topic - aproveito para perguntar em que vamos ficar com a história do novo método de cálculo do CO2 e a prevista subida dos preços dos veículos novos. Isso vai para a frente? E em relação a veículos usados importados, vai mexer com o ISV a pagar de modo retroactivo, ou seja, carro homologado no estrangeiro antes dessa nova treta vai continuar a pagar o mesmo?

    Cumprimentos a todos


    Carlos tenho um Ampera e a 120 /130 em AE, faz medias de 5,5 / 6.. longe dos 7 / 8 que falas.. Em AE, faço Malveira - Leiria e gasto 4 litros de gasolina (Com AC ligado). Mesmo aqui, já estou a ir buscar dinheiro (a diesel que seja a 120km/h na AE, não tens nenhum que faça esta media!). Por lá, não gasto nada, pois carrego ou em postos publicos ou em casa dos meus pais...

    Mas isto é uma viagem por mês... Durante a semana faço todos os dias cerca de 60 / 70 km trabalho casa e nem cheira a gasolina... É aqui que na verdade se poupa dinheiro, não é nas viagens esporadicas (1 vez por mes ou 2!)

    O Ampera so em poupança de combustivel durante a semana, quase que se paga a ele proprio...

    Como o mafgod diz, temos de ver as coisas por um todo... A diferença do Ampera é que 90% do tempo ando a bateria e quando preciso tenho o gerador disponivel. Se é perfeito? Não... Seria se tivesse uns 120 / 140 km de autonomia na bateria... Mas isto para mim!: )
    Concordam com este comentário: mafgod
  4.  # 4

    Certo, falei no gerador já descontando os 70/80 Kms a pura electricidade, que presumo que se se for a 120kms na autoestrada encolham para 50 ou 60.
    De qualquer modo presumo que haja quem tenha metido o gerador do Ampera a GPL, se isso ficar bem feito e se isso não retirar a garantia dos 8 anos da bateria, tornaria na minha opinião este carro um dos mais apelativos que existem actualmente,,,
  5.  # 5

    Colocado por: carlosj39Certo, falei no gerador já descontando os 70/80 Kms a pura electricidade, que presumo que se se for a 120kms na autoestrada encolham para 50 ou 60.
    De qualquer modo presumo que haja quem tenha metido o gerador do Ampera a GPL, se isso ficar bem feito e se isso não retirar a garantia dos 8 anos da bateria, tornaria na minha opinião este carro um dos mais apelativos que existem actualmente,,,


    O carro já é apelativo.. O problema é que para ter retorno do GPL teria de andar muitos KM. Também estou no FB do Ampera e vi lá esse projeto. Não perde a garantia, porque os 8 anos é sobre o sistem VOLTEC (que não inclui o motor). Essa pessoa, faz efetivamente muitos KM por dia para lhe compensar o GPL.

    Eu faço cerca de 2500km (no minimo) / mes e gasto uns 15 ou 16 litros de gasolina, faça contas :)
  6.  # 6

    Colocado por: mafgodTambém faço 25.000km/ano e em 2014 tinha um Fiat Bravo JTD mais que pago, gastava na casa dos 5,5L, tinha mais de 400.000kms, comprei novo em 1999, sem grandes problemas de maior mas que num futuro próximo iria ter de gastar uns euros, correia distribuição e embraiagem pelo menos.
    Como não pesco grande coisa de mecânica, teria de ir a uma oficia.
    Fazendo contas, nesses 15 anos, tinha gasto bem mais do que o valor do carro!
    Por ano, gastava uns 2.000€ enter revisões e combustível...

    Pensando a médio prazo, 5 anos, o Bravo já teria mais de 500.000kms.... e duvido que entretanto ou a partir daí não iria ter mais reparações.
    Como preciso do carro diariamente, teria de ter alguma certeza na fiabilidade do carro.
    O Bravo na altura, valia uns 1.000€.

    Como diariamente preciso apenas 80km (casa/emprego/casa), optei por um Leaf MK1 com 2 anos, prevendo poder fazer este circuito pelo menos em 5 anos sem grandes problemas.
    Nestes 4 anos, percorri mais de 100.000km, passou a ser o carro principal andando quase todos os dias, deixei de gastar mais de 7.000€, sem chatices, um carro praticamente novo.
    Atualmente vejo à venda Leafs MK1 com o mesmo estado de degradação e anos de idade à venda que, se o vendesse por esse preço já estaria a "ganhar" dinheiro em relação a se tivesse continuado com o Bravo.
    O Leaf atualmente ainde me permite fazer sem grandes preocupações mais de 90km, e agora com a possibilidade de carregar no emprego, a minha autonomia minima necessária passou para apenas 40km.... ou seja, ainda terei o atual Leaf por muitos mais kms/anos (isto se não o trocar por outro VE).

    Nestes ultimos 4 anos, tive também um CI (para a esposa e viagens maiores), que trocamos este ano pelo novo Leaf, tal é a confiança nos VEs.

    Portanto, no teu caso, e já que o CI está mais que pago e até gostas de mecânica podias mantê-lo para essas longas viagens, e podias pensar ter um VE baratito para as voltas do dia a dia que te permitisse deixar de gastar uns 2.000€/ano.
    Rapidamente estaria pago e poupavas o CI.
    Sei de quem tenha comprado VEs a excelente preço.
    É uma questão de andar a ver as oportunidades.

    Sei de pesssoas que:
    - deram apenas 5.000€ por uma Renault Kangoo (baterias incluídas) com poucos anos (creio que 3) e menos de 30.000km, que faz sem grandes problemas mais de 100km
    - deram 12.000€ por um Smart for two de 2013, 60.000km e que faz mais de 120km sem problemas e tem garantia para mais 5 anos
    - deram 13.750€ por um Leaf MK1 de 2011, mas com bateria nova (1 ano) e 60.000km, fazendo 150km sem grandes problemas
    - ....
    Estas pessoas agradeceram este comentário:pcspinheiro


    Pois, de facto um eléctrico para o dia-a-dia de casa-escola-trabalho-escola-casa até daria. Ainda por cima tenho 4 lugares de estacionamento com postos de carregamento (grátis, penso eu) em frente à Univ. Coimbra onde trabalho, o que também me poupava os 150€/ano com o parque da Univ.

    Provavelmente tenho que repensar a estratégia... Por isso é que é bom vir aqui espicaçar o cérebro dos outros ! ;-) para perceber as perspectivas pessoais de cada um. Mas para viagens longas a Astra já se vai tornando cansativa, porque não tem aquele conforto de um carro moderno. Também tem um odor crónico da ventilação e está francamente a precisar de uma grande mangueirada nos interiores, porque os pequenos fazem desastres de qualquer migalha... Já são 17 anos e + de 340.000 Km em cima, o que para um 1.4 a gasolina não é nada mau. O que mais me "chateia" no carro actual é que nas viagens algo frequentes (demasiado frequentes, porque é para visitar os sogros, hahaha) que faço para trás os montes aquilo morre muito nas montanhas.

    Se tivesse graveto a solução ideal seria mesmo um eléctrico para o dia-a-dia e um Superb a gasolina para o fds e viagens mais longas (ou para os dias em que precisamos de 2 carros, porque no geral a família toda safa-se só com 1 já ue a esposa tb trabalha em Coimbra).
  7.  # 7

    A questão da autonomia é uma barreira psicológica inegável nos VE. O início deste tópico mostra bem isso e sabemos perfeitamente que não há volta a dar: quando falamos com alguém sobre VEs, a autonomia surge.
    O que também vemos (pela nossa própria experiência e pelas muitas conversas que vamos tendo online e offline) é que, a larga maioria das vezes, é uma preocupação infundada. No caso do pcspinheiro é mais ou menos verdade também.
    Colocado por: pcspinheiroNão faço 300 Km todos os dias, mas conto com uma média de ~25.000 Km/ano.

    Eu fiz 26.000kms no meu Leaf e corri o país de lés a lés. Com o ioniq vou fazer cerca de 32.000kms anuais. Estamos a falar de VEs de baterias pequenas (o Leaf obviamente muito mais).

    Colocado por: pcspinheiroJá foi à Dinamarca várias vezes (2 das quais fez em 2 dias), a Bordéus nem se conta as vezes que foi e voltou.

    Aí não há nada a fazer. Só de Tesla, quer pelo tamanho da bateria e muito maior autonomia, quer pela velocidade e presença da rede SuC. Quem faz viagens dessas regularmente não tem como pegar num VE mais modesto, fora de questão. Se bem que, à Dinamarca pelo menos, este amigo só de avião. Ainda tenho o objectivo de levar o meu ioniq pela Europa, mas aí a viagem fará parte da experiência e não "chegar lá tão depressa quanto possível".

    O que se pode recomendar é, na eventual troca de carro, não comprar um CI. Quem tiver só um carro terá sem dúvida de fazer uma escolha muito menos emocional porque tem de dar para tudo (eu só tenho o ioniq e dá para tudo, mas as pessoas e os seus requisitos são diferentes), mas no mínimo um PHEV deve ser uma opção muito forte.
    Quem tiver de ter mais um carro, sem qualquer sombra de dúvida que um deles ser BEV é uma opção óbvia.

    Em relação ao espaço, eu também vim de uma carrinha. Obviamente que a mala era maior que a do ioniq (e que a do Leaf), mas o espaço é suficiente. Para levar as tralhas do dia a dia, para ir de férias, etc. É um bocado como a própria questão da autonomia: dá sempre, só que às vezes é preciso gerir um pouco.
    Fica aqui o relato de um outro proprietário de um ioniq que tem 3 filhos pequenos e faz imensas viagens Lisboa-Algarve com a tralha toda.
    https://www.nissanleafpt.com/viewtopic.php?f=79&t=6941
    Concordam com este comentário: mafgod
  8.  # 8

    Esses postos de Coimbra estão todos avariados :-(
    https://www.electromaps.com/puntos-de-recarga/1977_mobie-cbr-00003

    Aliás, a rede de carregamento é o principal entrave a usar um VE, muito mais que a autonomia :-(
    Concordam com este comentário: mafgod
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  9.  # 9

    Margarett o do Forum Coimbra trabalha :) ainda ontem la estavam uns 4 ligados:)
  10.  # 10

    Sim, esse funciona, é praticamente novo. Só tem 2 tomadas, os outros 2 lugares são reservados a híbridos (discriminação positiva) ;-)
    • eu
    • 19 julho 2018

     # 11

    Colocado por: pcspinheiroOpel Astra G de 2001

    Um carro muito bem construído, das melhores coisas que a Opel já fez.
    Concordam com este comentário: pcspinheiro
  11.  # 12

    Colocado por: eu
    Um carro muito bem construído, das melhores coisas que a Opel já fez.
    Concordam com este comentário:pcspinheiro


    Concordo. Tem sido mesmo super fiável. Cheguei a fazer 1500Km/dia quando ia para a Dinamarca (estúpido, eu sei... era super cansativo) sem me dar o mínimo dos problemas. Mesmo com os 17 anos que já carrega pega sempre à primeira. Mesmo que compre um segundo carro (que vou comprar em breve) gostava de manter este porque para além de super económico é também um brinquedo para me entreter quando precisa de manutenção ou algum arranjo.
  12.  # 13

    Colocado por: Bruno.AlvesEsses postos de Coimbra estão todos avariados :-(
    https://www.electromaps.com/puntos-de-recarga/1977_mobie-cbr-00003

    Aliás, a rede de carregamento é o principal entrave a usar um VE, muito mais que a autonomia :-(
    Estas pessoas agradeceram este comentário:pcspinheiro


    Não sabia... é certo que não tenho visto carros a carregar lá, mas pensei que fosse por não haver muitos utilizadores... Bem, a info do site já tem quase 1 ano, mas a ser verdade, pimba!, uma facada no eléctrico para mim...
  13.  # 14

    Colocado por: pcspinheiroPois, de facto um eléctrico para o dia-a-dia de casa-escola-trabalho-escola-casa até daria. Ainda por cima tenho 4 lugares de estacionamento com postos de carregamento (grátis, penso eu) em frente à Univ. Coimbra onde trabalho, o que também me poupava os 150€/ano com o parque da Univ.
    Enquanto estiver efetivamente a carregar não paga estacionamento (excepto se o posto estiver dentro de um parque privado com cancela por ex.).

    É pensar, ver oportunidades, experimentar, ponderar, fazer contas..... :-)
  14.  # 15

    Colocado por: Bruno.AlvesEsses postos de Coimbra estão todos avariados :-(
    https://www.electromaps.com/puntos-de-recarga/1977_mobie-cbr-00003

    Aliás, a rede de carregamento é o principal entrave a usar um VE, muito mais que a autonomia :-(
    Concordam com este comentário:mafgod
    Estas pessoas agradeceram este comentário:pcspinheiro


    Junto ao hospital metade deles trabalham.

    Colocado por: larkheMargarett o do Forum Coimbra trabalha :) ainda ontem la estavam uns 4 ligados:)


    Há um no fórum?? Não fazia ideia, em que sítio?
  15.  # 16

    No parque superior, descoberto. Logo à esquerda da entrada do shopping
  16.  # 17

    Ui, e eu a estacionar sempre junto à Fnac a sentir-me privilegiado porque tinha um parque à porta para eléctricos e híbridos.

    Vou começar a aproveitar, obrigado pela dica.
  17.  # 18

    Afinal, quais são as despesas inerentes a um VE?
    Após a aquisição de um VE, as despesas são as semelhantes a um qualquer carro, porém, em valores muito mais baixos ou mesmo nulos.
    - o valor do IUC é de zero euros para os 100% elétricos
    - revisões na marca por norma bem mais baratas que um equivalente CI (inferior a 100€ para substituir filtro AC/habitáculo e de 2 em 2 anos o óleo dos travões), convém fazer na marca durante o período da garantia das baterias, depois, qualquer oficina ou mesmo o próprio pode fazer a manutenção (menos a parte elétrica que não tem manutenção)
    - consumíveis: pneus, pastilhas (duram muito mais), filtro do AC e habitáculo
    - consumos, se carregar no horário de vazio, na casa do 1,50€/100km, ou seja, algo como 1L de combsutível/100km
    - manutenção básica: ver pressão de pneus e água do limpa vidros
    - estacionamento gratuito ou com uma anuidade baixa em alguns concelhos/cidades
    - enquanto estiver a carregar num posto de carregamento, não paga estacionamento em qualquer zona do país (depois de carregar ou sem estar em carregamento, está em transgressão e pode ser multado como se fosse um CI a ocupar o espaço indevidamente)
    - IPO é igual a um CI, mesmo valor e mesma regularidade apesar de não se medir os gases

    E quanto duram as baterias?
    As baterias não tem uma duração pré determinada.
    Não é como alguns componentes de um CI que se sabe que temos de mudar aos 100.000kms ou de X em X anos.
    Para além de um qualquer problema relaiconado com a bateria ou componente ligado a ela, a garantia oficial garante que. num período de 5 ou 8 anos (e com no máximo de 100.000km ou 160.000kms - estes valores variam de marca/modelo) a bateria terá uma determinada capacidade.
    No caso da Nissan, garante que a bateria terá uma capacidade na ordem dos 66%.
    Ou seja, grosso modo, se o carro em novo permitia fazer 200km, ao fim da garantia ele deverá de fazer aínda 130kms.
    Se a bateria estiver mais degradada no período em garantia tem direito a uma nova gratuitamente.
    A troca da bateria após o período da garantia cabe ao proprietário faze-lo quando e se o quiser fazer.
    Nalguns modelos a substituição da bateria é demasiado cara. Na altura de escolha do carro/modelo é um fator a ter em conta.
    Enquanto a autonomia for suficiente, não há nenhuma razão/obrigação na troca da dita.

    Quanto demora um carregamento?
    O tempo de um carregamento depende de dois fatores: velocidade de carregamento e quantidade de energia necessária.
    Carregando a 10A (2,3kWh), em qualquer tomada elétrica, em cada hora carrega-se energia necessária para fazer ~15km.
    Carregando a 16A (3,6kWh), em quase uma qualquer tomada elétrica, em cada hora carrega-se energia necessária para fazer ~25km.
    Carregando a 32A (7,2kWh), numa box, em cada hora carrega-se energia necessária para fazer ~50km.

    Quando devo carregar o carro?
    Sempre e quando lhe apetecer.
    Sempre que tiver uma oportunidade, é carregar o carro.
    O único cuidado a ter é não o deixar 100% carregado por várias horas.

    Posso andar com o carro quando as temperaturas estão altas?
    Claro que sim!
    Os cuidados são os mesmos que num CI.
    Provavelmente com um CI tenta procurar uma sombra para deixar o carro, com um VE é o mesmo.
    Altas temperaturas degradam a bateria, mas é a temperatura da bateria e não a ambiente (se bem que estão de algum correlacionadas).
    Há carros que protegem a bateria de temperaturas elevadas (tem um TMS) outros não.
    No nosso clima, tirando alguns dias no verão, esta situação está minimizada.

    Posso fazer muitas cargas rápidas?
    Claro que sim.
    O que degrada mais a bateria são as temperaturas elevadas (ou muito baixas) e muito tempo com níveis de carga elevados ou baixos.
    A carga rápida só pode prejudicar a bateria se esta já está quente e com a carga rápia ainda irá subir mais.
    Contudo, há carros que usam o ar condicionado para refrescar as baterias durante o carregamento.

    Um VE no inverno tem um consumo mais elevado?
    Sim pode ter.
    Ao contrário de um CI em que temos o motor a libertar calor e aproveitamo-lo de borla para aquecer o carro, num VE, temos de gastar bateria para aquecer o carro.
    Há modelos em que podemos aquecer o volante e/ou os assentos, gastando menos energia.
    Quase todos os modelos podemos remotamente ou programar o carro para ele estar quente/frio a uma determinada hora.
    Se o deixarmos ligado a uma tomada, a bateria não se gasta porque vai usar a energia da rede.
    Já no verão, um VE não aquece tanto pela razão inversa.
    Concordam com este comentário: Bruno.Alves
  18.  # 19

    Em relação à discriminação positiva no estacionamento (quando não estiver a carregar)
    https://www.uve.pt/page/municipios-com-isencao-desconto-no-pagamento-de-estacionamento-para-veiculos-eletricos/
  19.  # 20

    Os consumos/potência variam com a idade/kms/degradação da bateria num VE?
    Ao contrário de um CI, onde temos normalmente aumento do consumo e perda de potência à medida que o carro envelhece (se não forem tomadas as devidas medidas corretivas para o evitar), num VE o seu consumo e potência mantem-se inalterável mesmo em baterias mais degradadas.
    O que se passa é, termos menos autonomia ou seja ter de se carregar mais vezes.
    A energia/potência disponível para o motor mantêm-se sempre disponível até próximo do limite mínimo da carga da bateria.
    Ou seja, mesmo na reserva podemos puxar pelo carro.
    Quando estamos próximo do limite mínimo, o carro limita a potência como proteção da bateria.
    Nessa altura, é bom po-lo a carregar :-)

    Carregar várias vezes faz mal à bateria? Vicia a bateria?
    Não!
    Deve-se por a carregar sempre que possivel.
    Uma vez mais, evitando permance-la por longos períodos com a carga máxima.
    Se tal fosse verdade, a regeneração que ocorre sempre que desaceleramos/travamos, prejudicava a bateria!

    Quando se desce tenho mais energia e autonomia no fim do que no início?
    Sim!
    Visto que sempre que se desacelera/trava o VE regenera, vai sempre carregar a bateria nestas situações.
    Assim, numa descida é muito comun termos mais energia na bateria do que no inicio.
    Ao fazer o percurso inverso, subida, a autonomia vai desaparecendo a passos largos assustando a quem tem ainda pouca experiência com um VE.
    Isto porque a autonomia tem em conta com a média nos últimos kms, e numa subida a energia consumida é elevada... e ao manter-se assim, a autonomia é fortemente prejudicada.
    Num CI se virmos a autonomia restante também nos podemos assustar (principalmente se estivermos na reserva) mas.... como o despósito é maior, não há tantos sustos.
    Seja como for, no fim de uma subida há sempre uma descida :-) e o que interessa é a média de um percurso e não partes.
    Se na ida temos subidas na volta temos descidas e vice-versa.
    O que se ganha nas descidas não compensa totalmente o que se gasta nas subidas mas ajuda bastante.
 
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