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  1.  # 341

    Colocado por: RCF
    Ou isso ou o Ministro está a ser realista e sincero...
    Do que eu percebo, a questão é que se for no Montijo, a ANA paga.
    Se não for no Montijo, a ANA não paga.
    E ou a ANA paga ou não há aeroporto, pois o Estado português não tem capacidade financeira para pagar...


    Também não precisamos de aeroporto para a próxima década.

    Invistam na ferrovia a ligar capitais distrito.
  2.  # 342

    Não acho que seja um bom presságio investir focar a produção interna de capital através do turismo , para mim o aeroporto e completamente secundário , que mais uma vez se vê que tem muitas variantes basta ver o que se está a passar com a pandemia para ver que não trás nenhum tipo de estabilidade . Deviam pensar em coisas realmente palpáveis indispensáveis em qualquer altura da nossa vida , sectores como ciências agricultura saúde , mobilidade ... Vamos estar sempre dependentes de coisas externas , bem sei que o nosso mundo e cada vez mais global mas e nestas situações que se vê quem realmente tem uma economia sustentável
  3.  # 343

    Colocado por: RicardoPorto

    Também não precisamos de aeroporto para a próxima década.

    Invistam na ferrovia a ligar capitais distrito.


    zonas industriais
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  4.  # 344

    Curiosamente, esta noite passou no Porto Canal um comentador com uma visão parecida com aquela que sempre defendi.

    Antes de se andar a enterrar mais dinheiro em aeroportos que não darão para expandir no futuro lá por Lisboa, podiam e deviam sobrecarregar Porto e Faro enquanto há margem. Porque:
    1- Afinal, o hub da TAP, como argumento, tanto funciona em Lisboa como em Lisboa+Porto, como faz a Swiss ou Luftansa que usam duas bases.
    2- O Francisco Sá Carneiro tem muito por onde expandir a Norte/Poente caso faça falta. Até existem projectos/ideias da ANA sobre o que fazer se fosse preciso duplicar as infraestruturas.
    3- A população servida pelo OPO é 5.8M, segundo o tal comentador do Porto Canal... enquanto que 2 aeroportos em LIS, Faro, Beja e afins serviriam 3.9M. Muita gente que passa por Lisboa é do Norte, há que agradecer entre outras coisas à brilhante ideia de pontes aereas e à falta de rotas de/para OPO. Outros tantos apenas fazem lá escala (rotas Palop - Europa).
    4- Um aeroporto maior a Norte poderia entre outras coisas, servir a Galiza também.

    Sei que parece regionalismo. Mas quando vejo tanto debate durante tanto tempo sobre Lisboa e o seu novo Aeroporto... Acho que caimos precisamemte nisso, num regionalismo com Lisboa como a única solução para "salvar" o país, quando nem sequer se preocuparam em não construir em todo o entorno do aeroporto antigo. Deixem a Portela para os turistas, os locais que venham ao OPO ou Faro apanhar o voo, que não são mais que os demais portugueses.


    A rubrica do comentador terminou replicando a noticia que saiu no Correio do Minho... Porque não unir Braga e Guimarães por ferrovia? Duas cidades importantes e desenvolvidas, que partilham muitos interesses (até uma universidade partilham), que distam 25-30kms... E é preciso 1h20m de comboio para ir de uma à outra (via linha Porto). Nem de bicicleta demoro isso.

    Tanta coisinha onde investir... E só interessa o aeroporto.

    Mas se o querem fazer, façam-no bem, que se possa expandir pelo menos. Para não estarmos daqui a uma geração a discutir onde será o terceiro... e mais uma ponte já agora.
    Concordam com este comentário: ricardomendes, lumpre
  5.  # 345

    Colocado por: RCFOu isso ou o Ministro está a ser realista e sincero...
    Do que eu percebo, a questão é que se for no Montijo, a ANA paga.
    Se não for no Montijo, a ANA não paga.
    E ou a ANA paga ou não há aeroporto, pois o Estado português não tem capacidade financeira para pagar...



    E a troco de quê a ANA paga um e não paga o outro? No final com o "empréstimo" da ANA ou sem ele, quem paga isto serei eu, você e mais uns milhões, como em tudo neste país.

    Ninguém faz nada de borla.
  6.  # 346

    Colocado por: N Miguel Oliveira


    E a troco de quê a ANA paga um e não paga o outro? No final com o "empréstimo" da ANA ou sem ele, quem paga isto serei eu, você e mais uns milhões, como em tudo neste país.

    Ninguém faz nada de borla.


    A troco de estar previsto no contrato de concessão.
  7.  # 347

    Colocado por: luisvvA troco de estar previsto no contrato de concessão.


    Bem sei. O que quero dizer é que não é a troco de nada que paga o Montijo.
    Seja noutro sitio qualquer, verá se não aparece interesse em concessioná-lo também.

    Isto de achar que se for no Montijo não nos sai dos bolsos... é o mesmo que achar que as autoestradas nos foram oferecidas pela cor bonita dos nossos olhos.
  8.  # 348

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Bem sei. O que quero dizer é que não é a troco de nada que paga o Montijo.
    Seja noutro sitio qualquer, verá se não aparece interesse em concessioná-lo também.


    Não está a perceber: grosso modo, aquando da privatização da ANA foram estabelecidas condições que obrigavam a empresa a suportar a construção, em determinadas circunstâncias.
    Tudo o que for a mais que isso, sai-nos do bolso (porque obviamente o custo previsto para este já nos saiu do bolso, via redução de preço da privatização e/ou outras formas.



    Isto de achar que se for no Montijo não nos sai dos bolsos... é o mesmo que achar que as autoestradas nos foram oferecidas pela cor bonita dos nossos olhos.


    Já saiu, porque era uma condição imposta na privatização.

    Do ponto de vista financeiro,a conversa está nos seguintes termos: Montijo já está pago, outras opções implicam mais dinheiro.
  9.  # 349

    Ontem passou uma notícia curiosa na TV... Desde 1998 que começou a discussão do futuro aeroporto, Portugal já gastou cerca de 75 milhões em estudos e projetos
  10.  # 350

    Colocado por: luisvvoutras opções implicam mais dinheiro.


    E qual é o problema disso?
    O argumento da "ANA paga" não serve.
    É indiferente ser aqui ou acolá.

    O que interessa perceber era se é melhor construir já um fraco/condicionado... E depois vê-se... Ou se se faz algo em condições mais tarde um pouco.

    No final paga-se tudo na mesma, seja Montijo ou outro qualquer. Ao fazer que o façam direito pelo menos.
  11.  # 351

    Colocado por: N Miguel OliveiraO que interessa perceber era se é melhor construir já um fraco/condicionado... E depois vê-se... Ou se se faz algo em condições mais tarde um pouco.

    Esse é outro problema. Quem é que sabe como vai ser o tráfego aéreo daqui a 15 ou 20 anos.
    Agora tivemos 2 anos de redução a valores irrisórios. Quem garante que nesse período de tempo não surjam situações que levem a quebras similares ?
    A Airbus tem um projecto para dentro de 15 anos voar a hidrogénio, portanto o problema do ruído vai ser irrelevante.
    A questão da segurança é absurda. Os aviões não caem mais perto dos aeroportos, caem quando falham os sistemas ou os pilotos e isso acontece em qualquer altura do voo.
  12.  # 352

    Colocado por: luisvvDo ponto de vista financeiro


    Porque se o que conta é meramente o aspeto financeiro, a solução mais barata é não construir "aerodromo" nenhum!
    Sobrecarreguem os outros aeroportos que temos primeiro, e quando esses lotarem, aí sim, constrói-se um novo em Lisboa.

    Por enquanto, enquanto se juntam mais uns trocos, isso faria deslocar para o Porto muitos passageiros que "les vale madre" Lisboa, que só estão em transito (e é igual fazer escala em LIS ou OPO) ou que viajam de/para o Norte e Centro do país.

    Interessante esta imagem em anexo onde vêem-se duas bolhas populacionais.
    O OPO nem sequer atingiu o nível da Portela e já querem mais um lá na bolha a sul.
      PT.jpg
  13.  # 353

    Em continuação...

    Aqui com a Galiza junto.

    Interessante pensar nos argumentos usados para terem construído o outro em Beja :)
    Deserto total...
      PTGL.jpg
  14.  # 354

    Colocado por: CarvaiEsse é outro problema. Quem é que sabe como vai ser o tráfego aéreo daqui a 15 ou 20 anos.
    Agora tivemos 2 anos de redução a valores irrisórios. Quem garante que nesse período de tempo não surjam situações que levem a quebras similares ?


    E não só. Muitos dos voos eram de viagens de negócios, encomendas, etc...
    Pode ser que com a pandemia, no futuro muitas reuniões presenciais deixem de acontecer, tal tem sido a experiência de 2020/2021.
    Não sabemos.

    Do mesmo modo, estes têm sido tempos de "vá para fora cá dentro".
    Talvez se comece a valorizar mais o que temos em vez de ir férias para fora.
    Talvez isso dinamize certas regiões (Gerês, etc...) que atraiam turismo externo no futuro, e que não são propriamente Lisboa.

    Acho que estarem "50 anos a discutir a localização do novo aeroporto" não é argumento válido para ignorar certas condicionantes.
  15.  # 355

    Colocado por: CarvaiA questão da segurança é absurda. Os aviões não caem mais perto dos aeroportos, caem quando falham os sistemas ou os pilotos e isso acontece em qualquer altura do voo.

    Mais de 70% dos acidentes acontecem na aterragem ou decolagem.
    Mais de 50% dos acidentes acontecem a menos de 10km do aeroporto.
    Mais de 50% dos acidentes acontecem por falha dos pilotos.
  16.  # 356

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    E não só. Muitos dos voos eram de viagens de negócios, encomendas, etc...
    Pode ser que com a pandemia, no futuro muitas reuniões presenciais deixem de acontecer, tal tem sido a experiência de 2020/2021.
    Não sabemos.

    Do mesmo modo, estes têm sido tempos de "vá para fora cá dentro".
    Talvez se comece a valorizar mais o que temos em vez de ir férias para fora.
    Talvez isso dinamize certas regiões (Gerês, etc...) que atraiam turismo externo no futuro, e que não são propriamente Lisboa.

    Acho que estarem "50 anos a discutir a localização do novo aeroporto" não é argumento válido para ignorar certas condicionantes.


    O Gerês e semelhantes não trás turistas com pap€l, o Gerês é para os "faz de conta" e os influêncers, esses não costumam andar de avião para ir tirar um par de selfies na cascata da moda com a toilete estilizada.

    O turismo que interessa aos estrangeiros é Lisboa, Porto e Allgarve basicamente.
  17.  # 357

    era bem melhor acabar com tantos aviões e por internamente a europa ligado pela alta velocidade ferroviária, já anda muita coisa no ar, essa coisa chique de andar sempre no ceu devia ser reduzida ao máximo é (era) mesmo muito avião no ar, muita hora perdida em aeroportos e tambem não pode haver assim tantos aeroportos a cobrir muitas regiões, já a ferrovia...
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  18.  # 358

    Colocado por: Vítor MagalhãesO turismo que interessa aos estrangeiros é Lisboa, Porto e Allgarve basicamente.


    E esses todos já têm aeroporto. Um deles lotado, os outros dois nem por isso.
    Daqui a pouco ainda me vão dizer que o aerodromo do Montijo, Alcochete e afins é para dinamizar o turismo da margem sul... :)

    Sobre o turismo do pap€l... não sei.
    Há quem não veja encanto algum nas aglomerações das cidades ou praias à pinha.
  19.  # 359

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    E esses todos já têm aeroporto. Um deles lotado, os outros dois nem por isso.
    Daqui a pouco ainda me vão dizer que o aerodromo do Montijo, Alcochete e afins é para dinamizar o turismo da margem sul... :)

    Sobre o turismo do pap€l... não sei.
    Há quem não veja encanto algum nas aglomerações das cidades ou praias à pinha.


    Eu por exemplo. A cidade e a praia pouco ou nada me diz. :)
    O turismo de montanha/interior no país não vende tanto para o estrangeiro. Tirando a zona do Douro Vinhateiro e das suas quintas, quem mais frequenta os locais mais reconditos são os proprios tugas pelo que vão absorvendo nas redes sociais.

    Portugal tem sitios espectaculares no interior, mas na minha opinião o seu destaque é apenas para nós que temos os locais mais ou menos "à mão".
  20.  # 360

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    E qual é o problema disso?


    É exactamente esse: um já está pago, outro vai custar esse+X, sendo X uma fortuna.



    O argumento da "ANA paga" não serve.
    É indiferente ser aqui ou acolá.


    Não, não é indiferente. Entre outros aspectos relevantes, os custos envolvidos não são os mesmos.



    O que interessa perceber era se é melhor construir já um fraco/condicionado... E depois vê-se... Ou se se faz algo em condições mais tarde um pouco.


    Tirando os qualificativos, essa opção já tinha sido tomada. 3 vezes, se a memória não me falha, mas a mais recente apontava: "Montijo".




    No final paga-se tudo na mesma, seja Montijo ou outro qualquer. Ao fazer que o façam direito pelo menos.


    De novo: O Montijo já está pago. Foi incluído no pacote da privatização da ANA e o seu preço foi obviamente tido em conta.
 
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