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  1.  # 161

    Colocado por: N Miguel OliveiraDeixe a tristeza de lado, e siga em frente
    Como? Se o estado fica com metade do que eu ganho, não me consegue fornecer um jardim de infância em condições se eu tiver um bebé, ensino público de qualidade onde os meus filhos se possam cultivar, um serviço de saúde que consiga atender às necessidades que aparecem, transportes públicos que funcione não me origem a gastar 3:00h por dia numa viagem de 40km, uma reforma para a velhice e para a qual desconto.

    À parte disso reparo que de ano para ano, cada vez tenho de fazer mais contas na hora de ir ao supermercado, talho, à bomba de gasolina, a uma festa, etc...

    A seguir em frente estou eu a tentar há anos. Mas eu batalho por mim, não posso mudar a mentalidade de todo um povo que acha que a solução está num modelo económico que perpetua baixa produtividade, baixos salários e elevada carga fiscal.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: desofiapedro
  2.  # 162

    Colocado por: HAL_9000Como? Se o estado fica


    Sim, concordo com tudo isso.
    Mas e que quer fazer? Se até lhes dão a maioria absoluta. Que espera?

    Vai ser mais um tópico "queixinhas"?
    Que soluções propõe?

    Já sei que é para isso que pagamos aos políticos, mas e o que pode fazer você para mudar de paradigma?

    O que mudou você em comparação com antes de ter emigrado? O que aprendeu? Faz tudo como fazia antes de sair?

    Em Portugal passamos a vida à espera que o Estado faça alguma coisa, que o patrão melhor isto e aquilo, mas não saímos do mesmo discurso.

    Não acho que a solução seja fechar o país, forçar uns a ficar e não deixar entrar quem queira trabalhar em PT. Não vejo mal algum em ter Portugal como o hotel da Europa. Temos que aproveitar o que temos de diferente, e em vez de chorar e frustrar-nos, ver como podemos sacar o melhor proveito do que temos.

    Não sinto que os tais doutores emigrem todos com esse sentido de resignação que você sentiu... Eu pelo menos nunca sentí isso. Prefiro pensar que Portugal é apenas o sitio onde nasci, e que a fronteira é apenas uma linha que alguém um dia traçou.

    Não acho que Portugal seja o melhor país do mundo. Nem acho que nenhum outro o seja. Cada um tem as suas coisas boas e más. Eu prefiro focar-me apenas nas boas, e tento copiá-las para onde não as tenho.
    Concordam com este comentário: fagulhas
  3.  # 163

    Colocado por: N Miguel OliveiraQue soluções propõe?
    Antes de mais o pessoal devia deixar de ser manso e ir para a rua, como foram os coletes amarelos em França. Já percebemos que aqui as coisas só se fazem depois de fazer barulho, muito barulho.

    Mas é como diz, se até lhe dão maioria. resta-me continuar a trabalhar e rezar para não perder o emprego e conseguir pagar os aumentos nas prestações que ja começaram.

    Colocado por: N Miguel Oliveiram Portugal passamos a vida à espera que o Estado faça alguma coisa
    Nada disso Miguel, nós bem tentamos fazer diferente mas o estado a maior parte das vezes é que não deixa fazer diferente: O alojamento local está a dar dinheiro? taxa, taxa, taxa, proibe, proibe....Quer aumentar a renda ao inquilino porque até tem feito obras no imovel? Não pode porque o coitadinho tem mais de 65. Cria uma empresa numa área inovadora e altamente competitiva, o estado cobra fatia de leão sem correr risco algu, etc, etc..


    Colocado por: N Miguel OliveiraO que mudou você em comparação com antes de ter emigrado? O que aprendeu? Faz tudo como fazia antes de sair?
    Trabalho com a mesma vontade, já o fazia cá antes, continuei a fazê-lo enquanto trabalhador independente e agora enquanto assalariado. Não creio que a minha conduta esteja errada. Tivesse eu mais dinheiro para investir, não me faltam ideias.

    Mas é como tudo , eu estar-me a queixar é o equivalente a você estar a dizer que esta imigração é uma oportunidade para o país, quando o país está estagnado há pelo menos 20 anos. É blá blá. Com esse tipo de discurso é que o Costa engana os incautos.



    Colocado por: N Miguel OliveiraNão acho que a solução seja fechar o país, forçar uns a ficar e não deixar entrar quem queira trabalhar em PT.
    Você não acha porque você não percebeu seque o que eu estou a dizer. Não é fechar o país e forçar as pessoas a ficar, é criar as condições para as pessoas quererem ficar. São coisas totalmente diferentes.
    Como é que se criam as condições? é fácil, cortar deslo logo impostos sobre o rendimento pelo trabalho e acabar com "direitos adquiridos" que estão mais que bolorentos e que toda a gente sabe que são impossíveis de manter a longo prazo. E já agora deixar de enterrar milhares de milhões de euros em TAPs, renegociar as PPP ruinosas, tanta coisa homem.



    Colocado por: N Miguel OliveiraPrefiro pensar que Portugal é apenas o sitio onde nasci, e que a fronteira é apenas uma linha que alguém um dia traçou.
    Eu falo-lhe em economia, você fala-me em filosofia...Eu sei que posso muito bem ir à minha vida desenvolver a minha actividade e qualquer pais da UE ou mais além. Mas Portugal ainda é o meu país, nós deveriamos empregar as nossas energias a criar um país rico, que oferecesse boa qualidade de vida aos seus cidadão. Se calhar por causa desse pensamento de "Portugal é apenas o sitio onde nasci, e que a fronteira é apenas uma linha que alguém um dia traçou" é que o país se transformou no pardieiro económico que é.

    Colocado por: N Miguel OliveiraEu prefiro focar-me apenas nas boas, e tento copiá-las para onde não as tenho.
    Que coisas boas é que o Miguel trouxe de outros países que conseguiu implementar aqui. Curiosidade apenas..
    • AMVP
    • 2 setembro 2022

     # 164

    Colocado por: HAL_9000

    Pelo que vai escrevendo, se fosse a si emigrava de novo, pq o pais nao vai mudar e voce vai continuar insatisfeito.
  4.  # 165

    Colocado por: AMVPse fosse a si emigrava de novo, pq o pais nao vai mudar e voce vai continuar insatisfeito.
    A esposa não quer, e eu até ver também não, ainda que pense nisso esporadicamente.
    E se todos assumirmos que o país não vai mudar, então mais vale encomendar já a lápide.

    Mas sim, estou ciente da possibilidade que vou continuar insatisfeito enquanto continuarmos com o poucachinho. Mas tenho esperança que apareça alguém que tenha uma visão para o país e tomates para a executar, ou isso ou que as pessoas finalmente comecem a interessar-se pelas decisões do nosso executivo.
    • AMVP
    • 3 setembro 2022

     # 166

    Colocado por: HAL_9000todos assumirmos que o país não vai mudar, então mais vale encomendar já a lápide.

    Essa foi a minha forma de pensar mas olhe ja desisti, ainda bem que ha quem acredite. Agora, espero que faca algo para que essa mudanca ocorra
  5.  # 167

    Colocado por: AMVPAgora, espero que faca algo para que essa mudanca ocorra
    Mas eu faço todos os dias, quanto mais não seja a tentar trazer a politica e a economia para a ordem do dia (mas geralmente as pessoas não querem saber, quantomais estaveis estão com o seu poucachinho menos querem saber disso). Eu investi na minha formação muitos anos, emigrei, voltei, arrisquei e abri uma empresa.
    mas nada disto altera nada, quando eu vejo um país estagnado, e quando os impulsionadores das políticas responsáveis por essa estagnação têm um maioria absoluta. Resta-me resistir e espernear. Enquanto espernear é sinal que não me acomodo.
    Se me acomodar, é porque já gastei a emergia da juventude, e resta-me consolar com o meu poucachinho e mais vale votar nos que querem manter tudo igual.
    • AMVP
    • 3 setembro 2022

     # 168

    Colocado por: HAL_9000Resta-me resistir e espernear. Enquanto espernear é sinal que não me acomodo.
    Se me acomodar, é porque já gastei a emergia da juventude, e resta-me consolar com o meu poucachinho e mais vale votar nos que querem manter tudo igual.

    Nao se passa necessariamente de um estado para o outro.
    Quando vejo o que escreve vem-ne sempre a cabeca o D. Quichote a combater os seus moinhos. Nao estou a dizer que os seus sao imaginarios, é apenas a ideia da luta. Parece que se irrita mt com o que ve e com o facto das pessoas parecerem aceitar. A questao é que ao fazer isso esta a gastar energia e se o mundo nao estiver ai apenas isso restara, a sua falta de energia.
  6.  # 169

  7.  # 170

    Colocado por: HAL_9000Que coisas boas é que o Miguel trouxe de outros países que conseguiu implementar aqui. Curiosidade apenas..


    Eu já escrevo textos grandes, não saía daqui a enumeralá-las. Mas ainda assim, diria que "saber relativizar" as coisas foi uma das mais importantes. Ajudou-me a fazer tudo mais depressa sem perder qualidade, perdi a noção de fronteira ou de nacionalidade, comecei a ver que o mercado não tem que ser circunscrito ao retângulo dos 10 Milhões. Vi que as pessoas na sua génese são todas idênticas, todos queremos coisas mais ou menos parecidas. Comecei por confiar mais, e apercebi-me que os gatunos, os trapaceiros são em numero muito inferior que os honestos, assim como os malandros ou os maus profissionais são muito menos que os bons. Comecei por delegar mais em vez de querer fazer tudo sozinho. Comecei por ver que posso viver sem carro (ou quase) se escolher um bom lugar, ou viver sem patrão sem temer a concorrência. Comecei a trabalhar com a tv ligada nalgum canal de noticias, comecei por construir uma biblioteca e enchê-la de livros e amostras de materiais, etc... no fundo comecei a semear para colher, sem a pressa de ir com muita sede ao pote. Pelo meio comecei a aperceber-me que nenhuma medida política típicamente conotada à esquerda resolva o que quer que seja, tal como desconfiava. O que não invalida o respeito que tenho por quem pensa diferente.
    Comecei a ver que o "maldito" atraso que temos, nos dá uma oportunidade brutal de ver o que os outros fizeram de bom (replicando-o) e de menos bom (evitando-o).
    Não tenho patrão há meia dúzia de anos, mas se o tivesse gostava que ele tivesse todo o êxito do mundo, pois se ele estiver bem, eu também posso estar... eu sei que em teoria todos queremos isso, mas a maioria vota claramente no discurso pró proletariado do "nós contra eles".
    • AMVP
    • 3 setembro 2022

     # 171

    Colocado por: N Miguel Oliveiraperdi a noção de fronteira ou de nacionalidade, comecei a ver que o mercado não tem que ser circunscrito ao retângulo dos 10 Milhões. Vi que as pessoas na sua génese são todas idênticas, todos queremos coisas mais ou menos parecidas. Comecei por confiar mais, e apercebi-me que os gatunos, os trapaceiros são em numero muito inferior que os honestos, assim como os malandros ou os maus profissionais são muito menos que os bons. Comecei por delegar mais em vez de querer fazer tudo sozinho.

    Se aprendeu isso, parece-me ser um dos raros emigrantes que o fez. No seu caso a emigracao foi muito benefica. Tb lhe digo que é possivel essa evolucao em estadias mais pequenas, desde que a estadia nao vise conhecer monumentos mas sociedades.
    La vou eu falar do meu caso especifico, mas ja aprendi ha mt que nao devo falar dos outros ou em geral. Entao é assim, somos um pais pequeno e numa ponta, temos um unico vizinho. Esta geografia faz-nos pensar pequeno, na verdade tb pq ainda temos muitas marcas da ditadura e uma presenca religiosa. Assim, na minha perspective, é essencial que saiamos deste retangulo desde pequeno, exatamente para ganhamos mundo, para percebermos que é tudo igual, somos todos humanos depois vivemos melhor numa sociedade do que noutra.
    Pensando assim e tendo uma crianca mt agarrada a casa, inclui pais, aos 8 anos deixei-o num campo de ferias na galiza em que havia um unico portugues e ele nao sabia uma unica palavra de espanhol ou galego. Teve la uma semana é meia sozinho, pois disse-me que uma crianca nao aguenta tudo :), o resto do campus estive na zona e visitava-o, ele nao quis sair de la e sempre quis voltar ate que a idade o impediu. Mais, num evento foi ate a turquia, ja com 15 anos veio e disse-me "mae ja posso ir para outro Lugar qualquer, as pessoas sao parecidas e os climas tb. Sim, na turquia esteve num ambiente mt de turista mas o relevante foi perder o medo do mundo. Conheco um miudo que fica em hoteis sozinho desde os 6 anos, com supervisao de adultos mas sosinho, é um miudo espetacular, ponderado e sossegado e fora da norma é claro, dado as experiencias de vida que ja teve. As vezes seria importante nos pais deixa-los ir, crecer, com cuidados é claro. Quanto ao ter colocado o meu filho no campus aos 8,hoje diz-me que sou um bocadinho maluqinga, forma simpatica de me dizer que sou doida mesma, mas que me agradece. So para que conste, eu nao sou doida, o local onde esteve é uma escola que na altura ha tinha 30 anos de existencia e os monitores caso fizessem algo de grave deixavam de poder viver do que fazem e o impacto é International.
  8.  # 172

    Colocado por: HAL_9000Mas tenho esperança que apareça alguém que tenha uma visão para o país e tomates para a executar,

    Ao momento, acredito que o mais aproximado disso é a Iniciativa Liberal.
    Nas se teriam capacidade para executar sem cair na tentação, depois se verem "no poder", a ver vamos...
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  9.  # 173

    Colocado por: AMVPo seu caso a emigracao foi muito benefica. Tb lhe digo que é possivel essa evolucao em estadias mais pequenas, desde que a estadia nao vise conhecer monumentos mas sociedades.
    Continuamos a aludir a coisas diferentes. Vocês falam em "ganhar mundo" e nisso estamos todos de acordo. Devemos sair do nosso retângulo não só para ficar em campos de férias, ou turismo, mas em trabalho mesmo, para ver outros modos de trabalhar, pensar, de planear e de executar.
    Vou dar um exemplo: quando estive a trabalhar no estrangeiro, quer professores Universitários catedráticos, quer doutorados de primeira leva era todos tratados por igual pelo primeiro nome, de forma informal. Aqui? Se não diz Sr. Doutor a um professor que não publica m..da nenhuma há mais de 15 anos, ficam todos ofendidos, apesar de aos poucos a mentalidade estar a mudar.
    A isto chama-se sair do país por opção, como forma de crescimento pessoal, cultural e profissional.

    Outra coisa é sair por obrigação, por falta de estratégia económica do país. Um país que não conseguindo reter o seu talento esta lentamente a acabar com a qualidade de vida que ainda consegue proporcionar. Para qu perceba o que quero dizer: a/o AMVP parece ser uma pessoa com extremo cuidado e dedicação com a educação do seu filho. Imagino que o tenha colocado nas melhores escolas que conseguiu, pagou explicações que considerou necessárias, fez um esforço para que tivesse as extracurriculares importantes (desporto, musica, inglês, etc, etc), informou-se sobre as melhores faculdades para ele estudar, conseguiu proporcionar-lhe férias no estrangeiro para que ele conhecesse comunidades e culturas diferentes (tendo até o cuidado de fazer o "desmame" dos pais nessas férias para lhe dar autonomia). E fez isto porque apesar de tudo o país, lhe proporcionou as condições para que tivesse uma situação financeira que o permitisse.

    No mesmo país e na mesma altura da/do AMVP existem muitos pais que só conseguiram colocar os filhos na escola pública da zona (e algumas são bastante más), atividades era as que a escola oferecia e pouco mais, depois da escola os miudos ficavam por aí entregues a si próprios ou iam para casa dos avós, férias era em casa a ver TV, ou então para eles saberem o que custa a vida ia trabalhar para um café, ou para uma oficina.

    O que o nosso país está a fazer aos poucos, é a potenciar cada vez mais a existência da segunda situação que descrevi, do que na sua situação.

    O seu filho assim que acabar o curso, de certeza que vai querer ter uma qualidade de vida que lhe permita ter uma casa, viajar, constituir família quando o entender e proporcionar aos filhos dele (se os quiser ter) pelo menos aquilo que os pais lhe proporcionaram a ele. Sabe que mais? A probabilidade de o nosso país lhe conseguir proporcionar isso é cada vez mais reduzida (claro que há algumas profissões que continuam com elevado poder de compra). Nós temos uma economia cada vez mais assente em mão de obra mal paga, em que faz os jovens questionarem se realmente valeu a pena o investimento que os pais, o país e eles fizeram na educação.
    O seu filho pode então decidir emigrar para ter essa qualidade de vida, e conseguir tê-la na Alemanha, França, Suiça, etc, etc. e tenho a certeza que o conseguirá fazer muito bem. O problema é que o país ficou mais pobre, a nossa economia perde mais um jovem talentoso e degrada-se um pouco mais.

    Em termos pessoais para o seu filho acaba por não ser muito diferente fazer a sua vida em Portugal, ou na Alemanha. Para a economia do país não é igual. A nossa economia do bem estar degrada-se pouco a pouco, e os novos pais da idade do seu filho vão proporcionar piores condições aos seus filhos do que aquelas que tiveram

    Apesar de precisarmos da imigração como de pão para a boca, por causa do nosso inverno demográfico, a verdade é que a imigração que atraímos nem de perto nem de longe suprime a lacuna provocada pela nossa emigração.

    Não quero que Portugal seja um país que degrade completamente o valor da educação porque nivela os salários todos por baixo, num país que não oferece perspetivas de crescimento profissional aos seus jovens, que só tem para lhes oferecer trabalhos temporários, mal pagos, onde regra geral são explorados. Não quero, mas é nisso que Portugal se está a transformar.
    Como é que eu sei isto? Eu também trabalhei no estrangeiro, e trabalho com Holandeses, Espanhois, Franceses, Italianos etc que vêm cá fazer estadias e podemos comprar as perspectivas profissionais de cada país.
    O que eu falo aqui não tem nada a ver com ter mundo, tem a ver com estar a ver o nosso país a ir para o charco, e olhar à volta e toda a gente parece estar de bem com essa situação. Os jovens que poderiam e deveriam querer mudar as coisas, optam por emigrar e não se chatear mais.
  10.  # 174

    Colocado por: ricardo.rodriguesacredito que o mais aproximado disso é a Iniciativa Liberal.
    Demasiado fundamentalistas em algumas questões. Quando ouço algumas intervenções deles lembro-me sempre daquele gajo que dizia "o que é preciso é bater punho". Mas concordo que deveriam estar numa posição de dar um contributo para a definição da estratégia económica do país.
  11.  # 175

    Colocado por: AMVPaos 8 anos deixei-o num campo


    Parabéns pela actitude. Penso fazer algo idêntico. É como digo, eu conheci casos assim, mas da geração anterior, ou melhor, gente que da minha idade, teve experiências assim em criança ou adolescência.
    • smart
    • 3 setembro 2022 editado

     # 176

    Hum
    Já eu conheço alguns, da minha adolescência, que lhes aconteceu o mesmo e projectou lhes um comportamento de revolta por se sentirem abandonados pelos pais, que os invade ainda nos dias de hoje
    A educação faz se também com carinho, amor,proximidade, ensino, advertência e penalizações
    Tudo a seu tempo
    As crianças têm vontades.
    Mas primeira é fazer o que os pais impõe em detrimento da liberdade de fazerem o que querem, culminando em perturbaçoes em dirimir as frustrações, que nunca acabam sanadas, mesmo na maioridade.
    Muitos pais se acompanhassem os filhos pela noite, teriam muitas surpresas.
  12.  # 177

    Colocado por: HAL_9000Não quero que Portugal seja um país que degrade completamente o valor da educação porque nivela os salários todos por baixo,


    Concordo com isso tudo exepto aqui. O que é preciso é formar gente em áreas que façam falta, mais técnicas eventualmente. E dar uma perspectiva aberta a qualquer profissão "superior". Se sou Arquitecto, deveria perceber que a profissão pode dar para muitas outras coisas que a tradicional noção de "desenhar projectos", encontrando algum nicho, passando da abrangência à especialização. Isso e não ter pudor em mudar o rumo caso não funcione bem ou não haja "lugar". Misturar mais as universidades e politécnicos com as populações próximas, com exemplos reais, e usufruto do "trabalho" dos estudantes.
    • donn
    • 3 setembro 2022

     # 178

    Seja possível perder a noção de fronteira ou de nacionalidade, ainda um região continua a existir, com as mesmas características. Acho que há vantagens no primeiro.
  13.  # 179

    Colocado por: N Miguel OliveiraConcordo com isso tudo exepto aqui. O que é preciso é formar gente em áreas que façam falta, mais técnicas eventualmente.
    Quando falo em educação, não me restrinjo à superior. Refiro-me a tudo que implique uma especialização.
    - Um serralheiro é especializado.
    - Um médico é especializado
    - Um repositor de supermercado em principio não. Assim como alguém que vai apanhar fruta.

    Num mundo altamente digitalizado em que o inglês é uma constante, a educação não é uma opção num país desenvolvido, é uma necessidade. Educação com qualidade entenda-se.

    Eu sou doutorado na minha área de formação, mas já trabalhei nas obras, e na agricultura. Agora destes três ramos eu sei perfeitamente onde rendo mais e e onde consigo fazer a diferença. Mas se me vir sem comida na mesa faço o trabalho que aparecer.

    Contudo a nossa economia devia valorizar profissões especializadas. Em vez disso deixamos as pessoas irem embora e vamos buscar mão de obra menos especializada ou com pior qualidade.
  14.  # 180

    Colocado por: HAL_9000Contudo a nossa economia devia valorizar profissões especializadas.


    Certo, mas depois acontece que falta gente para ir fazer de...

    Colocado por: HAL_9000repositor de supermercado em principio não. Assim como alguém que vai apanhar fruta.


    De pouco adianta ter uma sociedade de doutores se depois não há quem vá para as obras, para a agricultura, para servir às mesas, etc.

    Não pode ser tanto ao mar nem tanto à terra. É como digo, se percebemos melhor o potencial que temos sem preconceitos, seria mais simples de aceitar e apontar energias no que realmente importa.

    O que distingue Portugal dos demais? Mas agora se prefere desistir porque parece mal sermos o hotel e restaurante da Europa, se parece mal apostar mais no vinho, no azeite, na cortiça, nos cereais, no textil, nos sapatos, no mar imenso que temos, na extração de lítio...

    Agora se começamos por dizer que isso era se fossemos um país de 3o mundo...
 
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