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  1.  # 181

    Colocado por: HAL_9000Em vez disso deixamos as pessoas irem embora e vamos buscar mão de obra menos especializada ou com pior qualidade.


    Percebo a frustração sobre os que partem. Mas não entendo a comichão com os que chegam. Podia aproveitar para ver o que essa gente não especializada trás de diferente. E também não acho que seja bem assim, se calhar é mais fácil ver um estrangeiro formado nas obras ou a apanhar morangos que um português.

    Continuo a achar que um país que consiga atrair imigrantes é uma coisa boa, assim como acredito que o seu contributo é manifestamente positivo.
    Concordam com este comentário: Bztracens
    • AMVP
    • 4 setembro 2022

     # 182

    Colocado por: HAL_9000mesmo país e na mesma altura da/do AMVP existem muitos pais que só conseguiram colocar os filhos na escola pública da zona (e algumas são bastante más), atividades era as que a escola oferecia e pouco mais, depois da escola os miudos ficavam por aí entregues a si próprios ou iam para casa dos avós, férias era em casa a ver TV, ou então para eles saberem o que custa a vida ia trabalhar para um café, ou para uma oficina.

    Nada disso.
    O meu filho estudou em escolas publucas, tal como eu.
    Mas sim, fiz esforco para lhe proporcionar o que nao tive.
    Mas enquanto eu trabalhei mt para melhorar a condicao em que nasci a minha volta nao vi assim tantos a faze-lo. Comecei a trabalhar cedo, para o padrao de quem foi para o ensino superior, fi-lo a trabalhar, trabalhei pela primeira vez aos 16. Em varias alturas da vida do meu filho ja tive 2 empregos, tal como o meu Pai o fez se do que no caso dele chegou a estar 48h sem ir a cama.
    O meu filho nao tem nem nunca teve "I" nenhum nem tem roupas6de marcas caras.
    Sim, com esforco e cabeca é possivel.
    Uma nota final, ha campos de ferias mais baratos no estrangeiro do que em Portugal, sabe-se la pq.
    Por ultimo, nao devemos comentar o que nao sabe os e nao nem eu nem o meu filho devemos coisa alguma ao pais, alias o pais nao o merece tal como nao merece diversos miudos extraordinarios que fui conhecendo, espero sinceramente que se Vao todos embora para onde os valorizem mais. É nao adianta dizer-me que beneficiou da educacao pq o que desconto de irs chegava e sobrava para um colegio, assistencia medica foi toda paga por mim, as vacinas caras tb, pois nem ha a venda senao tb as teria pago. Ja agora eu tb nao gasto nada ao sns, tem consultas consigo como é que heide gastar alguma coisa?
  2.  # 183

    Mas melhora o que em concreto no dia a dia o que e que vê de melhorias no serviço público ?

    Está tudo pior só vieram entupir ainda mais serviços que já funcionavam mal .
  3.  # 184

    Colocado por: N Miguel OliveiraMas agora se prefere desistir porque parece mal sermos o hotel e restaurante da Europa
    Não é que pareça mal, apostar as fichas da economia nesses serviços é que é a estratégia errado.

    O nosso problema é haver muitas vagas para "repositor de supermercado, apanhar fruta, servir mesas, obras, etc...)

    e haver muito poucas vagas em áreas onde se criam produtos diferenciadores ao invés de serviços.

    Se Portugal daqui a 10 anos passar de moda, o turismo vai-se e fica o que? Agricultura no Alentejo e pouco mais..
  4.  # 185

    Colocado por: N Miguel Oliveirase parece mal apostar mais no vinho, no azeite, na cortiça, nos cereais, no textil, nos sapatos, no mar imenso que temos, na extração de lítio...
    Disto tudo só não concordo nos cereais, as nossas terras não são produtivas para isso. Quanto ao Olival depende da água disponivel.

    mas eu não disse que apostar nisto é de terceiro mundo. Apostar só nisto (que não tem grande expressão no PIB, e nós temos uma área limitada) e no turismo é que é errado. Uma politica económica que dá primazia aos baixos salários, é errada, e isso é que é de terceiro mundo. Aliás todos os países da europa mais desenvolvidos o demonstram. Os países onde se tem melhor qualidade de vida, são os países que conseguem atrair a mão de obra mais especializada.
    Devemos apostar em produtos ou serviços diferenciadores, onde somos capazes de pagar salários em linha com o custo de vida.
  5.  # 186

    Colocado por: N Miguel Oliveira. Mas não entendo a comichão com os que chegam.
    É só porque indiretamente contribuem para que se nivelem salários por baixo. Nada contra quem vem tentar a sorte e dar o seu contributo ao país. Só defendo que o saldo migratório emigração/imigração deveria ser menor.
    • AMVP
    • 4 setembro 2022

     # 187

    há pouco esqueci-me de escrever, para a próxima, agora já não dá, em vez de colocar um filho num campo de férias aos 8 anos coloco-o num campo de trabalhos forçados para que possa aprender como se trabalha no estrangeiro, é cada comentário!
    O senhor, a emigração consigo não lhe abriu a cabeça, isso é certo!
    Mas caso lhe interesse algum dia, há campos de férias de muitos tipos, mas lá está é algo que ainda não descobriu mas que fala (=critica) sem saber do que fala.
  6.  # 188

    Colocado por: AMVPMas enquanto eu trabalhei mt para melhorar a condicao em que nasci a minha volta nao vi assim tantos a faze-lo.
    Hoje existem muito menos oportunidades para ter um emprego bem pago, estável e com perspectivas. É essa a grande diferença. As oportunidades e perspectivas em 2022 comparadas com as de 2005 por exemplo são completamente diferentes.

    Hoje temos pessoas a trabalhar 10-12h por dia para ganhar o equivamente a um salário de 1000 eur liquidos *14 meses. É um esforço brutal, e assim que conseguem naturalmente as pessoas fazem-se à vida.


    Colocado por: AMVPUma nota final, ha campos de ferias mais baratos no estrangeiro do que em Portugal, sabe-se la pq.
    Porque a nossa qualidade de vida, o nosso poder de compra está a ir com as urtigas. É só por isso. Aqui campos de férias é para o filho do Sr. dr. de antigamente.

    Colocado por: AMVPnem eu nem o meu filho devemos coisa alguma ao pais
    A partir do momento em que se anda na escola pública, SNS, estradas, serviços públicos, todos nós devemos e todos nós pagamos.
    Mas você tem a mania da perseguição, não estava a julgar nada da sua conduta ou so seu filho. Quando digo que Portugal fica a perder com a emigração de jovens talentosos é verdade. Não é por ser o seu filho ou o meu, ou porque devemos algo ao país ou deixamos de dever. Efetivamente a economia do país fica a perder por eixar sair mão de obra qualificada (cuja falta tem vindo a ser apontada, ha mais de 40 anos, como justificativa para o nosso atraso económico).
    Concordam com este comentário: Bztracens
  7.  # 189

    Colocado por: AMVPÉ nao adianta dizer-me que beneficiou da educacao pq o que desconto de irs chegava e sobrava para um colegio, assistencia medica foi toda paga por mim, as vacinas caras tb, pois nem ha a venda senao tb as teria pago. Ja agora eu tb nao gasto nada ao sns, tem consultas consigo como é que heide gastar alguma coisa?
    Quanto a isto nem adianta argumentar. Nenhum de nós conseguia pagar os benefícios de que usufruímos por si só, só mesmo existindo um investimento comunitário que existe há várias dezenas de anos. Mas pronto não adianta. EU defendo que pago impostos a mais para o que usufruo, mas digo-o sempre por comparação com os meus concidadãos, não porque ache que se tivesse de pagar tudo o que desconto dava.


    Colocado por: AMVPo pais nao o merece tal como nao merece diversos miudos extraordinarios que fui conhecendo, espero sinceramente que se Vao todos embora para onde os valorizem mais.
    Quanto a isto só posso dizer que este pensamento ajudou a levar o país para a cova onde se encontra. Eu preferia que Portugal me desse condições para ter qualidade de vida, do que ter de ir para outro país para a ter. E olhe que eu nem sou nada patriota, mas se todos pensarmos como indica, então a Europa (que ainda é o melhor lugar do mundo para se viver), desmorona-se em meia dúzia de decadas.
  8.  # 190

    Colocado por: HAL_9000Disto tudo só não concordo nos cereais, as nossas terras não são produtivas para isso.


    Porque não? Estraga-se com o calor? Porque na Ucrânia e Rússia se dá, e em Portugal não? É que pelo menos o milho, que é o que mais vejo na minha zona não vejo que mal tem. Claro que precisa de muita água também...
  9.  # 191

    Colocado por: HAL_9000Se Portugal daqui a 10 anos passar de moda, o turismo vai-se e fica o que?


    Com isso não se preocupe.

    Acho que você só vê problemas antes de dar um passo. Assim é dificil sair do sítio.

    Acho que o principal é balancear importação/exportação. Se sabemos que algo funciona connosco (azeite, vinho, turismo, etc...) é apostar nisso, criar economia e ir diversificando. Isso é muito mais importante que o balanço migratório.

    Acho que a mentalidade que nos trouxe aqui não é a da AMVP, mas essa de medir demais, de ver e focar-se demasiado nas desvantagens e nunca avançar com coisa alguma.

    Um exemplo: a California descobriu (por acaso) que tinha ouro, extraiu, enriqueceu, esgotou os recursos, acabou a economia? Não. Descobriu o Silicio, extraiu, enriqueceu, esgotou os recursos, acabou a economia ligada ao minério? Não. Descobriu o petróleo, agora com as energias verdes cada vez faz menos sentido, modernizou-se, veículos elétricos, etc... acabou a economia, não? Mão de obra especializada, onde? Com malta a cruzar o rio a nado. Percentagem astronómica de imigrantes, é o estado com mais imigrantes dos USA, que é a maior economia do mundo, ainda, e é o Estado mais rico também. A Califórnia é muito mais jovem que qualquer Estado europeu, não existia nada, tudo foi erguido do zero, ninguém herdou coisa alguma.
    Mas se esse Estado fosse um país hoje, o seu PIB posicioná-lo-ia como um dos maiores do mundo. Por cima de quase todos os Europeus, que nasceram com o património quase todo feito. O que é que os imigrantes tem que ver com um sucesso duma sociedade? Tudo!

    Isto tudo para dizer que primeiro aposta-se no que há e no que resulta, com as pessoas que há e importando quem queira trabalhar, sem preconceito (de raça, religião, etc) ou restrição (por falta de formação), cria-se riqueza, e essa riqueza atrai mais gente, pobres e "especializados". Quando algo não resulta ou um sector se esgota (como dizia do Turismo em Portugal), segue-se em frente e acabou.

    Repare, andamos há 50 anos para escolher onde fica o raio do novo aeroporto da capital.

    Num mar tão grande como o nosso, nunca ninguém encontrou petróleo? Que pouca sorte a nossa.

    E o bacalhau? Se todos pensassemos assim (que é perigoso, é longe, é duro) nem bacalhau teriamos.

    O problema era a formação, mas todos os dias precisamos de comer e beber e de gente que não é especializada. Se quase todos hoje vão estudar e não estão para andar no campo, e é preciso imigrantes, que assim seja. É assim em todo o país rico.

    Primeiro há que dimimir a importação e produzir mais para consumo próprio. Exportar no que der (turismo, etc), e o demais virá por acréscimo. De pouco adianta querer criar economia e produto diferenciado para os especializados, se depois vou comprar a batata a Marrocos, o limão à França, etc. Eu também gostava que Portugal tivesse uma marca de carros, mas para que depois me custasse mais que um VW da AutoEuropa? É preciso fazê-lo de modo estruturado, e não só apostar nisso para dar trabalho aos Eng. mecânicos (por exemplo).
  10.  # 192

    Quanto aos doutores que saem, percebo o que quer dizer e é verdade, o país estava melhor com eles. Ainda que isso já acontece internamente. Boa parte da população de Lisboa ou Porto também é "imigrada". Dos Açores, de Bragança, da Guarda, de Beja, etc etc... o professor, o médico, ou outro profissional, que vá da pequena aldeia para a grande cidade acaba por fazer o mesmo de que acusa o estrangeiro.
    Afinal, as migrações existirão sempre. E há vantagens e desvantagens em sermos o que somos. Se por exemplo de hoje para amanhã, os nossos salários duplicassem, simplesmente acabavam os empregos na Maia, Matosinhos, Porto, etc... onde muitos empregadores são alemães, franceses, espanhóis, británicos, que só trouxeram certos serviços para Portugal porque os salários são baixos.

    Não pode ver só as vantagens do país para umas coisas, e as desvantagens para as outras. Ao contrário do que disse, duvido muito (mas muito mesmo), que alguém visite Portugal pelas suas gentes, mas sim porque se come e bebe barato, porque faz sol, e temos um ambiente porreiro, tranquilo, seguro, etc.
    Aceitarmos isso não é mal nenhum.

    Quanto ao portugues, o que o prende ao país (ou a pena que tem quando está fora) é na maioria dos casos relacionado com a família (o que é perfeitamente normal), de resto, sol, praia, montanha e bom ambiente encontra em muitos outros lados também.
  11.  # 193

    Daqui a uns anos somos todos empregados de mesa, cozinheiros, ajudantes de cozinha, recepcionistas e empregados de limpeza.. mas está tudo bem, o turismo vai dar para sempre e qualquer dia até formamos doutorados nestas áreas, é o que importa.
  12.  # 194

    Hum.
    Até ao dia em que se dê um acidente ou catástrofe e os turistas rumem a outros destinos..
    Depois comemos palha..
    Nem isso, pq os incêndios e a falta de água encarregam se de a eliminar
  13.  # 195

    Pois, por isso estamos como estamos. É melhor estar quieto. Alguém há-de fazer isso por nós. Melhor alimentar a ideia de que todos podem fazer o que sonham, e que estudar é garantia de pão na mesa, ou a subir salários por decreto, quando nem a cama fazemos, nem plantamos o que comemos. Pelo meio fechem o país, não deixem entrar mais ninguém, a ver se a coisa melhora por si só com os que estão dentro. Em todos os sítios onde vivi ou trabalhei a coisa está fácil de ver. Mas em Portugal, por alguma razão, somos sempre demasiado pessimistas, de pouca iniciativa, sempre a ver problemas e a queixar-se de tudo mas não passa disso. Nunca nada está bem, e usamos isso como mera desculpa para a inercia que temos de mudar o modo de pensar ou de fazer.
  14.  # 196

    É de facto dificil fazer o que o N Miguel Oliveira diz quando em 40 anos de democracia poucos foram os governos progressistas e que de facto obtiveram resultados que melhoraram substancialmente a sociedade e economia do país. Não sei dizer-lhe a solução como se de um problema matemático se tratasse mas tenho a certeza que um dos grandes problemas é a nossa governação, para mudar isso teríamos de não só ser unidos como termos alternativas viáveis para promoverem estas mudanças.
    Uma mera opinião, atenção.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  15.  # 197

    Colocado por: BztracensDaqui a uns anos somos todos empregados de mesa, cozinheiros, ajudantes de cozinha, recepcionistas e empregados de limpeza.. mas está tudo bem, o turismo vai dar para sempre e qualquer dia até formamos doutorados nestas áreas, é o que importa.

    Esta cassete já enjoa, Se o turismo representa cerca de 10% do PIB, os outros 90% é só dar palha a burros?
    https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/turismo---lazer/detalhe/turismo-pesa-8-do-pib
  16.  # 198

    Colocado por: HAL_9000Disto tudo só não concordo nos cereais, as nossas terras não são produtivas para isso. Quanto ao Olival depende da água disponivel.

    mas eu não disse que apostar nisto é de terceiro mundo. Apostar só nisto (que não tem grande expressão no PIB, e nós temos uma área limitada) e no turismo é que é errado. Uma politica económica que dá primazia aos baixos salários, é errada, e isso é que é de terceiro mundo. Aliás todos os países da europa mais desenvolvidos o demonstram. Os países onde se tem melhor qualidade de vida, são os países que conseguem atrair a mão de obra mais especializada.
    Devemos apostar em produtos ou serviços diferenciadores, onde somos capazes de pagar salários em linha com o custo de vida.


    Devido às condições geográficas o nosso país não tinha condições para ser autossustentável a nível alimentar, especialmente por não termos área arável suficiente. Hoje em dia já existe soluções: foram inventadas as quintas verticais (tecnologia do Japão), sistemas de rega gota a gota e manipulação genética das plantas para torná-las mais resistentes a períodos de seca e/ou pragas. Aliás, uma vez que somos banhados pelo Oceano Atlântico faria sentido que estivéssemos a investir na tecnologia de dessalinização bem como reaproveitamento das águas domésticas (basta olhar para Israel que é líder mundial e que já está a colher dividendos dessa estratégia). Não compreendo o porquê de não o fazermos. Se a desculpa é a questão de não termos dinheiro então também não deveriam ter enterrado aquela quantidade obscena na TAP.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, Bztracens
  17.  # 199

    Por lapso dupliquei a mensagem.
  18.  # 200

    Colocado por: N Miguel OliveiraPorque não? Estraga-se com o calor? Porque na Ucrânia e Rússia se dá, e em Portugal não?
    No inicio desde ano numa entrevista com o presidente da CAP lembro-me de ele dizer que os nossos solos são pobres e em termos de área não compensa a plantação de trigo, sai mais caro que comprar fora. Como o Olival é mais rentável, os terrenos do Alentejo estão a ser todos convertidos em Olival (onde há o problema da água por causa da seca).

    Quanto ao milho, os nossos terrenos também são na sua maioria desadequados, e o milhos requer muita água. Onde tenho a casa é zona de milho, e confirmo que aquilo consome quantidades absurdas de água.

    Até falou que no Algarve começaram a surgir muita plantação de abacate por ser mais rentável que a laranja, mas que consome 4-5x mais de água.

    Eu acho que devemos aproveitar o solo solo para a agricultura, mas deve ser de forma racional. Não critico qualquer investimento nestas áreas.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
 
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