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    • AMG1
    • 25 novembro 2022

     # 321

    Colocado por: HAL_9000
    Não disse que não temos, disse é que o nosso poder negocial, se reflete pelas ofertas que os bancos fazem.

    Ainda hoje uma professora universitária com mais de 20 anos de profissão me disse que no ano passado conseguiu negociar a taxa dela e fixar a taxa em 0.65 % para uma segunda habitação. Óbvio que devido aos rendimentos acima da média, segurança laboral, e até património, ela teve esse poder negocial. O problema é que a maior parte das pessoas está muito longe


    Mas e claro que os clientes nao sao todos iguais para os banhos, ou sequer os negócios sao iguais. O que eu disse é que isso nao é problema porque os bancos tem modelos que lhes permitem considerar essas diferenças e fixar um preço condizente, que obviamente nao e igual. Imagine que está a pedir um CH de 300k e tem no mesmo banco activos no valor de 500k, ou nao tem esses activos, mas é clienge do banco há 20 anos e tem rendimentos conhecidos pelo banco que lhe permitem pagar a dívida. Numa situação destas terá sempre maior probabilidadr de obter melhores condições do que qualquer outro cliente que não tenha essa condições. Ou seja, o ponto não é cada um de nos ter diferentes vantagens negociais, porque isso releva das condições de cada um, mas todos o podem fazer embora nao devam esperar um resultado igual a quem tem outras vantagens negociais. Se eu represento maior risco para o banco do que o HAL-9000, claro que nao vou ter as condições mas isso nao significa que o banco não me empreste o dinheiro.
    Mas em parte tambem concordo consigo, a capacidade de negociação individual é obviamente muito limitada para boa parte dos clientes, por isso eu chamava a atenção para a vantagem de haver algum tipo de organização que representando os clientes pudesse "negociar" com os bancos. Mas mesmo isso, nunca teria como resultado condições iguais para todos, porque a situação de cada um, tambem nao é igual para o banco.
    • AMG1
    • 26 novembro 2022

     # 322

    Colocado por: HAL_9000Eu diria que o cliente não tem alternativa a ficar com o risco, uma vez que as taxas fixas começavam nos 3% (e sim eu sei que no ano passado houve algumas alternativas bem mais apelativas, mas não eram a regra). Olhe veja as taxas fixas oferecidas pelo santander, e fica logo com uma ideia porquê que "o cliente está disponível para ficar com ele".


    Mas se o Banco nao tem intetesse em vender tx fixa, acha que ia oferecer um preço apelativo?
    O problema é porque razão o BS tinha tx fixas (base) mais elevadas em portugal do que tinha em Espanha. Seria a concorrência?
    Ou seriam os clientes espanhóis que oexigiam o que os portugueses não?
  1.  # 323

    Colocado por: AMG1Ou seriam os clientes espanhóis que oexigiam o que os portugueses não?
    Lá atrás o o AMG1 dizia que os bancos espanhois apostaram na taxa fixa porque ficaram escaldados com a última crise. Agora já diz que os clientes Espanhóis é que as exigiam, em que ficamos?

    Acha mesmo que o cliente espanhol tem uma cultura financeira assim tão relevantemente diferente da Portuguesa? Já por lá morei, e não fiquei nada com essa ideia.

    Os bancos lá ofereciam as taxas fixas, porque tinham interesse em oferece-las, ou porque o regulador fez pressão nesse sentido. Não acredito que o fator determinante tenha sido a exigência do cliente espanhol.

    Os clientes portugueses conseguiriam exigir junto os bancos outro tipo de aposta na taxa fixa, de que maneira? Não contratando? Mas até lá moravam onde?
    Uma parte significativa dos clientes portugueses já se desunha para conseguir que o banco lhes conceda crédito, nas condições que o banco quiser, fruto do nosso mercado laboral e da miséria dos nossos rendimentos médios face ao preço das casas. Quanto mais chegar lá e bater o pé e determinar as condições em que aceita o dinheiro.

    A sua teoria falha à partida. Para ter poder negocial, o cliente tem de reunir um conjunto de condições, que a maioria dos clientes de CH em Portugal, não reúne. Aproveitando-se disso, os bancos, que nem são burros, colocam o risco no cliente, como é obvio.
    Concordam com este comentário: pguilherme, TMMJ
    • AMG1
    • 26 novembro 2022

     # 324

    Colocado por: HAL_9000
    Convém recordar que quando fizeram bostinha, o papai estado afinal foi bonzinho e também ajudou os meninos mal comportados.


    Pois mas os espanhóis ainda fizeram uma bosta bastante maior.
    Mas eu confesso que se excluirmos os casos de polícia, acho bastante injusto que continuemos com essa visão sobre o que aconteceu com os bancos em 2011.
    A maioria dos bancos desenvolvia o negocio de acordo com as regras que estavam estabelecidas e cumpriam todos os rácios a que estavam obrigados. O problema é que o BCE alterou as regras e nao deu qualquer oportunidade aos bancos de se adaptarem e como os acionistas, na maioria dos casos, nao tinha capacidade de lá colocar capital, das duas uma, ou os bancos mesmo os sólidos iam para o buraco, ou se encontrava uma qualquer forma de lhes emprestar o capital necessário. Foi isso que aconteceu o estado emprestou-lhes o capital necessário, a uma tx de juro bem mais alta do que a divida publica e entretanto ja todos pagaram. Continuarmos a colocar os bancos todos no mesmo saco nao faz muito sentido. Os bancos bem geridos e que eram solidos antes da crise ja a passaram e estão aí a fazer o seu negócio. Outra coisa são as vigarices como o BES e BPN ou bancos mal geridos e com modelos de negocio insustentáveis como o BANIF, porque esses nao tinham salvação e a crise só mostrou isso de forma mais clara.
    A CGD como é pública o modelo seguido nao foi o empréstimo mas um aumento de capital subscrito pelo acionista.
    Talvez seja altura de começarmos a chamar as coisas pelos nomes e para mim, nao tínhamos bancos falidos que tivemos de salvar. O que tinhamos era alguns banqueiros vigaristas e outros incompetentes e essas vigarices e incompetencias custaram-nos muito dinheiro, mas esses nao eram mais do que 3 ou 4 dos quase 20 banco do sistema bancario nacional.
    Mesmo sobre o dinheiro do BES, BPN e BaNIF, como essa divida esta alocada ao gundo de resolução bancária para o qual os bancos contribuem com uma determinada verba todos os anos, a prazo, mesmo esse dinheiro sera recuperado pelo estado.
    Os bancos são culpados de muita coisa, mas é profundamente injusto que os coloquemos a todos no mesmo saco, até porque basta ver a imprensa da epoca anterior a crise para se perceber que havia sinais do que podia acontecer com alguns bancos e alguns desses sinais até vinham de dentro da banca. Tivemos foi uma regulação que em lugar de ver e actuar preferiu ignorar.
    • AMG1
    • 26 novembro 2022

     # 325

    Colocado por: HAL_9000Lá atrás o o AMG1 dizia que os bancos espanhois apostaram na taxa fixa porque ficaram escaldados com a última crise. Agora já diz que os clientes Espanhóis é que as exigiam, em que ficamos?

    Acha mesmo que o cliente espanhol tem uma cultura financeira assim tão relevantemente diferente da Portuguesa? Já por lá morei, e não fiquei nada com essa ideia.

    Os bancos lá ofereciam as taxas fixas, porque tinham interesse em oferece-las, ou porque o regulador fez pressão nesse sentido. Não acredito que o fator determinante tenha sido a exigência do cliente espanhol.

    Os clientes portugueses conseguiriam exigir junto os bancos outro tipo de aposta na taxa fixa, de que maneira? Não contratando? Mas até lá moravam onde?
    Uma parte significativa dos clientes portugueses já se desunha para conseguir que o banco lhes conceda crédito, nas condições que o banco quiser, fruto do nosso mercado laboral e da miséria dos nossos rendimentos médios face ao preço das casas. Quanto mais chegar lá e bater o pé e determinar as condições em que aceita o dinheiro.

    A sua teoria falha à partida. Para ter poder negocial, o cliente tem de reunir um conjunto de condições, que a maioria dos clientes de CH em Portugal, não reúne. Aproveitando-se disso, os bancos, que nem são burros, colocam o risco no cliente, como é obvio.


    A parte que cita refere-se exclusivamente a diferença da taxa fixa do BS em Portugal e Espanha e nao tem o alcance que lhe pretende dar.
    Também ja anteriormente tinha mencionado que a regulação deveria também ter tido algum papel nisso, mas para mim o que e mesmo determinante é a concorrência entre os bancos espanhóis que nao tem nada que ver com o que se passa em Portugal.
    Até pode ser que os clientes espanhóis sejam tão pouco exigentes quanto os portugueses, mas a verdade é que os bancos se esforçam mais para os conseguir do que fazem por cá os nossos.
    Agora se os clientes bancários em Portugal se colocam nessa posição de que ou aceito o que o banco me oferece ou vou viver para debaixo da ponte, o mais certo e a prazo acabar mesmo debaixo da ponte, porque os bancos só vão melhorar as condições quando perceberem que nao conseguem manter as mesmas, ou seja, quando nao conseguirem emprestar aos clientes. Os bancos tambem precisam dos clientes e o CH é bom negócio, porque garante rentabilidade a longo prazo e é fonte permanente de outros negocios com esse cliente.
  2.  # 326

    Hum
    Os bancos, se o quiserem nada perdem nem ganham com a taxa fixa.
    O bankinter comercializava a swap das taxa de juro, cuja cotação a aplicar era a do mercado véspera da escritura.
    Ao mesmo tempo, ia ao mercado monetário interbancário e replicava a operação, sendo o contrato adquirido por investidores.
    Assim sendo, nada ganhava com as taxas, apenas spread.
    O problema é a fome de algumas instituições.
    Qd contratei TAN a 1.60%, sondei quase todos os outros bancos e dos poucos que comercializavam obtive 3.20% para cima ( tudo com spread).
    Portanto
    Na minha opinião
    O que falta é sentido institucional e responsabilidade, devendo o bportugal regular sob recomendação ou contribuir para que seja legislado, no sentido de construir uma banca forte.
    O que vejo são lucros absurdos, que são distribuídos sob dividendos pelos acionistas e que pouco reforça a solidez das instituições, pois se for originado um Crash no imobiliário, o valor das garantias do banco, quero dizer casas, desce ...
    Veja se as declarações relativas ao valor pago pelos depósitos. Somos o pior da Europa, qd outros remuneram 1% acima...
    Agora
    Agora é o que vier.
    O Bportugal deveria ter visão não do presente mas do futuro próximo, pois têm reuniões com o BCE e informações previligiadas.
    Agora,
    Agora o bce olha para o global da Europa e vêem que existe um país ou outro, até apelidado de mandrioes, que contrataram TX variáveis para pagar menos, pelo que irão sofrer mais com o aumento das TX juro para controlar a inflação, que se afigura prolongada...
    No geral de 250 milhões de consumidores, os tugas são meia dúzia de gatos, não tendo expressão ou reflexão na decisão ...
    É assim a vida.
    Quem tem a maioria governa.
    • AMVP
    • 26 novembro 2022

     # 327

    Colocado por: AMG1

    Serão compradores estrangeiros a comprarem t1 em Odivelas?

    T1 a partida diria que nao mas dado que cada vez é mais comum ouvir Frances por aqui as tantas ate sao
  3.  # 328

    Colocado por: HAL_9000Uma parte significativa dos clientes portugueses já se desunha para conseguir que o banco lhes conceda crédito,


    Será? A ideia que tenho é que qualquer um chega a um banco e tem o valor que quer...

    Foi essa uma das causas de vermos o aumento do preço da construção também, na minha opinião.

    Para além disso, emprestar 80, 90 ou 100% do que custa a casa parece-me resultar em asneira nalgumas vezes... vem uma gripe ou surge um acidente e anda tudo aos papeis...
  4.  # 329

    Colocado por: N Miguel OliveiraSerá? A ideia que tenho é que qualquer um chega a um banco e tem o valor que quer...

    Com declaração de efectividade, IRS e sem outros empréstimos, consegue tirar logo 35% do seu ordenado líquido médio (14 ordenados a dividir por 12 meses).
    Dependendo da maturidade, pode ser um montante significativo.

    Um casal a tirar o ordenado médio (numa media anual devem ser alguns 1200 € líquidos), conseguem pagar 840 de mensalidade, que deve rondar actualmente alguns 280k€. Há uns meses, seriam mais.

    O problema é subir um pouco mais, pois por cada euro de mensalidade, o cliente tem de ter um rendimento líquido de pelo menos 3 euros.

    Uns clientes têm melhores condições que outros claro, e o LTV tb é determinante. Mas garanto-lhe que não é para qualquer um.
  5.  # 330

    Colocado por: HAL_9000Os clientes portugueses conseguiriam exigir junto os bancos outro tipo de aposta na taxa fixa, de que maneira? Não contratando? Mas até lá moravam onde?

    Concordo com todo o seu post.
    Aproveito só para referir que isto que diz, embora quasi-fantasioso, é verdade.
    Temos poder negocial.... tal como temos nas eleições. Teria de ser tomada uma posição da população em massa. E a teoria do jogo determina que isso é improvável.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  6.  # 331

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Será? A ideia que tenho é que qualquer um chega a um banco e tem o valor que quer...

    Foi essa uma das causas de vermos o aumento do preço da construção também, na minha opinião.

    Para além disso, emprestar 80, 90 ou 100% do que custa a casa parece-me resultar em asneira nalgumas vezes... vem uma gripe ou surge um acidente e anda tudo aos papeis...
    Não foi a experiência que tive. Pedi 50% do valor da construção, o terreno ficou logo como garantia parcial, a taxa de esforço era inferior a 15% e mesmo assim a maior parte dos bancos só me emprestava com fiador uma vez que o meu contrato era a termo. O que emprestou sem fiador, fazia-o mas com condições que não eram as “melhores do mercado”. Só posso deduzir que não é assim tão fácil, nem será qualquer um.
  7.  # 332

    Colocado por: HAL_9000Só posso deduzir que não é assim tão fácil, nem será qualquer um.


    Sim, mas quantos vão ao banco e não conseguem a quantidade que querem?
  8.  # 333

    Antes a malta trabalhava, poupava e comprava o que podia.

    Hoje, a escravatura parece ser viver em prateleiras. Já ficar preso a um banco, porque se construiu grande/bom demais é a coisa mais natural do mundo.

    Em que momento isto passou a ser a norma em vez da excepção? Mal ou bem, hoje temos o banco, e por largos anos andou com taxas negativas... possibilitando a muito boa gente (mas de baixos tendimentos), construir aquilo que outrora fora impossivel.
  9.  # 334

    Colocado por: HAL_9000Não foi a experiência que tive. Pedi 50% do valor da construção, o terreno ficou logo como garantia parcial, a taxa de esforço era inferior a 15% e mesmo assim a maior parte dos bancos só me emprestava com fiador uma vez que o meu contrato era a termo. O que emprestou sem fiador, fazia-o mas com condições que não eram as “melhores do mercado”. Só posso deduzir que não é assim tão fácil, nem será qualquer um.
    Só se tivesse mudado desde 2018, em 2018 consegui sozinho credito para para 90% com contrato de empresa de trabalho temporário estrangeiro, sozinho e sem nenhum, sozinho e sem fiador
  10.  # 335

    Colocado por: AMG1Outra coisa são as vigarices como o BES e BPN ou bancos mal geridos e com modelos de negocio insustentáveis como o BANIF, porque esses nao tinham salvação e a crise só mostrou isso de forma mais clara.
    pode juntar ai mais uns quantos, como o Montepio, MBCP (foi salvo pelos accionistas)...
  11.  # 336

    Colocado por: N Miguel OliveiraJá ficar preso a um banco, porque se construiu grande/bom demais é a coisa mais natural do mundo.

    Não tem que se ficar preso. Pode vender-se em "qualquer" altura e, muito provavelmente, com lucro.
    A bem dizer, é um investimento bastante seguro e sem precisar de grandes conhecimentos.

    Colocado por: DR1982Só se tivesse mudado desde 2018, em 2018 consegui sozinho credito para para 90% com contrato de empresa de trabalho temporário estrangeiro, sozinho e sem nenhum, sozinho e sem fiador

    Era claro que era trabalho temporário? Por vezes, documentos estrangeiros, podem "passar ao lado" por uma questão linguística, e se ficar dentro dos poderes do balcão, segue sem espinhas.
    Tb pode ter sido conveniência do gestor para atingir objectivos, mas este caso tão grave, desconfio mais que tenha sido negligência.
  12.  # 337

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Sim, mas quantos vão ao banco e não conseguem a quantidade que querem?

    Muitos!!
    Daí que tenham que negociar e, não conseguindo, partem para outros imóveis. É mesmo muito frequente.
  13.  # 338

    Colocado por: N Miguel OliveiraAntes a malta trabalhava, poupava e comprava o que podia.

    Hoje, a escravatura parece ser viver em prateleiras. Já ficar preso a um banco, porque se construiu grande/bom demais é a coisa mais natural do mundo.

    Em que momento isto passou a ser a norma em vez da excepção? Mal ou bem, hoje temos o banco, e por largos anos andou com taxas negativas... possibilitando a muito boa gente (mas de baixos tendimentos), construir aquilo que outrora fora impossivel.


    Meu caro, o que mudou não foi a vontade das pessoas, mas sim as políticas monetarias e de crédito, a productividade, a tecnologia, e o custo de vida.

    Infelizmente você vive num passado que já não existe e ao qual ninguém pode voltar. Alguns exemplos: nos anos 80, o meu pai ganhava 11% de tx juro nos depósitos (tenho a caderneta da CGD ainda) a prazo; também nos anos 80, o meu pai pagava 15 mil escudos pela renda de um T2; nos anos 80, quase ninguém podia pedir dinheiro emprestado - você tem toda a razão, nos anos 80 o meu pai trabalhava e poupava e comprava o que podia.
  14.  # 339

    .
  15.  # 340

    Colocado por: palmstrokenos anos 80 o meu pai trabalhava e poupava e comprava o que podia.
    Também nos anos 80 era normal uma casa ir-se construindo conforme se podia. Ás vezes era o DO e os amigos que lá andavam a alombar, hoje é impossível.
    Nos anos 80 era normal, numa família só um dos elementos do casal trabalhar e mesmo assim o dinheiro dar para as necessidades básicas, hoje era impossível (seja porque o estilo de vida mudou, seja porque as coisas são mais caras).
    Nos anos 80 faziam-se casas de parede simples, em que o revestimento térmico era o reboco e a pintura, felizmente hoje já não acontece.
    Nos anos 80 os padrões de conforto eram outros, a bem ou a mal, a legislação hoje já não permite os padrões básicos daquela altura numa habitação nova.

    O N Miguel Oliveira tem razão quando diz, que hoje as pessoas têm sonhos maiores ao construir, e que isso também contribui para que se endividem. Mas também não é menos verdade que a própria legislação já não permite construir como se construía nos anos 80. A exigência de maior qualidade na construção, obriga a que a construção seja mais cara.
 
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