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  1.  # 1

    Colocado por: NB_ViseuLisboa nunca andei de transportes públicos
    Porque não?



    Colocado por: NB_ViseuQuem lhe disse que era ambientalista? Meu Deus, não me ofenda
    Eu não disse que você era. Expliquei-me mal provavelmente. O que quis dizer, é que nem os supostos ambientalistas abdicam do carro. Óbvio que Lisboa se torna intransitável.

    "Sou um amante, defensor e propagador da Natureza, não me confunda." - Mas perante isto fiquei na dúvida. Onde é que o uso desnecessário do carro encaixa nesta sua definição?
    Concordam com este comentário: jmalmeida
  2.  # 2

    Colocado por: AMG1

    Entre a Artilharia Um e Miraflores distam para aí uma meia dúzia de kms, mas essa curta distância separa dois mundos socioeconómicos muito diversos. A grande maioria dos que querem comprar em Miraflores precisam de crédito e consequentemente estão dependentes da conjuntura pouco favorável para isso. Já os compradores da Artilharia Um, mesmo que num ou noutro caso precisem de crédito, têm outras condições que nao os torna tão tão dependentes.
    As variações de preços a que vamos assistir, em meu entender, vao passar muito por isto. Tudo o que estiver dependente do crédito acabará por sofrer algum ajuste, já os produtos direcionados para outro tipo de clientes, o mais provável será até continuarem a valorizar, pelo menos até acabar ou reduzir-se substancialmente o fluxo de combustível que mantém essa fogueira acesa: os compradores estrangeiros.

    Os compradores estrangeiros têm sido o bode expiatório para muita coisa, um pouco como a guerra na Ucrânia para a inflação.
    Segundo o Banco Portugal, no período de 2019 a 2022, claramente um dos períodos de maior aquecimento do preço da habitação, o peso estrangeiro rondava os 10%, com um pico nos 12% no final de 2022.
    É muito? Talvez. É tão significativo assim na formação dos preços? Duvido.
  3.  # 3

    Colocado por: jmalmeidaÉ tão significativo assim na formação dos preços? Duvido.
    Óbvio que é (na minha opinião), uma vez que se trata de um mercado altamente deficitário em oferta, e cria-se um "contágio" como na inflação.
    Não havendo rastilhos (estrangeiro dispostos a pagar x), talvez o fogo se propagasse na mesma, mas muito mais lentamente
  4.  # 4

    Colocado por: HAL_9000Óbvio que é (na minha opinião), uma vez que se trata de um mercado altamente deficitário em oferta, e cria-se um "contágio" como na inflação.
    Não havendo rastilhos (estrangeiro dispostos a pagar x), talvez o fogo se propagasse na mesma, mas muito mais lentamente

    Lá está: assume o pressuposto do alto défice na oferta. No entanto, havendo menos população e mais habitação, como explicar o défice na oferta?
  5.  # 5

    Colocado por: jmalmeidaCensos 1970 - Lisboa- 747 mil habitantes.
    Censos 2021- Lisboa - 545 mil habitantes.
    Censos 1970 - Porto - 301 mil habitantes.
    Censos 2021 - Porto - 231 mil habitantes.

    Mesmo admitindo que havia (muitas) barracas na altura, o aumento de habitação nestas duas cidades foi notoriamente grande desde os anos 70 até agora.

    A população de de Lisboa encolheu mais de 1/4 (27%) e a do Porto anda lá perto (23%).

    Há muito menos população, a construção não tem parado e há falta de habitação.


    Só que nos censos há muita gente que diz que mora na Parvónia de Baixo e na prática, mora em Lisboa ou no Porto. Estudantes universitários por exemplo, entre outros.
  6.  # 6

    Colocado por: HAL_9000Porque não?



    Eu não disse que você era. Expliquei-me mal provavelmente. O que quis dizer, é que nem os supostos ambientalistas abdicam do carro. Óbvio que Lisboa se torna intransitável.

    "Sou um amante, defensor e propagador da Natureza, não me confunda."- Mas perante isto fiquei na dúvida. Onde é que o uso desnecessário do carro encaixa nesta sua definição?
    Concordam com este comentário:jmalmeida


    Porque é que não andava de transportes públicos? Por várias razões, nomeadamente (mas não so ou não principalmente) por não gostar de esperar passarem 2 ou 3 metros para não ir em modo sardinha.

    Qual a sua dúvida com o facto de ser um amante, defensor e propagador (no sentido de ter plantado/semeado mais de 10.000 árvores manualmente) com o uso desnecessário (na sua opinião) do automóvel?
    Ja agora, tenho um diesel e fazia quase 40.000 km por ano, só dentro de Portugal.
    Ou o uso desnecessário do automóvel tem a ver com ir ao Colombo ir comprar 30 kilos de plástico para vestir todos os anos? Se é isso, não se preocupe. Normalmente pago as minhas peças de roupa comuns (não profissionais) a preço de metade do ordenado mínimo nacional... Mas lá está, ficam no roupeiro mais de uma década. A camisola que trago hoje deve ter-me custado uns 300 euros, aquando do Mundial da África do Sul. Parece que a comprei este ano... Apesar de a usar quase todas as semanas nesta altura de meia-estação. Vê, o que significa (para além de financeiramente apto) ser amante e defensor da Natureza.
    E claro, nunca fiz uma greve climática ou apaguei as luzes no dia da Terra 🤣🤣🤣
  7.  # 7

    E 10% de aumento na procura influencia assim tanto a formação de preços, sabendo que a oferta também tem aumentado (110 mil nos últimos 10 anos - 3260 só na AML entre janeiro e setembro de 2022), ao mesmo tempo que à população residente tem baixado consistentemente.
    • AMVP
    • 14 abril 2023

     # 8

    Colocado por: jmalmeidaA aritmética não bate certo.
    Haverá sempre argumento simples (ou simplistas) para justificar esta realidade, mas não consigo encontrar um estudo sério que a explique.

    Estudos não tenho, mas...:
    O número de pessoas por casa, parece-me, diminuiu significativamente;
    O número de divórcios aumentou;
    Havia um grande número de pessoas a viverem em barracas;
    Atualmente tem mais estudantes;
    Tem mais pessoas deslocadas mas que não contam para os Censos;
    Tem emigração que não conta para os Censos;
    Tem mais turismo.

    Não tenho nenhum estudo, mas podem ser justificações.
    Concordam com este comentário: Carvai
    • AMG1
    • 14 abril 2023

     # 9

    Colocado por: jmalmeida
    Mas a questão que levantei é outra: se há muito menos gente em Lisboa e Porto e muito mais casas em ambas as cidades, o que aconteceu?
    A lei do mercado diria que quando há mais oferta que procura os preços descem…
    Por outro lado, se há menos população e mais casas, porque já falta de habitação?
    Aliás, esse fenómeno não ocorre apenas nessa cidades. A população residente tem decrescido. A habitação tem crescido.
    E há falta de habitação.
    A aritmética não bate certo.
    Haverá sempre argumento simples (ou simplistas) para justificar esta realidade, mas não consigo encontrar um estudo sério que a explique.


    A sua questão é interessante, mas a explicação também esta no censo. Não pode olhar apenas para o número de pessoas. Se verificar a composição dos agregados familiares verá que decresceu enormemente durante todo esse período. O censo de 2021 ja identificava 25% das habitações de Lisboa a serem ocupadas apenas por uma pessoa e não eram jovens a viverem em t0 ou t1, mas idosos a viverem nas casas em que criaram os filhos e que têm 2,3 ou mais quartos vazios.
    Todos conhecemos casos desses. Eu tenho um bem perto. A minha sogra tem 89 e vive sozinha num t5 no centro de Lisboa, que foi a sua casa nos últimos 60 anos.
    A politica de habitação própria como solução quase exclusiva acabou por criar este fenómeno, agora urge encontar soluções para gerir de forma mais eficiente o parque existente, mas essas soluções não aparecem.
    Convém ainda notar que esta tendência vai continuar a aumentar nos proximos anos.
    Qualquer politica de desenvolvimento habitacional para o futuro que não considere esta realidade que apontou (menos pessoas) corre o risco de construir em demasia, para aquilo que serão as necessidades futuras, com os impactos negativos que daí advém.
  8.  # 10

    Colocado por: jmalmeidaSe sabe, porque perguntou?
    Verdade que as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto cresceram enormemente, tal como, aliás, toda faixa costeira, em claro detrimento do interior.
    Mas a questão que levantei é outra: se há muito menos gente em Lisboa e Porto e muito mais casas em ambas as cidades, o que aconteceu?

    Porque pareceu-me estar a querer comparar alhos com bugalhos, os centros tem tendência a perder população residente em detrimento da falta de oferta (aumento de preços) e a deslocação para a periferia, estudei sobre isso no secundário em IDES acerca da organização dos espaços urbanos. No centro propriamente dito (CBD) devido a valorização do espaço ficam apenas os serviços e afastam-se as zonas residenciais para a periferia.
  9.  # 11

    Colocado por: AMVP
    Estudos não tenho, mas...:
    O número de pessoas por casa, parece-me, diminuiu significativamente;
    O número de divórcios aumentou;
    Havia um grande número de pessoas a viverem em barracas;
    Atualmente tem mais estudantes;
    Tem mais pessoas deslocadas mas que não contam para os Censos;
    Tem emigração que não conta para os Censos;
    Tem mais turismo.

    Não tenho nenhum estudo, mas podem ser justificações.

    A Emigração não conta, porque não são residentes. A Imigração conta, porque os estrangeiros residentes contam nos Censos.
    Os estudantes multiplicaram-se, verdade e ainda bem!
    Mas decerto que ninguém acha que a culpa do aquecimento do mercado decorre dos desgraçados dos estudantes, que, com exceção de alguns com pais (muito) ricos não compram casas.
    Turismo? Uma das dificuldades na entrada da Dinamarca na então CEE era a sua recusa em aceitar a venda de casas a estrangeiros (alemães) , sobretudo nas zonas costeiras tão disputadas do Mar Báltico (no verão a água é mais quente do que na generalidade das costas nacionais, talvez com exceção das ilhas).
    Passados 50 anos e muita disputa legal e pressão política e internacional, experimente chegar à Dinamarca, um dos países mais liberais em termos de negócios, e comprar uma casa. Terá uma surpresa…
    https://lifeindenmark.borger.dk/housing-and-moving/buying/purchasing-real-property
    Nem é preciso inventar nada, apenas copiar bons exemplos.
    Ou então desistir de criar uma economia sustentável e vender o país em lotes ao estrangeiro, ficando nós como os cuidadores e provedores das necessidade dos novos residentes, morando nas periferias.
    • AMG1
    • 14 abril 2023

     # 12

    Colocado por: jmalmeida
    Os compradores estrangeiros têm sido o bode expiatório para muita coisa, um pouco como a guerra na Ucrânia para a inflação.
    Segundo o Banco Portugal, no período de 2019 a 2022, claramente um dos períodos de maior aquecimento do preço da habitação, o peso estrangeiro rondava os 10%, com um pico nos 12% no final de 2022.
    É muito? Talvez. É tão significativo assim na formação dos preços? Duvido.

    O seu raciocínio faria sentido se os 10 ou 12% de estrangeiros estivessem disseminados por todo o território, o que sabe nao ser verdade.
    A ultima coisa que me passava pela cabeça era culpar os estrangeiros que querem viver connosco, por um problema que nós não soubemos resolver. Agora deixe-me dar-lhe um exemplo. Eu vivo num prédio com oito apartamentos no centro de Lisboa, nos ultimos 5 anos vagaram 3 desses apartamentos que foram todos comprados por familias estrangeiras. O mesmo se passou em muitos prédios da mesma rua que além disso também está numa das zonas com forte implantação de alojamento local. Nesta zona posso dizer-lhe que os estrangeiros, sejam residentes permanentes ou ocasionais têm efectivamente peso na procura de casas e que, já agora, até nem é muito distante da Artilharia Um.
    Agora, não tenho nada contra os meus vizinhos estrangeiros, muito pelo contrário nunca conheci um ambiente tão agradável no prédio, como o que temos agora.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  10.  # 13

    Colocado por: jmalmeidaestudantes multiplicaram-se, verdade e ainda bem!
    Mas decerto que ninguém acha que a culpa do aquecimento do mercado decorre dos desgraçados dos estudantes, que, com exceção de alguns com pais (muito) ricos não compram casas.


    Quantos estudantes universitários há em Lisboa? Têm que dormir em algum lado.
    • AMVP
    • 14 abril 2023

     # 14

    Colocado por: jmalmeidaA Emigração não conta, porque não são residentes. A Imigração conta, porque os estrangeiros residentes contam nos Censos.

    tem razão, queria escrever imigrantes.



    Colocado por: jmalmeidas estudantes multiplicaram-se, verdade e ainda bem!
    Mas decerto que ninguém acha que a culpa do aquecimento do mercado decorre dos desgraçados dos estudantes, que, com exceção de alguns com pais (muito) ricos não compram casas.

    Não compram mas ocupam casas e não contam para os Censos dos locais onde estudam, pensei que o ponto era a relação entre habitantes e a falta de casas.
    • AMG1
    • 14 abril 2023

     # 15

    Colocado por: jmalmeida
    Turismo? Uma das dificuldades na entrada da Dinamarca na então CEE era a sua recusa em aceitar a venda de casas a estrangeiros (alemães) , sobretudo nas zonas costeiras tão disputadas do Mar Báltico (no verão a água é mais quente do que na generalidade das costas nacionais, talvez com exceção das ilhas).
    Passados 50 anos e muita disputa legal e pressão política e internacional, experimente chegar à Dinamarca, um dos países mais liberais em termos de negócios, e comprar uma casa. Terá uma surpresa…
    https://lifeindenmark.borger.dk/housing-and-moving/buying/purchasing-real-property
    Nem é preciso inventar nada, apenas copiar bons exemplos.
    Ou então desistir de criar uma economia sustentável e vender o país em lotes ao estrangeiro, ficando nós como os cuidadores e provedores das necessidade dos novos residentes, morando nas periferias.


    Olhe que as limitações de compra de casas por estrangeiros não residentes, na Dinamarca, também não os impede de, muito provavelmente, serem entre os nórdicos, o país com maiores dificulades em termos habitacionais, particularmente na zona de Copenhaga. São inúmeros os dinamarqueses que trabalhando em Copenhaga se viram obrigados a irem viver para o sul da Suécia, porque o preço da habitação em Copenhaga era e ainda é elevadissimo, muito embora nos ultimos anos se tenha construido muito e por via disso o problema se tenha atenuado.

    Ps. Mais valia ter mantido o segredo das praias do sul do Báltico. O melhor é mesmo deixar toda a gente a pensar que aquilo está gelado o ano todo.
  11.  # 16

    Colocado por: jmalmeida
    A Emigração não conta, porque não são residentes. A Imigração conta, porque os estrangeiros residentes contam nos Censos.
    Os estudantes multiplicaram-se, verdade e ainda bem!
    Mas decerto que ninguém acha que a culpa do aquecimento do mercado decorre dos desgraçados dos estudantes, que, com exceção de alguns com pais (muito) ricos não compram casas.
    Turismo? Uma das dificuldades na entrada da Dinamarca na então CEE era a sua recusa em aceitar a venda de casas a estrangeiros (alemães) , sobretudo nas zonas costeiras tão disputadas do Mar Báltico (no verão a água é mais quente do que na generalidade das costas nacionais, talvez com exceção das ilhas).
    Passados 50 anos e muita disputa legal e pressão política e internacional, experimente chegar à Dinamarca, um dos países mais liberais em termos de negócios, e comprar uma casa. Terá uma surpresa…
    https://lifeindenmark.borger.dk/housing-and-moving/buying/purchasing-real-property
    Nem é preciso inventar nada, apenas copiar bons exemplos.
    Ou então desistir de criar uma economia sustentável e vender o país em lotes ao estrangeiro, ficando nós como os cuidadores e provedores das necessidade dos novos residentes, morando nas periferias.


    Caso não saiba, a Dinamarca paga umas largas dezenas de milhões em coima por recusar-se a alterar esta legislação que é violadora do mercado comum da UE. Agora há muitas situações em tribunal, alguns no TJCE sobre processo de venda que foram anulados pela Adm. Publica Dinamarquesa. O problema é já uma bola de neve tão grande que, em 2019, o Governo dinamarquês quis dar às regiões administrativas o poder de excluir áreas de habitação destas restrições (no fundo sacudia a água do capote) e tal so não prosseguiu porque o partido dito de extrema-direita opôs-se a isso. Aliás, dizem que é essa a razão pela qual esse partido (DFP) tem vindo a perder deputados a cada eleição, porque os dinamarqueses querem vender...

    Actualmente existe uma comissão de estudo que está a fazer tudo para conseguir manter a propriedade nos dinamarqueses para criar situações de posse para os estrangeiros comunitários (situação que julgam já permitir respeitar as decisões do TJCE), num estilo de usufruto vitalício ou direito de superfície por 100 anos.
  12.  # 17

    Colocado por: AMG1
    O seu raciocínio faria sentido se os 10 ou 12% de estrangeiros estivessem disseminados por todo o território, o que sabe nao ser verdade.
    A ultima coisa que me passava pela cabeça era culpar os estrangeiros que querem viver connosco, por um problema que nós não soubemos resolver. Agora deixe-me dar-lhe um exemplo. Eu vivo num prédio com oito apartamentos no centro de Lisboa, nos ultimos 5 anos vagaram 3 desses apartamentos que foram todos comprados por familias estrangeiras. O mesmo se passou em muitos prédios da mesma rua que além disso também está numa das zonas com forte implantação de alojamento local. Nesta zona posso dizer-lhe que os estrangeiros, sejam residentes permanentes ou ocasionais têm efectivamente peso na procura de casas e que, já agora, até nem é muito distante da Artilharia Um.
    Agora, não tenho nada contra os meus vizinhos estrangeiros, muito pelo contrário nunca conheci um ambiente tão agradável no prédio, como o que temos agora.

    Não leu algo escrito por mim a culpar estrangeiros por residirem em Portugal. Aliás, necessitamos de importar mão-de-obra se quisermos ter um economia funcionavel.
    Onde residem os tais 10 ou 12% de estrangeiros? Decerto que não são todos seus vizinhos, ironia à parte.
    Mas admitamos que no seu bairro há uma inflação de preços por causa de um febre de estrangeiros que, anormalmente, querem invadi-lo aos magotes. Explica a inflação de preços no resto da cidade? Da AML? Do país?
    Resido numa das Avenidas Novas. Para além de uns “putos” simpáticos (casal) (provavelmente nómadas digitais) não me cruzo com qualquer residente estrangeiro nas proximidades.
    Uma ajuda: https://www.pordata.pt/municipios/populacao+estrangeira+com+estatuto+legal+de+residente+em+percentagem+da+populacao+residente+total+e+por+sexo-363
    11% de estrangeiros na AML, 19,9% em Lisboa, muito acima da média na AML, bem abaixo da média do Algarve, no entanto.
    Porto? 8% apenas.
    Agora vejamos por nacionalidades: https://sefstat.sef.pt/forms/distritos.aspx
    Fazer a soma de nacionalidades oriundas de África, Sul da Ásia, Brasil, China, leste europeu, recordar as colmeias da Mouraria, Castelo, etc, e perceber logo que é esse lumpen proletariat que faz aumentar os preços de modo astronómico em Lisboa, AML e no resto do país.
  13.  # 18

    Colocado por: rjmsilva

    Quantos estudantes universitários há em Lisboa? Têm que dormir em algum lado.

    Boa pergunta! Já pesquisou? Quantos são, quantos são do exterior da AML, quantas residências universitárias existem, etc.
    Senão ainda acabamos por achar que a culpa é dos universitários e manda-los para Coimbra, um cidade conhecida por ter poucos estudantes universitários e por isso não ter problemas de habitação.
  14.  # 19

    Colocado por: NB_ViseuPassados 50 anos e muita disputa legal e pressão política e internacional, experimente chegar à Dinamarca, um dos países mais liberais em termos de negócios, e comprar uma casa. Terá uma surpresa

    “ Passados 50 anos e muita disputa legal e pressão política e internacional, experimente chegar à Dinamarca, um dos países mais liberais em termos de negócios, e comprar uma casa. Terá uma surpresa.”
    Como escrevi antes, sim, sei.
    Nem tudo vai bem no Reino da Dinamarca e, no entanto, meio-século após, eles lá preservam as suas casitas e costas dos seus pouco amados vizinhos do sul…
  15.  # 20

    Colocado por: jmalmeida
    Boa pergunta! Já pesquisou? Quantos são, quantos são do exterior da AML, quantas residências universitárias existem, etc.
    Senão ainda acabamos por achar que a culpa é dos universitários e manda-los para Coimbra, um cidade conhecida por ter poucos estudantes universitários e por isso não ter problemas de habitação.


    Quem é que lhe disse que Coimbra não tem problemas de habitação??
    Vá lá perguntar a um casal jovem que trabalhe (não que seja bolsista) se não tem dificuldade em encontrar um apartamento para viver dentro da cidade de Coimbra? E atenção, estou a falar de Coimbra que é uma cidade totalmente morta.
 
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