Colocado por: NB_ViseuLisboa nunca andei de transportes públicosPorque não?
Colocado por: NB_ViseuQuem lhe disse que era ambientalista? Meu Deus, não me ofendaEu não disse que você era. Expliquei-me mal provavelmente. O que quis dizer, é que nem os supostos ambientalistas abdicam do carro. Óbvio que Lisboa se torna intransitável.
Colocado por: AMG1
Entre a Artilharia Um e Miraflores distam para aí uma meia dúzia de kms, mas essa curta distância separa dois mundos socioeconómicos muito diversos. A grande maioria dos que querem comprar em Miraflores precisam de crédito e consequentemente estão dependentes da conjuntura pouco favorável para isso. Já os compradores da Artilharia Um, mesmo que num ou noutro caso precisem de crédito, têm outras condições que nao os torna tão tão dependentes.
As variações de preços a que vamos assistir, em meu entender, vao passar muito por isto. Tudo o que estiver dependente do crédito acabará por sofrer algum ajuste, já os produtos direcionados para outro tipo de clientes, o mais provável será até continuarem a valorizar, pelo menos até acabar ou reduzir-se substancialmente o fluxo de combustível que mantém essa fogueira acesa: os compradores estrangeiros.
Colocado por: jmalmeidaÉ tão significativo assim na formação dos preços? Duvido.Óbvio que é (na minha opinião), uma vez que se trata de um mercado altamente deficitário em oferta, e cria-se um "contágio" como na inflação.
Colocado por: HAL_9000Óbvio que é (na minha opinião), uma vez que se trata de um mercado altamente deficitário em oferta, e cria-se um "contágio" como na inflação.
Não havendo rastilhos (estrangeiro dispostos a pagar x), talvez o fogo se propagasse na mesma, mas muito mais lentamente
Colocado por: jmalmeidaCensos 1970 - Lisboa- 747 mil habitantes.
Censos 2021- Lisboa - 545 mil habitantes.
Censos 1970 - Porto - 301 mil habitantes.
Censos 2021 - Porto - 231 mil habitantes.
Mesmo admitindo que havia (muitas) barracas na altura, o aumento de habitação nestas duas cidades foi notoriamente grande desde os anos 70 até agora.
A população de de Lisboa encolheu mais de 1/4 (27%) e a do Porto anda lá perto (23%).
Há muito menos população, a construção não tem parado e há falta de habitação.
Colocado por: HAL_9000Porque não?
Eu não disse que você era. Expliquei-me mal provavelmente. O que quis dizer, é que nem os supostos ambientalistas abdicam do carro. Óbvio que Lisboa se torna intransitável.
"Sou um amante, defensor e propagador da Natureza, não me confunda."- Mas perante isto fiquei na dúvida. Onde é que o uso desnecessário do carro encaixa nesta sua definição?
Colocado por: jmalmeidaA aritmética não bate certo.
Haverá sempre argumento simples (ou simplistas) para justificar esta realidade, mas não consigo encontrar um estudo sério que a explique.
Colocado por: jmalmeida
Mas a questão que levantei é outra: se há muito menos gente em Lisboa e Porto e muito mais casas em ambas as cidades, o que aconteceu?
A lei do mercado diria que quando há mais oferta que procura os preços descem…
Por outro lado, se há menos população e mais casas, porque já falta de habitação?
Aliás, esse fenómeno não ocorre apenas nessa cidades. A população residente tem decrescido. A habitação tem crescido.
E há falta de habitação.
A aritmética não bate certo.
Haverá sempre argumento simples (ou simplistas) para justificar esta realidade, mas não consigo encontrar um estudo sério que a explique.
Colocado por: jmalmeidaSe sabe, porque perguntou?
Verdade que as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto cresceram enormemente, tal como, aliás, toda faixa costeira, em claro detrimento do interior.
Mas a questão que levantei é outra: se há muito menos gente em Lisboa e Porto e muito mais casas em ambas as cidades, o que aconteceu?
Colocado por: AMVP
Estudos não tenho, mas...:
O número de pessoas por casa, parece-me, diminuiu significativamente;
O número de divórcios aumentou;
Havia um grande número de pessoas a viverem em barracas;
Atualmente tem mais estudantes;
Tem mais pessoas deslocadas mas que não contam para os Censos;
Tem emigração que não conta para os Censos;
Tem mais turismo.
Não tenho nenhum estudo, mas podem ser justificações.
Colocado por: jmalmeida
Os compradores estrangeiros têm sido o bode expiatório para muita coisa, um pouco como a guerra na Ucrânia para a inflação.
Segundo o Banco Portugal, no período de 2019 a 2022, claramente um dos períodos de maior aquecimento do preço da habitação, o peso estrangeiro rondava os 10%, com um pico nos 12% no final de 2022.
É muito? Talvez. É tão significativo assim na formação dos preços? Duvido.
Colocado por: jmalmeidaestudantes multiplicaram-se, verdade e ainda bem!
Mas decerto que ninguém acha que a culpa do aquecimento do mercado decorre dos desgraçados dos estudantes, que, com exceção de alguns com pais (muito) ricos não compram casas.
Colocado por: jmalmeidaA Emigração não conta, porque não são residentes. A Imigração conta, porque os estrangeiros residentes contam nos Censos.
Colocado por: jmalmeidas estudantes multiplicaram-se, verdade e ainda bem!
Mas decerto que ninguém acha que a culpa do aquecimento do mercado decorre dos desgraçados dos estudantes, que, com exceção de alguns com pais (muito) ricos não compram casas.
Colocado por: jmalmeida
Turismo? Uma das dificuldades na entrada da Dinamarca na então CEE era a sua recusa em aceitar a venda de casas a estrangeiros (alemães) , sobretudo nas zonas costeiras tão disputadas do Mar Báltico (no verão a água é mais quente do que na generalidade das costas nacionais, talvez com exceção das ilhas).
Passados 50 anos e muita disputa legal e pressão política e internacional, experimente chegar à Dinamarca, um dos países mais liberais em termos de negócios, e comprar uma casa. Terá uma surpresa…
https://lifeindenmark.borger.dk/housing-and-moving/buying/purchasing-real-property
Nem é preciso inventar nada, apenas copiar bons exemplos.
Ou então desistir de criar uma economia sustentável e vender o país em lotes ao estrangeiro, ficando nós como os cuidadores e provedores das necessidade dos novos residentes, morando nas periferias.
Colocado por: jmalmeida
A Emigração não conta, porque não são residentes. A Imigração conta, porque os estrangeiros residentes contam nos Censos.
Os estudantes multiplicaram-se, verdade e ainda bem!
Mas decerto que ninguém acha que a culpa do aquecimento do mercado decorre dos desgraçados dos estudantes, que, com exceção de alguns com pais (muito) ricos não compram casas.
Turismo? Uma das dificuldades na entrada da Dinamarca na então CEE era a sua recusa em aceitar a venda de casas a estrangeiros (alemães) , sobretudo nas zonas costeiras tão disputadas do Mar Báltico (no verão a água é mais quente do que na generalidade das costas nacionais, talvez com exceção das ilhas).
Passados 50 anos e muita disputa legal e pressão política e internacional, experimente chegar à Dinamarca, um dos países mais liberais em termos de negócios, e comprar uma casa. Terá uma surpresa…
https://lifeindenmark.borger.dk/housing-and-moving/buying/purchasing-real-property
Nem é preciso inventar nada, apenas copiar bons exemplos.
Ou então desistir de criar uma economia sustentável e vender o país em lotes ao estrangeiro, ficando nós como os cuidadores e provedores das necessidade dos novos residentes, morando nas periferias.
Colocado por: AMG1
O seu raciocínio faria sentido se os 10 ou 12% de estrangeiros estivessem disseminados por todo o território, o que sabe nao ser verdade.
A ultima coisa que me passava pela cabeça era culpar os estrangeiros que querem viver connosco, por um problema que nós não soubemos resolver. Agora deixe-me dar-lhe um exemplo. Eu vivo num prédio com oito apartamentos no centro de Lisboa, nos ultimos 5 anos vagaram 3 desses apartamentos que foram todos comprados por familias estrangeiras. O mesmo se passou em muitos prédios da mesma rua que além disso também está numa das zonas com forte implantação de alojamento local. Nesta zona posso dizer-lhe que os estrangeiros, sejam residentes permanentes ou ocasionais têm efectivamente peso na procura de casas e que, já agora, até nem é muito distante da Artilharia Um.
Agora, não tenho nada contra os meus vizinhos estrangeiros, muito pelo contrário nunca conheci um ambiente tão agradável no prédio, como o que temos agora.
Colocado por: rjmsilva
Quantos estudantes universitários há em Lisboa? Têm que dormir em algum lado.
Colocado por: NB_ViseuPassados 50 anos e muita disputa legal e pressão política e internacional, experimente chegar à Dinamarca, um dos países mais liberais em termos de negócios, e comprar uma casa. Terá uma surpresa
Colocado por: jmalmeida
Boa pergunta! Já pesquisou? Quantos são, quantos são do exterior da AML, quantas residências universitárias existem, etc.
Senão ainda acabamos por achar que a culpa é dos universitários e manda-los para Coimbra, um cidade conhecida por ter poucos estudantes universitários e por isso não ter problemas de habitação.