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  1. Colocado por: HAL_9000Consegue 3.3 no bankinter para esse prazo. Mas tem produtos associados. Faça as contas.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:jbsrodrigues


    Tenho os 2 seguros no banco e domiciliação de ordenado. Como posso conseguir 3.3?
  2. Colocado por: jbsrodriguesTenho os 2 seguros no banco e domiciliação de ordenado. Como posso conseguir 3.3?
    Com essas condições sim, e sem comissões de conta/cartões.

    Agora compare o valor das mensalidades dos seguros
    Concordam com este comentário: JoãoEduardoDias
  3. ouvi dizer, hoje

    BPI assume custos de transferência e faz 0,9%

    BCP está a fixar a taxa a 2,6% a 5 anos

    das duas uma ou querem captar créditos (rejuvenescimento da crteira) ou já estão a estimar uma acalmia da subida

    maturidades um pouco mais curtas (30 anos ou menos)

    NOTA: cliente antigo e com boa experiência creditícia

    NOTA 2: não sou parte interessada
  4. Colocado por: nunes pahBCP está a fixar a taxa a 2,6% a 5 anos
    + spread? Ou taxa fixa na verdadeira ascenção do termo?
    Concordam com este comentário: NB_Viseu
  5. Colocado por: Tviegas89acham a Altura certa para fixar uma taxa fixa a 10 anos?


    Regra geral:

    * Altura de juros minimos (até agora): taxa fixa, i.e. fixar pelo maior prazo possivel
    * Altura de subida de juros (agora): taxa mista, fixar apenas para evitar apanhar o maximo de juros

    10 anos é um prazo relativamente grande para fixar, mas se os juros descerem bastante pode compensar pagar a taxa de amortização de 2% e passar novamente para a taxa variavel
    • AMG1
    • 17 janeiro 2023
    Colocado por: HAL_9000Também eu. Existindo essa separação, não sei porquê que algumas decisões ruinosas não são mais escrutinadas. Pode-me dizer que certa pessoa foi incompetente a negociar um contrato com a empresa X. Mas se deois essa pessoa vai trabalhar parea a empresa X, penso que será legitimo questionar se a má decisão foi mesmo fruto da incompetência.
    Ainda assim, mesmo que fosse pura incompetência, a pessoa poderia ter de responder pelas suas decisões. Se um médico for incompetente, pode ou não responder por erros médicos de sua responsabilidade?

    Apenas falei da CGA, no seguimento da sua menção ao CNA(não sei se se referia a outra coisa)? A CGA sendo privado, a verdade é que é um sistema afeto aos FP, cujos salários é pago via orçamento de estado por isso é privado..ish.. Não falei de qualquer outro sistema privado.

    Não sei onde é que vê essa preocupação, porque eu sinceramente não vejo o tema ser debatido nem no parlamento, nem na sociedade civil.

    Mas quais são as fontes e financiamento que esses estudos propõem? É que os poucos que vi, na pratica defendiam ou aumento de impostos como novas fontes de receita ou + transferências do OE. Nem uma nem outra me parecem propriamente sustentáveis a longo prazo.

    Mas se já algum dia se demorou a pensar o tema, e tiver pensado em algumas propostas concretas (até fruto da sua experiência na Suécia e em outros Países), terei todo o interesse em seguir o seu raciocínio.

    Eu até concordo que uma empresa de TI que facture milhões com meia dúzia de trabalhadores, pague mais impostos para a SS. Essa empresa é que pode não concordar e mudar-se para outras paragens. Para isso ser possível, deveriam já ser dados alguns passos, implementar algumas medidas estruturantes nesse sentido. SInceramente se elas estão a ser tomadas, têm-me passado ao lado.
    Mesmo as regras actuais de reforma, podem e devem já ser revistas, se ficar demonstrado que não são viáveis a longo prazo.

    Por isso é que eu não percebo a confiança na sustentabilidade deste modelo: Menos activos, a ganhar pior, a terem de pagar a reforma a mais pensionistas.....Pode ser que a evolução demográfica se inverta, ou que a economia desate a crescer, mas se assim não for..


    Tudo bem, concordo que tenha de haver bom senso, mas o governo tem de assumnir as suas decisões políticas. O que eu chamo "enganar os pensionistas" é o governo no mesmo ano em que lhes corta pensões, depois dizer-lhes que vai fazer o maior aumento de pensões dos últimos 20 anos, e que lhes está a aumentar rendimentos. Se isto não é enganar os pensionistas é o quê? Como chama a isto?
    É que muitos dos pensionistas, vão na cantiga, e de facto acham que recebem mais dinheiro, mesmmo fazendo parte de uma geração que até viveu com inflação no passado, parece que se esqueceram.


    Como disse atrás, não há milagres, quando os activos nao puderem pagar as pensões dos ja reformados a solução será baixar as pensões, aos ja existentes e necessáriamente também aos futuros. Esperemos que não seja necessário chegar a tanto. Para já e de acordo com o que vou vendo, o risco existe, mas também existe margem para o evitar, assim se tomem as decisões certas, em tempo.
    Quanto a modelos de financiamento, não se conhecem grandes alternativas, ou impostos ou formas mais eficientes de distribuir e aumentar as quotizações. Nao faz grande sentido que as empresas que geram mais emprego e consequentemente desoneram a SS de encargos, sejam também as que suportam a maior carga global de TSU.
    Provavelmente a solução vai ter de passar por um misto de varias medidas, que passam pelo financiamento, mas também pela redução da factura, seja por via de alterações das regras de cálculo, seja pela retenção no activo de pessoas depois da idade formal da reforma. A actual bonificação para quem fica no activo é ja uma medida nesse sentido, mas terao de aparecer outras, p.e. a reforma a tempo parcial, que ja existe nalguns paises, em que a transição de activo para reformado se faz de forma faseada por vezes ao longo ďe varios anos.
    O sistema sueco, é muito proximo do nosso. Assenta também no principio da solidariedade intergeracional, mas tem 4 diferenças importantes.
    1. Existência de um segundo pilar, de cariz privado, opcional, que nao pode ultrapassar 25% da quotização e que é incentivada fiscalmente ao activo e ao empregador. Na prática corresponde a uma forma de plafonamento nao forçado e que é utilizado sobretudo por quem tem rendimentos mais elevados ou maior capacidade negocial junto do empregador e o põe a pagar o total ou uma parte muito importante desses 25%. E muito vulgar p.e.
    a empresa creditar ao trabalhador nao só a sua parte, mas também o beneficio fiscal conseguido com isso.
    2. O OE ja hoje assegura uma grande fatia da despesa, nao tenho numeros actuais, mas nao sera inferior aos 20%. No nosso caso esse valor, fora das obrigações para com os regimes nao contributivos é residual.
    3. A actualização das pensões está indexada a variação dos salários e pode resultar numa variação negativa, o que já aconteceu.
    4. Cada pensionista tem uma conta individual onde constam as suas contribuições, bem como sua valorização. A todo o momento qualquer activo/pensionista pode ver a evolução dessa conta e perceber se ainda é credor ou devedor da SS, mas sem que isso tenha qualquer influência na sua pensão que é calculada com regras muito próximas das nossas.

    Estas regras resultam de uma alteração efectuada nos anos 90 e que tornou o sistema globalmente menos generoso. Ainda há pouco tempo esteve em Portugal um dos obreiros dessa alteração, para participar num coloquio sobre pensões e pelo que me disseram deixou os participantes espantados com os elogios que fez ao nosso sistema, particularmente quanto à variação da idade da reforma em função da EMV, algo que na Suécia nunca conseguiram fazer, nem em governos de direita, enquando em Portugal essa medida foi obra do PS. Enfim originalidades lusas.

    Tanto quanto sei, está em funcionamento desde meados do ano, no âmbito do ministério da solidariedade e segurança social, um grupo de trabalho liderado por uma especialista da Organização Internacional do Trabalho e que deve definir medidas tendentes a diversificar as fontes de financiamento do sistema. Vamos ver se daí sai alguma coisa, ou se é só mais um GT para entreter como acontece muitas vezes.

    Também ja percebi que o HAL_9000 tem alguma dificuldade em aceitar mais impostos. Eu também nao gosto de os pagar, mas isso nao muda a realidade. A carga fiscal em Portugal, comparativa com os nosso parceiros europeus esta muito longe de ser das mais elevadas, por isso há margem para acomodar umas pinguinhas para a SS, mas é necessario que seja melhor distribuida.
    Se olharmos apenas para a carga fiscal (impostos totais/PIB) estamos mais proximos do fim da tabela do que do principio, mas se virmos o esforço dos cidadãos individuais para pagar os impostos devidos, aí já estamos muito mais proximo do topo da tabela. O que isto nos diz é que a distribuição da carga fiscal é muito mais desigual do que na maioria dos nossos parceiros. Maior equidade fiscal ajuda em muita coisa, até na vontade com que aceitamos pagar os nossos impostos.
    • eu
    • 17 janeiro 2023
    Colocado por: AMG1quando os activos nao puderem pagar as pensões dos ja reformados a solução será baixar as pensões, aos ja existentes e necessáriamente também aos futuros.
    ~

    Os futuros pensionistas já vão receber muito menos que os atuais. Há uma fórmula de sustentabilidade que vai cortando o valor da pensão ao longo do tempo. Quem se reformar em 2045 vai receber menos de metade do salário: https://observador.pt/especiais/reformas-pela-metade-o-que-pode-fazer-para-acautelar-o-seu-futuro/

    Quanto aos atuais pensionistas, nenhum governo tem coragem de fazer cortes a sério, pois os votos dos pensionistas são muito importantes. Veja-se a aldrabice que o Costa teve que fazer para os enganar naquela estratégia de cortar metade da subida.
  6. Colocado por: jbsrodriguesBankinter tenho a possibilidade de fixar a 5 anos com idexante 3.013% + Spread 0.9% = 3.913%

    Devo fixar?



    Fixar taxa com spread? Isso parece como a CGD ou o Montepio...

    Não consegue ir aos 3,25% pelos 5 anos (taxa fixa)? Pensava que essa campanha durava até 31 de Março :o
  7. Colocado por: CL1990

    "Durante o período de 12 meses de taxa de juro fixa: 1,500%. Durante o seguinte periodo de 36
    meses de taxa de juro fixa: 3,250%.
    Em resultado da contratação facultativa dos produtos e serviços financeiros descritos na Secção
    “8. Obrigações adicionais", e de outras situações suscetíveis de afetar o custo do empréstimo, a TAN do 2º período de taxa fixa será de: 1,750%"

    Onde fala aqui da Euribor? Nem aqui nem no DPA. A taxa do 2período é 1.750% mediante a contratação dos produtos escolhidos por mim.

    A Euribor entra a partir do 5.ano.



    Pois... mas não.

    A Euribor (como taxa de indexação) entra em vigor ao 5.º ano, como componente (variável) da taxa de juro que vigorará para o seu crédito (espero, como eu, que não esteja a pensar manter esses spreads quando chegar ao período variável e vá à banca negociar a eventual transferência de crédito).

    Quanto à questão que importa: a manutenção da taxa de 1,75% no período 2.º a 4.º ano.

    Diz a sua (e a de todos) FINE:

    Em resultado da contratação facultativa dos produtos e serviços financeiros descritos na Secção
    “8. Obrigações adicionais", e de outras situações suscetíveis de afetar o custo do empréstimo, a TAN do 2º período de taxa fixa será de: 1,750%"

    As obrigações adicionais (não me disse mas eu sei quase de cor) são os seguros, domiciliação de ordenado, cartão de crédito, enfim, o típico mais coisa menos coisa, do que é aplicado pela banca...

    Mas então porque não exigem logo essas obrigações no 1.º ano? Aliás, no seu até vigora uma taxa mais baixa do que nos anos seguintes. A razão poderia ser a capacidade de crédito (pelas recomendações do BdP) e a menor prestação a pagar no primeiro ano (infelizmente, muitas das pessoas não analisam o plano de amortização de capital, apenas vêem a primeira prestação e se têm ou não capacidade para a pagar, segundo o seu orçamento familiar).

    Mas voltando à questão do segundo período da taxa fixa. Pelo que entendeu, a taxa fixa nesse segundo período é de 3,25% (já é sempre uma boa taxa, face ao mercado actual mas presumo que este contrato também seja do terceiro trimestre de 2022) e desde que contrate as tais obrigações acessórias (produtos do banco, no geral), fica garantido com a taxa de 1,75%, correcto?

    Então agora leia outra vez:

    "Durante o período de 12 meses de taxa de juro fixa: 1,500%. Durante o seguinte periodo de 36
    meses de taxa de juro fixa: 3,250%.
    Em resultado da contratação facultativa dos produtos e serviços financeiros descritos na Secção “8. Obrigações adicionais", e de outras situações suscetíveis de afetar o custo do empréstimo, a TAN do 2º período de taxa fixa será de: 1,750%"

    Mas afinal, qual outras situações? Afinal, a taxa não era de 1,75% desde que contrate os tais produtos do banco?
    Ou pode a taxa ser superior (mas nunca superior aos 3,25% que, reitero, já é uma excelente taxa) mesmo que contrate os tais produtos do banco.

    Pois pode. Se os custos de financiamento do Bankinter subirem significativamente. Esta é uma taxa swap que deixa em aberto a revisão dessa taxa (e não é para todo o 2.º período da taxa fixa mas avaliado a cada ano desse 2.º período). e sucede porque essa taxa está indexada à EURIBOR 12M ou, mais precisamente, à taxa de refinanciamento no período de 12 M. Atenção, não está indexada directamente, como sucede no período de taxa variável. Está indexada com limites (degraus). Sinceramente não tenho aqui comigo a forma de cálculo dessa taxa swap mas pelo que me recordo, se a Euribor a 12M (reitero, a taxa de refinanciamento) for superior a 5%, já permite a revisão dessa taxa swap (sempre tendo como limite os tais 3,25% que contratou sem produtos bancários).

    Repito, o que consta da "sua" FINE:

    Durante o período de 12 meses de taxa de juro fixa: 1,500%. Durante o seguinte periodo de 36
    meses de taxa de juro fixa: 3,250%.
    Em resultado da contratação facultativa dos produtos e serviços financeiros descritos na Secção “8. Obrigações adicionais", e de outras situações suscetíveis de afetar o custo do empréstimo, a TAN do 2º período de taxa fixa será de: 1,750%"

    Não poupavam uns caracteres se tivessem apenas escrito:

    Durante o período de 12 meses de taxa de juro fixa: 1,500%. Durante o seguinte periodo de 36
    meses de taxa de juro fixa: 3,250%.
    Em resultado da contratação facultativa dos produtos e serviços financeiros descritos na Secção “8. Obrigações adicionais", a TAN do 2º período de taxa fixa será de: 1,750%"

    Em princípio, a sua taxa efectiva será mesmo os 1,75% no segundo período. Mas a realidade é que não se trata (no 2.º período, de uma VERDADEIRA taxa fixa). Mas deixe lá, há bancos a oferecer taxa fixa que ainda têm menor fixação que este. E quem dera a muitos ter essa taxa fixa, mesmo que fosse aos 3,25%, sem bonificações (eu perdi essa taxa por questão de dias...)
  8. Colocado por: jbsrodrigues

    Tenho os 2 seguros no banco e domiciliação de ordenado. Como posso conseguir 3.3?


    Até consegue ligeiramente abaixo: 3,25% no Bankinter e com seguro de vida fora (e pode ter a certeza que a partir dos 46 anos poupa e muito...). Contacte um intermediário de crédito.
  9. Colocado por: nunes pahouvi dizer, hoje

    BPI assume custos de transferência e faz 0,9%

    BCP está a fixar a taxa a 2,6% a 5 anos



    A 0,9% (com Euribor a 6 meses) já o BPI me fazia há seis meses atrás...

    Agora o BCP a 2,6%? e qual é a TAEG (é que o BCP é o banco mais caro com que trabalho, logo a seguir ao Novo Banco). E é mesmo uma taxa fixa, não tem indexantes ou spread a cumular?
  10. Colocado por: AMG14. Cada pensionista tem uma conta individual onde constam as suas contribuições, bem como sua valorização. A todo o momento qualquer activo/pensionista pode ver a evolução dessa conta e perceber se ainda é credor ou devedor da SS, mas sem que isso tenha qualquer influência na sua pensão que é calculada com regras muito próximas das nossas.
    Isto seria de extrema importância por cá para as pessoas ganharem consciência. Sinceramente acho que algumas pessoas não teem a consciência do peso que representam para o estado.



    Colocado por: AMG1enquando em Portugal essa medida foi obra do PS. Enfim originalidades lusas.
    por acaso eu diria que tinha sido uma medida do tempo do PPC, mas estarei equivocado.



    Colocado por: AMG1um grupo de trabalho liderado por uma especialista da Organização Internacional do Trabalho e que deve definir medidas tendentes a diversificar as fontes de financiamento do sistema. Vamos ver se daí sai alguma coisa, ou se é só mais um GT para entreter como acontece muitas vezes.
    grupos de trabalho... Vamos ver se sai algo daí. Normalmente criam-se e desaparecem sem deixar obra deitam



    Colocado por: AMG1A carga fiscal em Portugal, comparativa com os nosso parceiros europeus esta muito longe de ser das mais elevadas, por isso há margem para acomodar umas pinguinhas para a SS, mas é necessario que seja melhor distribuida.
    o AMG1 só pode estar a brincar certo? Dê-me o ordenado de um sueco e eu pago já mais impostos de bom grado. Agora com o nosso poder de compra, desculpe mas não é possível. Tem visto os dados da pobreza em Portugal? Teve curiosidade em acompanhar a evolução do nosso poder de compra face aos parceiros europeus como disse? Já se debruçou sobre as condições laborais em que trabalham os nossos mais jovens?

    A sua solução é onerar ainda mais as gerações mais mal pagas para que se paguem reformas que elas nem sonham em atingir? Quer em termos de valor, quer em termos de taxa de substituição? Desculpe mas não. O caminho tem de ser o da redução de impostos, nunca, jamais, em momento algum o seu aumento. Ainda para mais tendo em conta como é gasto.
  11. Colocado por: AMG1Maior equidade fiscal ajuda em muita coisa, até na vontade com que aceitamos pagar os nossos impostos.
    Aqui totalmente de acordo.
  12. Colocado por: NB_Viseu

    Até consegue ligeiramente abaixo: 3,25% no Bankinter e com seguro de vida fora (e pode ter a certeza que a partir dos 46 anos poupa e muito...). Contacte um intermediário de crédito.
    essa proposta agradavame imenso
    Concordam com este comentário: JoãoEduardoDias, NB_Viseu
    • CL1990
    • 17 janeiro 2023 editado
    Colocado por: NB_Viseu


    Pois... mas não.

    A Euribor (como taxa de indexação) entra em vigor ao 5.º ano, como componente (variável) da taxa de juro que vigorará para o seu crédito (espero, como eu, que não esteja a pensar manter esses spreads quando chegar ao período variável e vá à banca negociar a eventual transferência de crédito).

    Quanto à questão que importa: a manutenção da taxa de 1,75% no período 2.º a 4.º ano.

    Diz a sua (e a de todos) FINE:

    Em resultado da contratação facultativa dos produtos e serviços financeiros descritos na Secção
    “8. Obrigações adicionais", e de outras situações suscetíveis de afetar o custo do empréstimo, a TAN do 2º período de taxa fixa será de: 1,750%"

    As obrigações adicionais (não me disse mas eu sei quase de cor) são os seguros, domiciliação de ordenado, cartão de crédito, enfim, o típico mais coisa menos coisa, do que é aplicado pela banca...

    Mas então porque não exigem logo essas obrigações no 1.º ano? Aliás, no seu até vigora uma taxa mais baixa do que nos anos seguintes. A razão poderia ser a capacidade de crédito (pelas recomendações do BdP) e a menor prestação a pagar no primeiro ano (infelizmente, muitas das pessoas não analisam o plano de amortização de capital, apenas vêem a primeira prestação e se têm ou não capacidade para a pagar, segundo o seu orçamento familiar).

    Mas voltando à questão do segundo período da taxa fixa. Pelo que entendeu, a taxa fixa nesse segundo período é de 3,25% (já é sempre uma boa taxa, face ao mercado actual mas presumo que este contrato também seja do terceiro trimestre de 2022) edesde que contrate as tais obrigações acessórias(produtos do banco, no geral), fica garantido com a taxa de 1,75%, correcto?

    Então agora leia outra vez:

    "Durante o período de 12 meses de taxa de juro fixa: 1,500%. Durante o seguinte periodo de 36
    meses de taxa de juro fixa: 3,250%.
    Em resultado da contratação facultativa dos produtos e serviços financeiros descritos na Secção “8. Obrigações adicionais",e de outras situações suscetíveis de afetar o custo do empréstimo, a TAN do 2º período de taxa fixa será de: 1,750%"

    Mas afinal, qual outras situações? Afinal, a taxa não era de 1,75% desde que contrate os tais produtos do banco?
    Ou pode a taxa ser superior (mas nunca superior aos 3,25% que, reitero, já é uma excelente taxa)mesmo quecontrate os tais produtos do banco.

    Pois pode. Se os custos de financiamento do Bankinter subirem significativamente. Esta é uma taxa swap que deixa em aberto a revisão dessa taxa (e não é para todo o 2.º período da taxa fixa mas avaliado a cada ano desse 2.º período). e sucede porque essa taxa está indexada à EURIBOR 12M ou, mais precisamente, à taxa de refinanciamento no período de 12 M. Atenção, não está indexada directamente, como sucede no período de taxa variável. Está indexada com limites (degraus). Sinceramente não tenho aqui comigo a forma de cálculo dessa taxa swap mas pelo que me recordo, se a Euribor a 12M (reitero, a taxa de refinanciamento) for superior a 5%, já permite a revisão dessa taxa swap (sempre tendo como limite os tais 3,25% que contratou sem produtos bancários).

    Repito, o que consta da "sua" FINE:

    Durante o período de 12 meses de taxa de juro fixa: 1,500%. Durante o seguinte periodo de 36
    meses de taxa de juro fixa: 3,250%.
    Em resultado da contratação facultativa dos produtos e serviços financeiros descritos na Secção “8. Obrigações adicionais",e de outras situações suscetíveis de afetar o custo do empréstimo, a TAN do 2º período de taxa fixa será de: 1,750%"

    Não poupavam uns caracteres se tivessem apenas escrito:

    Durante o período de 12 meses de taxa de juro fixa: 1,500%. Durante o seguinte periodo de 36
    meses de taxa de juro fixa: 3,250%.
    Em resultado da contratação facultativa dos produtos e serviços financeiros descritos na Secção “8. Obrigações adicionais", a TAN do 2º período de taxa fixa será de: 1,750%"

    Em princípio, a sua taxa efectiva será mesmo os 1,75% no segundo período. Mas a realidade é que não se trata (no 2.º período, de uma VERDADEIRA taxa fixa). Mas deixe lá, há bancos a oferecer taxa fixa que ainda têm menor fixação que este. E quem dera a muitos ter essa taxa fixa, mesmo que fosse aos 3,25%, sem bonificações (eu perdi essa taxa por questão de dias...)


    Percebi o seu raciocínio, mas sabe que pelo menos as FINE do BPI e do CTT também têm isso, certo? Precisamente as mesmas palavras. Mesmo na parte do spread no periodo de taxa variavel.

    Tenho aqui algumas propostas e até as fui reler. O exemplo de FINE disponivel no BdP diz precisamente essas palavras.

    De qualquer modo, é como disse, ainda que fosse 3.25, não me parece que a Eur+spread se mantenha abaixo de 3 nos proximos anos. Quando chegar ao final dos 4 anos, não pretendo permanecer no ABANCA, só se me baixarem o spread.
    Concordam com este comentário: NB_Viseu
    • smart
    • 17 janeiro 2023 editado
    Hum..
    Swap de taxas de juro é uma coisa.
    Taxa fixa outra
    Que eu saiba, os contratos de swap de taxas de juro, não estão disponíveis na banca nacional a clientes particulares.
    Alguns bancos, comercializam taxas de juro fixas e para indicar a cotação, recorrem ao valor diário praticado no mercado de taxas swap, fazendo uma aplicação nesse mesmo montante, cujos investidores assumirão os riscos, mas que nada tem a ver com o contrato de crédito hipotecário com o cliente.
    Este procedimento de alguns bancos, faz com que não resultem perdas ou ganhos decorrentes do contrato de crédito.
    Na perspectiva do cliente, é definido os valores a aplicar em cada prazo.
    Neste caso concreto, não identifico espinhas...
    Afigura se limpinho.
    Num período é x
    No segundo período é Y
    Caso na cumpra os pressupostos particulares indicados, no 2 período a taxa é 3.25 no máximo
  13. Esqueci-me de referir que na parte B da FINE explica essas "outras situações suscetíveis de afetar o custo do empréstimo" e apenas refere:

    Campanha Promocional: Transferências Crédito Habitação ABANCA
    O ABANCA reembolsará 0,50% do capital em dívida do crédito Habitação Própria Permanente, Secundária ou para Arrendamento
    que for transferido/liquidado. Não serão reembolsados quaisquer custos inerentes a Multiopções Habitação Própria Permanente,
    Multiopções Outros ou novos créditos. A qualquer momento o ABANCA reserva-se ao direto de cancelar esta oferta. Este reembolso
    ocorrerá no prazo máximo de 15 (quinze) dias após a data da correta formalização do crédito transferido/liquidado.
    • AMG1
    • 18 janeiro 2023
    Colocado por: HAL_9000Colocado o AMG1 só pode estar a brincar certo? Dê-me o ordenado de um sueco e eu pago já mais impostos de bom grado. Agora com o nosso poder de compra, desculpe mas não é possível. Tem visto os dados da pobreza em Portugal? Teve curiosidade em acompanhar a evolução do nosso poder de compra face aos parceiros europeus como disse? Já se debruçou sobre as condições laborais em que trabalham os nossos mais jovens?

    A sua solução é onerar ainda mais as gerações mais mal pagas para que se paguem reformas que elas nem sonham em atingir? Quer em termos de valor, quer em termos de taxa de substituição? Desculpe mas não. O caminho tem de ser o da redução de impostos, nunca, jamais, em momento algum o seu aumento. Ainda para mais tendo em conta como é gasto.


    Eu nao tenho nenhuma solução, só mencionei as que conheço. Nao faço a minima ideia do caminha que se vai seguir em Portugal, mas ou se reduzem as pensoes, actuais e futuras ou então terão de se encontrar novas formas de financiamento que inevitavelmente passam por transferencias com origem no OE, ou seja impostos, sobre quem vão recair, não faço ideia, mas nalgum lado será. Se o HAL_9000 recusa essa hipótese e acha que não é viável diferenciar as contribuições, parece-me que se assume como um partidario a redução das reformas, o que não é o meu caso, ate porque elas ja são, em regra, bastante baixas.
    Agora quanto aos impostos na Suécia. Se acha que a carga fiscal em Portugal e elevada com pouco menos de 35% do PIB, imagine o que seria ter os 44% da Suécia.
    Se acha que os salarios são mais altos, claro que são, mas e o custo de vida. A classe média sueca nao faz uma vida assim tão abastada como se pode pensar. O que os salva é terem serviços publicos capazes e baratos ou mesmo sem custos senão estavam bem tramados.
    Agora, nao tenho qualquer dúvida de que os 44% da Suécia estão muito melhor distribuidos do que os 35% em Portugal. Mas porque não haveria de ser assim, se sao mesmo os mais prejudicados que assumem a defesa dos que pagam menos. Viu como o HAL_9000 manifestou logo preocupação com a possibilidade de algumas empresas passarem a pagar mais TSU do que outras e até justificou com a possibilidade de irem para outras paragens, talvez, mas olhe que dificilmente iriam para a Suécia.

    Tenho um amigo que costuma dizer, que os ricos em Portugal nao precisam de estar preocupados com os seus interesses, os pobres nao só nao os ameaçam como sao os primeiros a defende-los. Claro que ele diz isto a brincar, mas eu ja dei por mim a pensar que ele e capaz de ter alguma razão.
    Nos temos medo de tudo, até de assumir que existem interesses divergentes na sociedade e que essas divergências devem ser assumidas e dirimidas com frontalidade, mas com respeito mutuo, porque todos esses interesses são igualmente legitimos. Sem isso andamos todos a fingir que existe uma espécie de bem comum que está acima de todos, o que óbviamente nao é verdade. As decisões de politica economica, não sao neutras, tendem a favorecer mais uns do que outros e todos esperam ser eles os mais favorecidos, porque não assumi-lo?
  14. Colocado por: AMG1Agora quanto aos impostos na Suécia. Se acha que a carga fiscal em Portugal e elevada com pouco menos de 35% do PIB, imagine o que seria ter os 44% da Suécia.
    Onde há mais poder de compra após pagar as respectivas cargas fiscais?

    Onde há melhor relação benefícios/imposto pago?

    O meu ponto é só este, e não um mero valor percentual. Eu até posso pagar mais impostos em termos percentuais, mas não com estes rendimentos. E muito menos enquanto continuarem a colocar o dinheiro dos nossos impostos em empresas como a TAP.


    Colocado por: AMG1arece-me que se assume como um partidario a redução das reformas, o que não é o meu caso, ate porque elas ja são, em regra, bastante baixas.
    Se não houver outra alternativa, sim sou defensor de uma redução mais diluída no tempo, começando já, acabando com as reformas antecipadas/reservas/pré-reformas, etc...ao invés de concentrar tudo para daqui a duas décadas, em que as reduções serão forçosamente mais rápidas e de maior grau.
    Entretanto ganhava-se tempo para estudar e implementar fontes de financiamento alternativas que não sobrecarregassem o poder de compra.


    Colocado por: AMG1Tenho um amigo que costuma dizer, que os ricos em Portugal nao precisam de estar preocupados com os seus interesses, os pobres nao só nao os ameaçam como sao os primeiros a defende-los.
    Interpretou tudo errado. Eu não defendi empresa nenhuma, eu levantei a questão: Como fazer isso sem afugentar as empresas? É que isso não pode ser implementado do dia para a noite, e nem sei se poderá ser feito sem o respaldo europeu. O que eu queria ver era estes assuntos discutidos, as alternativas postas em cima da mesa. Em vez disso, andamos a discutir listas de 36 perguntas porque as equipas ministeriais são tão incompetentes ao ponto de não conseguir escolher a porra de um secretário de estado que não tenha o rabo preso
    Eu por mim até as caixas automáticas dos hiper e das portagens deveriam pagar imposto para a SS, uma vez que ocupam postos de trabalho e metem o cliente a trabalhar. Assim de simples.
    • AMG1
    • 18 janeiro 2023
    Colocado por: eu

    Os futuros pensionistas já vão receber muito menos que os atuais. Há uma fórmula de sustentabilidade que vai cortando o valor da pensão ao longo do tempo. Quem se reformar em 2045 vai receber menos de metade do salário:https://observador.pt/especiais/reformas-pela-metade-o-que-pode-fazer-para-acautelar-o-seu-futuro/

    Quanto aos atuais pensionistas, nenhum governo tem coragem de fazer cortes a sério, pois os votos dos pensionistas são muito importantes. Veja-se a aldrabice que o Costa teve que fazer para os enganar naquela estratégia de cortar metade da subida.


    Se a lei nao for alterada em 2045 a regra de cálculo das pensoes sera a mesma que existe hoje o que significa que para um salario/contribuições igual a pensão também será igual, só que atribuida mais tarde. Ou seja o factor de sustentabilidade ligado a esperança media de vida vai alterar a idade da reforma dos actuais 66 anos e 4 meses para 9s 68 anos e uns quantos meses.
    O que estes estudos fazem, em regra, é partir do pressuposto que as pessoas se continuam a reformar aos 65 anos, que se mantem como idade legal da reforma e calculam o efeito dessa antecipação na pensão a atribuir e nessas circunstâncias o efeito é brutal, ate porque a fórmula prevista visa exactamente penalizar essa antecipação.
    Neste caso nao consigo aceder ao estudo e nao sei que idade consideram se os 65 ou os 66 e 4 meses, mas suspeito que tenha sido os 65 anos. Uma carreira completa, sem penalizações, corresponde a 80% da remuneração de referencia, que normalmente e inferior ao ultimo salário, porque resulta do computo de toda a carreira contributiva.
    Atenção porque tudo o que aqui disse circunscreve-se as pensoes da segurança social, existem outros regimes com regras diferentes e alguns destes estudos tambem consideram essas pensões, nao sei se é o caso deste.
 
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