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  1.  # 1

  2.  # 2

    eu somente discordo da generalização de situações vulgares mas anômalas que felismente não representam uma classe profissional na sua integra.

    ps: esta mensagem vai-se auto destruir em 30s, pois eu não quero ser acusado de defender eng ou fiscais ou outros tais.
  3.  # 3

    Sim as generalizações são perigosas. Esperemos que nunca seja testado na prática o trabalho desse pessoal.
  4.  # 4

    Colocado por: rjmsilvaEsperemos que nunca seja testado na prática o trabalho desse pessoal.

    É testado todos os dias e com resultados nada animadores.
    Basta percorrer as redes sociais e ver a quantidade de pedidos de ajuda para patologias construtivas que não deveriam existir.
    Basta ver aqui a quantidade de tópicos em que os DO se sentem desfraldados pelos seus técnicos.
    Basta o cidadão comum achar que pagar 10.000€ de comissão a uma imobiliária é aceitável mas pagar 5.000€ por um projeto é um roubo.

    Sim é verdade que a grande maioria dos termos de responsabilidade são assinados de olhos fechados.
    E vão continuar a ser enquanto DO e as autoridades competentes não começarem a penalizar os prevaricadores.

    Em relação à questão dos sismos, mesmo que na fase de projeto os técnicos até tenham algum cuidado, na fase de execução as coisas descambam com o argumento de que "sempre fiz assim"
    No dia em que tivermos um sismo daquela magnitude (ainda que os especialistas digam que é pouco provável) acreditem que as coisas não serão nada agradáveis.
    • RCF
    • 8 fevereiro 2023

     # 5

    Colocado por: zedasilvaos DO se sentem desfraldados pelos seus técnicos

    desfraldados e defraudados pelos seus técnicos
    Concordam com este comentário: eu
  5.  # 6

    Eu só percebo de batatas, quero contruir uma casa contrato especialistas na matéria.
    Arquitectos, engenheiros, fiscais, trolhas, pedreiros, electicistas, picheleiros, jardineiros e muitos mais.
    Todos com os seus diplomas, certificados, papeis e papelinhos. Todos legais, todos aprumadinhos e direitinhos.
    A obra é feita segundo as leis em vigor, tudo certinho direitinho.
    Eu, dono da obra, uns milhares de euros a menos no bolso depois de taxas, taxinhas, certificados disto e daquilo, licenças, papeis e papeladas mudo-me para a minha casa de sonho.
    Vivo feliz até que.. há infiltrações, há humidades, a casa é mais fria ou mais quente que o previsto, o flutuante empena, as portas nao fecham, aparecem rachadelas em paredes...
    E agora? O senhor arq diz que ele só faz desenhos, o senhor engenheiro diz que só faz projectos, o senhor trolha diz que so segue desenhos, o senhor fiscal diz que estava tudo como no desenho e eu que me f#$%~
    Quantos DO já foram resarcidos de problemas de construção?
    Quantos fiscais, arquitectos, engenheiros, empreiteiros foram responsabilizados?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: desofiapedro
  6.  # 7

    Colocado por: RCFdesfraldados e defraudados pelos seus técnicos

    E às vezes até mesmo enganados.
    :)
    Concordam com este comentário: RCF, Beto1980
  7.  # 8

    Colocado por: LuisPereiraQuantos DO já foram resarcidos de problemas de construção?

    Muito pouco mas porque não existe o habito de reclamar.

    Colocado por: LuisPereiraQuantos fiscais, arquitectos, engenheiros, empreiteiros foram responsabilizados?

    Muito poucos!
    Não só porque os DO não reclamam mas porque quando reclamam são mal assessorados na forma de exigir responsabilidades.
    Concordam com este comentário: Zarb
  8.  # 9

    luisPereira

    infiltrações, é ver o que falhou, se o projeto se a execução, se o fiscal que não fez cumprir o projeto
    humidades, a mesma coisa
    flutuante empena, ver tambem se a execução cumpriu as especificações do material
    portas que empenam, ver quem as escolheu e se foram bem aplicadas

    tambem não me parece uma operação impossivel apurar responsabilidades.
  9.  # 10

    Colocado por: marco1tambem não me parece uma operação impossivel apurar responsabilidades.

    É verdade marco1 mas também é verdade que muitas vezes se projeta sem a mínima preocupação com a execução.
    Quer com as técnicas de execução quer com os executantes que o DO vai contratar.
    Um projetista deveria ter este tipo de preocupação.
    Perceber qual o tipo de executantes que o DO vai contratar e projetar em consonância.
    Quantas vezes vemos aqui projeto que para além de não corresponderem minimamente ao orçamento do DO exigem técnicas e executantes que todas sabemos que ele não vai contratar.
  10.  # 11

    Colocado por: zedasilvana fase de execução as coisas descambam com o argumento de que "sempre fiz assim"

    Mas isso tb será, em parte, culpa do DO, quando contrata um fiscal "só para assinar" ou, pior, quando é o próprio DO a "fiscalizar".

    Aconteceu-me recentemente um "engano" por parte do construtor, apanhado pela fiscalização, e o resultado foi simples: corta e faz de novo. Tivesse eu sozinho e a coisa tinha passado sem espinhas.

    Para não falar dos casos mais proactivos da fiscalização, tal como alertar para determinadas questões antes da execução, esclarecimento de dúvidas, soluções em imprevistos em conjunto com os projectistas, etc.

    Colocado por: zedasilvaBasta o cidadão comum achar que pagar 10.000€ de comissão a uma imobiliária é aceitável mas pagar 5.000€ por um projeto é um roubo.

    Tão verdade.

    Creio que o vendedor não se importe de pagar a comissão à imobiliária simplesmente pq não sai directamente do bolso.
    Pensa que irá receber muito dinheiro com a venda (que pode ou não ser lucro) e se receber menos um pouco "não lhe faz diferença". Acho que seja isto.

    Quando o DO quer poupar excessivamente no projecto, na fiscalização e, se for preciso, nos materiais que ficam escondidos, é normal que os resultados sejam os conhecidos.
  11.  # 12

    Colocado por: LuisPereiraE agora? O senhor arq diz que ele só faz desenhos, o senhor engenheiro diz que só faz projectos, o senhor trolha diz que so segue desenhos, o senhor fiscal diz que estava tudo como no desenho e eu que me f#$%~
    Quantos DO já foram resarcidos de problemas de construção?

    Erro de projecto ou de execução? É logo a primeira questão a apurar para prosseguir caminho.

    Os seguros de obra normalmente cobrem estes riscos.
  12.  # 13

    Colocado por: pguilherme
    Mas isso tb será, em parte, culpa do DO, quando contrata um fiscal "só para assinar" ou, pior, quando é o próprio DO a "fiscalizar".

    Aconteceu-me recentemente um "engano" por parte do construtor, apanhado pela fiscalização, e o resultado foi simples: corta e faz de novo. Tivesse eu sozinho e a coisa tinha passado sem espinhas.

    Para não falar dos casos mais proactivos da fiscalização, tal como alertar para determinadas questões antes da execução, esclarecimento de dúvidas, soluções em imprevistos em conjunto com os projectistas, etc.


    Tão verdade.

    Creio que o vendedor não se importe de pagar a comissão à imobiliária simplesmente pq não sai directamente do bolso.
    Pensa que irá receber muito dinheiro com a venda (que pode ou não ser lucro) e se receber menos um pouco "não lhe faz diferença". Acho que seja isto.

    Quando o DO quer poupar excessivamente no projecto, na fiscalização e, se for preciso, nos materiais que ficam escondidos, é normal que os resultados sejam os conhecidos.


    É disso que o Appleton fala, existem muitos termos assinados de cruz, a atestar o que não é depois um dia acontece como na Turquia.

    Aliás este fórum é uma boa amostra, do que se passa na realidade.
    Concordam com este comentário: pguilherme, Zarb
  13.  # 14

    Colocado por: zedasilvaQuer com as técnicas de execução quer com os executantes que o DO vai contratar.
    Um projetista deveria ter este tipo de preocupação.
    Perceber qual o tipo de executantes que o DO vai contratar e projetar em consonância.

    Isto invalida a separação de responsabilidades.

    Não faz sentido o projecto ser feito a pensar na entidade executante. Especialmente, pelo que sugere, se tal for devido às parcas capacidades do executante.
    Repare é um pulinho deste caso até aos de gabinetes com arquitectos, fiscais e construtores num só.

    O projecto deve ser feito e optimizado de forma despersonalizada e assim ir a concurso para todos.
    Se for necessário ajustar algum detalhe com a entidade contratada, far-se-á com o projectista. Ou simplesmente remover essa empreitada.

    Não há necessidade de promiscuidade.
  14.  # 15

    Colocado por: VarejoteÉ disso que o Appleton fala, existem muitos termos assinados de cruz, a atestar o que não é depois um dia acontece como na Turquia.

    Aliás este fórum é uma boa amostra, do que se passa na realidade.

    Sem dúvida.
    Daí que a culpa seja de ambos, o Engº (ou quem assina o TR) e o DO, que está conivente com a situação.
  15.  # 16

    A Culpa está nos vários intervenientes... e não apenas nos engenheiros

    nós aqui temos bastante cuidado na pormenorização das impermeabilizações das fundações, mas por norma chega à fase de obra e é um problema...

    ...o empreiteiro não quer fazer

    ...o cliente não quer pagar

    ...estava no projeto e não foi orçamentado..

    ...não é preciso para nada

    ...o terreno não tem humidade...

    e acaba por não se fazer, ou fazer de má vontade (mal feito), etc...

    ainda esta semana me pediram pra ir a uma obra tentar descobrir porque estão as paredes junto aos rodapés a ficar cheias de bolhas e a rebentar a tinta... moradia com 2 anos
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, Zarb
  16.  # 17

    As coisas nunca são como deveriam de ser.

    O DO quer pagar o menos possível, o empreiteiro quer maximizar o lucro, pelo meio, atalha-se nos pormenores importantes que custam dinheiro ao DO e tempo e habilidade de execução ao empreiteiro. Os projetistas e outros técnicos tem maior ou menor sensibilidade e podem ou não indicar o caminho menos oneroso ao DO.
    De qual lado estou? Estou do lado que se queres marisco então tens de pagar por marisco. E isto aplica-se essencialmente à equipa que mais deverá salvaguardar os interesses do DO, a fiscalização.
  17.  # 18

    Colocado por: Vítor MagalhãesAs coisas nunca são como deveriam de ser.

    O DO quer pagar o menos possível, o empreiteiro quer maximizar o lucro, pelo meio, atalha-se nos pormenores importantes que custam dinheiro ao DO e tempo e habilidade de execução ao empreiteiro. Os projetistas e outros técnicos tem maior ou menor sensibilidade e podem ou não indicar o caminho menos oneroso ao DO.
    De qual lado estou? Estou do lado que se queres marisco então tens de pagar por marisco. E isto aplica-se essencialmente à equipa que mais deverá salvaguardar os interesses do DO, a fiscalização.


    O problema não é quererem marisco e pagarem carapau, o problema é que têm carapau e os técnicos passam os termos de responsabilidade a atestar que é marisco.
    Concordam com este comentário: IronManSousa, Zarb, caseirovitor
  18.  # 19

    Colocado por: Varejote

    O problema não é quererem marisco e pagarem carapau, o problema é que têm carapau e os técnicos passam os termos de responsabilidade a atestar que é marisco.

    Falha a fiscalização.
  19.  # 20

    Colocado por: VarejoteO problema não é quererem marisco e pagarem carapau, o problema é que têm carapau e os técnicos passam os termos de responsabilidade a atestar que é marisco.


    E que pagaram marisco, acrescente-se.
    Concordam com este comentário: Zarb
    Estas pessoas agradeceram este comentário: jga2023
 
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