Colocado por: GambinoOs pilotos sim fazem testes psicotecnicos e de saúde física, mas os pilotos não tratam de patologias fatais, nem terminais, pilotam uma máquina com pessoas lá dentroE no entanto podem decidir matar umas centenas de pessoas de uma só vez.
Colocado por: Vítor MagalhãesHal, da minha experiência enquanto filho de um militar da GNR que passou à reserva antes da idade "normal", deixe que lhe diga que foi um pai ausente e SEMPRE por força das circunstâncias do trabalho. Correu práticamente o país todo incluindo vários postos da "terrinha". Tem problemas de ansiedade e outros problemas "fisicos" de saúde motivados pela falta de sono e descanso.Vitor não minorizando a situacao do seu pai, pais ausentes é o que mais existe neste país por terem ido em busca de melhores salários, o meu pai também foi um deles até determinado ponto. Por outro lado estar permanentemente em situações de conflito não é a realidade diária de todos os agentes da GNR, pois sendo assim façam uma distinção entre eles. Um GNR que actue na cova da moura tem os mesmos direitos de um colocado na esquadra em Alvalade, ou numa esquadra na Covilhã. Se os riscos que correm não são os mesmos, porque que os direitos são?
Existem várias profissões de risco sim, mas não queira comparar um risco por negligência ao risco de uma situação de conflito que é real e diário.
Colocado por: HAL_9000E no entanto podem decidir matar umas centenas de pessoas de uma só vez.
Ainda bem que existem esses concelhos e o colégio da especialidade, e no entanto continua a haver tanto erro médico a passar sem culpas atribuídas e sem que as razões para tal sejam apuradas.
Deixe-me ainda dizer-lhe que a sobranceira com que diz “ os psicólogos são pessoas que andam a fugir da matemática e de outras ciências exactas, de saúde percebem bola” não lhe fica nada bem.
Colocado por: HAL_9000Vitor não minorizando a situacao do seu pai, pais ausentes é o que mais existe neste país por terem ido em busca de melhores salários, o meu pai também foi um deles até determinado ponto. Por outro lado estar permanentemente em situações de conflito não é a realidade diária de todos os agentes da GNR, pois sendo assim façam uma distinção entre eles. Um GNR que actue na cova da moura tem os mesmos direitos de um colocado na esquadra em Alvalade, ou numa esquadra na Covilhã. Se os riscos que correm não são os mesmos, porque que os direitos são?
Quanto aos problemas físicos motivados pela falta de sono ou descanso aconselho/o a falar com operários fabris a fazer 3 turnos e a receber não mais que o ordenado mínimo + subsídio de turno.
Quanto a negligência que tanto apregoam, aconselho a que experimentem por exemplo trabalhar em alturas e manter o alerta 8 h por dia, 40h por semana. Obviamente que conseguem entender porque os acidentes ocorrem.
Em momento algum digo que o seu pai não deva ter direito a reforma antecipada, apenas digo que tendo ele, todos os trabalhadores em profissões de risco ou desgaste rápido o deveriam Ter. Se o país não pode essas condições a tanta gente, então terá de ser ajustada. Antes dos 55 anos podiam passar aos 49, por isso não é choca que se aumente outra vez a idade da pre-reforma e se incluam outros grupos de risco.
Não sei a sua idade, mas se tiver na casa dos 20-30 anos, quando chegar aos 70 e se vir com o equivalente a 50 euros de reforma, lembre-se que em tempos idos se reformavam aos 49, 55, 60 muitos com pensão completa. É isto.
Colocado por: GambinoOk. Também não tenho provas que indiquem o contrário do que afirma. O que se sabe é que os erros médicos matam mais que os acidentes de viação em Portugal. Contudo ganhar um processo de imputação de responsabilidade em tribunal é uma raridade, sendo normalmente as decisões favoráveis aos médicos. Julgo que o facto de as perícias serem feitas por outros médicos não esteja relacionada com isso.
É falso quando diz haver tanto erro médico sem culpas.
Colocado por: HAL_9000Vitor não minorizando a situacao do seu pai, pais ausentes é o que mais existe neste país por terem ido em busca de melhores salários, o meu pai também foi um deles até determinado ponto. Por outro lado estar permanentemente em situações de conflito não é a realidade diária de todos os agentes da GNR, pois sendo assim façam uma distinção entre eles. Um GNR que actue na cova da moura tem os mesmos direitos de um colocado na esquadra em Alvalade, ou numa esquadra na Covilhã. Se os riscos que correm não são os mesmos, porque que os direitos são?
Quanto aos problemas físicos motivados pela falta de sono ou descanso aconselho/o a falar com operários fabris a fazer 3 turnos e a receber não mais que o ordenado mínimo + subsídio de turno.
Quanto a negligência que tanto apregoam, aconselho a que experimentem por exemplo trabalhar em alturas e manter o alerta 8 h por dia, 40h por semana. Obviamente que conseguem entender porque os acidentes ocorrem.
Em momento algum digo que o seu pai não deva ter direito a reforma antecipada, apenas digo que tendo ele, todos os trabalhadores em profissões de risco ou desgaste rápido o deveriam Ter. Se o país não pode essas condições a tanta gente, então terá de ser ajustada. Antes dos 55 anos podiam passar aos 49, por isso não é choca que se aumente outra vez a idade da pre-reforma e se incluam outros grupos de risco.
Não sei a sua idade, mas se tiver na casa dos 20-30 anos, quando chegar aos 70 e se vir com o equivalente a 50 euros de reforma, lembre-se que em tempos idos se reformavam aos 49, 55, 60 muitos com pensão completa. É isto.
Colocado por: HAL_9000Julgo que o facto de as perícias serem feitas por outros médicos não esteja relacionada com isso.
Colocado por: enf.magalhaesVocê acha que nas aldeias não cai porrada? Ou que não se aponta uma caçadeira ao vizinho ou a GNR?O Agente da GNR da aldeia dos meus pais passava o dia alcoolizado na tasca, mas não consta que algum dia lhe tenham apontado uma caçadeira. Foi para a reserva aos 55 pois então, agora tem mais tempo para estar na tasca.
Colocado por: Vítor MagalhãesO que por aqui vou defendendo, não é nada contra o seu pai. Apenas de justiça entre trabalhadores. Mas essa do ser alvejado por um colega é ridículo, espero que esse colega tenha sido despedido no mínimo.
A questão do ausente tem a ver com as horas de trabalho. Tinha direito a uma folga semanal. Quantas vezes chegava a casa à 1 da manhã e às 8 horas já estavam a ligar-lhe. Não se trata de cumprir um horário de 8 horas diárias com uma rotatividade normal. Veja lá que o meu pai chegou a fazer serviço administrativo no Carmo em LX e chegou a ser alvejado por um camarada que decidiu pegar uma arma e ir à janela e disparar em direção ao pessoal que estava na formatura na parada...
Colocado por: HAL_9000O que por aqui vou defendendo, não é nada contra o seu pai. Apenas de justiça entre trabalhadores. Mas essa do ser alvejado por um colega é ridículo, espero que esse colega tenha sido despedido no mínimo.
Colocado por: HAL_9000O que por aqui vou defendendo, não é nada contra o seu pai. Apenas de justiça entre trabalhadores. Mas essa do ser alvejado por um colega é ridículo, espero que esse colega tenha sido despedido no mínimo.
Colocado por: Vítor Magalhães
Não foi despedido, meteu uma bala na cabeça...
Colocado por: Ajnt1985Estereótipo é dizer que todos os elementos das forças policiais correm risco de vida no exercício de funções quando isso está muito longe de ser real.
Pais ausentes e com horários brutais é o que não falta por aí, eu por exemplo nunca tive 2 dias de folga por semana na vida e sempre trabalhei em horários repartidos (hotelaria e restauração) infelizmente já tive essa experiência como filho e agora estou a ter como pai mas fazemos o que podemos para lhes poder dar uma boa qualidade de vida.
O que eu defendo é que os que são colocados em situação de risco recebam formação e benefícios financeiros enquanto desempenham as funções mas generalizar tudo é na minha opinião errado.
Tenho 2 amigos guardas um está nos gioe em que regularmente entra em ação em missões de altíssimo risco ( no entanto desde que foi criado as operações especiais nunca faleceu um militar em serviço) e o outro está no controle costeiro sentado todo o dia a ver os monitores.
Alguem acha que devem ter os 2 os mesmos direitos e deveres? Obviamente que não.
Colocado por: HAL_9000Ok. Também não tenho provas que indiquem o contrário do que afirma. O que se sabe é que os erros médicos matam mais que os acidentes de viação em Portugal. Contudo ganhar um processo de imputação de responsabilidade em tribunal é uma raridade, sendo normalmente as decisões favoráveis aos médicos. Julgo que o facto de as perícias serem feitas por outros médicos não esteja relacionada com isso.
Apesar de tudo, e dada a responsabilidade que a profissão envolve, é humano ocorrer o erro.
Colocado por: enf.magalhaes
Basta uma das ferramentas de trabalho ser uma arma de fogo carregada .... É a minha opinião.
Colocado por: Ajnt1985Estereótipo é dizer que todos os elementos das forças policiais correm risco de vida no exercício de funções quando isso está muito longe de ser real.
Pais ausentes e com horários brutais é o que não falta por aí, eu por exemplo nunca tive 2 dias de folga por semana na vida e sempre trabalhei em horários repartidos (hotelaria e restauração) infelizmente já tive essa experiência como filho e agora estou a ter como pai mas fazemos o que podemos para lhes poder dar uma boa qualidade de vida.
O que eu defendo é que os que são colocados em situação de risco recebam formação e benefícios financeiros enquanto desempenham as funções mas generalizar tudo é na minha opinião errado.
Tenho 2 amigos guardas um está nos gioe em que regularmente entra em ação em missões de altíssimo risco ( no entanto desde que foi criado as operações especiais nunca faleceu um militar em serviço) e o outro está no controle costeiro sentado todo o dia a ver os monitores.
Alguem acha que devem ter os 2 os mesmos direitos e deveres? Obviamente que não.
Colocado por: GambinoNão há nenhuma prova que consubstancie morrer mais gente de erros médicos do que acidentes de viação. Portanto sou forçado a dizer que é falso.Provas é difícil não é? Uma vez que as mesmas teriam de ser atestadas por outros médicos. Contudo a obra "O Erro em Medicina" de José Fragata e Luís Martins, aponta para 1300 e 2900 mortes por ano relacionadas com negligência médica, números efetivamente superiores ás mortes por acidentes de viação que andam na casa dos 400-500.
Colocado por: Ajnt1985Percebo e respeito a sua opinião mas continuo a achar que na grande maioria dos seus elementos não se justifica considerar profissão de desgaste rápido.É isto