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Outras questões sobre casas ou imóveis

A equação da hipocrisia

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  1.  # 121

    Colocado por: Luis K. W.
    Algum de vocês sabe quanto gasta em casa, por mês, em COMIDA (separando carne/peixe, lactícinios, frutas/legumes, enlatados, etc.), em DETERGENTES, em ROUPA, em etc.?
    E quanto gasta em comidas "fora" (restaurantes, pastelarias, take-away)?
    Ou em diversão (cinema, teatro, etc.)?

    Por exemplo: se eu perguntar "quanto gastou em SUPERMERCADO durante o ano de 2007, 2008 e 2009"quantos de vocês me sabem responder com um rigor absoluto?


    Eu consigo, só não separo carne/peixe, lactícinios, frutas/legumes, enlatados, etc..
    =0)
    Concordam com este comentário: Ema22

  2.  # 122

    Boas,

    M.H.:
    (pelo menos das minhas palavras) Está a tirar ilações completamente erradas.
    Eu não faço juízos de valor sobre ninguém, não retiro direitos a ninguém.
    Mas também nada me impede de achar determinadas situações no mínimo curiosas.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista

  3.  # 123

    Boas,

    Colocado por: Luis K. W.Por exemplo: se eu perguntar "quanto gastou em SUPERMERCADO durante o ano de 2007, 2008 e 2009"quantos de vocês me sabem responder com um rigor absoluto?


    Podem não acreditar, mas sou um gajo muito pouco materialista e que liga muito pouco a dinheiro (assumo que pode ser porque nunca tive propriamente "dificuldades"), considerando até ser um dos meus maiores defeitos, pois este "desligar" leva-me a ser muito pouco ambicioso.
    Mas, não lhe digo quanto gastei em carne ou peixe, mas dou-lhe muitos número (desde 2007), entre os quais, e o mais importante para mim, os das despesas (discriminada) essenciais e supérfulas (isto é, consigo dizer com alguma exactidão qual é o mínimo mensal que eu necessito mesmo de gastar).


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista

  4.  # 124

    Boas,

    Colocado por: Luis K. W.E quanto gasta em comidas "fora" (restaurantes, pastelarias, take-away)?


    Esta é fácil, lol.
    Até se for preciso digo além do que custou a data e a hora.


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista

  5.  # 125

    Colocado por: Luis K. W.Por exemplo: se eu perguntar "quanto gastou em SUPERMERCADO durante o ano de 2007, 2008 e 2009" quantos de vocês me sabem responder com um rigor absoluto?
    Eu faço, desde o século passado, ficheiros em Excel com totais mensais e anuais.

    Colocado por: oxelferAté se for preciso digo além do que custou a data e a hora.
    Eu só não tenho a hora.
    (não sou assim tão pidesco!) ;-)

    Colocado por: SofiaPaulaEu consigo, só não separo carne/peixe, lactícinios, frutas/legumes, enlatados, etc.. =0)
    Mas convinha haver alguma divisão.
    Eu, ao longo dos últimos 10 anos, constato uma evolução interessante: gasto cada vez (ligeiramente) menos euros em supermercado, mas passei a gastar muito mais em (e, espero, a consumir mais) frutas/legumes.

    E também tenho ficheiros com o que gasto mensalmente com telecomunicações, água, gás, electricidade (incluindo quantidades - m3, kWh - preços unitários, taxas municipais, IVA, etc.), gasolina (e outras despesas com carro), seguros, condomínio, etc.

    Até agora somos apenas 3 a fazer o registo dos nossos consumos domésticos... Isto é, somos MUITO POUCOS os que sabemos o que realmente gastÁmos, como gastámos, e estamos a gastar.

    E depois admiram-se que as autarquias, as empresas municipais, até o ESTADO(!), também não saibam exactamente quanto gastam e o que devem...!
    Concordam com este comentário: eu, Jorge Rocha, SofiaPaula

  6.  # 126

    Sinceramente acho que não são precisas essas estatisticas para uma pessoa se governar.
    Acho bem mais interessante fazer listas daquilo que se precisa comprar lol Em vez de sair para o supermercado e comprar o desnecessário.

  7.  # 127

    Colocado por: Luis K. W. ficheiros em Excel com totais mensais e anuais.

    E também tenho ficheiros com o que gasto mensalmente com telecomunicações, água, gás, electricidade (incluindo quantidades - m3, kWh - preços unitários, taxas municipais, IVA, etc.), gasolina (e outras despesas com carro), seguros, condomínio, etc.



    Tal e qual!!
    =0)

  8.  # 128

    Já agora, eu não percebo muito disto, confirmem-me uma coisa:
    1-Quando se faz um contracto de empréstimo para compra da casa, pode-se levar o contracto para casa antes de assinar?
    2- O documento está num português legível para que qualquer pessoa entenda?
    3- Cobra-se alguma taxa se a pessoa quiser pagar o empréstimo antes? Se sim Porquê?
    4- Porque é que quando o euribor começou a subir que nem um maluco, a maioria das pessoas não recebe grande coisa nos seus depósitos?
    5- O que é, e para que serve o Euribor? A sua oscilação é baseada no quê?
    6- O valor do Spread é baseado no quê? Qual é o critério da sua atribuição
    7- Taxa de esforço? (essa nunca ouvi falar)
    8- Sendo a casa dada como garantia, a garantia é sobre o valor da casa ou sobre a casa (estrutura física)?
    9- Num empréstimo a 100%, se já foi pago 80% (fora juros), e a pessoa tem que entregar a casa (que continua a valer o mesmo), o banco devolve os 80% já pagos?

    II Parte
    1- Ao levantar um cheque s/cobertura porque raio o banco me cobra 25€ a mim que fui roubado?
    2- Ao levantar um cheque fora de prazo, pq é que um banco aceita mas o banco que emitiu não aceita? (e voltam a tirar-me 25€)
    3- Porque ao adulterarem um cheque meu, eu tenho de pagar uma taxa para verificarem o erro e provando-se o erro do banco, essa taxa não é devolvida?

    III Parte
    1- Despesas de manutenção 15€ de 3 em 3 meses, para quem não tem mais de 2500????? (é um mistério como não foram a falência antes desta taxa)
    2- Porque é que os BANCOS SÃO AUTORIZADOS A EMPRESTAR DINHEIRO QUE NÃO TÊM e INVENTAM-NO CONTABILISTICAMENTE? (segundo o Marcelo R. S. agora é o limite é 20% daquilo que têm)

    Eu nunca vi actividade económica mais aparvalhada do que esta, parecem regras feitas por crianças. Todas as outras têm regras que têm que cumprir... esta faz as próprias regras.

    Acho que... se a associação de bares e restaurantes financiasse partidos, a ASAI nunca lá punha os pés, (tal como o Banco de Portugal ou não põe os pés ou finge que é cego), as regras de Higiene e Segurança Alimentar passavam a ser linhas orientadoras... e se alguém sugerisse alterar isso (era a extrema radical) era o estado a intervir muito na economia, na livre concorrência, era perigosíssimo para economia vejam bem a quantidade de comida que tinha que se mandar fora... perigosíssimo!!!

    Claro que é muito menos perigoso centenas de pessoas apanharem diarreias e irem parar ao hospital com intoxicações alimentares.

  9.  # 129

    Boas,

    Colocado por: Luis K. W.Eu só não tenho a hora.
    (não sou assim tão pidesco!) ;-)


    Esta é simples de explicar:
    Sou empresário em nome individual (nome pomposo), penso que é assim que se designa (não sou muito dado a estas coisas).
    Passo factura e não recibo verde, e tenho contabilidade organizada. A minha contabilista "obrigou-me" a guardar factura de tudo e mais alguma coisa, mesmo que seja um ramo de flores (acedi facilmente, pois é uma forma de me obrigar a mim mesmo a pedir factura em tudo o que compro, o que acho que todos devíamos fazer).
    Mesmo as facturas das compras domésticas vão para a contabilista, pois pelos vistos muitos dos produtos (por exemplo produtos de limpeza) vão como despesa (25%) para a "empresa" e é-me devolvido o 25% IVA. Por exemplo quando fiz obras em casa, 25% do valor total entrou como despesa e 25% do IVA foi-me devolvido.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • eu
    • 9 outubro 2011

     # 130

    Colocado por: Luis K. W.Por exemplo: se eu perguntar "quanto gastou em SUPERMERCADO durante o ano de 2007, 2008 e 2009"quantos de vocês me sabem responder com um rigor absoluto?

    Rigor absoluto, não consigo. Mas sei o valor aproximado e é um valor colossal!

    No primeiro ano em que comecei a registar e a analisar os gastos, até me deu uma coisa!

  11.  # 131

    Boas,

    Colocado por: Capela86Sinceramente acho que não são precisas essas estatisticas para uma pessoa se governar.
    Acho bem mais interessante fazer listas daquilo que se precisa comprar lol Em vez de sair para o supermercado e comprar o desnecessário.


    Muito sinceramente comecei a fazê-lo por simples curiosidade. Sou um "gajo" que gosta de número, embora nunca tenha gostado muito dos número que têm o € à frente.
    Logo nos primeiros meses detectei alguns factos que não tinha noção. Depois, sem que o objectivo fosse poupar por poupar, fui analisando os dados que ia obtendo e fui verificando que havia despesas que não tinham a mínima lógica.
    Cheguei à conclusão que se tiver a mínima noção do que gasto e onde gasto, sem diminuir a minha qualidade de vida, consigo gastar muito menos.

    Como fui eu que "lancei" para aqui o tema dos "pequenos almoços e lanches" vou-vos tentar explicar o que me alertou para esse facto (eu nunca tive este hábito por outras razões):
    Na altura a minha companheira ganhava à volta de 600€/mês, ela até nem é uma pessoa "gastadora" e por vezes (maior parte delas) até posso dizer o contrário (ir às compras com ela é um desespero, pois compara os preços todos e algo que se poderia fazer numa hora leva o dobro), mas quando comecei a ver onde gastávamos o dinheiro (repito, por curiosidade) demos conta disto:
    Todos os dias ela gastava (mais ou menos):
    - pequeno-almoço: 1,50€
    - almoço: 6€
    - lanche: 1,50€
    - gasolina: 3€
    Isto era o que ela gastava só por ir trabalhar, tendo em conta um mês de 20 dias, ela gastava 240€/mês, ou seja 40% do que ganhava. Se a isto juntarmos outras despesas ocasionais ou não (tabaco, uma ida ao cabeleireiro, um jantar com as amigas, uma saída à noite ou as despesas do carro (seguro, IUC, manutenção)), façam as vossas contas.
    No fundo chegamos à conclusão que ela não "metia" dinheiro quase nenhum em casa. Na altura era irrelevante para mim este facto, pois, felizmente, ia ganhando o suficiente para "sozinho" ir pagando todas as despesas, mas fiz questão de lhe mostrar estas contas.
    Sem lhe pedir nada, alterou alguns dos seus hábitos, pois como ela própria disse, não tinha noção disso.
    Como aparte posso dizer que os novos hábitos são bem mais saudáveis que os antigos e ela própria diz que só ganhou com as alterações que fez. Hoje ganha incomparavelmente mais e não voltou aos hábitos antigos.

    Se fizerem mais ou menos este exercício para a conta do supermercado vão ver com certeza que se olharem para a vossa saúde (física e não financeira) no fim do mês vão ter alguns muitos euros a mais na carteira.
    Confesso que quando começamos a viver juntos era hábito haver SEMPRE aqui por casa, coisa como sumos, batatas fritas, gelados, chocolates, comida pré-feita congelada, ect,, ect., etc.. Acabamos com isso tudo por acharmos que não fazíamos uma alimentação saudável, mas a poupança associada não é nada de desprezar.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Concordam com este comentário: eu, Luis K. W.

  12.  # 132

    Boas,

    Uma outra que fiz recentemente e que andava há muito para fazer.
    Tinha Sporttv e a contrário do que acontecia há uns anos atrás em que via todos os jogos e mais alguns, dei conta que actualmente não ligava muito a futebol, vejo no máximo 2 jogos por semana e a maior parte das semana nem vejo nenhum.
    Vá lá, 2 jogos por semana dá 8 jogos por mês, como custa 25€/mês fica a 3€/jogo.
    Perguntei-me a mim mesmo: pagavas 3€ para ver um jogo na televisão?
    Respondi-me a mim mesmo: Não!

    Foi-se a Sporttv e algo que me andava a chatear há algum tempo: muitas (demasiadas) vezes respondi à minha companheira que não ia ou não fazia algo porque ia dar um jogo na televisão que queria ver.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Concordam com este comentário: Luis K. W.

  13.  # 133

    Boas,

    As que eu "sei":

    Colocado por: Sobreiro1-Quando se faz um contracto de empréstimo para compra da casa, pode-se levar o contracto para casa antes de assinar?


    Como qualquer contrato, o contrato de um empréstimo à habitação é celebrado entre duas entidades de livre e espontânea vontade.
    Claro que o pode levar para casa para assinar e se por qualquer motivo não o deixarem fazer é livre de não assinar.

    Colocado por: Sobreiro2- O documento está num português legível para que qualquer pessoa entenda?


    Para um entendido sim, para a maior parte das pessoas não.

    Colocado por: Sobreiro3- Cobra-se alguma taxa se a pessoa quiser pagar o empréstimo antes? Se sim Porquê?


    Sim:
    - 0,5% se for taxa variável.
    - 2% se for taxa fixa.
    A razão:
    No fundo está-se a fazer uma alteração ao contrato, que só pode ser feita de comum acordo com os intervenientes (neste caso está legislado).
    Nas amortizações está a diminuir o lucro que o banco vai ter com o seu crédito e esta taxa de alguma forma tenta aliviar isso (mas considerando somente o crédito até é bastante penalizador para o banco).

    Colocado por: Sobreiro4- Porque é que quando o euribor começou a subir que nem um maluco, a maioria das pessoas não recebe grande coisa nos seus depósitos?


    Porque a maior parte dos depósitos não stá indexada à euribor.

    Colocado por: Sobreiro5- O que é, e para que serve o Euribor? A sua oscilação é baseada no quê?


    A euribor é a taxa de juro com que os bancos estão dispostos a emprestar dinheiro entre si.
    Como em qualquer produto as oscilação baseiam-se na procura/oferta, mas neste caso é um pouco mais complicado. Embora não directamente é também influenciada pelo BCE, sendo por este utilizada como um instrumento económico de modo a influenciar vários aspectos da economia europeia (principalmente tentar influenciar a inflação).

    Colocado por: Sobreiro6- O valor do Spread é baseado no quê? Qual é o critério da sua atribuição


    Spread é a taxa de juro do lucro do banco, teoricamente o juro da euribor não é lucro para o banco (pois é a taxa de juro a que o banco comprou o dinheiro para lho emprestar).
    Depende muitos factores, entre os quais:
    1 - as condições económicas globais
    2 - o risco que o cliente representa
    3 - o interesse do banco em emprestar dinheiro (1)

    Colocado por: Sobreiro7- Taxa de esforço? (essa nunca ouvi falar)


    Taxa de esforço é a percentagem que o pagamento de um empréstimo representa no rendimento de quem contrai o empréstimo.
    Por ex:
    - Têm um rendimento de 1000€/mês (total das pessoas que contraem o empréstimo)
    - Paga de prestação do empréstimo 300€/mês
    A taxa de esforço será de 30% (300/1000)

    Colocado por: Sobreiro8- Sendo a casa dada como garantia, a garantia é sobre o valor da casa ou sobre a casa (estrutura física)?


    O que é que pede ao banco? A casa ou o dinheiro para comprar a casa?
    A garantia é sobre o empréstimo que contraiu.

    Colocado por: Sobreiro9- Num empréstimo a 100%, se já foi pago 80% (fora juros), e a pessoa tem que entregar a casa (que continua a valer o mesmo), o banco devolve os 80% já pagos?


    Não! Se entregou a casa ao banco esta passa a ser dele e faz dela o que quiser.
    Mas no caso que apresenta não terá qualquer lógica entregar a casa ao banco, pois facilmente a venderia para no mínimo pagar o empréstimo (sem contar com a taxa de amortização), teria somente de vender a casa por 20% do seu valor real.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Sobreiro
    • eu
    • 9 outubro 2011

     # 134

    Colocado por: oxelferLogo nos primeiros meses detectei alguns factos que não tinha noção

    Acho que isso acontece com toda a gente, quando começa a contabilizar as despesas... há sempre uma surpresa.

    No meu caso, fiquei siderado com a despesa mensal em... peixe. Não deixei de comer peixe, mas passei a fazer outras escolhas...
    Concordam com este comentário: Luis K. W., Ema22

  15.  # 135

    Boas,

    Colocado por: euNo meu caso, fiquei siderado com a despesa mensal em... peixe. Não deixei de comer peixe, mas passei a fazer outras escolhas...


    Infelizmente o que gasto em peixe é MUITO pouco, então se retirarmos o bacalhau é quase nulo.
    É um dos hábitos que não consegui mudar ainda :(

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • Giba
    • 9 outubro 2011

     # 136

    Contabilizar ao cêntimo, fazer folhas de cálculo para saber o que consome, privar-se de alguns devaneios “muitas vezes” não “todas vezes” é ir de encontro a uma máxima: Não há-de faltar miséria ao miserável e fartura ao generoso.

    O dinheiro só serve para uma coisa: gasta-lo. Um visionário e idealista que morreu a semana passada, proferiu e bem que o seu ideal não era ser o homem mais rico do cemitério (provavelmente falhou, porque provavelmente será). Cada individuo a sua maneira é rico ou pobre. Um poderá ser rico no sentido material e pobre no sentido existencial, e vice-versa. Pergunto: - Quem será mais feliz? O rico poupado e preocupado ou o pobre que vive e de lapida os seus parcos recursos em conformidade com o seu único contexto? Peço desculpa pelo meu egoísmo espontâneo, mas não vou revelar minha opinião sobre quem penso ser mais feliz. Em primeiro lugar porque seria uma audácia perversa, em segundo lugar para não ser tendencioso.

    O véu da ignorância encobre a realidade, isto é, foram sempre as camadas menos abonadas no sentido literal, que geraram as movimentações consumistas, e por sua vez são também eles as responsáveis pela sustentabilidade e viabilidade dos sistemas socioeconómicos. Ford visualizou, praticou e contribuiu com a humanidade, ao implementar no seu projecto industrial automobilístico a relação custo/benefício em sintonia com o seu mercado alvo: A sociedade menos abastada “a populaça”.

    Nem tudo ao céu e nem tudo a terra. O consumo alimenta nosso sistema, o que importa essencialmente é que o agente que manufactura o produto conjuntamente com o sector responsável pela parte fiduciária, sejam mais responsável do que as camadas menos protegidas no que se refere a um rendimento melhor projectado.

    “NÃO ESQUECER A GARANTIA REAL NÃO DEVE OCILAR AO SABOR DA LEI DA OFERTA E DA PROCURA”.

    Giba
    Concordam com este comentário: M.H.

  17.  # 137

    Colocado por: Sobreiro 2- Porque é que os BANCOS SÃO AUTORIZADOS A EMPRESTAR DINHEIRO QUE NÃO TÊM e INVENTAM-NO CONTABILISTICAMENTE? (segundo o Marcelo R. S. agora é o limite é 20% daquilo que têm)
    Não é NADA assim.
    Para emprestarem dinheiro que não têm, os bancos vão pedir dinheiro emprestado a outros bancos.

    E é por isso que, para além do Estado dever dinheiro (a bancos portugueses e estrangeiros, ao FMI, ao BCE, a fornecedores, etc.), temos os Bancos Portugueses a dever fortunas a bancos estrangeiros.
    Por isso, quando estamos a pagar juros aos bancos «portugueses», uma boa parte desse dinheiro voa «lá para fora»... Giro, não é?

    Colocado por: Capela86Sinceramente acho que não são precisas essas estatisticas para uma pessoa se governar.
    Acho bem mais interessante fazer listas daquilo que se precisa comprar lol Em vez de sair para o supermercado e comprar o desnecessário.
    Ver meu comentário a bold em baixo.
    Quanto às listas, comecei a fazê-las (e obriguei a patroa a fazê-las) quando "detectei" na despensa lá de casa que havia 5 embalagens de desengordurador de forno, 4 embalagens de limpa-vidros, etc.. Para além de haver todos os meses comida e ingredientes que iam para o lixo por estarem fora do prazo.

    Colocado por: oxelferCheguei à conclusão que se tiver a mínima noção do que gasto e onde gasto, sem diminuir a minha qualidade de vida, consigo gastar muito menos.
    A IDEIA É PRECISAMENTE ESSA !

    E, aparentemente, é isto que falha em toda a sociedade portuguesa (começando nos indivíduos e acabando nas instituições)!
    Concordam com este comentário: eu, Ema22, SofiaPaula

  18.  # 138

    Colocado por: Giba“NÃO ESQUECER A GARANTIA REAL NÃO DEVE OCILAR AO SABOR DA LEI DA OFERTA E DA PROCURA”.


    Caro Giba,
    Já por algumas vezes que o vi referir-se à garantia real com quem diz que o banco se devia cingir a receber o valor da dita garantia à data de celebração do contrato.
    Tal premissa é, a meu ver, uma falácia.
    O valor designado à partida para a garantia é irrelevante para o caso pois o valor do bem sobre a qual a garantia é emitida é mutável. Assim o valor real atribui-se no acto da execução e não na data de definição.

    A participação de uma instituição financeira como financiadora é, exclusivamente o empréstimo de dinheiro.
    Esse empréstimo assenta num lucro, fixo ou variável, baseado em juros.

    A situação é financeiramente equivalente a um depósito a prazo por 40 anos como mobilizações antecipadas mensais.
    Se a instituição utiliza o valor do depósito num negócio em que tem 40% de prejuízo, o depositante não participa nessa perda. Assim como não participa nos lucros obtidos.

    O que estamos a viver é uma situação em que a garantia real tem baixado drasticamente de valor e um aumento no número de pessoas que não têm possibilidade de manter os seus compromissos.
    Isso obviamente causa problemas as todos, mas não pode, de forma directa, obrigar quem emprestou dinheiro a participar nos prejuízos de quem o usou.

    Tal pressuposto seria deturpar os princípios estabelecidos de não partilha de risco (ou risco mínimo pois o risco de insolvência existe sempre).
    Tal é tão válido para empréstimos para compra de habitação como para depósitos a prazo.
    Concordam com este comentário: eu

  19.  # 139

    Boas,

    Colocado por: GibaContabilizar ao cêntimo, fazer folhas de cálculo para saber o que consome, privar-se de alguns devaneios “muitas vezes” não “todas vezes” é ir de encontro a uma máxima: Não há-de faltar miséria ao miserável e fartura ao generoso.


    Até pode escrever bem e bonito, mas no fundo está a baralhar muita coisa e a esquecer-se que o amanhã existe:

    Colocado por: GibaO dinheiro só serve para uma coisa: gasta-lo.


    Isto diz tudo, se amanhã não tiver deverá haver alguém com obrigação de me dar mais, deverá haver alguém que pague os meus devaneios.
    Fantástico, e já agora quando descobrir onde se possa viver assim, não se esqueça de me avisar pois eu também gostava.


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Concordam com este comentário: eu, Luis K. W., SofiaPaula
    • eu
    • 9 outubro 2011

     # 140

    Colocado por: GibaPergunto: - Quem será mais feliz? O rico poupado e preocupado ou o pobre que vive e de lapida os seus parcos recursos em conformidade com o seu único contexto?

    As opções não são apenas essas duas...

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