Colocado por: luisvv
E você sabe isso, exactamente como ?
Fique pois sabendo que, em 2006 o panorama era este: :
5. RECURSOS PROVIDOS E NÃO PROVIDOS Uma vez descrita a evolução da movimentação processual dos tribunais superiores, interessa saber quais as taxas de provimento dos recursos. Resulta deste estudo que “… a esmagadora maioria dos recursos findos entre 1998 e 2003 nos Tribunais da Relação foram alvo de julgamento. Apenas em 1991, 1994 e 1999 o peso dos recursos findos antes de julgamento ultrapassou os 10%, registando nos últimos 5 anos valores entre 4% e 6%.De entre os recursos findos com julgamento, o peso dos recursos não providos, com as excepções de 1993 e 1994, oscilou, nos últimos 15 anos, entre os 50% de 1992 e os 60% de 2001.”
Nos últimos 10 anos,os recursos com provimento registaram sempre valores superiores aos 35% do total de recursos findoso que significa uma taxa de recurso com sucesso abaixo dos 50%.Desses recursos cerca de 25% são recursos findos com provimento totalsendo que o provimento parcial representa entre 10% e 11% do total de recursos findos entre 1998 e 2003.
Sabe o que isto significa? Que todos os anos, mais de 1/3 dos processos com recursos vêm as decisões alteradas. E que desse valor, 2/3 dos recursos são aceites totalmente.Grosso modo, 1 em cada 4 das decisões recorridas tem erros de facto ou de direito significativos.É uma percentagem absurdamente elevada, que torna perigosíssima a sua teoria do "condenado".
desdobrar-me-ei sempre por elas em vosso detrimento.
Se a condenação foi feita pelo juiz com base em convicção, depois de ouvidos todos os depoimentos, só posso, novamente, reiterar: foi feita a justiça (mínima) possível, considerando as duvidas que expõe a Princesa e os restantes sobre a culpabilidade dos arguidos,
A essa frase repetida de se querer sangue, e a essa outra frase de se querer ver todos condenados, estes e os outros que abusaram ou que fugiram, respondo por mim: Quero castigo severo,
os outros abusadores que não foram condenados em tribunal porque não chegaram a julgamento, repito o que disse
"Por outro lado,ponha-se na posição deles, e imagine que é inocente. O que faria ?"
Recorria. E o Luis?
Pardon? Não sou muito boa em contas, mas de onde vêm esses 2/3? 25% de 35%???
Colocado por: luisvv
E isso chega? Admita por um instante que é condenada, sabendo que é inocente. Não faria os possíveis por dar a conhecer à opinião pública ? Por alertar para aquilo que considerasse errado ?? Para mais, sabendo da importância que tem para alguns a sua imagem pública, e que dela dependem para viver??
Eu pelo menos,se me visse a contas com a justiça, acho que tentaria gerar a maior confusão possível porque acho que compensa.Precisamente porque, no mínimo dos mínimos, põe as pessoas a dizer isso que o luisvv diz, que é a mesma coisa que dizer que a justiça não trata por igual os mediáticos e os outros.
Colocado por: luisvv
Sim, grosso modo. Contas por baixo, mas o ponto está lá.
Depois, na minha opinião (que vale o que vale), não sei porque é que é mais credível a palavra de uma figura social do que a de um miúdo que se prostitui no parque Eduardo VII ou noutro qualquer
Colocado por: CMartinPara mim em primeira instância mente o abusador, com o objectivo de se livrar da culpa.
Para mim em última instância e esgotadas todas as outras possibilidades, mente a criança vítima de maus tratos
Colocado por: CMartinEm resposta, resta-me repetir, princesa, se permite, o que eu disse anteriormente:
Em detrimento de quem defende socialmente a possível inocência de quem abusa de crianças, mesmo de quem foi sentenciado em tribunal, sendo esta a sua maior preocupação, face ao notório sofrimento vivido pelas crianças.
(Na minha perspectiva só vem a contribuir para que se continue a tentar justificar casos como estes, de abusos a menores, colocando, com todo o facilitismo, em causa o menor).
Para mim em primeira instância mente o abusador, com o objectivo de se livrar da culpa.
Para mim em última instância e esgotadas todas as outras possibilidades, mente a criança vítima de maus tratos.
Esta é a minha prioridade de pensamento, estes são os meus valores, sempre a favor da criança.
Colocado por: CMartinJorge, já o disse, repito pela terceira vez, a minha ordem de prioridades:
"Em detrimento de quem defende socialmente a possível inocência de quem abusa de crianças, mesmo de quem foi sentenciado em tribunal, sendo esta a sua maior preocupação, face ao notório sofrimento vivido pelas crianças.
(Na minha perspectiva só vem a contribuir para que se continue a tentar justificar casos como estes, de abusos a menores, colocando, com todo o facilitismo, em causa o menor)."
Colocado por: lobito
Ah, mas é que as figuras sociais têm muito a perder e portanto não iam mentir com certeza.