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    • zeuza
    • 23 fevereiro 2018
    Para isso era necessário que a FAP quisesse, ou então fosse obrigada a tal ;)
    Concordam com este comentário: branco.valter
  1. Colocado por: zeuzaPara isso era necessário que a FAP quisesse, ou então fosse obrigada a tal ;)
    Concordam com este comentário:branco.valter

    E também que fizesse melhor gestão. Dos 12 Merlim EH-101 que a FAP comprou 5 já não voavam ao fim de um ano de operação. Tenho ideia de já ter lido um relatório que dizia que a operacionalidade das aeronaves da FAP era de 50% - isto é para ter 1 a voar tem outra no chão.
  2. A força área infelizmente não é a ideal para os incêndios, eles estão mais vocacionados para os resgates em oceano e acções militares e já o provaram no passado... eles não têm interesse nos incêndios nem vocação para tal, e se ficarem com essa área irão dar o seu pior infelizmente.

    Para os incêndios deveria ser uma estrutura de protecção civil ou até mesmo uma estrutura de bombeiros do estado ou guardas da natureza.

    Não compreendo é porque temos ainda militares da GNR a policiar, apagar incêndios e tudo o mais... aquilo é pau para toda a obra e depois não fazem bem nada porque estão metidos em tudo sem aumentar os meios humanos e técnicos na proporção necessária, e porque é que não acabam com a GNR? O policiamento do país deveria ser com a PSP (estrutura totalmente civil), a investigação criminal com a PJ, a prevenção das catástrofes e protecção das populações com a Protecção Civil, acorrer aos incêndios com os bombeiros (sapadores, municipais, voluntários), as emergências médicas e acidentes com o INEM e/ ou Cruz Vermelha e o apoio aos desalojados com a Cruz Vermelha. A protecção do país de invasores estrangeiros ficaria então a cargo dos militares... cuja capacidade é no mínimo duvidosa! Aparentemente os militares Espanhóis há uns anos diziam que conseguiam tomar Lisboa completamente em 12 minutos... e hoje em dia provavelmente será tão rápido se não até mais rápido.
    Seria admissível que o estado tivesse uma estrutura de bombeiros, constituída por bombeiros (e não por militares) ou seja gente que percebe realmente do assunto e que fosse paga o ano inteiro para estar a fazer exercícios ou para se deslocar aos locais onde os meios locais e regionais são insuficientes.

    Os helicópteros... as avarias... isto é uma boa razão para os alugueres de aeronaves... se não puderem voar aluga-se outra e a empresa que a alugou que trate do assunto.
    Eventualmente de futuro, o Estado só deveria comprar helicópteros para os quais não só tivesse as plantas completas como fossem 100% construídos e mantidos em Portugal, com as próprias peças produzidas do material no estado "cru"... para que não exista mais esta conversa recorrente de não existirem peças...se não existir constroem-na ali mesmo! Pagam a licença pelos planos à empresa para não prejudicar a mesma, já que esta teve custos com a investigação e desenvolvimento. Logo a questão de o fabricante querer ou não fazê-las deixa de se colocar... o estado pode ser o fabricante e a peça será fabricada durante 5 anos, 25 anos, 100 anos... o tempo que o estado quiser, enquanto se quiser manter a aeronave a voar... não há mais cá, não existem peças no mercado, ou o fabricante já não fabrica mais para esse modelo e conversas do género.

    Excluindo da conversa agora as avarias, e quem é que os deveria operar, deveriam ser em número suficiente para as necessidades, e deveriam voar dia e noite, sem excepção, durante os períodos em que estão reunidas as condições para a ocorrência de incêndios.
    Quando escrevo voar dia e noite, é isso mesmo que quero dizer, 24h sobre 24h sempre com aeronaves no ar... que ou estão em vigilância ou estão a atacar incêndios e devem voar sempre prontas para intervir imediatamente.
  3. Colocado por: Carvai
    E também que fizesse melhor gestão. Dos 12 Merlim EH-101 que a FAP comprou 5 já não voavam ao fim de um ano de operação. Tenho ideia de já ter lido um relatório que dizia que a operacionalidade das aeronaves da FAP era de 50% - isto é para ter 1 a voar tem outra no chão.


    Agradece ao Paulinho das feiras que comprou os Helicopteros sem qualquer contracto de manutenção. A FAP tinha capacidade de fazer a manutenção aos ditos, até certo ponto (como qualquer Força Aérea). O problema principal residia nos motores, segundo disseram-me. Actualmente quando veio o Papa, pelas minhas contas a operacionalidade dos mesmos estavam quase nos 100%, é que entretanto já se fez contracto de manutenção com a própria empresa fabricante.

    Mas está para breve nova telenovela!

    http://observador.pt/2017/05/25/eh-101-defesa-refem-do-fabricante-para-renegociar-manutencao-dos-helicopteros-de-salvamento/
    Estas pessoas agradeceram este comentário: 21papaleguas
  4. Pois, é sempre fácil atirar as culpas para um politico mais á maão.
    Mas o pessoal que fez os cadernos de encargos, escolheu os fornecedores, fez visitas bem "regadas" aos mesmos e faz a recepção dos equipamentos são todos oficiais sérios e impolutos. Porque na Força Aérea "roubar" é só nas batatas...
  5. Quem decidiu não fazer um contracto de manutenção foi o Paulinho, quem decidiu baixar o número máximo de anos de contractos de 10 para 7 anos foi ele, quem queria comprar Fragatas a cair de podre aos Norte-Americanos era ele, quem queria... a única coisa que ele fez de jeito como Ministro foi o caso do Prestige.
    • nmex2
    • 24 fevereiro 2018
    Colocado por: branco.valterOs Kamov deviam estar sobre controle directo da FAP!


    diz isso porque acha que sim, ou porque quer ver a FAP "fechar"? é que essa seria só mais um belo "repto no caixao"

    desconfio que não sabe muito sobre a "realidade" dos kamov...
    • nmex2
    • 24 fevereiro 2018
    Colocado por: Carvai
    E também que fizesse melhor gestão. Dos 12 Merlim EH-101 que a FAP comprou 5 já não voavam ao fim de um ano de operação. Tenho ideia de já ter lido um relatório que dizia que a operacionalidade das aeronaves da FAP era de 50% - isto é para ter 1 a voar tem outra no chão.


    a forma como FAP gere os seus meios - número de aeronaves no inventário vs disponíveis para operação diária - é completamente diferente do que uma empresa privada faz. Enquanto isso não se alterar, por interesse e/ou necessidade, as soluções são imcparaveis - em termos de custo - e um erro para quem defende que a FAP devia participar nisto, naquilo e no outro.
  6. O Estado definiu em 189 concelhos (e dentro destes, 1049 freguesias) duas prioridades:

    Freguesias de 1ª prioridade - terrenos têm de ser limpos até 15 de Março
    Freguesias de 2ª prioridade - terrenos têm de ser limpos até 31 de Maio

    Ver mapa aqui: https://www.jn.pt/nacional/infografias/interior/as-freguesias-nas-listas-de-prioridade-de-limpeza-de-terrenos-9122409.html


    Mas Portugal tem 308 concelhos. Se foram definidas prioridades em apenas 189 concelhos, significa isto que nos restantes 119 concelhos não é necessário proceder à limpeza dos terrenos?

    Eu pessoalmente vivo num concelho com 4 freguesias, 3 das quais urbanas e 1 delas rural. Esta freguesia rural é caracterizada por ter centenas de hectares de mato selvagem (completamente ao abandono) e muito pinhal e eucaliptos. Vi o mapa e o meu concelho faz parte dos 119 concelhos que não têm qualquer prioridade atribuida. Significa isto que os proprietários destes terrenos cheios de mato selvagem, pinhal e eucaliptos na minha freguesia não têm obrigação legal de os limpar???
  7. Colocado por: marcoaraujoSignifica isto que os proprietários destes terrenos cheios de mato selvagem, pinhal e eucaliptos na minha freguesia não têm obrigação legal de os limpar???

    A obrigação legal de manter os terrenos limpos nas distâncias definidas na lei já existe há muitos anos para o país todo, o facto de algumas freguesias não estarem numa lista de prioridades (de fiscalização?), não desobriga os seus habitantes de cumprirem a lei.
  8. Pois eu acho que desobriga, visto que quem tem terrenos em freguesias que não têm prioridade atribuidade, por não terem prazo legal, não são obrigados limpar os terrenos.

    É um bocado paradoxal: são obrigados a limpar, mas não têm prazo para o fazer, logo podem ficar nessa situação ad eternum.
  9. Colocado por: marcoaraujoÉ um bocado paradoxal: são obrigados a limpar, mas não têm prazo para o fazer, logo podem ficar nessa situação ad eternum.

    Estes prazos e ultimatos das finanças apenas ameaçam com uma fiscalização mais eficaz do que aquela que tem havido nos últimos anos, não há nenhuma alteração da lei. O que se tem passado nos últimos anos é que poucos proprietários têm cumprido as suas obrigações e as autoridades não têm cumprido o seu papel fiscalizador. Mas em qualquer ponto do país e em qualquer dia, independentemente de e-mails das finanças, as autoridades podem atuar contra quem não cumpre.

    Se por exemplo a brigada de trânsito comunicar que vai deixar de ter radares de velocidade nas autoestradas, você interpreta isso como deixando de ser proibido circular a mais de 120km/h?!

    Acho que você está a ver as coisas ao contrário. O que entendo destes prazos para limpeza dos matos é o seguinte: "limpem o mato até ao dia x que até lá suspenderemos a fiscalização e aplicação de multas, e limpeza coerciva"
  10. Colocado por: branco.valterOs Kamov deviam estar sobre controle directo da FAP!


    Poderiam estar até sob controlo do exército, da marinha, dos bombeiros da polícia ou do cara... é preciso é que quem faça a gerência dos meios seja, racional, sério, honesto, imparcial e defenda os direitos da país em prol da proteção e socorro da população.
    Lá diz o velho ditado, casa sem pão toda a gente ralha e ninguém tem razão.
  11. Vá lá, com alguma sorte não existirão aeronaves para alugar ou pilotos (que segundo me lembro tinham que ter uma formação/ autorização qualquer... mas que os pilotos, cá em Portugal, não a podem (ou não podiam) obter por mais cómico que possa parecer... só quem já tinha feito o serviço de combate aos incêndios no ano anterior a essa lei é que poderia continuar e os outros "chuchavam no dedo" ahah é demais esta "república das bananas").

    O país arderá todo se existirem novamente condições para isso porque até os autarcas já disseram que não era possível limpar tudo... e basta percorrer as estradas para ver que limpeza junto às estradas é miragem.... e tirarem as árvores de cima das estradas é algo que talvez só nos sonhos de alguns tresloucados venha a acontecer.
    Por outro lado poupar-se-à um dinheirão nas aeronaves e pilotos... se não conseguirem arranjar nem com ajusto directo.

    Se tudo correr mal podem sempre adaptar à pressa os 8 Alouette III e todos os 12 AW101 (EH101) Merlin para apagar incêndios... eheh... não, não vai acontecer :)
    Dada a guerra que ocorrer todos os anos, com os combates a incêndios, talvez seja boa ideia arranjar uns misseis / bombas que possam ser disparadas / largadas pelos 24 F-16A, 3 F-16B, 4 C-130H e 7 CASA C-295 para apagar os incêndios :p

    Não deixa de ser triste que à décadas que existem incêndios florestais e não se aposta na prevenção ainda a sério... guarda florestal continua a ser uma recordação do passado e que em tempos era muito eficaz mas que em vez de ser melhorada deixaram desaparecer... agora os resquícios estão na GNR e como se vê não conseguem ter a mesma eficiência porque não fazem tudo desde a limpeza, multar, vigilância e combate inicial... quer dizer podem fazer tudo menos a parte da limpeza que é a mais importante.
    • eu
    • 20 março 2018
    Colocado por: branco.valterSão apenas boas noticias... para o próximo ano arriscamos a repetir os mesmos erros ou piores!

    https://www.tsf.pt/sociedade/seguranca/interior/governo-quer-meios-aereos-por-60-milhoes-empresas-exigem-mais-de-130-milhoes-9167200.html


    Mais valia aplicar esse dinheiro todo na prevenção e acabar de vez com os meios aéreos...
  12. Colocado por: euMais valia aplicar esse dinheiro todo na prevenção

    Consequência.

    Colocado por: euacabar de vez com os meios aéreos
  13. É claro que isso é uma utopia, mas que não iríamos necessitar de tantos, completamente de acordo.
  14. Colocado por: eu
    Mais valia aplicar esse dinheiro todo na prevenção e acabar de vez com os meios aéreos...

      O problema é que nós somos um pais pequeno, mas com muita floresta e mato, esse dinheiro não iria chegar para tudo, era preciso "apostar" em zonas de risco, só que existe muita gente, dos que tomam decisões, que raramente saem dos grandes centros urbanos...
     
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