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  1. Tenho a certeza que se em alternativa à lei da coima por falta de limpeza dos terrenos, a aplicassem junto de quem faz queimadas no período quente, não tínhamos tantas tragédias!
  2. É necessário manter os terrenos limpos... o ano passado onde a GNR pode actuar, porque existiam os tais planos florestais municipais, os incêndios que existiram foram coisas insignificantes e fáceis de extinguir, porque a maior parte das pessoas limpou os terrenos após ser contactada pela GNR, o problema foram os concelhos onde eles não conseguiram actuar pela falta desses planos... sem suporte burocrático não podiam fazer grande coisa.

    As queimadas há muito que são proibidas nos períodos críticos, só que o problema é que as pessoas precisam de fazer as queimadas muitas vezes... o estado deveria oferecer um serviço de recolha totalmente gratuito desses resíduos todos os dias do ano que depois eram queimados, por exemplo, em unidades de produção eléctrica, ou utilizados para outros fins.

    Outro problema das queimadas é que muitas vezes são provocadas pelos proprietários porque tal fertiliza as terras... em algumas zonas o que os serviços da natureza, depois de terem compreendido o motivo, fizeram foi falar com as pessoas e combinar com elas queimadas feitas com a supervisão dos serviços para garantir que as mesmas decorriam em condições de segurança e desde então deixaram de ocorrer a maior parte das queimadas nessas zonas... e consequentemente deixaram também de ocorrer tantos incêndios descontrolados.
    • eu
    • 22 março 2018
  3. Colocado por: 21papaleguas
    Até podiam ser 10 caixas de fósforos, se não tiver mato não arde!
    Concordam com este comentário:pedromdf


    "E mostra que, para a propagação do fogo, mais importante do que a espécie é se há acumulação de matos ou não."
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 22 março 2018 editado
    Colocado por: 21papaleguas
    "E mostra que, para a propagação do fogo, mais importante do que a espécie é se há acumulação de matos ou não."


    É o que o luisvv e eu andamos aqui a dizer há meses...

    No entanto, também é verdade que:

    "Em contrapartida, embora todas as espécies façam projecções, nenhuma bate o eucalipto que pode lançar faúlhas a três quilómetros de distância."
  4. Colocado por: euo eucalipto que pode lançar faúlhas a três quilómetros de distância

    Li algures q na Austrália foi provado q faúlhas de eucaliptos propagaram um incêndio a 24km... mas aquilo tb é terra onde até os bichos metem fogo :)
    http://www.bbc.com/portuguese/geral-42613190
  5. Colocado por: eu

    É o que o luisvv e eu andamos aqui a dizer há meses...


    Não vale a pena, isso é pregar aos peixes.


    No entanto, também é verdade que:

    "Em contrapartida, embora todas as espécies façam projecções, nenhuma bate o eucalipto que pode lançar faúlhas a três quilómetros de distância."


    Aqui, a chave é a expressão "em contrapartida"...
  6. Mais de 1500 militares vão apoiar a limpeza das florestas este sábado
    23-03-2018

    Cerca de 1585 militares dos três ramos das Forças Armadas participam este sábado, dia 24 de março, numa iniciativa conjunta com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) para apoiar a limpeza de florestas. Esta iniciativa insere-se no âmbito das medidas de prevenção de fogos florestais previstas pelo governo, no seguimento dos fogos que assolaram no ano transato diferentes zonas do país.

    Estas ações irão abranger diversos locais de norte a sul do país, de duas formas distintas. Numa, 587 militares irão atuar de forma descentralizada em diferentes localidades, numa coordenação direta entre as unidades a que pertencem e as diferentes autoridades locais (Comandos Distritais da ANPC, representantes do ICNF e representantes dos Municípios).

    Na outra, 938 militares atuam de forma conjunta, incidindo em especial nas áreas do Distrito de Setúbal (entre a Serra da Arrábida e a Costa Vicentina), Viseu (Serra do Castro), Marinha Grande (Mata Nacional de Leiria), Aveiro (S. Jacinto), Cascais e Sintra, Lagos (Barão de S. João), Portalegre (Serra de S. Mamede) e Loulé.

    Nas ações conjuntas, para além dos militares, as Forças Armadas disponibilizam também meios pesados de engenharia, nomeadamente máquinas de rasto, operadas por militares distribuídos pelas diferentes zonas identificadas.

    Nota: Convidam-se os órgãos de comunicação social interessados em acompanhar alguma destas ações, a contactar o Serviço de Relações Públicas do Gabinete do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, através dos seguintes contactos:

    Porta-voz e Relações Públicas:

    - Comandante Pedro Coelho Dias – 966 226 463 | [email protected]

    Adjunto para as Relações Públicas:

    - Tenente Ivo Pais Serôdio – 910 305 331 | [email protected]
  7. http://expresso.sapo.pt/politica/2018-04-04-Governo-defende-que-ja-nao-faz-sentido-falar-em-epoca-de-incendios-1#gs.jqkwf0k
    Mais um sucesso deste governo - zero incêndios em Março - porque agora a época é o ano todo.
    Outro exemplo foi o “levantamento em matéria de SIRESP”, que dá conta de “nove mil horas de indisponibilidade [do serviço] no ano passado”, um estudo que nunca tinha sido feito, como resumiu.
    Outro nº espetacular, o SIRESP esteve parado em 9000 horas no total das 8 mil e tal horas que tem um ano. Se este ano funcionar uma horita vai ser um sucesso retumbante.
    E os malandros dos privados que não querem alugar os meios aéreos ao preço que o governo quer. Ainda por cima vão fazê.lo para Espanha, Grécia, França, Italia, etc tudo países de gente estúpida.
  8. Isto dito por um gajo que escreve em jornais e publicou milhares de livros tem uma certa piada. Vão mas é poluir para os países do 3º mundo e mandem para cá o papel prontinho a usar (incluindo o higiénico).
  9. Os homens que cumpriram a sua missão e foram ignorados

    Os militares do Regimento de Apoio Militar de Emergência apoiaram o combate aos incêndios diariamente durante quase seis meses. Estiveram em dezenas de teatros de operações e envolveram milhares de homens e mulheres. Não tiveram uma palavra de apreço do poder político. Até as comissões independentes de investigação se esqueceram que existiam.

    LUCIANO ALVAREZ Texto e RUI GAUDÊNCIO

    No Regimento de Apoio Militar de Emergência (RAME) a missão de apoio ao combate aos incêndios do ano passado foi cumprida a 100%. Com apenas sete meses de vida na altura e ainda sem o equipamento que lhes tinha sido prometido para levarem a cabo a sua tarefa, milhares de militares estiveram envolvidos em dezenas de cenários da tragédia.

    Fizeram rescaldo dos fogos, vigilância e detecção de vítimas, prestaram apoios às populações e aos bombeiros empenharam a engenharia militar e receberam dezenas de desalojados no seu quartel em Abrantes. Estiveram em acção de Junho a Novembro. Não tiveram do poder político uma palavra de reconhecimento e houve até partidos que pediram a criação em Portugal da Unidade Militar de Emergência existente em Espanha, quando ela já existia no nosso país. Nem sequer foram ouvidos por qualquer comissão de investigação aos fogos de 2017. Dizem dispensar os elogios e asseguram estar preparados para voltarem ao terreno sempre que forem chamados. Agora com equipamento novo, que deveria ter chegado em 2017 e só chegou este ano.

    Aptos para todas as emergências complexas, naturais ou provocadas


    Na tarde do dia 17 de Junho de 2017 o primeiro-sargento Pires era o responsável pela sala de Comando, Controlo e Comunicações do RAME, no Quartel de S. Lourenço, em Abrantes, onde está também sediada a Unidade de Apoio Militar de Emergência (UAME). Na sua secretária e na parede à sua frente uma dezena de monitores dão-lhe informação detalhada via Internet e via satélite da situação dos incêndios, das operações em curso e da meteorologia. “A partir das 18h, pelas notícias e por outras informações que recebíamos começamos a perceber que algo fora do normal estava a acontecer na região da Pedrógão e arredores”, conta.

    Pouco tempo depois começaram a chegar os pedidos de apoio ao RAME por parte da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). A primeira equipa a ir para o terreno foi de engenheiria militar.

    “Depois surgiram pedidos para mais dois pelotões, depois mais quatro. Pensei: ‘O que é que se passa aqui?’ Como toda a gente sabe hoje, passava-se algo de muito grave. Nós respondemos a todos, todos, os pedidos de ajuda. Para os que faziam parte da nossa missão e mesmo para outros fora da nossa missão”, diz o coronel César Reis, que acumula o comando do RAME e da UAME.

    Só no dia de 17 de Junho do ano passado o Exército empenhou em Pedrógão Grande, Góis e Vila Real cinco destacamentos de engenharia e 12 pelotões (entre 20 a 50 homens e mulheres cada) em missões de consolidação da extinção de incêndios, vigilância pós rescaldo, patrulhamento, de engenharia e apoio às populações, nomeadamente psicológico. E nada falhou. Nem comunicações, nem alimentação, nem transporte, nem logística, nem o socorro às populações, tendo mesmo o quartel de Abrantes acolhido dezenas de desalojados nas suas instalações.

    Falharam os equipamentos adequados para o apoio no combate aos incêndios, que lhes tinham sido prometidos pelo Governo para a época de incêndios de 2017 e que só este ano começou a chegar. “É a vida! Mas nós somos o Exército, não era a falta equipamento que nos ia impedir de cumprir a nossa missão. Fomos com o que tínhamos”, diz César Reis. Por esses dias, muitos pares de botas e outro equipamento foi deitado para o lixo. Vinha queimado, não era adequado para zonas de incêndios florestais.

    “Nessa noite de 17 de Junho fez-se uma directa, os pedidos de ajuda não paravam e nós íamos sempre. Os homens vinham dos cenários de incêndio e pediam para voltar após descansarem algumas horas. Houve um grande empenhamento. Havia homens da unidade que eram da região, as suas próprias famílias estavam em perigo, mas nunca baixaram os braços. Mas o facto de serem da região também ajudou muito, porque conheciam o terreno”, conta o capitão Cruz, comandante de um dos pelotões da UAME de Abrantes.

    “Vivia-se uma grande confusão no terreno, os bombeiros pediam-nos todo o tipo de ajuda, porque não conseguiam lidar com uma situação daquela dimensão”, relata Cruz. “Com sete meses de vida foi o nosso baptismo de fogo. Hoje podemos dizer: correu bem”, acrescenta o comandante do regimento.

    No RAME “também houve imprevistos — acontecem sempre nas situações de emergência — mas até para eles os homens estavam preparados”, diz, sorrindo, César Reis.

    Comunicações OK
    Fundamentais para o bom desempenho foram as comunicações e no regimento elas não falharam. A Célula de Comunicações e Sistemas de Informação da UAME tem acesso a todos os tipos de comunicações usadas pelas outras forças de segurança, mais as militares, e criou um sistema próprio gerido via satélite. Nenhuma equipa sai para o terreno sem um telemóvel com uma aplicação que permite a comunicação escrita e dá ao comando o conhecimento por geolocalização onde está cada unidade, como e com que meios está a operar. “Reduzimos ao máximo a comunicação por voz que, por vezes, é a primeira a falhar”, diz o comandante.

    Das muitas missões cumpridas pela RAME, o capitão Ramos destaca a operações de vigilância e segurança. “É quando estamos mais próximos das populações. Conversamos com as pessoas, vamos aos cafés e às suas casas. A nossa presença, só por si, é também dissuasora para os criminosos. Por outro lado, sentimos que a nossa presença tranquiliza as populações. Somos muito acarinhados, as pessoas gostam de nos ter próximo delas”, explica.

    César Reis fala com entusiasmo e orgulho do RAME, da sua missão e da sua organização. Das vantagens de ter o comando e operacionais em Abrantes, mas ser ao mesmo tempo uma força “multifuncional modelar e abrangente” espalhada por todo o país”, com 53 unidades de norte a sul do continente e regiões autónomas nas suas variadas valências para o apoio militar de emergência.

    Só este ano o RAME já formou mais de 1300 militares para apoio ao combate aos incêndios, especialmente do Exército, mas também de outros ramos em diversas valências. “Este modelo permite-nos dar uma resposta rápida e adequada sempre que somos chamados”, garante o comandante.

    Ignorados
    Apesar do trabalho levado a cabo nos incêndios do ano passado, a acção do RAME foi quase ignorada nas notícias e nos discursos dos governantes. Do poder político não tiveram um elogio, uma palavra de incentivo, um agradecimento. “Se calhar temos de melhorar o nosso departamento de relações públicas [risos]. Tivemos pouca nota, mas, para nós, o mais importante é cumprir a nossa missão e estar sempre preparado para voltar a cumprir. Não nos deixamos marcar por isso [falta de reconhecimento]”, afirma César Reis.

    Na verdade, acabou por se falar mais na participação do apoio dado ao combate aos incêndios dado pela Unidade Militar de Emergência (UME) espanhola do que à acção dos militares portugueses. PSD e CDS, ignorando que já havia em Portugal apoio militar de emergência com funções bem definidas, chegaram a pedir uma UME para Portugal.

    Deve Portugal ter um apoio militar de emergência igual ao de Espanha, em que os homens e mulheres do Exército têm um âmbito de acção mais alargado, nomeadamente fazendo combate a incêndios? Numa entrevista ao Diário de Notícias em Janeiro deste ano, César Reis achava que “não”. Hoje, afirma que essa decisão “cabe ao poder político e se o Governo decidir ir por aí o Exército já deu provas que será capaz de cumprir a missão que lhe for confiada”.

    “São países diferentes, realidades diferentes e missões diferentes. É preciso olhar para a realidade dos dois países de forma diferenciada”, acrescenta o comandante do RAME.

    O ano de 2017 foi também de aprendizagem para o RAME. “Um ano de lições”, e a principal, destaca o comandante, é que “ficou provado que este modelo é uma aposta ganha”. “Agora, estamos mais preparados, mais musculados, mais bem equipados para cumprir a nossa missão. E, mais uma vez, vamos cumprir”, assegura.

    https://www.publico.pt/2018/06/18/politica/reportagem/os-homens-que-cumpriram-a-sua-missao-e-foram-ignorados-1834137
  10. É sempre a mesma política de navegar à vista.

    Em vez de formarem equipas profissionais de emergência do estado, mas civis, e bem pagas, querem meter os militares a fazerem tudo. E os militares fazem tudo... podem é não fazer nada bem... porque já se sabe como funcionam as coisas nos militares, metem-se pessoas sem vocação à frente e lá se vai a eficiência perdida por entre um mar de procedimentos a nível de papelada e autorizações para tudo e mais ainda.

    Se usaram somente comunicações escritas via satélite, faz sentido que funcionassem... mas não deixa de ser cómico/ trágico que nem mesmo os militares consigam assegurar comunicações por voz em condições numa situação perfeitamente normalíssima e totalmente previsível como são os incêndios florestais que ocorrem há décadas! Como será numa situação de ataque militar coordenado e empregando meios à séria para inibir as comunicações?
    Um conhecido meu resolve aos anos esse problema nos próprios locais durante as catástrofes em si (e já o fez inúmeras vezes) em coisa de 5 minutos! Não estamos a falar de anos, meses, semanas ou sequer dias.... 5 minutos chegam para resolver a esmagadora maioria dos problemas de comunicações incluindo por voz... mas é só incompetentes na área das comunicações e é por isso que elas não funcionam... pior, esse meu conhecido já chegou a ir para locais de ocorrências graves e enquanto lá estava e coordenava tudo corria bem e a informação fluía... mal chegavam os chico-espertos na ANPC e decidiam tomar conta das comunicações lá voltava a barafunda e confusão e deixavam todos de conseguir comunicar novamente.

    Resumindo, problemas de comunicações: devido à completa incompetência!
  11. Mas o seu amigo não tem de se preocupar em salvaguardar os muitos tachos que todas as comunicações "oficiais" têm.
    Nas comunicações nos incêndios e em muitas outras áreas da sociedade, primeiro estão os direitos adquiridos, só depois a necessidade efectiva da população...
  12. A questão dos tachos é verdade no sentido de colocarem praticamente só incompetentes nos lugares, em vez de procurarem/ promoverem/ incentivarem só os competentes... e os competentes são ou explicitamente afastados ou afastam-se por não lhes darem as condições e meios para trabalharem de forma eficiente face às situações que eles efectivamente enfrentam de forma regular.

    Mesmo sem mudar nada do que existe a nível de infra-estruturas de comunicações é possível colocar a funcionar muito melhor, bastando existir apenas uma pessoa realmente competente à frente das comunicações no local... porque a maior parte dos problemas é nas comunicações!
    Muita gente não sabe que em imensos incêndios existem, por exemplo, meios & pessoas que se deslocam para o local mas que nunca chegam a entrar em acção, mesmo em situações muito graves, porque ninguém lhes comunica o que fazer! ... alguém competente nas comunicações trata de tomar conhecimento da presença e de por exemplo pressionar da forma considerada apropriada no momento para que o comando coloque tais meios & pessoas em acção para serem uma mais valia no decorrer da operação. Ou seja a pessoa não é um mero técnico de comunicações, mas compreende toda a dinâmica envolvida e é pró-activo na busca de soluções junto daqueles que as podem tomar informando-os da situação real e garantido que a informação flui de forma centralizada no sentido em que tal informação deva passar por um único ponto para garantir o despacho da mesma da forma mais eficiente no contexto global... ao mesmo tempo que garante que todas as comunicações que devam permanecer locais (entre membros de equipas isoladas por exemplo) permanecem dessa forma para não criar confusão de comunicações. Encontrar, formar e manter técnicos de comunicações destes é extremamente difícil! Não é qualquer um que está habilitado a tal, e muitos além de vocação precisarão de muito tempo acompanhados até dominarem todo o conceito e conseguirem fazê-lo por si mesmos, porque por vezes é preciso ser "creativo" nas soluções para conseguir obter os melhores resultados... e só com a experiência é que muita dessa creatividade vêm.

    Para o meu conhecido na opinião dele o SIRESP poderia ser mantido como um meio de comunicação somente entre comandantes/ responsáveis máximos das instituições, mas idealmente todo o sistema deveria ser substituído, porque se nem em períodos normais de incêndios florestais o sistema funciona bem quando ocorrer uma cátastrofe a sério tipo terramoto/ tsunami, etc. então SIRESP será mesmo para esquecer... trocar por tanto por um que permita que por exemplo possam existir centenas de milhares de pessoas na mesma área todas a comunicar umas com as outras sem se interferirem mesmo com poucos canais/ frequências, por exemplo usando um sistema que use saltos de frequência. Ao contrário do SIRESP em que por cada pessoa que ouve/ fala ocupa um canal/ frequência e ainda por cima só tem para aí meia-duzia de canais/ frequências ao todo quando deveria ter não menos de uns 1000 canais/ frequências atribuídas (não confundir com grupos... ter centenas/ milhares de grupos não é o mesmo que ter centenas/ milhares de canais/ frequências atribuídas! Mesmo quem usa SIRESP e acha que percebe alguma coisa daquilo está muitas vezes erradamente convencido que grupos e canais são a mesma coisa, e não são! Podem existir centenas/ milhares de grupos mas as pessoas nesses grupos não vão conseguir comunicar uns com os outros porque cada um ocupará um canal/ frequência... se só existem para aí meia dúzia de canais/ frequências é evidente que no máximo funcionarão meia-duzia de grupos e isto na melhor das hipóteses). E claro que os sistemas de retransmissão seja concebidos de forma diferente para ser mais redundantes e aptos a resistir a catástrofes de grande dimensão que podem ocorrer a qualquer momento (isto significa que as torres tem de ser concebidas para serem resistentes, existirem baterias com capacidades para pelo menos uma semana, geradores com capacidades para pelo menos 1 mês que se mantenham ligados e entrem em funcionamento imediatamente quando falha a electricidade, que as instalações seja fisicamente resistentes contra as intrusões/ vandalismo e com os meios técnicos para detectar tal, com sistemas de inter-comunicação por links de micro-ondas/ sátelite & fibra-óptica para que se mantenham a funcionar no máximo de situações adversas possíveis.
  13. Bruxelas agradece a Portugal meios enviados à Suécia para combater incêndios


    A Comissão Europeia agradeceu, segunda-feira, a Portugal, e a outros países comunitários, a disponibilização de meios para ajudar a Suécia a combater os incêndios florestais naquele país.

    "Queremos agradecer a ajuda de Itália, França, Alemanha, Lituânia, Dinamarca, Portugal, Polónia e Áustria. Esta é uma oportunidade e uma ocasião para relembrar-vos da nossa proposta de fortalecer a resposta da proteção civil da União Europeia", sublinhou o porta-voz do executivo comunitário, Margaritis Schinas, na conferência de imprensa diária da instituição em Bruxelas.

    Na sexta-feira, o Governo português disponibilizou-se para ajudar a Suécia a combater os incêndios florestais, tendo informado o Mecanismo Europeu de Proteção Civil dos meios prontos a enviar - dois aviões médios anfíbios e um módulo de combate a incêndios com capacidade de análise de comportamento de fogo e reconhecimento e avaliação, num total de 31 elementos e quatro veículos.

    "Conseguimos canalizar um valor recorde de apoio através do nosso Mecanismo Europeu de Proteção Civil. Este é um exemplo concreto da Europa que protege e que está perto dos cidadãos. Até ao momento, mobilizámos sete aviões de combate a incêndios, sete helicópteros, 60 veículos e mais de 340 agentes para ajudar a Suécia", enumerou Margaritis Schinas.

    Na sequência dos incêndios florestais de 2017 no sul da Europa, e em particular em Portugal, onde morreram mais de 100 pessoas, a Comissão Europeia apresentou propostas -- atualmente a serem negociadas com o Conselho (Estados-membros) - para reforçar o mecanismo de proteção civil, de modo a melhorar a sua capacidade de resposta a catástrofes naturais como os fogos, e, já em pleno verão de 2018, os pedidos de ajuda vieram da improvável Suécia.

    Já por duas vezes este verão a Suécia pediu assistência a Bruxelas para fazer face às dezenas de incêndios florestais que continuam ativos no país, onde só nos últimos dias arderam mais de 20.000 hectares, tendo os primeiros aviões de combate às chamas (oriundos de Itália) começado a operar na passada quarta-feira.


    https://www.jn.pt/mundo/interior/bruxelas-agradece-a-portugal-meios-enviados-a-suecia-para-combater-incendios-9626175.html








  14. Em resposta ao pedido de apoio da Suécia ao Mecanismo Europeu de Proteção Civil, Portugal enviou hoje, 24 de julho, uma equipa de 8 elementos e dois aviões médios anfíbios. Os 8 elementos (de coordenação, pilotos e mecânicos), bem como 700 kg de carga, partiram num C- 295 da Força Aérea Portuguesa do Aeroporto Militar de Figo Maduro e os aviões médios anfíbios partiram diretamente do Centro de Meios Aéreos, de Vila Real. O destino é o aeroporto sueco de Orebro. À partida daqueles meios do Aeroporto Militar de Figo Maduro estiveram o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, o Ministro da Defesa, Azeredo Lopes, a Embaixadora da Suécia em Portugal, Helena Ahlin, o Presidente da ANPC, Carlos Mourato Nunes, e o Comandante Operacional Nacional, Duarte da Costa. À partida dos outros meios do Centro de Meios Aéreos, de Vila Real, esteve o Secretário de Estado da Proteção Civil.


    Fonte : Autoridade Nacional de Proteção Civil
    • eu
    • 25 julho 2018
    "Portugal a ajudar Suécia a combater fogos florestais"

    Eis algo que eu NUNCA pensaria que fosse possível.
 
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