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      CMartin
    • 23 fevereiro 2016 editado

     # 121

    E ainda sobre Gestalt
    Aplicações na arte

    De acordo com a gestalt, a arte se funda no princípio da pregnância da forma. O importante é perceber a forma por ela mesma; vê-la como "todos" estruturados, resultados de relações. A Gestalt após sistemáticas pesquisas, apresenta uma teoria nova sobre o fenômeno da Percepção. Segundo esta teoria o que acontece no cérebro não é idêntico ao que acontece na retina. A excitação cerebral não se dá por pontos isolados, mas por extensão. A primeira sensação já é de forma, já é global e unificada. O postulado da gestalt no que se refere as relações psicofisiológicas pode ser definido como: todo processo consciente, toda forma psicologicamente percebida, está estreitamente relacionada com as forças integradoras do processo fisiológico cerebral.

    A hipótese da gestalt para explicar a origem dessas forças integradoras, é atribuir ao sistema nervoso central, um dinamismo autorregulador que, à procura de sua própria estabilidade, tende a organizar as formas em todos coerentes e unificados. Essas organizações, originárias da estrutura cerebral, são espontâneas, independente da nossa vontade. Na realidade, a "psicologia da gestalt" não tentou integrar os fatos da motivação com os fatos da percepção e esta foi a grande contribuição de Frederick Perls e que deu origem a gestalt-terapia.

    A tendência à estruturação, por exemplo, explica como os diferentes povos distinguem grupos de estrelas e reconhecem constelações no céu; a configuração ideal mais conhecida é a proporção áurea dos arquitetos e geômetras gregos, o que explica muitas das formas que se tornam agradáveis aos olhos humanos. As empresas de publicidade e os criadores de signos visuais (marcas) são grandes usuários da descoberta dos símbolos e de seu poder de atração (pregnância). Vários artistas se utilizaram das ilusões de óptica. Muitas delas são explicadas pela lei da segregação da figura e fundo, a exemplo das obras de Escher e Salvador Dalí ou dos discos ópticos de Marcel Duchamp. A ilusão de perspectiva e a proposição cubista de criação de uma cena com (sob) múltiplos pontos de vista também são explicados pela teoria da gestalt.

    Através dos estudos das teorias elaboradas pela gestalt no início do século XX, referentes a psicologia das imagens, foi possível criar condições favoráveis para a racionalização na construção de projetos gráficos. Reforça-se a ideia que o todo, é mais que a soma das suas partes, existindo um envolvimento psicológico e cultural. Compreender a construção de imagens é imprescindível para a elaboração e desenvolvimento de objetos visuais, viabilizando a ampliação do acervo de soluções gráficas.

    Fonte: a mesma.
  1.  # 122

    Colocado por: CMartinTodos, Castela,
    As questões menores se calhar acabam por fazer parte do todo, deste tópico porque somos, para além de foristas, nós próprios detentores de opinião e personalidades próprias. Somos a soma de um todo, do qual fazem parte as questões menores também.

    Gestalt, e até pela razão que me levou a adicionar os 2 posts anteriores, não acho completamente desapropriado para ter dado início ao tópico desta feita, esta reflexão sobre os gostos.
    Um objecto é a soma do todo, o objecto em si (indiscutivelmente o exemplo da casinha, é uma casinha), e como nós particularmente vemos o objecto (subjectivamente o nosso gosto, que será resultado da nossa vivência, a nossa cultura pessoal (deixar viajar o olhar ou até antes e melhor: o olhar tem que viajar).

    É o A (a casinha) + B (a nossa visão sobre a casinha) fará o todo que é = C.
    Sem duvida gestalt.

    O próprio tópico é assim. Espero não inventar em demasia. Temos o objecto do tópico: a arte (ou arquitectura se preferirem) o nosso A + a visão da cada (questões menores e maiores incluidos) será o B = vai dar ao C, ao todo, à discussão do gosto que é o nosso tópico no todo.


    CMartin
    Quando falei em questões menores, falei de off-topics, "tout court" e esses ainda que às vezes engraçados, descentram o objectivo do tópico, o que neste caso em concreto, não merecia. :)
    Quanto ao Gestalt, claro que tem lógica, por isso me lembrei logo do conceito, mas questiono talvez a forma, ou seja, os moldes em como o sinal foi apresentado, tipo jogo de criancinhas. :)
    Mas isto são pequenos pormenores, como disse, de forma, que não invalidam o conteúdo e a (boa) discussão que possa gerar, e nesse sentido, foi também para dar algum tipo de contributo e não deixar o tópico morrer, só isso.
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      CMartin
    • 23 fevereiro 2016 editado

     # 123

    Castela, eu estou lançada o tópico não vai morrer, nem secar. Não quero que interprete eu ter ido buscar a psicologia de gestalt como autocomiseração para explicar algumas faltas que o Castela referiu no tópico.

    Sabe que estou aqui com um único guia - a minha linha de pensamento. Não contava com grandes participações no tópico como digo desde o início, mas neste caso não sinto que isso vá atrapalhar a minha linha de pensamento.Estou em pleno estudo.

    Gostei do conceito de brainstorming aplicado por Flica. Mas tenho algum cepticismo do que o brainstorming aqui possa trazer de proveitoso. Estou a ser presunçosa, não sei. Até eu sentir o contrário, é isso que sinto, fazer o quê?

    As cores, os volumes os materiais, as texturas..os gostos não os queria desgarrados de todo, para mim, pouco cientifica e pouco técnica que sou, são o que mais me interessam, muito mais do que as matemáticas e as sequências numéricas de phi (fi, como elaborou m.arq) ou o rectângulo dourado de vitruvio e da vinci. São os gostos que mais me seduzem (o que sinto quando vejo algo de belo). Especialmente o Bom Gosto. Alegra-me tanto um bom gosto, nem imagina…mas sou franca não tenho grandes expectativas! Não costumamos elaborar sobre a razão de gostarmos ou não de algo, como disse o marco1 é gosto ou não gosto perante uma imagem, pouco mais do que isso.

    O que é um Bom Gosto? Olha, pois, esperamos para ver,…até uma palavra transmitida leva consigo um bom gosto ou um mau gosto. Nem é preciso tanto basta até meia palavra!

    Ainda, na minha linha de pensamento neste tópico, para se chegar a alguma conclusão sobre os gostos, precisamos de trilhar um caminho. Parece-me ser este. Pois enquanto vou adicionando comentários (até os de criancinha, deixe lá, porque não..?) ao tópico vou reconhecendo ou não a razão para os meus gostos...afinal certamente haverá várias teorias e depois as minhas próprias vivências pessoais que me levam a ter o gosto que tenho. Para cada um de nós, será igual.

    Também aguardo com expectativa a palavra de arquitectos. O m.arq é capaz disso.
    Porque desenhar uma casa não é só e apenas desenhar uma casa, como disse e bem. Há certamente algo que os move mais do que a técnica. Tem que haver bolas! A técnica veio a seguir ao amor, e à escolha que se fez por arquitectura. Esperamos.
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      CMartin
    • 23 fevereiro 2016 editado

     # 124

    O segundo desafio
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    Já agora, também, gostaria de saber se esta casa do nosso Portugal é bonita ou feia, gostaria de saber como a vêem e por que razão?
    Até se a deitariam abaixo para que se construisse algo diferente no seu lugar...se o fizessem seria porquê? Se não, porque não? Ainda poderia ser que a remodelassem talvez ?

    Sejam práticos e técnicos ou sejam filosóficos, usem os vossos olhos de ver. Digam-me o que vêm.
    Talvez estes exercícios requeiram algum sentimento de submissão, o de despojamento. E depois qual o interesse perguntar-nos-emos todos a nós próprios?

    É mais do que tudo um mindset que se cria e se queria, o entender dum tópico com um tema tão abrangente como a discussão e reflexão sobre gostos, do je ne sais quoi, duma visão pessoal para uma visão de comunidade, em que a comunidade é o fórum. Onde estão os pontos comuns, existem, onde estão as discrepâncias? Que gostos tenho eu afinal?!
  2.  # 125

    Mas olhe que o o belo também tinha expressão "científica", como o caso da citada proporção divina.

    Por outro lado, o conceito de "bom gosto" é algo perigoso, pois o gosto é sobretudo pessoal e depende como bem disse de todo o nosso referencial cultural, da nossa vivência, da nossa história, das nossa trocas sociais.

    Ainda que se possa dizer com muitas aspas que o "gosto" pode-se aprender e educar, mas mais no sentido de um conhecimento de arte, história de arte, estética, filosofia do belo, arquitectura, design, etc.

    Porque uma coisa é dizer que eu não gosto do Picasso, mas isso não faz com que o Picasso seja mau pintor, mais, eu posso dizer que não gosto do Picasso, mas não posso dizer é que a pintura dele é má, que não tem qualidade intrínseca, só porque não gosto.

    O gosto pessoal é estritamente pessoal e como tal, falar-se de "bom gosto" é falar de algo que não são se pode aferir em termos quantitativos e qualitativos.
    Quão bom é? por exemplo. :)
    Mas isto é mais conversa "académica", pois percebo o que quer dizer com o bom gosto, mas podemos-lhe antes chamar de sensibilidade, talvez seja mais correto.
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      CMartin
    • 23 fevereiro 2016 editado

     # 126

    A História da Arquitetura

    é uma subdivisão da História da Arte responsável pelo estudo da evolução histórica da arquitetura, seus princípios, idéias e realizações. Esta disciplina, assim como qualquer outra forma de conhecimento histórico, está sujeita às limitações e potencialidades da história enquanto ciência: existiram diversas perspectivas em relação ao estudo da arquitetura, a maior parte das quais ocidentais.

    Na maioria dos casos (mas nem sempre), os períodos estudados pela História da Arquitetura correm paralelos aos da História da Arte, embora existam momentos em que as estéticas se sobreponham ou se confundam. Não raro, uma estética que é considerada vanguarda nas artes plásticas ainda não encontrou sua representação na arquitetura, e vice-versa.

    Cronologia
    As primeiras grandes obras de arquitetura remontam à Antiguidade, mas é possível traçar as origens do pensamento arquitetónico em períodos pré-históricos, quando foram erigidas as primeiras construções humanas.

    Pré-História Arquitetura neolítica
    Durante a pré-História surgem os primeiros monumentos e o homem começa a dominar a técnica de trabalhar a pedra.


    O surgimento da Arquitetura está associado à idéia de abrigo. O abrigo, como sendo a construção predominante nas sociedades primitivas, será o elemento principal da organização espacial de diversos povos. Este tipo de construção ainda pode ser observado em sociedades não totalmente integradas na civilização ocidental, como os povos ameríndios, africanos, aborígenes, entre outros. A presença do abrigo no inconsciente coletivo destes povos é tão forte que ela marcará a cultura de diversas sociedades posteriores: vários teóricos da Arquitetura, em momentos diversos da história (Vitrúvio, na Antiguidade, Alberti na Renascença, Joseph Rykwert, mais recentemente) evocarão o mito da cabana primitiva. Este mito, variando de acordo com a fonte, prega que o ser humano recebeu dos deuses a Sabedoria para a construção de seu abrigo, configurado como uma construção de madeira composta por quatro paredes e um telhado de duas águas.

    Antiguidade
    À medida que as comunidades humanas evoluíam e aumentavam, acometidas pelas ameaças bélicas constantes, a primeira modalidade arquitetônica a se desenvolver foi essencialmente a militar. Nesse período surgiram as primeiras cidades e sua configuração estava atrelada à existência de muralhas e proteção a ameaças externas.

    A outra tipologia bastante desenvolvida foi a arquitetura religiosa. A humanidade confrontava-se com um mundo povoado de deuses vivos, gênios e demônios: um mundo que ainda não conhecia nenhuma objetividade científica. O modo como os indivíduos lidavam com a transformação de seu ambiente imediato era então bastante influenciado pelas suas crenças. Muitos aspectos da vida cotidiana estavam baseados no respeito ou na adoração ao divino e ao supernatural. O poder divino, portanto, equiparava-se (ou mesmo superava) o poder secular, fazendo com que os principais edifícios das cidades fossem os palácios e os templos. Esta importância fazia com que a figura do arquiteto estivesse associada aos sacerdotes (como no Antigo Egito) ou aos próprios governantes e a execução dos edifícios era acompanhada por diversos rituais que simbolizavam o contato do homem com o divino.

    As cidades marcavam uma interrupção da natureza selvagem, consideradas o espaço sagrado em meio ao natural. Da mesma forma, os templos dentro das cidades marcavam a morada dos deuses em meio ao ambiente humano. As necessidades de infra-estrutura daquelas primeiras cidades também tornaram necessário o progresso técnico das obras de engenharia.


    Divisões
    Arquitetura egípcia
    Arquitetura assíria
    Arquitetura babilônia
    Arquitetura etrusca
    Arquitetura minóica
    Arquitetura micênica
    Arquitetura persa
    Arquitetura suméria
    Antiguidade clássica

    A Arquitetura e o urbanismo praticados pelos gregos e romanos destacava-se bastante dos egípcios e babilônios na medida em que a vida cívica passava a ganhar importância. A cidade torna-se o elemento principal da vida política e social destes povos: os gregos desenvolveram-se em cidades-estado e o Império Romano surgiu de uma única cidade. O arquiteto grego Hipódamo de Mileto é considerado o primeiro urbanista da história. Durante os períodos e civilizações anteriores, os assuntos religiosos eram eles mesmos o motivo e a manutenção da ordem estabelecida; no período greco-romano o mistério religioso ultrapassou os limites do templo-palácio e tornou-se assunto dos cidadãos (ou da pólis): surge aí a palavra política, absolutamente relacionada à idéia de cidade. Enquanto os povos anteriores desenvolveram apenas as arquiteturas militar, religiosa e residencial, os gregos e romanos foram responsáveis pelo desenvolvimento de espaços próprios à manifestação da cidadania e dos afazeres cotidianos: a ágora grega definia-se como um grande espaço livre público destinado à realização de assembléias, rodeada por templos, mercados, e edifícios públicos. O espaço da ágora tornara-se um símbolo da nova visão de mundo que incluía o respeito aos interesses comuns e incentivador do debate entre cidadãos, ao invés da antiga ordem despótica.

    Os assuntos religiosos, contudo, ainda possuíam um papel fundamental na vida mundana, mas agora foram incorporados aos espaços públicos da pólis. Os rituais populares tomavam lugar em espaços construídos para tal, em especial a acrópole. Cada lugar possuía a sua própria natureza (genius locci), inseridos em um mundo que convivia com o mito: os templos passaram a ser construídos no topo das colinas (criando um marco visual na cidade baixa e possibilitando um refúgio à população em tempos de guerra) de forma a tocar os céus.

    Fonte: http://www.ecivilnet.com/artigos/historia_da_arquitetura.htm
  3.  # 127

    Quanto à foto da casa, de uma coisa não tenho dúvidas, feia é a fotografia da mesma.
    A casa, antes de feia ou bonita, é sobretudo típica, não é contudo dos melhores exemplares, por exemplo em Monsanto há umas parece-me mais conseguidas, mas também não é por isso que é feia, nem se pode dizer que seja feia.
    Concordam com este comentário: CMartin
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
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      CMartin
    • 23 fevereiro 2016 editado

     # 128

    A história da arte

    está relacionada à cultura dos mais variados povos existentes. Ela atravessa os tempos, criando e contando o passado e recriando o presente. A arte está presente a nossa volta e com ela compomos a história de uma sociedade. Cada objeto artístico apresenta uma finalidade. Desde a pré-história, o homem sempre criou elementos que o ajudassem a superar as suas necessidades e a vencer desafios.

    Existem objetos do homem que representam os seus sentimentos, algo que a utilidade pública muitas vezes não consegue questionar, somente considera a sua beleza. Eles são conhecidos como obras de arte. Elas fazem parte da cultura do povo e são capazes de ilustrar situações sociais ou não.

    A arte pode ser definida como fruto da criação do homem e de seus valores junto a sociedade. Dentro dela existem vários procedimentos e técnicas utilizadas para compor uma obra.Ela é uma necessidade que faz o homem se comunicar e refletir sobre as questões sociais e culturais dentro da sociedade.

    Podemos identificá-las de todas as formas:

    Arquitetura;
    Música;
    Cinema;
    Teatro;
    Dança;
    Pintura,
    Artesanato, etc.

    Fonte: http://historia-da-arte.info/
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      GMCQ
    • 23 fevereiro 2016

     # 129

    Colocado por: CastelaMais um tópico que prometia mas que aos poucos se vai secando em questões menores e (pouco) paralelas...
    Também acho que apesar das melhores intenções, não começou desde logo da melhor forma, com aquele exercício "gestalt" do sinal da casa...
    Depois, a enumeração avulsa de conceitos de estética, como a proporção divina, utilizada na arquitectura, mas também na pintura e fotografia, como “regra” de composição, ou a escala, assim sem mais, sem haver um trabalho de tenta “cozer” estes conceitos para falar do “gosto” acaba por não convidar muito à participação dos foristas.
    E por falar de participação, e pese embora o anterior dito, não posso deixar de estranhar a pouca participação dos arquitectos, pois teoricamente são profissionais, que quer pela sua formação académica, quer também pela sua experiência e por um interesse intrínseco nestas matérias poderiam dar um contributo útil para a discussão.
    Porque não é só desenhar um espaço em 2d, é também depois concretizar algo em 3d (e aqui não falo nos programas de desenho 3d) com funcionalidade mas também com harmonia, e porque não, beleza.
    E essa “harmonia”, quer de volumes, de materiais, de cores, mesmo de decoração é algo que nas obras que se vai vendo, é secundarizado em favor de questões mais “técnicas” que são obviamente importantes, mesmo essenciais mas que não se esgotam só nisso.
    E uma boa ajuda poderia ser obviamente este tópico, partindo desde logo de algo muito veiculado por aqui, que se resume a uma frase dita quase sempre com um carácter auto-justificativo e redentor que é a de “os gostos não se discutem”…
    E porque os gostos se discutem e podem-se discutir (e aprender) seria talvez interessante e sobretudo complementar a outras matérias mais práticas e “técnicas” discutidas aqui.


    Sabe o que eu acho? É que os arquitetos andam muito ocupados para cá virem ler os posts da CMartin, não por ser quem é mas por talvez não terem mesmo tempo, e muitas vezes podem não participar mas leem. Não é uma participação ativa como refere, mas não deixa de ser uma forma de participar.

    Olhe eu, que sou um entusiasta pelo mundo da construção e pela arquitetura em especial, e no entanto tenho tanto em que pensar e tanta coisa por tratar que ultimamente tenho andado só em modo passivo, em modo leitura. Porque não é a construção que me dá dinheiro e me põe o pão em cima da mesa, e enquanto assim for tenho que pensar no que é prioridade para mim e a minha família.

    Deve haver n pessoal da construção a olhar para este tópico com certeza, mas por motivos que nos são alheios não participam ativamente.

    Mas Castela, sinta-se à vontade para fazer a ponte de ligação entre os vários assuntos aqui do tópico.

    Cumprimentos
    Concordam com este comentário: CMartin
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
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      CMartin
    • 23 fevereiro 2016 editado

     # 130

    Desculpem, já agora, serve mais de desabafo porque às vezes pesa-me na consciencia, nunca leiam um post meu assim que o coloco. Isto porque primeiro coloco o post e depois volto atrás para o editar melhor. É uma mania minha.

    GMCQ penso que com a pressa, sei bem que anda ocupado, mas leu enviesado a participação de Castela :o)
  4.  # 131

    Colocado por: GMCQ

    Sabe o que eu acho? É que os arquitetos andam muito ocupados para cá virem ler os posts da CMartin, não por ser quem é mas por talvez não terem mesmo tempo, e muitas vezes podem não participar mas leem. Não é uma participação ativa como refere, mas não deixa de ser uma forma de participar.

    Olhe eu, que sou um entusiasta pelo mundo da construção e pela arquitetura em especial, e no entanto tenho tanto em que pensar e tanta coisa por tratar que ultimamente tenho andado só em modo passivo, em modo leitura. Porque não é a construção que me dá dinheiro e me põe o pão em cima da mesa, e enquanto assim for tenho que pensar no que é prioridade para mim e a minha família.

    Deve haver n pessoal da construção a olhar para este tópico com certeza, mas por motivos que nos são alheios não participam ativamente.

    Mas Castela, sinta-se à vontade para fazer a ponte de ligação entre os vários assuntos aqui do tópico.

    Cumprimentos


    Boas GMCQ
    Não era isso que me referia, claro que os arquitectos andam ocupados, temos todos pouco tempo, o que é sempre bom sinal, nem se podia pedir mais, pois muito sinceramente, pelo menos uns mais frequentes até ajudam muito e perdem muito tempo com muito pouco em troca. isso é sem dúvida louvável.
    O que eu disse é que gostava de ter também a opinião deles nestas matérias e não só em matérias mais "técnicas".
    Por fim, como também tenho pouco tempo e por uma questão de respeito e cortesia com a autora do tópico, ficava-me mal estar a assumir esse trabalho de fazer "pontes". :)
    Mas dentro das possibilidades, vou participando.
    Concordam com este comentário: CMartin, GMCQ
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  5.  # 132

    O que é Arte

    Arte (do latim ars, significando técnica e/ou habilidade) pode ser entendida como a actividade humana ligada às manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade de linguagens, tais como: arquitetura, desenho, escultura, pintura, escrita, música, dança e cinema, em suas variadas combinações.O processo criativo se dá a partir da percepção com o intuito de expressar emoções e ideias, objectivando um significado único e diferente para cada obra.
    • Flica
    • 23 fevereiro 2016

     # 133

    Está a ver onde eu queria chegar? Precisamente ao Gestaltismo [guestaltismo] em que todas estas partes que analisamos, bem escalpelizadas podem na verdade resultar num todo superior à sua soma porquanto mais enriquecedor no seu desfecho.
    E agora a imagem? Estamos provocando o tal abanão da mente essencial no arrancar da discussão. Ninguém vê nada? Eu começo por ver alguma solidão. ..
    Concordam com este comentário: CMartin
  6.  # 134

    Arte
      frase-o-mais-alto-objetivo-da-arte-e-o-que-e-comum-a-religiao-e-a-filosofia-tal-como-estas-e-um-georg-wilhelm-friedrich-hegel-126295.jpg
    •  
      CMartin
    • 23 fevereiro 2016 editado

     # 135

    Colocado por: CastelaMas olhe que o o belo também tinha expressão "científica", como o caso da citada proporção divina.

    Por outro lado, o conceito de "bom gosto" é algo perigoso, pois o gosto é sobretudo pessoal e depende como bem disse de todo o nosso referencial cultural, da nossa vivência, da nossa história, das nossa trocas sociais.

    Ainda que se possa dizer com muitas aspas que o "gosto" pode-se aprender e educar, mas mais no sentido de um conhecimento de arte, história de arte, estética, filosofia do belo, arquitectura, design, etc.

    Porque uma coisa é dizer que eu não gosto do Picasso, mas isso não faz com que o Picasso seja mau pintor, mais, eu posso dizer que não gosto do Picasso, mas não posso dizer é que a pintura dele é má, que não tem qualidade intrínseca, só porque não gosto.

    O gosto pessoal é estritamente pessoal e como tal, falar-se de "bom gosto" é falar de algo que não são se pode aferir em termos quantitativos e qualitativos.
    Quão bom é? por exemplo. :)
    Mas isto é mais conversa "académica", pois percebo o que quer dizer com o bom gosto, mas podemos-lhe antes chamar de sensibilidade, talvez seja mais correto.


    Sim,o gosto e o estético e o belo têm claramente algo de cientifico, de técnico, até na forma como o olhamos e interpretamos. Nem que seja o olhar técnico (acho que inconsciente) de interpretarmos a harmonia de uma casa, duma arquitectura, e ela, por essa razão nos transmitir beleza. Ou o inverso, uma casa sem proporção não nos ser bela, nem saberemos que é por não ter a divina proporção ou o ângulo dourado..

    São os preconceitos de ter medo de utilizar as expressões bom gosto ou mau gosto. Acho que é o sermos correctos que nos instalam essas mordaças..para não se ser rude mais do que o necessário. Evito-o também e sim, confesso, mas aqui no tópico não vou evitar. Quero estar livre! Quero discutir gostos!
    Embora não aprecie de facto Picasso, como exemplo que usou sei ver que a sua arte é magnífica.
    Aprecio Paula Rego por exemplo mas há obras que me causam asco.

    Será que podemos dizer do artista que tem bom gosto ou mau gosto ?
    Ou antes de quem contempla a obra do artista que tem bom gosto ou mau gosto..?

    Não relaciono com o ter-se bom ou mau gosto. A sensibilidade está intrinsecamente ligada ao gosto, sim, mas vejo nos outros por vezes até grande sensibilidade mas falta de gosto. Acha isto possível Castela ? Se calhar pode ajudar no pensamento.
    Será antes ter a ciência ou o técnica e faltar-lhe o gosto, o je ne sais quoi?
    Há ainda outra coisa que vejo cada vez mais, é saber ter gosto mas até determinado ponto. Depois, quando sem rede de segurança, espalhamo-nos ao comprido. Onde está então a tal sensibilidade? Não existe. Existe talvez um gosto adquirido trabalhado mas que é apenas superficial, produto de efeitos de marketing talvez, ou de ouvir falar bem..serão as modas ?
    • Flica
    • 23 fevereiro 2016

     # 136

    Não sei se me levam a mal o preciosismo mas Gestalt deve escrever-se sempre com letra maiúscula visto ser um substantivo de língua alemã. Já me têm saído palavras mal escritas, agradeço se me derem conhecimento qd acontecer.
    • Flica
    • 23 fevereiro 2016

     # 137

    Não sei se me levam a mal o preciosismo mas Gestalt deve escrever-se sempre com letra maiúscula visto ser um substantivo de língua alemã. Já me têm saído palavras mal escritas, agradeço se me derem conhecimento qd acontecer.
    •  
      CMartin
    • 23 fevereiro 2016 editado

     # 138

    Colocado por: FlicaE agora a imagem? Estamos provocando o tal abanão da mente essencial no arrancar da discussão. Ninguém vê nada? Eu começo por ver alguma solidão. ..


    Flica, esperamos concretizar essa intenção, como comunidade do fórum, cada um de nós resultar num todo superior à nossa soma, sim. Eu gostaria de perceber qual é o todo, o maioritário (?) e será um todo satisfatório a todos..Não sei se têm a mesma curiosidade ? Se os restantes também o vêem assim.

    Porque vê alguma solidão na imagem da casa? Prolongue-se um pouco mais..

    Colocado por: FlicaNão sei se me levam a mal o preciosismo mas Gestalt deve escrever-se sempre com letra maiúscula visto ser um substantivo de língua alemã. Já me têm saído palavras mal escritas, agradeço se me derem conhecimento qd acontecer.


    Ninguém leva a mal.
    • Flica
    • 23 fevereiro 2016

     # 139

    Colocado por: CMartinO que é Arte

    Arte (do latim ars, significando técnica e/ou habilidade) pode ser entendida como a actividade humana ligada às manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade de linguagens, tais como: arquitetura, desenho, escultura, pintura, escrita, música, dança e cinema, em suas variadas combinações.O processo criativo se dá a partir da percepção com o intuito de expressar emoções e ideias, objectivando um significado único e diferente para cada obra.

    sem dúvida que o processo criativo se dá a partir da percepção, a observação é o despertar da obra de arte sem excluirmos as outras operações mentais como a cognição e a memória que nos vão dar uma percepção " personalizada" digamos assim. Bem como a associação e os elos sensorias absolutamente presentes na obra de arte. Tb nos chamou aqui o Hegel, é claro que a espiritualidade eleva a obra conferindo-lhe o estatuto de arte.
    Concordam com este comentário: CMartin
    • Flica
    • 23 fevereiro 2016

     # 140

    Não consigo acompanhar todas as conversas, comunico só por smartphone, letras pequenas e mais lento para escrever. Porém, para participar só qd estou em trânsito e não em casa ou escritório
 
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