Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 241

    Colocado por: ADROatelierVejo é muitas dificuldades na passagem para o construtor - não nas grandes empresas /obras, mas sim nas obras mais pequenas, como moradias unifamiliares.

    Para o construtor acaba sempre por ser uma mais valia. Seja uma moradia ou um museu. E cada vez mais, agora até com um telemóvel, é possível ver o modelo e navegar e perceber o que se pretende. No bimx até consigo ver o corte/alçado/planta juntamente com o 3d.

    Eu trabalho em bim e não consigo imaginar trabalhar de outra maneira. E é de uma enorme mais valia tanto para o cliente como para o construtor. Admito é que dá muito trabalho, pois tudo mas mesmo tudo tem de ser desenhado. E em termos de relação com o cliente acabo por ter mais trabalho pois o cliente acaba por ver muito mais do que se estivesse a olhar para desenhos técnicos de plantas corte e alçados.

    Já tentei trabalhar com engenharia (via protocolo IFC) mas nunca consegui. Estaremos a evoluir para isso mas acho que ainda existe muita gente que trabalhar em bim é quase chinês.
    Concordam com este comentário: ADROatelier
  2.  # 242

    Colocado por: tviegassem contar quem ainda "escala" o desenho para a escala a imprimir

    O pior que vi, de um engenheiro de águas e esgotos, era o projecto de arquitectura em modelspace (base) e depois ele desenhava os traçados directamente no paperspace.
  3.  # 243

    Colocado por: paulovalenteO pior que vi, de um engenheiro de águas e esgotos, era o projecto de arquitectura em modelspace (base) e depois ele desenhava os traçados directamente no paperspace.

    lolol.. também já me apareceu disso. Nem me lembrava.
  4.  # 244

    Colocado por: paulovalentepois tudo mas mesmo tudo tem de ser desenhado


    Nem por isso. Por exemplo, eu estou a desenhar paredes com detalhe de todas as "camadas". Mas pode nao o fazer, e deixar isso apenas para pormenorizar em 2D.

    Se não quiser detalhe, para fazer as paredes é só um polyline, altura e espessura...

    Eu estou a desenhar as armaduras do betão (de acordo com o projeto de estabilidade), porque é simples, e, depois, gera-se automaticamente uma worksheet com o dimensionamento e até o esquema de dobragem dos varões. É só meter a margem de desperdício em cima, e colocar no MQT.
    Mas, está longe de ser "necessário" desenhar as armaduras no modelo bim.
  5.  # 245

    Colocado por: ricardo.rodriguesSe não quiser detalhe, para fazer as paredes é só um polyline, altura e espessura

    O meu problema não é em planta. É no que não se vê. É os tectos, as vigas, é o terreno exterior, os telhados; porque tudo se vê no 3d.

    Colocado por: ricardo.rodriguesEu estou a desenhar as armaduras do betão (de acordo com o projeto de estabilidade), porque é simples, e, depois, gera-se automaticamente uma worksheet com o dimensionamento e até o esquema de dobragem dos varões. É só meter a margem de desperdício em cima, e colocar no MQT.

    Faz isto como arquitecto? Isso já é usar a coisa mais à séria. Usa o archicad ou o revit (ou outros)?
    Concordam com este comentário: ADROatelier
  6.  # 246

    Colocado por: paulovalenteFaz isto como arquitecto

    Nada disso. Só como DO "frustrado", que também tem o projeto meio suspenso com o aumento de preços...

    Vou fazendo o projeto de execução das especialidades...
    Aplicação Freecad.

    Meti umas imagens aqui.
  7.  # 247

    Muito de acordo com o que refere:
    - O BIM é muito útil a todos os intervenientes.
    Alguns podem é ter mais dificuldade em fazer a dita curva de aprendizagem.

    - Verdade para o que refere para a exposição do projecto. E também se afere melhor!

    - Dificuldade na articulação com as engenharias em termos de IFC, igualmente verdade.

    Colocado por: paulovalente
    Para o construtor acaba sempre por ser uma mais valia. Seja uma moradia ou um museu. E cada vez mais, agora até com um telemóvel, é possível ver o modelo e navegar e perceber o que se pretende. No bimx até consigo ver o corte/alçado/planta juntamente com o 3d.

    Eu trabalho em bim e não consigo imaginar trabalhar de outra maneira. E é de uma enorme mais valia tanto para o cliente como para o construtor. Admito é que dá muito trabalho, pois tudo mas mesmo tudo tem de ser desenhado. E em termos de relação com o cliente acabo por ter mais trabalho pois o cliente acaba por ver muito mais do que se estivesse a olhar para desenhos técnicos de plantas corte e alçados.

    Já tentei trabalhar com engenharia (via protocolo IFC) mas nunca consegui. Estaremos a evoluir para isso mas acho que ainda existe muita gente que trabalhar em bim é quase chinês.
    Concordam com este comentário:ADROatelier
    Concordam com este comentário: paulovalente
  8.  # 248

    Um projeto em bim tem que ser pensado como um todo e todos os intervenientes têm que trabalhar no mesmo modelo para sair uma coisa em condições. Não é comum para as obras correntes.

    Nunca usei bim nem nunca senti necessidade até hoje, acredito que a curva de aprendizagem ainda seja alguma pelo que não é 1 semana e está-se um pro a meter tudo lá dentro
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
  9.  # 249

    Colocado por: RicardoPortoacredito que a curva de aprendizagem ainda seja alguma pelo que não é 1 semana e está-se um pro a meter tudo lá dentro

    Eu ando a brincar ao bim desde 2005. Ainda hoje há muita coisa que vou pesquisar à net. Mas penso ser este o caminho. Numa moradia as vantagens são mais do cliente do que do arquitecto. Numa obra grande começa a haver muitas vantagens para o arquitecto. Já para não falar no teamproject (isto no archicad) em que trabalham todos no mesmo ficheiro
  10.  # 250

    Colocado por: RicardoPortoUm projeto em bim tem que ser pensado como um todo e todos os intervenientes têm que trabalhar no mesmo modelo para sair uma coisa em condições. Não é comum para as obras correntes.

    Para mim é comum para todas as minhas obras. Desde casas de 100m2. Concordo que o bim tem de ser pensado como um todo, e tem uma filosofia diferente de se desenhar em 2d.
    Concordam com este comentário: ADROatelier
  11.  # 251

    É agora que se vai vender revit's e archicad's a pontapé (e outros semelhantes que também têm direito).

    "Mais Habitação" - propostas de lei em consulta pública.
    https://www.consultalex.gov.pt/ConsultaPublica_Detail.aspx?Consulta_Id=290

    O sumo do assunto está na página 63 do PDF.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Barradas, Varejote
  12.  # 252

    Deve ser.. quando!?. a quantidade de Câmaras que ainda exigem o processo em papel... Quanto aos ficheiros digitais, é para guardar algures.
    ainda hoje entreguei um, que me pedem 2 copias em papel.
  13.  # 253

    a maioria do pessoal habituados ao papel e aos DWG, vai ser lindo.
  14.  # 254

    Destaco a bold o que eu acho importante:

    #Este documento corresponde a uma versao preliminar para efeitos de discussao publica#

    Proposta de Lei n.º xxxxxxxx

    PL 74/XXIII/2023
    2023.02.16
    Exposição de Motivos
    […]
    Assim:
    Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 197.º da Constituição, o Governo apresenta à Assembleia da República a seguinte proposta de lei de autorização legislativa, com pedido de prioridade e urgência:
    Artigo 1.º
    Objeto
    Fica o Governo autorizado a alterar o regime de controlo prévio das operações de loteamento e das operações urbanísticas, previsto no regime jurídico da urbanização e edificação, Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua redação atual, com o objetivo de promover a sua simplificação, agilização e uniformização, promover uma maior celeridade dos processos e criar um regime sancionatório.
    Artigo 2.º
    Sentido e extensão
    A autorização legislativa prevista no número anterior é concedida com o seguinte sentido e extensão:
    a) Alterar o procedimento de controlo prévio aplicado às operações urbanísticas de edificação para comunicação prévia;
    b) Determinar a obrigatoriedade de, a partir de 1 de janeiro de 2025, se apresentar o projeto de arquitetura e os projetos de especialidades modulados digital e parametricamente e coordenados de acordo com a metodologia Building Information Modelling (BIM), e entregues no formato Industry Foundation Classes (IFC);
    c) Definir que a aprovação do projeto de arquitetura e a apreciação dos projetos de especialidades se baseiam nos termos de responsabilidade dos autores dos projetos, o que determina o deferimento liminar do procedimento;
    d) Estabelecer um regime de responsabilidade solidária entre os autores de projeto e as entidades executantes;
    e) Reforçar a responsabilidade dos projetistas e das entidades executantes através da criação de um regime sancionatório;
    f) Determinar que as obras de urbanização e as operações de loteamento são objeto de licença pela câmara municipal;
    g) Definir que a emissão dos pareceres por entidades externas, eventualmente necessários, é efetuada através de conferência procedimental, a reunir semanalmente por iniciativa do presidente da comissão de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR) territorialmente competente;
    h) Definir que,, que quando se justificar, designadamente, nos concelhos de maior dinâmica urbanística, o presidente da CCDR territorialmente competente pode instituir uma conferência procedimental de âmbito municipal;
    i) Definir que o presidente da CCDR territorialmente competente pode delegar a sua representação nas conferências procedimentais;
    j) Desenvolver e implementar uma plataforma digital única e interoperável, de âmbito nacional, destinada às operações de loteamento, às operações urbanísticas e aos trabalhos de remodelação dos terrenos;

    k) Criar um regime de juros de mora, que visa a aplicação de uma sanção pecuniária aos municípios e às entidades externas envolvidas em caso de incumprimento dos prazos legalmente estabelecidos para a deliberação e decisão final, com possibilidade de abatimento nas taxas de licenciamento.
    Artigo 3.º
    Duração
    A presente autorização legislativa tem duração até 31 de dezembro de 2023.
    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de
    O Primeiro-Ministro
    A Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares
    A Ministra da Habitação
    #Este documento corresponde a uma versao preliminar para efeitos de discussao publica#
  15.  # 255

    Essas medidas são válidas até final deste ano, pelo que percebo.

    Depois volta ao existente.
  16.  # 256

    Colocado por: VarejoteEssas medidas são válidas até final deste ano, pelo que percebo.

    Depois volta ao existente.

    Não, eu acho que quer dizer : ou segue para a frente (aprovam) até ao final do ano, ou terão de as colocar em discussão novamente
  17.  # 257

    Bem, a referida plataforma digital única e interoperável, de âmbito nacional, é um desejo de longa data dos intervenientes no sector...

    Implementação do BIM também é algo muito bom, mas o sector leva o seu tempo a actualizar-se, claro.
  18.  # 258

    Isto não é muito diferente do que se faz lá fora em alguns países, a entrega em BIM, neste caso no formato IFC.

    Mas isto para muitos ateliers vai ser um bico de obra.
    Tendo em conta que há projectos que começam 1 ano antes da entrega na camara, estamos a falar de pessoal que para o ano já tem de ter isto montado a trabalhar.

    Fazer BIM de arquitectura é uma coisa, se bem que no nosso pais deve ser ainda uma percentagem pequena, agora BIM da arquitectura com as especialidades (conforme está na proposta de lei), isso dentro dos que fazem em BIM deve ser uma minoria.
    Eu trabalho em BIM à muito tempo, e nunca fiz um projectos com as especialidades em BIM. Aquilo que faço é eu a estrutura dentro do meu modelo com as medidas do projecto de estabilidade (raramente faço a escada da estabilidade que dá-me muito trabalho).

    E acho que esta legislação é bem capaz de seguir e ser aprovada.
    Concordam com este comentário: ADROatelier
  19.  # 259

    Colocado por: Pedro BarradasDeve ser.. quando!?. a quantidade de Câmaras que ainda exigem o processo em papel... Quanto aos ficheiros digitais, é para guardar algures.
    ainda hoje entreguei um, que me pedem 2 copias em papel.


    Isto vai ser um passo grande tanto para técnicos como para as camaras.
    Concordam com este comentário: ADROatelier
  20.  # 260

    eheheh
    vai ser como nos filmes em que o carola informático tem acesso ao edificio em 3 dimensões.
    se bem que acho que exigir em formato IFC logo a matar...que regulamentação poderá vir a ter essa imensa exposição de dados de projeto? que grau de informação terão que conter os modelos?
    para mim isto vai arrastar-se por muitos anos pois não vai haver formação inicial massificada, ou seja será um pouco como começar a casa pelo telhado.
 
0.0526 seg. NEW