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    • NMGS
    • 16 dezembro 2022

     # 641

    Colocado por: AMVPMas olhem que o BCE disse outra coisa igualmente relevante, vai diminuir o "alimentar" as dividas dos estados, em resultado disso os nossos juros da divida pública subiram logo, mas não foram só os nossos.


    Por aí não há problema, vamos ter um aumento de impostos para pagar a "nossa" divida pública, para pagar estes apoios sociais a pensar nas urnas (covid,crise da inflação, será que vão dar suplementos para o imobilário?, para os bancos....), e talvez não estejam longe de uma nova intervenção externa (Troika), tudo depende do "Juro da nossa divida pública", embora seja possível que não chegue aos 9% como anteriormente, neste momento temos as agências de rating "controladas", e este aspecto também é importante, são eles que em boa medida influencia o nosso juro da divida pela classificação da mesma.
    Concordam com este comentário: Ana_Dado
    • NMGS
    • 16 dezembro 2022 editado

     # 642

    Colocado por: palmstrokeEu só acho incrível como a Euribor sobe e os juros dos depósitos e outros instrumentos financeiros de poupança, em Portugal, continuam a pagar juro 0%.

    Com uma inflação de 10%, isto é o maior imposto de sempre.

    É para isto que se queria fazer consolidação bancária?

    Também acho incrível que todos se queixem da Euribor e ninguém se queixe da renumeração de poupança, em teoria apenas alguns poucos pediram CH nos últimos 5 anos, mas toda a população poupa algum € mensalmente.
    Concordam com este comentário:tigoncal


    Será um aspecto que pode mudar porque o financiamento a "0%" no BCE começa a baixar e por aí ou recorrem ao mercado de investimento ou aos aforradores, sendo que o primeiro deve exigir melhores retornos que os segundos, tudo depende da necessidade de equilibrar os balanços dos bancos vs influência do crédito mal parado.


    Colocado por: SquireO discurso da Lagarde deve também ser lido à luz de uma estratégia de comunicação para conter a inflação. O tom desta da frase "Quem pensa que vamos abrandar está enganado", é alarmista. Não é um discurso que de uma forma taxativa se compromete com a subida. A ideia é ameaçar com a subida da taxa de juro por forma a condicionar os agentes económicos.

    Sabendo que existe a possibilidade de subida das taxas de juro, os agentes económicos vão adiar investimentos e as famílias vão querer poupar, o que fará baixar a inflação.
    É uma forma do BCE influenciar a economia sem ter que subir os juros. Na melhor das hipóteses podemos até controlar a inflação sem subir muito mais os juros. A mera sugestão de subida pode ser só por si importante na contenção da inflação.


    Pois um dos problemas foi precisamente a teoria de que isto ia ficar tudo bem, alimentado pelas entidades europeias e consentimento dos nossos governantes (PR, PM), preferiram ser populistas e agora temos o retorno.
    • AMG1
    • 16 dezembro 2022

     # 643

    Colocado por: NMGS

    Será um aspecto que pode mudar porque o financiamento a "0%" no BCE começa a baixar e por aí ou recorrem ao mercado de investimento ou aos aforradores, sendo que o primeiro deve exigir melhores retornos que os segundos, tudo depende da necessidade de equilibrar os balanços dos bancos vs influência do crédito mal parado.


    O racio de transformação dos depósitos em crédito anda aí entre os 60/70%. Os bancos não devem precisar de ir pedir para emprestar, até porque nao é previsível o aumento do vestimento, pelo contrário, a questão parece ser a dimensão da contratação desse investimento.
    Por outro lado, a possibilidade de alavancagem dos bancos está muito limitada por efeito de um conjunto de regulamentação que apareceu na sequencia da última crise.
    Concordam com este comentário: NMGS
    • AMVP
    • 17 dezembro 2022

     # 644

    • eu
    • 17 dezembro 2022

     # 645

    Os profissionais do setor "garantem" sempre que os preços nunca baixam.
    Concordam com este comentário: Pereira_89, NMGS, hsousa
    • NMGS
    • 17 dezembro 2022

     # 646

    Colocado por: AMVPhttps://eco.sapo.pt/2022/12/17/subida-dos-juros-vai-baixar-preco-das-casas-profissionais-do-imobiliario-garantem-que-nao/


    De facto a comunicação tem o seu poder, seja lá em que sentido. Aqui é claramente uma necessidade de alimentar o sector.
    Quando o BCE e todas as entidades dizem o contrário parece uma tentativa de direcionar o mercado com a informação que os preços não vão baixar.
    Aliás, um dos problemas nestas situações, é as expectativas, ou seja, se existir a expectativa que o mercado irá baixar induz nas pessoas a noção de adiar o investimento, o que se reflete nos preços por diminuição de procura.
    Deste modo o sector imobiliário ao transmitir que os preços não vão baixar, e nesta altura em especifico, denota uma tentativa de promoção de produto.
    Concordam com este comentário: eu, AMG1
    • AMVP
    • 17 dezembro 2022

     # 647

    Colocado por: NMGSDeste modo o sector imobiliário ao transmitir que os preços não vão baixar, e nesta altura em especifico, denota uma tentativa de promoção de produto.

    Tal como now anos anteriores e como qualquer mercado.
    • Ruipsm
    • 17 dezembro 2022 editado

     # 648

    Colocado por: euOs profissionais do setor "garantem" sempre que os preços nunca baixam.
    Concordam com este comentário:Pereira_89,NMGS

    Obvio é o negocio deles, vender casas.
    Contudo o BPI prevê uma descida do valor das casas de 1,5%, quando no último ano aumentaram quase 20% isso nem se pode considerar "descida"
    • AMG1
    • 17 dezembro 2022

     # 649

    Colocado por: Ruipsm
    Obvio é o negocio deles, vender casas.
    Contudo o BPI prevê uma descida do valor das casas de 1,5%, quando no último ano aumentaram quase 20% isso nem se pode considerar "descida"

    Uns vendem, outros financiam.
    Nao espere que sejam os bancos a dizer que o imobiliario vai descer significativamente, a nao ser que já nao se possa ignorar. O contrário seria o equivalente a "dar um tiro nos pés".
    Eu valorizava bastante o facto de nesta altura o BPI ja estar a assumir qur os preços vao descer. O quanto vão descer veremos.
    Mas tambem nao acredito que se verifique nada parecido com o aconteceu em 2012, porque a situação actual é muito diferente.
  1.  # 650

    Colocado por: euOs profissionais do setor "garantem" sempre que os preços nunca baixam.
    Concordam com este comentário:Pereira_89,NMGS


    Claro, uma perspetiva de baixa de preços faria os compradores adiarem a compra para "depois do crash" e os potenciais vendedores anteciparem a venda para "antes do crash". Mais gente a querer vender e menos gente a querer comprar...
    Concordam com este comentário: eu
  2.  # 651

    A construção nova que existe não é para pobres/classe média (abaixo de 300k). Só saíndo das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto pode baixar um pouco.
    Vejo apartamentos à venda com mais de 20 anos quase ao mesmo preço de apartamentos novos ou em construção nos subúrbios de Lisboa.

    Em Lisboa qualquer apartamento num prédio sem elevador e sem garagem custa, pelo menos, 250k. E alguns destes vem com um inquilino que tem um arrendamento vitalício a pagar no máximo 150 euros de renda (ou seja, são casas para "investimento").

    Diria que estes últimos podem baixar dado que são casas sem condições para os preços pedidos. Mas como dizem sempre: localização, localização...

    Além disso, quem pede crédito são as pessoas da classe média baixa. As construções que existem não eram direccionadas para este tipo de público, mas para quem pode comprar 2 ou 3 casas a pronto.
    • AMVP
    • 18 dezembro 2022

     # 652

    Colocado por: fernando32construção nova que existe não é para pobres/classe média (abaixo de 300k)

    Concordo


    Colocado por: fernando32Além disso, quem pede crédito são as pessoas da classe média baixa.

    Com esta ja nao. Mesmo deentre aqueles que hoje recebem para estarem na classe média alta nem todos nasceram em familias que lhes permita aceder as casas que querem sem acesso a credito.
    • AMG1
    • 18 dezembro 2022

     # 653

    Colocado por: fernando32

    Além disso, quem pede crédito são as pessoas da classe média baixa. As construções que existem não eram direccionadas para este tipo de público, mas para quem pode comprar 2 ou 3 casas a pronto.


    Nao sei o que tem em mente quando fala de classe media baixa, mas granto-lhe que boa parte dos agregados familiares em portugal com rendimentos médios ou medios-altos tem credito a habitação e mesmo entre aqueles com rendentos mais altos o credito também existe em numero muito significativo.
    Claro que nem todos terão as mesmas condições para fazer face aos aumentos da tx de juro, mas a vida de todos está ja a ser afectada pela inflação e será ainda mais com a contração da economia decorrente das tx de juro.
    Depois há muito tipo de crédito e há inclusivamente credito para comprar/construir casas que não é enquadrado no CH e todo ele vai tornar-se mais caro e dificil de conseguir.
    Os produtos imobiliarios únicos, provavelmente nao vão descer de preço seguramente. Agora casas vulgares como existem aos milhões em portugal é inevitável que pelo menos sofram algum ajuste e isso vai acabar por ocorrer em todas as localizações porque o mercado nao é estanque.
    Agora, ninguém espere que as casas voltem aos preços de ha 5 ou 6 anos, porque isso nao vai acontecer.
    E claro nao vale a pena esperar que os preços pedidos nos anuncios estejam a baixar. Isso só num cenário de derrocada. Interessa é perceber o valor das transações efectivas.
    As compras dos estrangeiros, apesar de.muito faladas sao reltivamente poucas e afectam sobretudo localizações muiyo precisas, atem mesmo dentro da cidade de Lisboa isso se nota. Fora das zonas nobres
    o numero de estrangeiros e pequeno ou mesmo inexistente. Claro que se dermos crédito aos agentes imobiliarios, qualquer t2 nos Olivais ou em Carnide tem dois ou três estrangeiros em lista de espera para a comprar, mas isso nao passa de conversa fiada.
    Concordam com este comentário: hsousa
  3.  # 654

    A classe média baixa situa-se num agregado que aufere menos de 5000 euros brutos mensais. Para Lisboa, é um salário bastante baixo.
    Embora só veja salários dessa natureza em IT para empresas estrangeiras, há muitas profissões tradicionais como médicos ou advogados que ganham 4 ou 5 vezes este valor.
    Os preços irão baixar nos subúrbios, mas em Lisboa irão continuar a subir. Será normal um T3 custar 1 milhão de euros.
    Para resolver este problema, as pessoas deverão procurar outras localizações e trabalhar remotamente. Para isso, nem precisam de estar em Portugal, podem viver na Albânia.
  4.  # 655

    Colocado por: fernando32A classe média baixa situa-se num agregado que aufere menos de 5000 euros brutos mensais. Para Lisboa, é um salário bastante baixo.
    (...)

    Tem dados para suportar isto? É uma pergunta honesta, tenho curiosidade em relação a esses salários em Lx... Mas se falamos em brutos também estamos a inflaccionar muito as coisas (5000 brutos são quê? 3000 líquidos?).
  5.  # 656

    Colocado por: jorgemlflorencio
    Tem dados para suportar isto? É uma pergunta honesta, tenho curiosidade em relação a esses salários em Lx... Mas se falamos em brutos também estamos a inflaccionar muito as coisas (5000 brutos são quê? 3000 líquidos?).


    3210 líquidos para ser exacto. Para alugar um T3, vai gastar 1500 euros no mínimo para um apartamento aceitável.
    Com as despesas todas poderá poupar 1000 euros (se não tiver carro, comprar apenas no Lidl, passar férias na Costa da Caparica, etc).
    Como vê, 5000 euros brutos é um valor bastante baixo. Se viver sozinho, então pior.
    Mesmo a ganhar 2500 brutos, fica com 1605 líquidos e vai gastar quase 1000 euros num T1.
  6.  # 657

    5000€ brutos por agregado familiar, deve representar 90% acima da restante população portuguesa.

    Não me parece que seja classe média baixa.

    Abaixo disso os restantes 90%, devem ser classe baixa e miserável.
  7.  # 658

    Colocado por: jorgemlflorencioTem dados para suportar isto? É uma pergunta honesta, tenho curiosidade em relação a esses salários em Lx.
    De acordo com este artigo, cuja precisão eu não consigo precisar (passe a redundância), o salário médio de um agregado familiar em Lisboa (distrito imagino) deve rondar os 2900 brutos.

    Se é baixo? Claro que é. Porém se tiverem tido a sorte de comprar casa há 20 anos atrás, a coisa vai dando para gerir. Nos dias de hoje, não sei se será possível adquirir uma casa e todas as despesas inerentes a morar numa cidade como Lisboa com este salário médio.

    "Apenas os dois distritos em Portugal, Lisboa e Setúbal, pagam salários acima da linha dos 1208 euros, a média remuneratória nacional, apurada pelo Instituto Nacional de Estatística. De acordo com os dados da Segurança Social, a que o Correio da Manhã (CM) teve acesso, em Lisboa os salários médios brutos rondam os 1465 euros, em Setúbal 1318 euros, no Porto 1194 euros, e em Coimbra 1157 euros."
    https://executivedigest.sapo.pt/so-lisboa-e-setubal-pagam-acima-do-salario-medio-em-portugal-restantes-distritos-abaixo-da-linha-dos-1208-euros/
    • AMG1
    • 18 dezembro 2022

     # 659

    De acordo com os da pordata, para 2020, os agregados familiares que declaram rendimentos entre os 50k e 100k serao pouco menos de 5% do total.
    Com isto nao vejo como quem ganhe 5k mensais possa ser considerado como pertendente à classe media-baixa. Nem nos paises em vias de desenvolvimento a pirâmide social tem essa composição.
    O afcto é que o rendimento é genericamente baixo (nem os nossos ricos são verdadeiramente ricos para os padrões europeus) e apesar da grande dispersão de rendimentos ainda temos algum equilibrio n distribuição, em boa parte conseguido por via das prestações sociais.
    Pprtanto e em conclusao a.grande maioria dos habitantes de Lisboa não tem os rendimentos necessarios para pertencer a classe media baixa, tal como a define o fernando32, mas vive lá e nao é debaixo da ponte.
  8.  # 660

    Portanto e em conclusao a.grande maioria dos habitantes de Lisboa não tem os rendimentos necessarios para pertencer a classe media baixa, tal como a define o fernando32, mas vive lá e nao é debaixo da ponte.

    Há pessoas a pagar 50 ou 100 euros de renda em Lisboa. Isso também contribuiu para a degradação dos edifícios que agora estão a ser restaurados.
    Com a morte dessas pessoas, as casas serão arrendadas por um valor 30 ou 40 vezes maior. Quem está disposto a esperar 10 ou 20 anos, pode encontrar estas pechinchas à venda. Mas como temos um governo socialista, nada garante que o proprietário seja obrigado a passar o contrato para os filhos a um preço "acessível".
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
 
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