Colocado por: pguilhermePoupar o suficiente para começar a investir seria a minha escolha, mas felizmente nem todos gostamos de amarelo
Colocado por: RDMagora também não exager quando diz até o Euribor atingir os 5%, todos sabemos que isso não vai acontecer, pois seria o fim.
Colocado por: pguilhermeCertamente que consegue arranjar uma casa onde pague 100€ menos de prestação, um carro que custe menos 100€ por mês (ou até não trocar de carro imediatamente), almoçar fora menos uma vez, etc, etc.Certo, apenas acho que a partir de determinado nível de rendimentos (para baixo) já não há muito por onde ajustar. Depende sempre do local onde se mora e das prioridades que se estabelecem.
Como diz, e muito bem, há que ajustar a vida face às capacidades. Escolher gastar tudo para manter o mesmo estilo de vida de quem ganha mais é uma opção, mas não é a única.
Colocado por: pguilhermePoupar o suficiente para começar a investir seria a minha escolha, mas felizmente nem todos gostamos de amarelo :)Se esse investimento englobar riscos elevados, não acho que alguém que consiga poupar 20-25% do ordenado tenha essa predisposição.
Colocado por: xaninhowAgora mais a sério, a coisa está-se a pôr ainda mais negra.
Colocado por: PedroNunes24Neste caso a casa é tanto nossa quanto uma casa arrendada (neste caso ao banco), só que quem se encarrega de pagar os seguros, impostos e manutenção, somos nós. Zero de risco para o banco, todo o prejuízo para o cliente, que só fica com a casa quando morrer (nunca vai ser sua) e só a passa para os descendentes se conseguirem pagar o que falta.Acho que não consegue prolongar além dos 40 anos. DE qualquer modo, interpreto de maneira diferente. Quando chegar à reforma, o valor em dívida, será menor, e no caso do imóvel ter valorizado (via inflação), pode vender e mudar para uma casa mais pequena, liquidar o que falta e aproveitar o resto para um complemento à reforma. Pode arrendar uma parte da casa, se a a arquitetura o permitir. Coisa que não poderia fazer numa casa arrendada.
Colocado por: SquireNão é debatível. Não é uma terceira pessoa que vai dizer o que tem ou não valor. É a própria pessoa que decide. Por isso não é debatível sequer.
E eu nem sequer mencionei marcas premium. Não é preciso ser premium para ter qualidade. Até vou mais longe. Para mim, Premium está mais perto de “luxo” do que mera “qualidade”.
Podemos sempre argumentar "compre um carro ou uma casa com menos qualidade". No entanto, tal significa uma degradação da qualidade de vida à luz da perspetiva da família,
Colocado por: SquireConsegue arranjar uma casa com menos 100 € até ao ponto em que não está disposto a fazer o trade off. O que o leva a concluir que “certamente se consegue arranjar”?
Colocado por: SquireÉ o pguilherme que decide o que cada coisa vale para cada família?
Colocado por: SquireA classificação que eu dei parte do pressuposto que são as famílias que decidem o que tem ou não valor para elas. E isto é um pressuposto dogmático, quase lapalice. Porque sou eu que decido o que tem valor para mim.
Colocado por: SquireO que é criticável, e talvez seja este ponto que o pguilherme esteja a querer frisar (e o qual concordo), são as famílias que tentam viver com qualidade, vivendo num garrote, mas que na verdade estão constantemente a queixar-se porque vivem num stress constante, quando a responsabilidade da situação é delas. Mas não é isso que está em discussão.
É possível ter uma vida de qualidade com 1.600 euros líquidos? É sim. Mas nunca se conseguirá ter poupanças significativas.
Só com uma salário de 2.000 Euros líquidos para cima (4.000 Euros por agregado) se consegue ter uma vida de qualidade e simultaneamente ter poupanças.
Colocado por: N Miguel Oliveiraporque se pediu tanto nestes ultimos anos?Porque as casas eram mais caras. Lembre-se que não compensava aforrar então toda a gente começou a investir em imobiliário alavancando os preços. por outro lado o BCE estimulava as pessoas a pedir dinheiro via juros 0%.
Colocado por: N Miguel OliveiraIsso em Portugal é muito raro acho eu. A primeira poupança vai para comprar ou erguer o barraco. E só depois vem o investimento de modo a ser melhor remunerado ou ter rendimento por outras vias (negócio, rendas, etc).
Não é que isso seja propriamente mau. Afinal a renda é um valor consideravel num orçamento familiar. Acho que o problema reside no excessivo valor que as pessoas atribuem à sua habitação, pois veem-nas como extensões delas próprias.
Colocado por: N Miguel OliveiraPor outras paragens sinto que as pessoas constroem metade daquilo que até conseguiriam ter como habitação, carro, etc... canalizando poupanças ou outros recursos noutras coisas, seja lazer, seja formação, seja investimento, criação de empresas, etc.
Colocado por: xaninhowTive a sorte de a avó da minha mulher nos querer por cá, pois segundo ela até se sente mais acompanhada e mais segura, parece que não mas as 83 primaveras já pesam.
Tenho também um menino que quando ambos vamos trabalhar fica ao cargo da minha mãe, logo aí é quase também uma renda que se poupa em colegio ou creche.
Colocado por: HAL_9000Certo, apenas acho que a partir de determinado nível de rendimentos (para baixo) já não há muito por onde ajustar. Depende sempre do local onde se mora e das prioridades que se estabelecem.
Falava-se dos 1600 líquidos no exemplo comentado, e aí talvez dê para poupar algo sacrificando qualidade de vida. De qualquer modo eu acho que 400 líquidos por mês fariam muita diferença, afinal de contas era um incremento de cerca de 25% do rendimento disponível. Poderia ser a diferença entre conseguir ou não fazer poupança.
Colocado por: HAL_9000Se esse investimento englobar riscos elevados, não acho que alguém que consiga poupar 20-25% do ordenado tenha essa predisposição.
Geralmente quem tem capacidade para investir(na verdadeira ascensão do termo) é quem tem rendimentos para viver desafogado. Tinha vários colegas que "investiam" em bitcoin, outros criptoactivos, NFTs, e sei lá mais o quê, mas ainda viviam em casa dos pais e eram valores reduzidos. A não ser que fale desses investimentos.
Colocado por: HAL_9000Porque as casas eram mais caras. Lembre-se que não compensava aforrar então toda a gente começou a investir em imobiliário alavancando os preços. por outro lado o BCE estimulava as pessoas a pedir dinheiro via juros 0%.
Os próprios estados aumentaram brutalmente as suas dívidas em valor nominal, estava à espera que as pessoas fizessem diferente?
Colocado por: pguilhermeCompletamente de acordo.
Começar com um CH para comprar casa parece-me, de forma geral, bem jogado.
Mas é como diz, atribuímos um valor excessivo à habitação e isso resulta em decisões mais emocionais do que lógicas e pragmáticas.
Colocado por: pguilherme
Ao qual refurei ao dizer que reduzir ligeiramente os custos na casa, carro, etc, não significa necessariamente uma degradação da qualidade, como Squire afirmou. E como diz - e muito bem - até pode poupar IMENSO em casa item, pois a própria pessoa é que decide o valor que atribui a esses itens ;)
Colocado por: pguilherme
O mercado imobiliário tem alguma diversidade. Basta apenas reduzir ligeiramente o tecto orçamental. Estes valores não fazem a diferença entre um palácio e um pardieiro.
Se quiser fazer uma escolha emocional e gastar 100% do orçamento, tudo bem, mas não diga que é impossível. Cada um sabe de si, eu não
Colocado por: pguilherme
Está um pouco confuso. Squire é que afirma que por 100€ não estão dispostos a fazer o trade off, e tudo mais.
Eu apenas digo que é uma possibilidade. Isto é, digo que é possível poupar um pouco em várias rubricas, para poupar 400€/mês e, assim, chegar ao mesmo patamar de poupança que o sujeito com 2k€ de ordenado (não pode é ter os mesmos gastos).
E isto não tem que ser eterno... depende de onde quiser investir essas poupanças, que torna esta conversa moot.
Colocado por: pguilherme
A pluralidade do que descreveu é uma classificação da vida de outras pessoas, não da sua.
"Não se privar de obter produtos de qualidade"? "Recorre somente a marcas brancas"? "Procura produtos de boa qualidade"?
Colocado por: pguilherme
Isso será certamente uma consequência, ironicamente, até do que descreveu antes, de não estar disposto a fazer o trade off por uma casa ligeiramente mais barata, um carro menos chique, etc.
Colocado por: pguilherme
O que digo é: é possível alguém poupar tanto ou mais com 1600€ de ordenado do que outro com 2000€. Depende do que gastam! Este é que é o ponto importante!
Dizer que não é possível pois não está disposto a controlar/reduzir os gastos é intelectualmente desonesto.
Colocado por: N Miguel OliveiraAinda queria ver quantos daqui procuram construir a casita dos 100, 120m2, como faz qualquer outro agregado no estrangeiro... ou quem começa a investir noutras coisas, num negócio, antes de pensar em meter as fichas todas no barraco primeiro...E você a dar-lhe com o barraco. As pessoas teem de ter um pouso para morar, ou constroem, ou compram ou arrendam. Em qualquer dos casos pagam preços de mercado.
Colocado por: N Miguel OliveiraAgora, a percepção que tenho é que as pessoas ultrapassam e de que maneira essa necessidade básica, mas a culpa recai sobre o banco regra geral.
Colocado por: SquireNão é debatível no sentido em que não é possível argumentar, como terceira pessoa, se existe decréscimo de qualidade ou não.
Colocado por: SquirePara uma família, pode não haver no mercado uma casa, com menos 100 Euros
Colocado por: SquireNa vida procuramos qualidade no que nos rodeia (ter que chegar ao ponto de dizer isto para me clarificar, é um pouco absurdo). Faz parte do ser humano.
Colocado por: SquireSe damos um exemplo de uma família que gasta 700 Euros numa casa partimos sempre do pressuposto que foi a melhor decisão tomada
É possível ter uma vida de qualidade com 1.600 euros líquidos? É sim. Mas nunca se conseguirá ter poupanças significativas.
Só com uma salário de 2.000 Euros líquidos para cima (4.000 Euros por agregado) se consegue ter uma vida de qualidade e simultaneamente ter poupanças.
Colocado por: HAL_9000E você a dar-lhe com o barraco. As pessoas teem de ter um pouso para morar, ou constroem, ou compram ou arrendam. Em qualquer dos casos pagam preços de mercado.
Contudo concordo, que as pessoas podiam construir mais pequeno ( eu inclui-me nas pessoas que falo), e que o facto de oferecerem mais que o vizinhos agradam o problema, mas aí é o mercado a regular-se, certo?
Colocado por: pguilhermeMas não creio que a culpa seja do banco. Como qualquer entidade, o banco defende os seus próprios interesses e isso implica fazer negócio e ter um grau de confiança que a malta conseguirá suportar a responsabilidade.