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  1.  # 681

    Colocado por: AMVP
    Parece-me que são a maioria, segundo a Pordata.

    As famílias com filhos não são a maioria na medida de que a soma das outras categorias é superior.
    • RDM
    • 19 dezembro 2022

     # 682

    Colocado por: PedroNunes24
    E voltando ao tópico:


    Euribor a 12 meses supera os 3% pela primeira vez em 14 anos

    https://eco.sapo.pt/2022/12/19/euribor-a-12-meses-supera-os-3-pela-primeira-vez-em-14-anos/


    Uiii, agora é que vai doer, esses 3% era algo esperado a partir do próximo ano.
  2.  # 683

    Colocado por: PedroNunes24Euribor a 12 meses supera os 3% pela primeira vez em 14 anos

    https://eco.sapo.pt/2022/12/19/euribor-a-12-meses-supera-os-3-pela-primeira-vez-em-14-anos/
    COmo diria o nosso caro Buzz Lightyear "Até ao infinito e mais além".
  3.  # 684

    Colocado por: AMVPPenso que se fala de rendimentos.

    Supostamente, mas basta ler um pouco acima as inúmeras referências a salários:

    A classe média baixa situa-se num agregado que aufere menos de 5000 euros brutos mensais. Para Lisboa, é um salário bastante baixo.
    [...]
    Eita homem o que você veio dizer. Então nao sabe que 2700 euros brutos mensais já é salário de rico?

    Mas mais flagrante, é todo o raciocínio e contas de poupança, etc. É um discurso de quem está a assumir apenas a realidade do salário.

    Colocado por: PickaxeNeste país não se enriquece com o salário

    Nem neste país, nem em nenhum outro. Não é a poupar que se enriquece.
    Um salário bom apenas facilita a poupança inicial para a criação da semente. Mas é um conceito que rapidamente deixa de fazer sentido.
    Certamente que há casos de salários formidáveis, mas não é a via principal. Especialmente se excluirmos os casos cujos pacotes de compensação incluem participação nas empresas.

    Colocado por: SquirePodemos sempre argumentar"compre um carro ou uma casa com menos qualidade". No entanto, tal significa uma degradação da qualidade de vida à luz da perspetiva da família, pelo que não é isto que está em discussão.

    Que uma casa mais pequena ou um carro de uma marca/modelo não premium, traga um decréscimo de qualidade às famílias, é altamente debatível.

    É justamente pelos gastos (e a mentalidade de toda a conjuntura) que as pessoas não saem do mesmo registo.

    De resto, o ponto de vista das classes, marcas brancas, poupanças, etc, é tão simplista e linear que acaba por não representar grande coisa.
  4.  # 685

    Colocado por: RDMUiii, agora é que vai doer, esses 3% era algo esperado a partir do próximo ano.
    É preciso é ter calma. O BCE sabe o que está a fazer e tem um mandato para cumprir.
  5.  # 686

    Colocado por: pguilhermeNem neste país, nem em nenhum outro. Não é a poupar que se enriquece.
    Um salário bom apenas facilita a poupança inicial para a criação da semente. Mas é um conceito que rapidamente deixa de fazer sentido.
    Certamente que há casos de salários formidáveis, mas não é a via principal. Especialmente se excluirmos os casos cujos pacotes de compensação incluem participação nas empresas.
    Se neste país mal se ganha para fazer face ás despesas correntes, acha que algum dia vai existir uma mentalidade generalizada para investir ou arriscar num novo negócio?

    Claro que não. A maior parte das pessoas (e onde me incluo, diga-se de passagem), quer é ter as contas controladas e alguma poupança em produtos seguros (certificados aforro, imobiliário, etc...)
    Eu já arrisquei bastantes poupanças, e não correu lá muito bem, devido a falta de pagamento imagine de quem? Do próprio estado. Não sinto que exista minimamente uma cultura que estimule este arriscar e correr o risco de falhar.

    Por isso é que quando se fala em rendimentos, se faça a associação a salários.

    Contudo os dados da pordata que usei, referem-se a rendimentos declarados e não somente salários.
    • AMVP
    • 19 dezembro 2022

     # 687

    Colocado por: tigoncal
    As famílias com filhos não são a maioria na medida de que a soma das outras categorias é superior.

    Tem razão, são a categoria com mais frequências mas não são a maioria.
  6.  # 688

    Colocado por: SquireÉ possível ter uma vida de qualidade com 1.600 euros líquidos? É sim. Mas nunca se conseguirá ter poupanças significativas.
    Só com uma salário de 2.000 Euros líquidos para cima (4.000 Euros por agregado) se consegue ter uma vida de qualidade e simultaneamente ter poupanças.

    400€/mês faz essa diferença toda? Basta cortar um pouco aqui e ali e está no mesmo patamar de "poupança".

    Não concordo nem com essa noção, nem com "nunca se conseguirá ter poupanças significativas".
    Estará a pensar só em quem guarda o dinheiro debaixo do colchão?
    • RDM
    • 19 dezembro 2022 editado

     # 689

    Colocado por: HAL_9000É preciso é ter calma. O BCE sabe o que está a fazer e tem um mandato para cumprir.


    Sim sim, eles sabem o que estão a fazer, duvido, é que algumas famílias portuguesas saibam o que irão fazer.
    Posso estar enganado, melhor, espero estar enganado, mas acho que é desta que os Bancos vão começar a receber casas.
  7.  # 690

    Colocado por: RDM

    Uiii, agora é que vai doer, esses 3% era algo esperado a partir do próximo ano.


    Vai "doer" mais do que esperado
    • RDM
    • 19 dezembro 2022

     # 691

    Colocado por: Ruipsm

    Vai "doer" mais do que esperado


    Infelizmento o ano 2023 vai ser muito, mas muito difícil.
  8.  # 692

    Colocado por: RDM

    Sim sim, eles sabem o que estão a fazer, duvido, é que algumas famílias portuguesas saibam o que irão fazer.


    Temos que aguentar. Se fosse so a Euribor a subir, mas não. Entao no supermercado nem se fala
  9.  # 693

    Colocado por: pguilherme400€/mês faz essa diferença toda? Basta cortar um pouco aqui e ali e está no mesmo patamar de "poupança"
    Se você gasta o renidmento disponível nos básicos: Casa, alimentação, creche/escola, carro/transportes, actividades em família/cultura, onde é que vai "cortar um pouco aqui e ali e está no mesmo patamar de "poupança""?

    Para o patamar 1600 liquidos vs 2000 liquidos, eu acho que 400 eur faz muita diferença. Obvio que estes valores para alguém com rendimentos empresariais, variáveis, pode parecer irrisório. Familias que têm rendimento mais ou menos certo e regular tendem a adaptar o seu estilo de vida (incluindo nivel de poupança) a esse rendimento.
  10.  # 694

    Colocado por: RDM

    Infelizmento o ano 2023 vai ser muito, mas muito difícil.


    Nos temos algum dinheiro queniamos guardar para possivelmente investir mas o dinheiro vai ser unico e exclusivamente para amortizar. Com a Euribor a subir e com as perspectivas negras para o futuro parece a melhor opção
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  11.  # 695

    Colocado por: RDMSim sim, eles sabem o que estão a fazer, duvido, é que algumas famílias portuguesas saibam o que irão fazer.
    Posso estar enganado, melhor, espero estar enganado, mas acho que é desta que os Bancos vão começar a receber casas.
    EU estava a ser irónico. Por acaso, não acho que eles saibam minimamente o que estão a fazer.

    Quanto ás famílias portuguesas, quem teve em consideração esta possibilidade, vai aguentar o barco, pelo menos até a euribor atingir os 5%. A partir daí acredito que o número de famílias afetadas comece a ser relevante.

    Preocupante é o caso das famílias que compraram depois de 2016, em que apanharam imóveis ultra inflaccionados, e ainda não houve tempo para grandes abartimentos. Pode ser que o AC crie aquilo que mais gosta que é mais um subsidio para o pobrezinho, chamado: "subsídio para o pobrezinho que perdeu a casinha".

    Na Grécia meterem os impostos sobre lucos extraordinários a pagar parte do cabaz alimentar das familias. A isto se chama redistribuir. Por cá? bem por cá dá-se a esmola para o bacalhau (ou paloco vá...ao preço que vai o bacalhau...).
  12.  # 696

    Colocado por: HAL_9000Por isso é que quando se fala em rendimentos, se faça a associação a salários.

    Contudo os dados da pordata que usei, referem-se a rendimentos declarados e não somente salários.

    Certo. Não fico chocado com essa associação quase implícita. Mas deixa de fazer sentido quando se começa a falar em "ser rico", como alguns users referiram anteriormente. É só isso :)

    A Pordata tira um raio X dos rendimentos médios (e não apenas os salários) dos portugueses. Há muito rendimento não declarado, claro, mas dá para ter uma muito boa noção do nosso tecido.

    Podemos não gostar, achar desadequado face aos custos, achar que é uma amostra comparado com outros países, etc, mas a verdade é que os nossos rendimentos são baixos.
  13.  # 697

    Colocado por: HAL_9000Se você gasta o renidmento disponível nos básicos: Casa, alimentação, creche/escola, carro/transportes, actividades em família/cultura, onde é que vai "cortar um pouco aqui e ali e está no mesmo patamar de "poupança""?

    Certamente que consegue arranjar uma casa onde pague 100€ menos de prestação, um carro que custe menos 100€ por mês (ou até não trocar de carro imediatamente), almoçar fora menos uma vez, etc, etc.

    Como diz, e muito bem, há que ajustar a vida face às capacidades. Escolher gastar tudo para manter o mesmo estilo de vida de quem ganha mais é uma opção, mas não é a única.
    Poupar o suficiente para começar a investir seria a minha escolha, mas felizmente nem todos gostamos de amarelo :)
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    • RDM
    • 19 dezembro 2022

     # 698

    Colocado por: HAL_9000EU estava a ser irónico. Por acaso, não acho que eles saibam minimamente o que estão a fazer.

    Quanto ás famílias portuguesas, quem teve em consideração esta possibilidade, vai aguentar o barco, pelo menos até a euribor atingir os 5%. A partir daí acredito que o número de famílias afetadas comece a ser relevante.

    Preocupante é o caso das famílias que compraram depois de 2016, em que apanharam imóveis ultra inflaccionados, e ainda não houve tempo para grandes abartimentos. Pode ser que o AC crie aquilo que mais gosta que é mais um subsidio para o pobrezinho, chamado: "subsídio para o pobrezinho que perdeu a casinha".

    Na Grécia meterem os impostos sobre lucos extraordinários a pagar parte do cabaz alimentar das familias. A isto se chama redistribuir. Por cá? bem por cá dá-se a esmola para o bacalhau (ou paloco vá...ao preço que vai o bacalhau...).


    Sim, deu para perceber que estava a ser irónico, mas eu foi mais sério, agora também não exager quando diz até o Euribor atingir os 5%, todos sabemos que isso não vai acontecer, pois seria o fim.
    Mais, não é preciso esperar tanto, pois tem famílias que já apartir de Janeiro, vão ver a sua prestação aumentar mais 250 euros, claro, dependendo do montante pedido, pode até ser mais.
    Não só por ter comprado em 2016, como do fator em dívida ser maior.
    o
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  14.  # 699

    Colocado por: pguilherme
    Que uma casa mais pequena ou um carro de uma marca/modelo não premium, traga um decréscimo de qualidade às famílias, é altamente debatível.


    Não é debatível. Não é uma terceira pessoa que vai dizer o que tem ou não valor. É a própria pessoa que decide. Por isso não é debatível sequer.
    E eu nem sequer mencionei marcas premium. Não é preciso ser premium para ter qualidade. Até vou mais longe. Para mim, Premium está mais perto de “luxo” do que mera “qualidade”.



    Colocado por: pguilherme
    400€/mês faz essa diferença toda? Basta cortar um pouco aqui e ali e está no mesmo patamar de "poupança".

    Não concordo nem com essa noção, nem com "nunca se conseguirá ter poupanças significativas".
    Estará a pensar só em quem guarda o dinheiro debaixo do colchão?


    Sim, faz. 400 Euros/mês são quase 5 mil Euros por ano. Com esse valor, uma família goza umas férias bem gozadas (pelo menos para mim) e ainda consegue momentos de lazer/culturais todo o ano, ou então… poupa (ou investe).

    É irrelevante para saber se num determinado momento pertence à classe alta ou baixa o que cada um faz com o dinheiro que sobra após consumo. Esse dinheiro ou se torna poupança, ou se torna investimento. No limite, o investimento poderá no futuro melhorar (ou piorar) o seu posicionamento na classe.




    Colocado por: pguilherme
    Certamente que consegue arranjar uma casa onde pague 100€ menos de prestação, um carro que custe menos 100€ por mês (ou até não trocar de carro imediatamente), almoçar fora menos uma vez, etc, etc.


    Consegue arranjar uma casa com menos 100 € até ao ponto em que não está disposto a fazer o trade off. O que o leva a concluir que “certamente se consegue arranjar”? Como sabe a escala de valor de cada um? É o pguilherme que decide o que cada coisa vale para cada família?

    A classificação que eu dei parte do pressuposto que são as famílias que decidem o que tem ou não valor para elas. E isto é um pressuposto dogmático, quase lapalice. Porque sou eu que decido o que tem valor para mim. Não é uma terceira pessoa.
    Portanto, se são as famílias que decidem o que tem valor para elas, se eu digo que uma família está disposta a comprar produtos de qualidade (para essa família, claro), conseguindo pagá-los, sabendo que não conseguem poupar grande coisa, caindo assim, segundo a minha definição, na Classe média-baixa, não estou a ver porque merecem ser criticadas por isso. Poupar ou não é uma decisão pessoal, perfeitamente legitima, que apesar de tudo tem os seus riscos, claro.

    O que é criticável, e talvez seja este ponto que o pguilherme esteja a querer frisar (e o qual concordo), são as famílias que tentam viver com qualidade, vivendo num garrote, mas que na verdade estão constantemente a queixar-se porque vivem num stress constante, quando a responsabilidade da situação é delas. Mas não é isso que está em discussão.
  15.  # 700

    Colocado por: HAL_9000

    Quanto ás famílias portuguesas, quem teve em consideração esta possibilidade, vai aguentar o barco, pelo menos até a euribor atingir os 5%. A partir daí acredito que o número de famílias afetadas comece a ser relevante.

    Preocupante é o caso das famílias que compraram depois de 2016, em que apanharam imóveis ultra inflaccionados, e ainda não houve tempo para grandes abartimentos. Pode ser que o AC crie aquilo que mais gosta que é mais um subsidio para o pobrezinho, chamado: "subsídio para o pobrezinho que perdeu a casinha".



    Não acredito que haja muitas familias a entregar casa. Pelo menos não diretamente. As medidas como renegociação obrigatória de crédito pelos bancos para a taxa de esforço não exceder os 36% vai garantir isso.

    Agora renegociar uma divida prolongado o prazo de empréstimo até ao fim da vida, ou com uma prestação final que equivale a ter de pagar quase o valor original do empréstimo (estando na verdade quase apenas a pagar juros + seguro de vida) é entregar indiretamente a casa ao banco. Neste caso a casa é tanto nossa quanto uma casa arrendada (neste caso ao banco), só que quem se encarrega de pagar os seguros, impostos e manutenção, somos nós. Zero de risco para o banco, todo o prejuízo para o cliente, que só fica com a casa quando morrer (nunca vai ser sua) e só a passa para os descendentes se conseguirem pagar o que falta.
    Concordam com este comentário: hsousa
 
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