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  1.  # 761

    Colocado por: DR1982a habitação em Portugal é cara comparada com o que?
    Com o rendimento médio. Se formos a analisar médias do custo de habitação vs rendimento talvez não comparemos assim tão mal com o resto da Europa. O problema é que se isolar os últimos 10 anos por exemplo, o que verificou é que "os rendimentos familiares há muito que não sobem ao mesmo ritmo que os preços das casas. E este fosso entre os dois está a ficar cada vez maior: em Portugal os preços das casas superaram os salários em 47,1% no primeiro trimestre de 2022, tornando-se assim no país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) onde esta diferença é maior."
    https://www.idealista.pt/news/imobiliario/habitacao/2022/08/23/53508-portugal-regista-maior-fosso-entre-precos-das-casas-e-salarios-da-ocde
    E aqui imagino que a comparação não seja tão agradável.

    Por outro lado, a política habitacional mudou do 80 para o 8. Enquanto antes o estado financiava os juros via juros bonificados, e permitia deduzir os juros dos empréstimos no IRS, agora tem programas da treta como o programa "renda acessível" ou o porta 65 que estão mesmo muito longe de responder à necessidade das pessoas.

    O único "apoio" que eu digo que o estado pode dar, é tão simplesmente permitir a dedução dos juros no IRS. É assim tão descabido? Sobretudo tendo em conta que quem comprou antes de 2011 ( com valores bem mais em conta) o pode fazer.


    Colocado por: DR1982Como podia ser mais barata?
    Não existe só uma resposta certa. Mas uma das possibilidades era o estado "regular" o mercado via oferta.
    O estado devia ter uma forte aposta em habitação pública com o mínimo de qualidade para colocar no mercado de arredamento, e assim tentar regular o custo da habitação ao rendimento das famílias. O valor dessas rendas deveria ser encontrado tendo em conta o valor de mercado, mas também o rendimento disponível da família.
    É isso que é feito? claro que não. O estado basicamente oferece rendimento social, onde nem sequer consegue cobrar rendas que permitam a manutenção. Esse edificado degrada-se rapidamente, uma vez "atribuídas" as casas, não se faz o mínimo acompanhamento para que as pessoas paguem a renda que podem pagar, para que as pessoas zelem pelo bem estar dos imóveis, etc. Isto não resolve problema nenhum.

    Outra das soluções seria mudar a mentalidade da construção em portugal. Para se construir de forma mais racional. Eu não veria problema nenhum em juntamento com os promotores, idealizar urbanizações para a classe média/média baixa. Em que os custos de construção fossem reduzidos via construção em quantidade. Em que as casas fossem todas semelhantes, com as devidas adaptações à exposição solar, ao terreno, etc... Vê-se muito pouco disso por cá.

    Outra possibilidade seria agilizar os processos de licenciamento, para que as pessoas não gastassem anos nas CM a tentar licenciar a construção de uma habitação, o que naturalmente incrementa os custos. Imagine quem começou o processo de construção em 2020 mas a construção arranca na verdade em 2022 devido ao tempo despendido em licenciamentos, em quanto é que a obra incrementou?

    Haverá uma outra miríade de soluções, que os arquitetos saberão muito melhor que eu. Mas não, por cá incrementa-se a legislação, dificulta-se o licenciamento, exigem-se certificados disto e daquilo, mas que não passam de boas ideias, porque na prática...

    Tudo isto só contribui para termos habitação cada vez mais cara num país de rendimentos estagnados.
  2.  # 762

    Colocado por: pguilherme
    E a localização, não entra na equação?
    Em que sentido?
  3.  # 763

    Colocado por: HAL_9000E este fosso entre os dois está a ficar cada vez maior
    por obrigação ou por capricho/vaidade de quem constroi?
  4.  # 764

    Colocado por: HAL_9000Outra das soluções seria mudar a mentalidade da construção em portugal.
    Isso é impossível, não temos técnicos, CM’s nem DO’s para isso.
  5.  # 765

    Colocado por: DR1982o que significa capricho? O que é para além do necessário, certo?
    Para mim o necessário é o minimo permitido por lei,
    Não sei se o mínimo permitido por lei corresponde exatamente ao necessário. O bom das sociedades evoluírem, é que os nossos padrões de vida também evoluem.
    Podemos voltar a viver no mesmo tipo de casas que vivíamos nos anos 80, mas será que ter casas com mais conforto é necessariamente um capricho?
    EU também poderia querer viver no centro de lisboa, mas desloquei-me para 1:30h da cidade para poder pagar a minha habitação. Se assim consegui comprar uma casa com mais área que o mínimo, mas o meu colega que preferiu ficar no centro de lisboa e adquiriu uma casa com as áreas mínimas. No meu caso é um capricho e no dele não?
    Como vê não pode reduzir a questão à área, estas questões têm imensas variáveis.


    Colocado por: pguilhermePor outro lado, quando há alguma folga, infelizmente é frequente que "sonhar mais" se traduza meramente em aumentar os gastos superficiais, em vez de se poupar e investir. Posteriormente, se não correr bem, culpar todos menos o próprio.
    Não discordo disto. Mas ás vezes nem é uma questão de acusar todos menos a nós. Óbvio que somos sempre responsáveis pelas nossas decisões. O que eu argumento é que vivendo em sociedade, as pessoas tendem a responder ao ambiente que as rodeia, sejam em termos sociais, seja em termos económicos. Obvio que depois as reação a esse ambiente vai da ponderação e conhecimentos de cada um.
    O que eu critico, é que por exemplo se diga "os portugueses são uns irresponsáveis porque fazem taxa variável, e expõem-se ao risco, deviam aprender com os outros europeus que jogam muito mais pelo seguro e são mais ponderados". Quando eu acho que esta irresponsabilidade, além de culpas próprias é também resultado do contexto do país (rendimentos baixos e por isso trabalha-se ais no limite), e da oferta disponível (os nossos bancos comprovadamente não têm uma política de aposta na taxa fixa, e são muito poucos os que fizeram ofertas apetecíveis). Vejo mais isoto como uma interpretação sociológica dos factos, O AMG1 acha que é só "sacudir a água do capote", tudo bem são interpretações diferentes. Muito provavelmente a realidade nem é uma coisa, nem é outra é algo no meio.
  6.  # 766

    O minimo para mim esta nesta imagem, cada um é livre de poder fazer palácio que quer, so acho pouco correto é depois ter de ser o estado a pagar a coisa
  7.  # 767

    Colocado por: DR1982por obrigação ou por capricho/vaidade de quem constroi?
    Na minha interpretação não. Simplesmente estamos a aproximar-nos na média do custo de vida da UE (normal quando importamos tudo e estamos num mercado concorrencial, sobretudo no que à mão de obra diz respeito), mas por outro lado os rendimentos, ou o poder de compra, cada vez se afasta mais dessa média.
    Concordam com este comentário: DR1982
  8.  # 768

    Colocado por: DR1982O minimo para mim esta nesta imagem, cada um é livre de poder fazer palácio que quer, so acho pouco correto é depois ter de ser o estado a pagar a coisa
    Defender que o estado permita a dedução dos juros (quando de facto já bonifica os juros de alguns cidadãos, e permite a dedução a outros tantos, rendas incluidas), é muito diferente de defender que o estado deve pagar os nossos caprichos. Acha que:
    " o estado devia permitir a dedução dos juros do CH em IRS" é a mesma coisa que "ter de ser o estado a pagar a coisa". Se acha ok, não consigo argumentar mais para defender melhor o meu ponto de vista.
  9.  # 769

    Colocado por: DR1982não temos técnicos, CM’s
    O que não faltam são técnicos, CM's e técnicos nas CM's.
    •  
      NTORION
    • 20 dezembro 2022 editado

     # 770

    Colocado por: HAL_9000Defender que o estado permita a dedução dos juros (quando de facto já bonifica os juros de alguns cidadãos, e permite a dedução a outros tantos, rendas incluidas), é muito diferente de defender que o estado deve pagar os nossos caprichos. Acha que:
    " o estado devia permitir a dedução dos juros do CH em IRS" é a mesma coisa que "ter de ser o estado a pagar a coisa". Se acha ok, não consigo argumentar mais para defender melhor o meu ponto de vista.


    O problema é que o estado nem faz o que o DR refere,nem o que o Hal propõe, ou seja a uns deu juros bonificados,a outros permite uma dedução dos juros no IRS e a outros nada. Criando uma desigualdade absurda.

    Nesse aspeto,sou mais como o DR, não quero o estado a interferir em nada.
    Concordam com este comentário: RUIOLI
  10.  # 771

    Colocado por: NTORIONNesse aspeto,sou mais como o DR, não quero o estado a interferir em nada.
    Sim, ou que não interfira em nada e reduza dos nossos impostos os apoios que actualmente concede. A mim dá-me igual.


    Tb não defendo a intervenção do estado em tudo, mas já que interfere numas situações, então que não crie essas situações de desigualdade absurdas que muito bem identificou.
  11.  # 772

    Colocado por: HAL_9000mas será que ter casas com mais conforto é necessariamente um capricho?
    por isso eu falei em casas que cumpram os requesitos minimos impostos pela legislação.

    Colocado por: HAL_9000No meu caso é um capricho e no dele não?
    É capricho para ambos.

    Colocado por: HAL_9000os portugueses são uns irresponsáveis porque fazem taxa variável, e expõem-se ao risco, deviam aprender com os outros europeus que jogam muito mais pelo seguro e são mais ponderados".
    completamente de acordo.
    Os portugueses são exatamente isso, ainda se me disser que alguns arriscam uma taxa porque é a única forma de conseguir credito para uma casa com os minimos, se calhar digo que tem razão.
    Agora arriscar uma taxa variável para fazer algo bem mais caro que o necessário (seja em localização, área, equipamentos) sabendo que passarão os proximos anos no fio da navalha nao me parece de pessoas responsáveis.
  12.  # 773

    Colocado por: HAL_9000Na minha interpretação não. Simplesmente estamos a aproximar-nos na média do custo de vida da UE (normal quando importamos tudo e estamos num mercado concorrencial, sobretudo no que à mão de obra diz respeito), mas por outro lado os rendimentos, ou o poder de compra, cada vez se afasta mais dessa média.
    Concordam com este comentário:DR1982
    completamente de acordo, estamos a aproximarmo-nos do custo de vida da UE, com os ordenados mais baixos e com casas bastante maiores/mais “caras”.
    • DR1982
    • 20 dezembro 2022 editado

     # 774

    Colocado por: HAL_9000Defender que o estado permita a dedução dos juros (quando de facto já bonifica os juros de alguns cidadãos, e permite a dedução a outros tantos, rendas incluidas), é muito diferente de defender que o estado deve pagar os nossos caprichos. Acha que:
    " o estado devia permitir a dedução dos juros do CH em IRS" é a mesma coisa que "ter de ser o estado a pagar a coisa". Se acha ok, não consigo argumentar mais para defender melhor o meu ponto de vista.
    tenho ideia de voce ja ter dito aue o estado devia interferir/ ajudar as famílias nos CH, se calhar entendi mal.
    Como o estado ser mais ativo na criação de casas para alugar a preços justos, nao percebi é como se iria conseguir isso?
    Seriam acessíveis a todos? Ou mais uma vez aos que ganham ou pelo menos declaram pouco?
    E quais seriam os valores justos? Como seriam esses valores encontrados?
    O estado como senhorio, ia cobrar o mesmo pela mesma casa no centro de lisboa como onde judas perdeu as botas?
  13.  # 775

    Colocado por: NTORION

    O problema é que o estado nem faz o que o DR refere,nem o que o Hal propõe, ou seja a uns deu juros bonificados,a outros permite uma dedução dos juros no IRS e a outros nada. Criando uma desigualdade absurda.

    Nesse aspeto,sou mais como o DR, não quero o estado a interferir em nada.
    o estado ou ajuda a todos por igual, ( reduzir o iva por exemplo) mas para todos, ricos e pobres ou que esteja quieto com medidas que são pagas por todos para apenas alguns usufruir!
    Medidas como o abono por exemplo, em que alguns filhos são mantidos pelos pais, outros pelo estado, não obrigado
  14.  # 776

    Colocado por: HAL_9000O que eu critico, é que por exemplo se diga "os portugueses são uns irresponsáveis porque fazem taxa variável, e expõem-se ao risco, deviam aprender com os outros europeus que jogam muito mais pelo seguro e são mais ponderados". Quando eu acho que esta irresponsabilidade, além de culpas próprias é também resultado do contexto do país (rendimentos baixos e por isso trabalha-se ais no limite), e da oferta disponível (os nossos bancos comprovadamente não têm uma política de aposta na taxa fixa, e são muito poucos os que fizeram ofertas apetecíveis). Vejo mais isoto como uma interpretação sociológica dos factos, O AMG1 acha que é só "sacudir a água do capote", tudo bem são interpretações diferentes. Muito provavelmente a realidade nem é uma coisa, nem é outra é algo no meio.

    Sem dúvida.
    As nossas acções colectivas são o resultado de todo o contexto social, económico, geográfico, histórico, etc.

    Os bancos sempre ofereceram taxa variável com muito mais força, porque acarreta menos risco.
    Como temos rendimentos baixos, creio que as pessoas preferiam arriscar em vez de subir um pouco a mensalidade.
    Podiam aproveitar as taxas negativas para poupar e investir... mas a maioria não o fez, levado pela corrente cultural, etc.

    Como surgiu agora nas notícias, para combater a inflacção estamos a usar as poupanças que acumulámos, essencialmente, durante a pandemia. Ou seja, pouco relacionado com as taxas baixas/negativas.
  15.  # 777

    Colocado por: DR1982Em que sentido?

    O exemplo de HAL_9000 era um apartamento pequeno na cidade, perto do local de trabalho, ser mais caro que uma moradia maior mas afastada do local de trabalho.

    O "mínimo" é muito vago e relativo.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  16.  # 778

    Colocado por: DR1982Agora arriscar uma taxa variável para fazer algo bem mais caro que o necessário (seja em localização, área, equipamentos)
    Você nem parece que está prestes a iniciar uma cosntrução e que passou por um processo de projeto. Para muitas pessoas, este processo tem muito de emocional. E isso não raras vezes compromete alguma gestão racional da coisa. Nestas situações é fácil cair numa fezada num pormenor ou em outro. Aliás recordo-me que os seu projeto (apesar de já não estar acessível) foi dos mais debatidos aqui pelo fórum, acho que consegue compreender minimamente o que estou a dizer.

    Olhe discordo totalmente de si nisto. Isso de "uma casa com os mínimos" não é tão fácil de definir como o DR1982 está a transmitir. Não acho que numa sociedade que se quer evoluída, as pessoas tenham necessariamente de viver com os mínimos, ou aspirar apenas aos mínimos. Não desligo totalmente a decisão das pessoas da influência do meio que as rodeia e por isso percebo o que diz, mas discordo da afirmação citada.

    Colocado por: DR1982e com casas bastante maiores/mais “caras”.
    Se tiver algum dado que comprove que as nossas casas são maiores que as do resto da europa, eu calo-me já. Eu já vivi em Barcelona num apartamento com 150 m2, em Lisboa seria impensável. Não tenho nada a noção que as nossas casas sejam assim tão maiores que as do resto da Europa. Mas ok. Além disso com já referi inumeras vezes a área não é tudo. Uma casa de 100m2 pode ser mais cara que uma casa de 200 m2. Enquanto uma pessoa valoriza o Prh e madeiras nobres outra pode valorizar o espaço. Percebo a questão da área, mas acho-a redutora.



    Colocado por: DR1982tenho ideia de voce ja ter dito aue o estado devia interferir/ ajudar as famílias nos CH, se calhar entendi mal.
    Eu disse isso, mas a única medida que propus foi essa de dedução dos impostos e as moratórias. Nem uma nem outra implicava "ser o estado a pagar a coisa": Nem falei na redução do IVA da construção, porque essa não iria ajudar quem já estava em dificuldades. Volto a frisar, antes que o digo em causa própria. Se essas medidas fossem dirigidas a casa de 1a habitação (como deve ser), eu nem poderia beneficiar de nenhuma delas, mas é uma questão de princípio.



    Colocado por: DR1982Como o estado ser mais ativo na criação de casas para alugar a preços justos, nao percebi é como se iria conseguir isso?
    Teria com uma melhor gestão do investimento público. Em vez de por 4 mil milhões na TAP eram melhor investidos em habitação pública. Planificando a utilização de fundos do PRR por exemplo. Cobrando efetivamente as rendas do parque habitacional já existente, etc.
    Bem sei que não é uma medida que gere resultados do dia para a noite. Mas porra há 20 anos que ouço falar em políticas habitacionais que nunca resultam em nada de jeito. Algum dia tem de se ter uma estratégia e não ter medo de a implementar. Acho esta estratégia melhor que bonificar juros a uns, permitir dedução a outros, e mandar os outros trabalhar e não ser choramingas.



    Colocado por: DR1982Agora arriscar uma taxa variável para fazer algo bem mais caro que o necessário (seja em localização, área, equipamentos) sabendo que passarão os proximos anos no fio da navalha nao me parece de pessoas responsáveis.
    As mesmas pessoas que aqui arriscaram na taxa variável, em França por exemplo teria feito taxa fixa. Arriscaram porque era o que o mercado oferecia (tendencialmente, já sei que o bankinter e o BPI tiveram boas taxas fixas, mas provavelmente até terem a sua quota de nercado). Depois já os imponderáveis. Você há 5 anos podia ter previsto um conjunto de situações que lhe fariam aumentar a prestação/reduzir o rendimento, mas nunca consegue prever tudo.
    Pode sempre argumentar: "As pessoas podiam emigrar fazer um bom pé de meia, e depois pediam pouco ao banco." Claro que podiam, mas alguém tem de ficar por cá a manter isto a funcionar. São opções, mas essas opções não fazem as pessoas necessariamente irresponsáveis.
    Obviamente que também haverá irresponsabilidade, por exemplo:
    - Taxa de esforço perto do limite, com os juros negativos.
    - Fazer empréstimo pessoal para arranjar os 10% que o banco não financia via CH.
    - Não ter um fundo de emergência para pagar um ano (ou outro periodo mais ou menos longo) de prestações no caso de ocorrer algum imprevisto

    Mas nem todas as pessoas que agora estarão em dificuldades para pagar o seu CH foram necessariamente irresponsáveis.
  17.  # 779

    Colocado por: pguilherme
    O exemplo de HAL_9000 era um apartamento pequeno na cidade, perto do local de trabalho, ser mais caro que uma moradia maior mas afastada do local de trabalho.

    O "mínimo" é muito vago e relativo.
    e um apartamento perto do local de trabalho nao é também um capricho? É necessário viver todos à porta do trabalho?
    É mais cómodo ? Sem duvida…
    Mas nao é necessário.
    Para mim, para o que estava a tentar dizer é tão capricho quem compra o apartamento pequeno carissimo perto do trabalho do que quem compra a moradia maior longe do trabalho. Em ambos os casos é mais do que o necessário.
  18.  # 780

    Colocado por: DR1982O minimo para mim esta nesta imagem, cada um é livre de poder fazer palácio que quer, so acho pouco correto é depois ter de ser o estado a pagar a coisa
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    Só trocava a cobertura por algo mais tradicional e estava no ponto.
 
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