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  1.  # 1

    Colocado por: Gambinooutras não possuem quaisquer elementos de prova, ou substância directamente imputável ao profissional médico.
    E porque será que isso acontece? A ausência de provas...
  2.  # 2

    Colocado por: HAL_9000cancela, cancela ahahaah. Você é uma peça. Então o gajo do bebé sem rosto é a evidência máxima da rapidez da ordem a cancelar licenças ou a sequer a sinalizar os médicos incapazes ou incompetentes.

    Sim, tem algum achismo meu, como é normal, que não sou da área.
    Agora fala-me em inquérito por contraponto aos testes que eu referi. O gambino defende a sua posição com terminologias, não com o essencial: um médico toma decisões difíceis, e como tal tem de estar psicologicamente capaz de o fazer. Essa capacidade deve ser aferida em algum momento. DEVE digo eu, não sei se é.

    (Já agora eu sei que a eutanásia não é legal em PT. Contudo a proposta de lei pressupõe uma avaliação do género da que falei.


    O caso do Artur Vaz é um mau exemplo para a sua causa.

    Acha que algum teste psicotecnico detecta má prática médica?! O Artur Vaz teria passado em qualquer teste dessa natureza!

    Só um concelho disciplinar bem dotado podia sanciona-lo disciplinarmente. Até porque os médicos recorrem das decisões da ordem nos tribunais...e muitas vezes ganham!
  3.  # 3

    Colocado por: NelTav11Existe razão sim, num pequeno numero de elementos que se calhar não estão em funções operacionais, no entanto todos os outros ou mais ou menos, estão sujeitos a diversas situações todos os dias, e não são tão poucas quanto isso.
    Então qualquer profissão onde ocorram acidentes de trabalho,com igual frequência devem também ter os mesmos direitos. Simples assim.
  4.  # 4

    Colocado por: GambinoAcha que algum teste psicotecnico detecta má prática médica?! O Artur Vaz teria passado em qualquer teste dessa natureza!
    Ok pronto. Estamos entregues aos bichos é o que é. O que eu acho que devia ser, também não é bitola nenhuma para o Governo, estamos aqui só a trocar opiniões.
  5.  # 5

    Colocado por: HAL_9000Ok pronto. Estamos entregues aos bichos é o que é. O que eu acho que devia ser, também não é bitola nenhuma para o Governo, estamos aqui só a trocar opiniões.


    Acabei de lhe dizer que nunca num caso como o do Artur Vaz um teste psicotecnico teria evitado nada.

    A má prática não se avalia por testes psicotecnicos. Nem a ética. Um teste psicotecnico avalia outras "soft competences" que não são o "core" na medicina e em algumas especialidades podem nem se aplicar.
  6.  # 6

    Colocado por: GambinoAcabei de lhe dizer que nunca num caso como o do Artur Vaz um teste psicotecnico teria evitado nada.
    Aparentemente nada poderia ter evitado um caso como o do Artur Vaz. Quantos mais teremos? Sim, concordo que neste caso os testes psicotécnicos de nada valeriam, o homem simplesmente não tinha escrúpulos, porque capacidade psicológica para lidar com as suas decisões, ele tinha.
  7.  # 7

    Colocado por: HAL_9000Então qualquer profissão onde ocorram acidentes de trabalho,com igual frequência devem também ter os mesmos direitos. Simples assim.


    Tais como?
    Já agora deixo isto aqui..

    "Para além das profissões identificadas na lei, se olharmos para as regras do acesso à reforma, ou pensão de velhice, percebemos que existe uma lista de profissões que têm direito a reformar-se mais cedo do que as demais e sem penalizações. Todas estas são consideradas de desgaste rápido, e encontram-se listadas na página da internet da Segurança Social. São elas:

    bordadeira da Madeira;
    controlador de tráfego aéreo;
    pilotos e co-pilotos;
    profissional de bailado clássico ou contemporâneo;
    trabalhador abrangido por acordos internacionais nos Açores;
    trabalhador na Empresa Nacional de Urânio;
    trabalhador do interior ou da lavra subterrânea das minas;
    pescador devidamente inscrito como trabalhador da Pesca;
    trabalhador marítimo inscrito na marinha de comércio de longo curso, cabotagem e costeira e das pescas;
    trabalhador do sector portuário."
  8.  # 8

    Colocado por: HAL_9000Aparentemente nada poderia ter evitado um caso como o do Artur Vaz. Quantos mais teremos? Sim, concordo que neste caso os testes psicotécnicos de nada valeriam, o homem simplesmente não tinha escrúpulos, porque capacidade psicológica para lidar com as suas decisões, ele tinha.


    Casos concretos como o Artur Vaz são muito raros.

    Casos de natureza ética e comportamental posso dizer-lhe que há cerca de uns 10 anos houve um caso na ordem dum indivíduo que foi despachado porque "batia mal", era de origem cabo verdiana e não me ocorre o nome, mas o caso saiu na imprensa e ele chegou a ir para as tvs fazer-se de vítima. Etc.
    A ordem não hesitou, ele ainda era interno.

    O nome era "Edson", ou "gedson" ou algo que valha...
  9.  # 9

    Colocado por: NelTav11Tais como?
    Funcionários da construção civil, Gruistas, trabalhadores em linhas de alta tensão, trabalhadores das indústrias químicas e do petróleo, por exemplo,mas se quiser pode-se continuar a indicar profissões com risco acrescido.
  10.  # 10

    Colocado por: GambinoA ordem não hesitou, ele ainda era interno.
    Não me recordo de ler nada sobre isso, mas se realmente ele "batia mal", a ordem nesse caso fez o seu trabalho. Pensava mesmo que fosse usual um apoio/avaliação regular do estado psicológico dos médicos, pelos vistos não. Contudo todos teriam a ganhar com isso, tanto os próprios profissionais, como a sociedade em geral.
  11.  # 11

    Colocado por: HAL_9000Não me recordo de ler nada sobre isso, mas se realmente ele "batia mal", a ordem nesse caso fez o seu trabalho. Pensava mesmo que fosse usual um apoio/avaliação regular do estado psicológico dos médicos, pelos vistos não. Contudo todos teriam a ganhar com isso, tanto os próprios profissionais, como a sociedade em geral.


    Não há avaliação psicológica e ainda bem, porque os psicólogos não estão minimamente habilitados a julgar o trabalho dum médico. Aliás muitas vezes nem um médico está capaz de julgar o trabalho de outro médico!

    O caso foi falado, mas já passaram muitos anos. Ele chegou a ter um blog e tudo. Foi um caso "fácil".
  12.  # 12

    Colocado por: HAL_9000Funcionários da construção civil, Gruistas, trabalhadores em linhas de alta tensão, trabalhadores das indústrias químicas e do petróleo, por exemplo,mas se quiser pode-se continuar a indicar profissões com risco acrescido.


    Também temos que ver a casualidade dos acidentes, uns são colocados em "frente ao perigo" por inerências das funções (situações de trânsito,incêndios, ordem pública etc) outras até podem ter muitos acidentes, mas por ventura alguns por neglegência ou facilitismo e nem tanto por inerência da função, não desprezando muitas das funções arriscadas que existem.

    Mas também lhe posso dizer que até á bem pouco tempo (fins de 2016) pelo menos na GNR não existia horario de referência,e folgava-se ao 8o dia e só um dia. entre outras tantas.
  13.  # 13

    Colocado por: Gambino
    Não há avaliação psicológica e ainda bem, porque os psicólogos não estão minimamente habilitados a julgar o trabalho dum médico. Aliás muitas vezes nem um médico está capaz de julgar o trabalho de outro médico!
    Situação complicada, se os psicólogos são habilitados ou não, não sei. Alguém terá de estar habilitado a fazer a avaliação psicológica regular em profissões ditas de risco.
    Imagine o Gambino ir num avião em que o piloto tem tendências suicidas (julgo até que foi uma situação falada num acidente aéreo há uns anos atrás). Ou ser operado por um sádico, ou ser diagnosticado por um médico com uma crise de confiança em si próprio.
    Se essa avaliação não é feita, então só posso dizer que está mal, e eu era mais feliz quando me parecia óbvio que a faziam.
  14.  # 14

    Colocado por: NelTav11uns são colocados em "frente ao perigo" por inerências das funções (situações de trânsito,incêndios,
    Ainda bem que fala nos incêndios. No caso dos bombeiros profissionais, segundo julgo saber podem reformar-se aos 60, e porque não entrar em reserva aos 55 como outras forças de segurança?

    Não deixa de ter razão ao indicar que estas profissões objetivamente podem-se reformar (ou entrar na reserva) mais cedo que o geral, contudo existe uma dualidade de critérios para com outras profissões de risco. Essa dualidade é que é errada.
  15.  # 15

    Colocado por: NelTav11Mas também lhe posso dizer que até á bem pouco tempo (fins de 2016) pelo menos na GNR não existia horario de referência,e folgava-se ao 8o dia e só um dia. entre outras tantas.
    E no entanto são mais os candidatos que as vagas para entrar para a carreira....
  16.  # 16

    Colocado por: HAL_9000E no entanto são mais os candidatos que as vagas para entrar para a carreira....


    Como para todos os concursos, se bem que cada vez são menos a concorrer antes eram 20000 agora nem chegou a 6000.
    Muitos vão atrás do diz que disse e opinião generalizada de que aquilo é que é bom (ainda há quem acredite na percentagem das multas, de menos horas etc..), depois vai se a ver e não é bem assim. Quer um bom exemplo, em 2010 o sálario minimo era de 400eur aprox, o de entrada na gnr/psp era de 789, passados 10 anos o de entrada é o mesmo, diga-me em quanto vai o salario minimo agora?
  17.  # 17

    Colocado por: NelTav11o de entrada na gnr/psp era de 789, passados 10 anos o de entrada é o mesmo, diga-me em quanto vai o salario minimo agora?
    Todos sofremos do mesmo mal. Desde 2010 já perdi o emprego, o salário que tinham em 2010 veio para quase 1 terço, depois voltou ao mesmo, e nos últimos anos até dobrou porque mudei de emprego e de área de atuação. No entanto um agente da GNR, nestes 10 anos não ficou mais rico, mas dormiu sempre descansado na certeza de nunca lhe faltar dinheiro para pagar as suas obrigações. Nem tudo são coisas más como pode ver.
  18.  # 18

    Colocado por: HAL_9000Então qualquer profissão onde ocorram acidentes de trabalho,com igual frequência devem também ter os mesmos direitos. Simples assim.


    A maior parte dos acidentes de trabalho são por incúria e desleixo e falhas no cumprimento das regras de segurança. Nas forças policiais um gajo está sujeito a levar um tiro e não há regras de segurança ou boas práticas que o possam evitar.

    Essa é a grande diferença. Esse risco é assumido por quem escolhe essa carreira e por conta disso é compensado.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, NelTav11
  19.  # 19

    Colocado por: HAL_9000Situação complicada, se os psicólogos são habilitados ou não, não sei. Alguém terá de estar habilitado a fazer a avaliação psicológica regular em profissões ditas de risco.
    Imagine o Gambino ir num avião em que o piloto tem tendências suicidas (julgo até que foi uma situação falada num acidente aéreo há uns anos atrás). Ou ser operado por um sádico, ou ser diagnosticado por um médico com uma crise de confiança em si próprio.
    Se essa avaliação não é feita, então só posso dizer que está mal, e eu era mais feliz quando me parecia óbvio que a faziam.


    Já lhe expliquei que um médico que exiba comportamentos desviantes acaba a prestar contas na ordem. No bloco um médico não está sozinho, portanto esse tipo de acções está fora de questão, assim que sequer as iniciasse era repreendido pelo ajudante, ou cir. principal, ou pelo anestesista, instrumentista, etc e depois ninguém mais trabalhava com esse elemento e certamente levava com um inquérito. No bloco as coisas não são feitas por "dá cá aquela palha".

    Crises de confiança qualquer médico tem. Qualquer um! E tem sempre, mesmo com muitos anos de carreira. É normal e não é por isso que o doente fica em risco.

    Os pilotos sim fazem testes psicotecnicos e de saúde física, mas os pilotos não tratam de patologias fatais, nem terminais, pilotam uma máquina com pessoas lá dentro.

    Os psicólogo não têm qualificações para apurar e julgar o meu trabalho, porque não entendem decisões cirúrgicas e não cirúrgicas, nem abordagens, nem sequer prognósticos para patologias. Os psicólogos são pessoas que andaram a fugir da matemática e outras ciências exactas, de saúde percebem bola. Para julgar um médico existem concelhos da ordem, o de ética, o disciplinar e o colégio de especialidade - compostos por médicos especializados nas funções e questões do réu/arguido do processo.
  20.  # 20

    Colocado por: rjmsilvaEssa é a grande diferença. Esse risco é assumido por quem escolhe essa carreira e por conta disso é compensado.
    E contudo o risco de morte por acidente de trabalho em algumas profissões é muito mas muito superior ao risco de um agente de segurança levar um tiro, independentemente das razões dos acidentes. Os acidentes ocorrem sempre devido a falhas, seja ela humana ou do material, por isso potencialmente seriam todos evitáveis, a questão é que acabam sempre por ocorrer.
    O risco real apoiado na estatística é deveria ser a base para determinar quais são ou não são as profissões de risco.

    Depois existe a questão dos direitos adquiridos que têm de deixar de ser uma vaca sagrada, os direitos adquiridos são aqueles que o país pode pagar a cada momento. Muitos deles foram atribuídos na década de 80 e 90 quando era o regabofe total e havia dinheiro para tudo, entretanto a situação demográfica do país alterou completamente, a esperança média de via aumentou, a segurança social tem as contas na penúria, e eu pelo menos não consigo perceber como se hipoteca completamente o nosso futuro e o futuro nos nossos filhos para manter situações que todos sabem ser insustentáveis a Longo prazo. Ou a segurança social arranja novas formas de financiamento, ou então tem de rever muitas coisas, entre elas a idade de pre-reforma Ou reserva, e os critérios que definem profissões de risco.
 
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