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    • nmex2
    • 8 março 2017 editado

     # 1

    A variação mensal da Euribor 12M desde 1999.

    Embora a grande preocupação seja minimizar o spread, um aumento - dos mínimos históricos actuais - das Euribor em 2 ou 3 pontos percentuais pode ter consequências bem mais pesadas na prestação mensal.
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  1.  # 2

    Boas!

    Podem ser 2 ou 3% como podem ser 5 ou 6%... Aliás, basta recuar para níveis de 2007. Pode acontecer com Euribor a 3, 6 e 12 meses...

    Excusado será dizer que uma diferença de 5% na Euribor representa uma diferença brutal na prestação mensal.
  2.  # 3

    exacto, mas já nem ia para esses "picos" de 4 ou mais.

    as FINs continuam a vir com Euribor+2% acima disso é território desconhecido para muitos, quando vai custar o credito, se é suportável, etc
  3.  # 4

    Sim, sem dúvida que essa matéria é território desconhecido para muitos. Muita gente não consegue analisar uma FIN quanto mais ir para além dela... Infelizmente muitos são levados ao engano.
  4.  # 5

    Pegando no exemplo de credito, deixado num outro tópico:

    capital : 100.000€
    spread : 1,25%
    Euribor : -0,095% (constante no prazo)
    prazo : 480 meses/40 anos

    e considerando 3 cenários:

    o do contrato (Total)
    o de amortização (Total A)
    o Euribor a 2% (Total +2%)

    de uma prestação de aproximadamente 260€ mensais, com Euribor a 2% passa para 372€ por mês

    se se considerar uma mensalidade fixa de 375€ por mês, em que o remanescente em relação ao contrato inicial é colocado numa poupança e amortizado esse valor acumulado anualmente (cenário Total A) , o contrato reduz em 12 anos (passa para 28 anos) e a poupança em juros é de aproximadamente 8000€.

    não considerando variações de Euribor, a inflação e outros custos (seguros, comissões, etc...)

    a redução no prazo, também vai ter o mesmo efeito de poupança no valor total do seguro pago.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ricardo33020, FAP
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  5.  # 6

    Essa poupança que menciona sem dúvida que amortizada no empréstimo reduz drasticamente o tempo do mesmo.

    Faço essa ginástica todos os meses com contas poupança e ppr, não é que hajam mais valias com isso (a não ser poupar :) )mas tendo este hábito no meu caso, poderei usar isto para abater o crédito.

    Agradeço a sua disponibilidade em ajudar não só a mim mas a comunidade FC.
  6.  # 7

    Se estabelecer um valor fixo mensal, que seja confortável para o orçamento familiar, e desse valor pagar a renda mensal e o remanescente vai para uma "poupança" exclusiva para o credito, consegue este efeito - e deixa as contas poupança/ppr para outras eventualidades.

    Basta assumir que um dia as Euribor vão subir, e que cada um terá (ou já se sabe o resultado) de suportar esse custo adicional, por isso, porque não começar já a "iludir" o sistema, retirando já esse valor mensal, mas que irá trabalhar para nos, em vez de ser perdido para o banco na forma de juros.

    Adicionalmente o valor a pagar mensalmente vai diminuindo,e a poupança vai aumento - simplificando o efeito da variação da Euribor. Pelo caminho o valor do seguro também vai alterando e poupando mais qualquer coisa.

    Se adicionalmente considerar um aumento anual nesse valor fixo (1% ou mais se conseguir) mais uns meses que se cortam.

    Isto simulado, com os números, é ir vendo os meses a reduzir....

    Isto não é mais do que os bancos "oferecem" agora com os empréstimos a taxa fixa - mas neste caso com a vantagem para o cliente.
    Concordam com este comentário: ricardo33020
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ricardo33020, JCoimbra
  7.  # 8

    Alguém que tenha um credito anterior a 2009, e que ainda tenham alguns anos (vários) pela frente até ao fim do contrato , pode facultar os seguintes dados, para um pequeno exercício:

    (em vez de estar a inventar números, poderia servir de ajuda para alguem)

    capital do contrato
    data de inicio (ano mes)
    prazo
    indexante
    spread
  8.  # 9

    Posso usar como pressuposto o valor da poupança, lógico que depois durante alguns períodos do ano consigo poupar mais algum e aí sim usar mais algum €€€ para abater.

    Com o passar dos anos poderei atingir o equilíbrio conforme às suas palavra:

    "Adicionalmente o valor a pagar mensalmente vai diminuindo,e a poupança vai aumento - simplificando o efeito da variação da Euribor. Pelo caminho o valor do seguro também vai alterando e poupando mais qualquer coisa."
  9.  # 10

    outra forma de ver/usar essa amortização é:

    em vez de só fazer amortizações periódicas, e já que tem uma boa leitura do seu próprio credito (dai eu sugerir que cada um faça as SUAS contas), nas alturas em que a Euribor sobe, e existe um aumento da renda mensal, ter essa (poupança) fundo de reserva para:

    1- uma amortização e assim diminuir um pouco o valor mensal a pagar - e não criar problemas no orçamento familiar mensal

    2- ir "delapidando" todos os meses um pouco, com o diferencial entre o valor fixo que estipulou e o valor a pagar (se entretanto ficar superior ao fixo) para, novamente, não criar problemas no orçamento

    cada caso é um caso, cada dinâmica familiar tem as suas especificidades, e dai ser importante, fazer as próprias contas, e tentar que sejam o mais dinâmicas possíveis, para poder ir alterando consoante as variáveis vão alterando.
    Concordam com este comentário: FAP
    Estas pessoas agradeceram este comentário: André Barros, ricardo33020
  10.  # 11

    Uma resposta que um utilizador deixou aqui no forum em Abril de 2010 - praticamente 7 anos - e como a realidade mudou.

    Pecado é não saber fazer bem as contas e aí...ui...ui, basta a taxa subir 1% e logo ficam aflitos

    neste momento, peçam o que pedirem, façam as contas para uma taxa de juro de 4% e um spread 1.3 ( todos os bancos estão a pedir spreads iguais ou superiores a 1 )

    vocês devem ter capacidade de pagar uma taxa de juro de quase 6% para a quantia que pedirem

    ...

    contem depois com os Seguros obrigatórios, com o IMI......

    eu também estou a fazer essas contas, não olhem para as simulações dos bancos que dá uma falsa ideia a longo prazo com mudanças drásticas das taxas

    porquê ? elas já estiveram muito perto dos 5%
  11.  # 12

    Entretanto os bancos também foram multados por manipulação das taxas Euribor, pode ser que no próximo aumento não manipulem tanto !!

    A caixa agora faz 1,9 taxa fixa a 7 anos se não me engano, por isso nos próximos 7 anos podemos estar relativamente seguros que as Euribors não vão chegar a esses valores.

    Agora é claro que o melhor é pagar os créditos o quanto antes, porque há interesses que não são os "nossos" e neste caso nem os de "Portugal" que se sobrepõem a tudo e depois são as pessoas que tem que se aguentar a bomboca.
    Concordam com este comentário: FAP, Pedro.90
  12.  # 13

    Colocado por: r0tiv_2013
    A caixa agora faz 1,9 taxa fixa a 7 anos se não me engano, por isso nos próximos 7 anos podemos estar relativamente seguros que as Euribors não vão chegar a esses valores.


    a ser assim, serão 7 anos que pode começar a "delapidar" o capital em divida sabendo que o diferencial de acumulação (prestação paga ao banco vs o fLor fixo que estipulou) é máximo... ora ai está uma solução que os bancos não irão propor aos cliente.
  13.  # 14

    Euribor 12 Meses vs 3 Meses
    Estas pessoas agradeceram este comentário: André Barros, ricardo33020
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  14.  # 15

    nmex antes de tudo obrigado pelos seus inputs.
    Queria só pedir-lhe, se possível, colocar as imagens como printscreens ao invés de fotos do ecrã. Para quem quer perceber e utilizar as informações que dá, não é tão fácil analisar.

    Cumps
  15.  # 16

    Tenho uma proposta da caixa 1.5 spread a 12 meses.. mas creio que eles são mais competitivos é nós seguros, com valores de cobertura 60% por invalidez... Algo deste gênero..
  16.  # 17

    euribor 12M

    nos últimos meses, parece ter estabilizado (lateralizado), como a 3M já vem a fazer desde março de 2017.
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    • nmex2
    • 4 março 2018 editado

     # 18

    uma simulação, do valor a pagar mensalmente para um seguro ITP, proteção 100% por titular, considerando o contrato (FIN) - a azul - e exactamente o mesmo seguro, mas fazendo amortizações antecipadas "periódicas" - a vermelho.

    como se pode ver, é possível ter um seguro melhor (ITP, 100% por titular) com um valor praticamente constante ao longo do contrato - e concorrencial com um IAD considerando o contrato (FIN) - não ilustrado no gráfico

    claro que um IAD, com amortizações antecipadas será ainda mais baixo.

    a subida substancial do valor mensal a pagar deve-se ao aumento da idade dos titulares - foram escolhidas idades para evidenciar esse efeito.

    alguém muito novo, mas com um prazo muito longo, ou alguém menos novo, facilmente os seguros "escalam" nessas idades - sem levar em conta o factor inflação.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ricardo33020
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  17.  # 19

    Nmex para um período de 40anos na sua opinião qual o período pelo qual devemos tentar amortizar, isto é, devemos abater 5,6,7...10anos.

    Sei que tudo depende da disponibilidade financeira mas como já tinha referido em tópicos o essencial será amortizar nos primeiros anos visto que nos primeiros anos estamos a pagar juros.

    A ideia em amortizar será também reduzir ao valor pago do seguro mantendo assim uma prestação praticamente constante ao longo do empréstimo.
  18.  # 20

    Ricardo

    é dificil estabelecer um período, porque por exemplo o indexante - se for taxa variável - é uma variável incógnita no futuro, e apontar
    para um determinado periodo e depois o indexante variar (subir, como pior caso)

    agora se pensar que:
    ao assinar um contrato a 40 anos, irá ter que pagar uma prestação todos os meses ao longo desses 40 anos. Por cada mês que consiga antecipar o pagamento do contrato - por amortizações antecipadas - e assumindo que se "obriga" a pagar essa prestação na mesma, mas que nesse caso reverte para si (como poupança, por examplo) , quando mais cedo, maior a acumulação de poupança - como exemplo em algumas situações, pode acumular no final, um valor equivalente ao do empréstimo ("compra outra casa")

    penso que o melhor método é fazer o inverso - estabelecer um valor fixo comportável pelo orçamento familar - eventualmente até rever anualmente, se necessário - ter as contas todas feitas (dinâmicas) e ir gerindo as amortizações/capital consoante o andamento dos indexante,yes, etc... havendo alguma folga orçamental (capital extra etc..) reforçar a amortização (tudo simulado e monitorizado pelas contas), e ir vendo os meses/anos a diminuir.

    não são só os primeiros anos - em que o capital é alto, e os juros pesam (não entrando na questão dos indexantes) - lá mais para a frente (e com um empréstimo a 40 anos, mesmo que comece aos 20, vai chegar aos picos dos últimos anos) o seguro também pode ser um factor importante. E depois claro as "esperadas" subidas dos indexantes, dos mínimos históricos actuais.

    sim, a ideia da amortização é reduzir o valor a pagar mensalmente (capital, juros, seguro de vida) gerando um pouco mais de poupança, para poder amotizar e reduzir ainda mais o valor a pagar - efeito bola de neve.

    um exercício simples, pegar na FIN, na tabela do indexante +2% e ver o valor da prestação mensal a pagar : esse valor é aceitável ? desconfio que para a maioria das famílias não o será...

    não é considerada a inflação nestes cálculos, já que é mais uma variável desconhecida.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ricardo33020
 
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