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  1.  # 121

    Colocado por: CarvaiContinuamos com o "espirito" Beja - construir coisas inúteis com capacidades acima do necessário. Tal como as auto estradas desertas que temos por aí.

    Afimal o "espirito" não morreu…
    https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/transportes/aviacao/detalhe/governo-estuda-juntar-aeroporto-civil-a-base-militar-de-monte-real?ref=HP_DestaquesPrincipais
    Não se cansam na procura de pretextos para espatifar o dinheiro do saque fiscal. Digno sucessor do Sócrates.
  2.  # 122

    Que o governo deixe-se de tretas, querem um aeroporto em cada esquina ou quê?!

    Eles que abram a pestana e vejam Beja.
  3.  # 123

    ...mais um lobbie para construir um tgv de beja para lisboa.

    Não vejo assim nada melhor que fechar as fronteiras, portugalexit e rapidamente todos os problemas se resolvem... investimentos malucos, fauna, poluição, rendas abusivas, ...
  4.  # 124

  5.  # 125

    Porque não quiseram construir o novo aeroporto num local que realmente fizesse sentido comercial e estratégicamente como a Base Aérea N.º 1 de Sintra!

    - Serve toda a região de Cascais a Lisboa e de Sintra a Leiria;
    - Tem a A16 ali ao lado;
    - Tem a linha-ferroviária de Sintra ali próxima, é possível ligar à mesma;
    - Tem a linha-ferroviária do Oeste ali ao lado... que teria de ser melhorada claro;
    - Está a mais de 100 metros de altitude em relação ao nível médio do Oceano Atlântico;
    - Está a +/- 9 km do Oceano Atlântico;
    - É possível expandir bastante a actual pista, que serviria para receber os voos que viriam do lado do oceano para minimizar o impacto do som nas populações e em caso de queda tenderia a afectar menos gente no solo;
    - É possível construir uma nova pista próximo do final da actual do lado oeste em direcção a Norte-Este sem necessidade de se cruzar com a pista de aterragem (melhor segurança) e ainda com a vantagem de permitir que os aviões levantem numa direcção onde haverá menos probabilidade de mortes em terra caso de queda de alguma aeronave, para o som seria necessário barreiras sonoras para minimizar o som dos aviões a levantar voo para a população de Sintra e arredores não se passar com o barulho;
    - Existe imensa população nas proximidades e mesmo quem for de longe pode chegar tanto de veículo próprio como de autocarro ou mesmo comboios, sem falar em táxis, ubers e por aí em diante;
    - Existe imensa indústria na região, pelo que receber voos de carga faz sentido e parece ser economicamente viável, para ser realístico esperar que tal se concretize;
    - A própria região é muito turística pelo que também por aí faz sentido que muitos dos voos aterrem aí... mesmo voos de baixo custo para conhecer novos sítios a região não é nada má para ser visitada, tem um pouco de tudo e facilidade de apanhar meios de transporte para todo o lado... incluindo para Lisboa se for para aí que realmente querem ir.

    Não vou dizer que seria uma obra fácil, que não seria necessário expropriar e alterar muito ali à volta, apenas que faz mais sentido no curto, médio e longo prazo a todos os níveis incluindo economicamente e a nível de segurança pelo menos não vai ficar debaixo de água com um pequeno tsunami nem com um enorme aumento do caudal de água no Rio Tejo (por exemplo quebra da barragem de Castelo de Bode) e mesmo com o suposto aumento do nível médio das águas do oceano deverá ser seguro... pelo menos até aos 90 metros de subida (a acreditar no FloodMap).
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  6.  # 126

    Colocado por: josexyem direcção a Norte-Este

    Vejo que é um especialista em aviação, até consegue usar uma pista a 90º...
    E Sintra de facto tinha excelentes condições no lado terra, mas no lado ar é impraticável para a aviação comercial. De um lado tem a serra de Algueirão Mem-Martins do outro o "capacete" de Sintra (nuvens baixas que se formam quase diariamente á volta da serra de Sintra).
    Continuo a achar piada ao medo de o Montijo ficar submerso, que se acontecesse já a baixa de Lisboa, Costa da Caparica, etc já tinham desaparecido.
  7.  # 127

    Colocado por: josexyPorque não quiseram construir o novo aeroporto num local que realmente fizesse sentido comercial e estratégicamente como a Base Aérea N.º 1 de Sintra!
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira


    Eis o que diz o Presidente de Associação de Pilotos:

    “Em termos de tráfego aéreo, devido à sua orientação, as pistas de Sintra e da Portela entram em conflito e não podem operar em simultâneo. Quando um avião descolar de Sintra vai entrar automaticamente no espaço aéreo da zona de Lisboa. Para aterrar, terá de atravessar todo o espaço aéreo de aproximação à capital. Com esta limitação operacional, e estando previstos vinte movimentos por hora, nem sequer se pode considerar Sintra como alternativa”, explica. Sintra tem também limitações ao nível dos obstáculos, “nomeadamente, devido à proximidade da Serra do Montejunto e à existência do monte Maria Dias, situado mesmo numa das cabeceiras da pista. Os obstáculos penalizam grandemente a operação dos aviões, já que, na fase de descolagem, obriga-os a utilizar muito mais potência nos motores, para atingirem uma altitude que os faça descolar em segurança”.
  8.  # 128

    AEROABORTO DO MONTIJO DESTRUIR E VENDER AOS FRANCESES DA VINCI UMA BASE AÉREA DE TODOS NÓS PARA QUÊ?

    Jorge Estevez

    Podem comparar Madrid com 4 pistas, a actual de Lisboa e Montijo.
    Verifiquem os comprimentos de pista e até os avisos relativamente a aves..

    Após destruírem a Pista principal do Montijo, por ser perpendicular à de Lisboa, ainda vão enfiar a pequena pista 01/19 300 metros Rio Tejo adentro.
    Mesmo assim o seu comprimento será apenas de 2300 metros, insuficiente para Aviões de Longo Curso.

    Será mais barato destruir para depois construir em cima do Rio Tejo ou começar do zero em terrenos que já são do Estado em Alcochete?
    A distância é a mesma para Lisboa como se pode verificar no Google Maps..

    Montijo tem uma das maiores concentração de Aves da Europa, é um Santuário para numerosas espécies de considerável dimensão como o Flamingo e muitas outras.

    Um problema óbvio em termos de Segurança de voo e que será da responsabilidade do Governo, ANAC e GPIAAF, caso ignorem as recomendações Internacionais da ICAO, EASA, FAA e até das construtoras de aeronaves Boeing e Airbus.

    Basta pensar um pouco, as imagens falam por si..
    Não será decerto a pensar no Interesse Nacional, não será um NAL (Novo Aeroporto de Lisboa) porque de novo nada tem e de Aeroporto terá pouco.
    Será sim um remendo a curto prazo, esgotado em termos de capacidade acrescida a Lisboa menos de dez anos depois de construído...

    Até a Ordem dos Engenheiros Portugueses, frontalmente contra esta solução de Portela +Montijo, foi ignorada pelos ‘negociantes’, Governantes, Empresas Nacionais e Estrangeiras como a Francesa ANA/VINCI.

    https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ordem-dos-engenheiros-arrasa-opcao-do-aeroporto-no-montijo-492321?fbclid=IwAR0IHiUOwXIKxE4LXlWJfj48mzlnte9WB73MowFlRh6CEnDN5zqXsrdGiEc#.XiqgQgciNJo.facebook

    Tudo me leva a pensar que os interesses são privados.. será aqui o futuro Condomínio de Luxo nestes terrenos que são de todos nós e que se preparam para vender aos Franceses por 100 milhões de Euros. Preço baixo para 1 milhão de metros quadrados...100€ o metro quadrado com vista para Lisboa. É um negócio da China, para chineses, franceses e alguns portugueses avençados..

    Concordam com este comentário: 21papaleguas
    • Carvai
    • 29 janeiro 2020 editado

     # 129

    Só o titulo do artigo diz tudo sobre a estupidez do escriba. Criar um aeroporto numa base aérea não destrói nada, pelo contrário aumenta o valor do património público. Na meia dúzia de Kms2 do nosso País temos várias pistas inúteis ou sub-utilizadas. A FAP tem a OTA, Tancos, Cortegaça, Sintra e Aveiro sem qualquer utilidade ou de muito pouca actividade. Depois tem Montijo, Beja e Monte Real com muito pouco movimento e ainda ocupam uma area da Portela sem qualquer justificação.
    Claro que tecnicamente ter construído um novo aeroporto em Alcochete teria sido a melhor opção. Mas isso implicava fechar a Portela e não sei se comercialmente seria a melhor opção. Fazer um alternante no Montijo é a única forma de não fechar a Portela. E não me falem em interesses imobiliários ou outros porque em qualquer outra opção eles iriam aparecer. Ou julgam que se fechassem a Portela iam construir lá um jardim?
  9.  # 130

    Colocado por: CarvaiSó o titulo do artigo diz tudo sobre a estupidez do escriba. Criar um aeroporto numa base aérea não destrói nada, pelo contrário aumenta o valor do património público. Na meia dúzia de Kms2 do nosso País temos várias pistas inúteis ou sub-utilizadas. A FAP tem a OTA, Tancos, Cortegaça, Sintra e Aveiro sem qualquer utilidade ou de muito pouca actividade. Depois tem Montijo, Beja e Monte Real com muito pouco movimento e ainda ocupam uma area da Portela sem qualquer justificação.
    Claro que tecnicamente ter construído um novo aeroporto em Alcochete teria sido a melhor opção. Mas isso implicava fechar a Portela e não sei se comercialmente seria a melhor opção. Fazer um alternante no Montijo é a única forma de não fechar a Portela. E não me falem em interesses imobiliários ou outros porque em qualquer outra opção eles iriam aparecer. Ou julgam que se fechassem a Portela iam construir lá um jardim?


    O escriba salvo erro foi PILAV, deve saber alguma coisa do assunto.

    OTA, Tancos, Cortegaça, Sintra e Aveiro


    Ota é onde a FAP dá muita da sua formação, é uma espécie de Escola das Armas do Ramo.

    A BA3 já não existe à décadas e Tancos neste momento é 100% Exército. Ainda por cima a dita unidade é onde fica o Estado Maior da Brigada, "Companhia" de Transmissões, Agrupamento Sanitário, etc.

    Como estará a pista em Cortegaça?

    Sintra já vai ficar lotada com tanta Esquadrilha a mudar-se para lá.

    Aveiro?! "Deslarguem-me, deslarguem-me" que eu vou-me..., então não é que o Carvai quer tirar os Paras de São Jacinto?!

    Montijo, Beja e Monte Real são tudo unidades operacionais da FAP com dispositivos próprios. Eis algumas mudanças a curto prazo no seio da FAP:

    Esquadra 101 (Epsilon) da BA1 Sintra para BA11 Beja
    Esquadra 552 (AW119) da BA11 Beja para BA1 Sintra
    Esquadra 751 (EH101) da BA6 Montijo para BA1 Sintra
    Esquadra 502 (C295) da BA6 Montijo para BA11 Beja

    Esquadra 501 (C130) vai ter que mudar de sitio
    Esquadra 504 (Falcon 50) vai ter que mudar de sitio.

    É por estas e por outras que a FAP já está a perder militares do QP que não estão para mudar outra vez de local de trabalho. Eu conheço pelo menos 2 casos assim.
  10.  # 131

    Em resumo, com tanta pista militar neste pequeno retângulo fica justificado a utilidade das mesmas para os PILAV's e outros camaradas ficarem pertinho de casa.
  11.  # 132

    Colocado por: CarvaiEm resumo, com tanta pista militar neste pequeno retângulo fica justificado a utilidade das mesmas para os PILAV's e outros camaradas ficarem pertinho de casa.


    O que eu acho estranho é com tanto terreno a solução é sempre a mesma, ou uma BA ou uma BA. E que tal um terreno camarário? Penso que um aeroporto num raio de 150km de Lisboa dava, devia-se era precaver toda uma série de situações, tais como a utilização em paralelo com a Portela, transportes públicos, terreno sem grandes relevos por perto, suficientemente longe das localidades, etc.
  12.  # 133

    Não é nada estranho e acabou por resumir a razão da utilização das pistas militares. São do Estado, já estão abrangidas por servidões aéreas e estão a ser residualmente utilizadas. A FAP actual não precisa de mais de 3 unidades militares - 1 instrução, 1 de defesa/combate e uma de logística. Tudo o resto é para o pessoal coçar as micoses (como dizia-mos antigamente na tropa).
    É claro que isso reduzia em muito a quantidade de comandantes, pessoal de apoio, etc e isso é mau para justificar a necessidade de mais "funcionários" que de vez em quando andam fardados.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, HAL_9000
  13.  # 134

    Concordo, mas apesar de tudo isso, não será por isso que o Montijo é uma boa solução.
  14.  # 135

    Os italianos também são "estúpidos" como nós e também adaptaram uma base militar perto de Roma - fica mais perto que o aeroporto principal. O Fiumicino está neste momento a ser usado quase só pela Ryannair e jatos privados mas está a crescer. E convive pacificamente com toda a frota do governo (que inclui 2 A320 ) a frota de combate a incendio e ainda alguns aviões militares em transito.
    Na Turquia em Ancara a base militar com várias dezenas de aeronaves partilha as pistas com o aeroporto civil e são uma maiores Forças Armadas da NATO.
    Por cá todos queremos ter o seu "quintal" e não é um exclusivo das FA, veja-se o caso do futebol.
  15.  # 136

    Acho que ninguém disse que a estupidez é adaptar a BA, mas sim o local.
    Nesse ponto até estou de acordo consigo que não precisamos de muitas BA para as operações que temos.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  16.  # 137

    Naturalmente que um militar da FAP defenda o seu quintal, e há sempre argumentos para o fazer. A perfeição não existe.
    Também concordo que se quiserem fechar a Portela e construir um novo aeroporto a opção Alcochete era a melhor escolha.
    Agora se querem manter a Portela e criar um outro complementar o Montijo é a melhor escolha. Claro que tem algumas deficiências nomeadamente as acessibilidades. Mas o argumento de ficar submerso é estupido. Se isso um dia acontecesse já 1/3 do país estava debaixo de agua e em areas muito mais importantes que uma pista de aviação.
  17.  # 138

    Colocado por: CarvaiTudo o resto é para o pessoal coçar as micoses (como dizia-mos antigamente na tropa).
    Não diga isso que o pessoal lá tem demasiados afazeres, pois não os vê constantemente a queixar que não há efectivos para tanto trabalho?
  18.  # 139

    Colocado por: CarvaiMas o argumento de ficar submerso é estupido. Se isso um dia acontecesse já 1/3 do país estava debaixo de agua e em areas muito mais importantes que uma pista de aviação.

    Na minha opinião, esse não será o mais importante, mas sim o conjunto de factores amplamente discutidos neste tópico.
    Sem dúvida para mim o mais importante, a segurança das operações.
    Depois as questões ambientais, fauna e flora, em particular com a invasão do Tejo com o prolongamento da pista, qualidade de vida das populações, acessibilidades, etc, etc.
  19.  # 140

    Colocado por: JoelMPode perceber muito de aviação mas de topografia está visto que não percebe nada!

    Pois não, eu julgava que quando sobe o nível médio do mar era em todo o mundo, mas afinal vai ser só no Montijo. Assim fico mais descansado...
 
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