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  1.  # 161

    Como já escreveram é só dizer, não aterram aqui mais aviões... vão aterrar ao Porto, a Faro ou mesmo ali à deserta Beja.

    Fazer um aeroporto de raiz de certo que é possível em algum lado, preferia que fosse um que não seja afectado por cheias/ tsunamis e tanto quanto possível por terramotos, que tenha boas ligações ferroviárias e rodoviárias.

    O actual aeroporto de Lisboa já deveria ter encerrado há muito por questões de segurança e de poluição sonora. E depois faziam lá um belo e enorme jardim/ bosque/ jardim botânico (fantasiando com a possibilidade de não ocuparem aquilo tudo com edifícios de dezenas de andares e de querem saber da qualidade de vida de quem já lá vive... ahahah).

    Em Tancos, podem lá fazer um aeroporto, apesar de aquilo ser usado a maior parte do ano pelas tropas de para-quedistas em treino... arranjariam outro sítio... mas quem é que quer ir aterrar a Tancos? Só se forem obrigados! Que aquilo não fica perto de lado algum importante o suficiente.

    Será mesmo que não dá para construir um aeroporto noutro sítio, tipo para os lados de Coruche/ Vendas Novas por exemplo? Onde dê para meter logo 3 pistas por exemplo e espaço para a tal expansão referida em outro comentário.

    Há para aí pistas de aviação por toda a parte, não pode ser assim tão difícil arranjar espaço para meter lá um novo aeroporto com dimensão para as necessidades actuais e futuras nos próximos 250 anos (se o país ainda existir daqui por tanto tempo)... e já agora desta vez não deixar construir no raio de vários quilómetros em redor para não voltar o problema de segurança e do ruído que não podem levantar e aterrar à noite voos por causa do barulho.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, zed
  2.  # 162

    TAP não quer voar para o Montijo. Easyjet e Ryanair também resistem


    Nenhuma das grandes transportadoras aéreas que operam em Portugal quer voar para o futuro aeroporto do Montijo, já que preveem que tal irá afetar a sua estratégia e modelo de negócios, avança o Expresso (acesso pago), este sábado. Só irá para esse novo aeroporto quem não conseguir espaço no aeroporto Humberto Delgado e as transportadoras low cost atraídas pelos preços.Embora defenda a construção da infraestrutura em causa no Montijo, a TAP, por exemplo, recusa voar para lá. Isto porque a companhia portuguesa baseia o seu modelo de negócios no transporte de passageiros transcontinentais até Lisboa, fazendo-os voar, a partir daí, para outros países. A TAP está, portanto, muito dependente de ligações a outros voos, sendo a possibilidade de ter de transportar os passageiros para a outra margem do Tejo sinónimo de um risco de perda de conexão grande.

    No caso da Ryanair e da Easyjet, também há resistência, uma vez que estas transportadoras são muito usadas para pequenas pausas de dois ou três dias, não sendo atrativo para quem vem por tão pouco tempo demorar a chegar ao centro de Lisboa, sublinha o semanário. Estas companhias não querem, por isso, abdicar dos slots na Portela e só ponderam voar para o Montijo quando o crescimento o ditar ou se as taxas foram mais baixas.


    https://eco.sapo.pt/2020/02/08/tap-nao-quer-voar-para-o-montijo-easyjet-e-ryanair-tambem-resistem/
  3.  # 163

    Claro que a TAP nunca irá para o Montijo, até porque isso iria obrigar a duplicar a estrutura em terra. As low-cost que também têm já infraestruturas próprias na Portela não sairão tão cedo ( a Ryannair em Roma transferiu-se totalmente para Ciampino antiga base militar). Mas existem dezenas de operadores que não têm serviços próprios na Portela e muitos charter's que irão mudar. E esse é o objectivo do Montijo - a pouco e pouco desentupir a Portela á medida que os acessos terra forem crescendo.
  4.  # 164

  5.  # 165

  6.  # 166

  7.  # 167

    Pássaros a adaptarem-se ao novo aeroporto do Montijo.

  8.  # 168

    Regulador da aviação obrigado a chumbar novo aeroporto no Montijo. ANAC já recusou um anteprojeto

    Artigo de um Decreto-Lei indicado pelo regulador da aviação civil não deixa dúvidas: é preciso parecer positivo de todos os municípios afetados. Empresa que gere aeroportos diz que está em análise regulação específica, só para o Montijo.



    Com a legislação atual e com a recusa categórica de duas câmaras municipais ambientalmente afetadas em darem o aval ao projeto, vai ser impossível à Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) licenciar o novo aeroporto do Montijo.

    Num documento enviado à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) no fim de agosto de 2019, no âmbito do estudo de impacto ambiental, a ANAC explica que a ANA - Aeroportos de Portugal ainda "não deu cumprimento" à legislação nacional, sendo citado, nomeadamente, um artigo do Decreto-Lei de 2010 que impõe que a construção, ampliação ou modificação de um aeroporto comece através de um requerimento a apresentar junto da ANAC para que esta faça uma apreciação prévia da viabilidade.

    Regulador chegou a recusar anteprojeto

    Nesse mesmo documento, consultado pela TSF e com data prévia à aprovação do estudo de impacto ambiental, a ANAC explica que já comunicou à ANA que "aguarda" por esse pedido de apreciação prévia "em conformidade com o definido na legislação".
    Questionada agora pela TSF, seis meses depois, a ANA confirma que contínua "a preparar o requerimento de apreciação prévia", garantindo que "a preparação deste procedimento apenas pôde prosseguir após a emissão da Declaração de Impacte Ambiental e consequente estabilização do projeto".

    No documento de agosto de 2019 a ANAC acrescentava que chegou a receber, em agosto de 2018, um "masterplan" e um "anteprojeto" para o novo aeroporto que não mereceu aprovação da ANAC por falta de conformidade com outros artigos ou normativos legais.

    A ANAC diz ainda que algumas soluções do anteprojeto apresentado não cumpriam parte da regulamentação europeia.

    Sem ok das autarquias regulador tem de chumbar

    No entanto, além das falhas anteriores, o artigo referido pela ANAC na posição enviada à APA sobre a "apreciação prévia da viabilidade" do aeroporto é muito claro, exigindo elementos que é certo que nas atuais circunstância são impossíveis de obter pela ANA.
    Nomeadamente pareceres favoráveis de todas as câmaras municipais dos concelhos potencialmente afetados por razões ambientais.
    O artigo não deixa margem para dúvida: é "fundamento para indeferimento liminar" a falta de parecer favorável de todas as câmaras municipais dos concelhos potencialmente afetados.
    A única alternativa está num recurso, também previsto na legislação, para o membro do Governo responsável pelo setor da aviação civil, mas nesse caso o Executivo teria de contrariar, à posteriori, a decisão da ANAC.

    Novo regulamento a caminho, só para o Montijo

    Nos comentários que enviou à APA, respondendo aos problemas levantados pela ANAC, a ANA, empresa com a concessão do Estado para gerir os aeroportos nacionais, respondeu à falta de requerimento de apreciação prévia com a garantia de que a certificação do Montijo seguirá os requisitos legais aplicáveis.
    Contudo, a ANA também diz que sendo este "um projeto de natureza e dimensão sem precedentes em Portugal" está em análise a necessidade de criar um enquadramento regulatório específico.
    Falta de respostas

    A TSF fez várias questões, há uma semana, à ANA e ao Ministério das Infraestruturas e da Habitação sobre o objetivo desta nova regulação em estudo e se esta irá, na prática, contornar a exigência atual de pareceres prévios positivos de todas as autarquias.
    O Governo não enviou qualquer resposta e a ANA apenas respondeu que está a preparar o requerimento de apreciação prévia e que este não podia ser fechado antes da avaliação ambiental da APA.
    Do lado da ANAC, o regulador da aviação civil prefere não comentar o assunto.

    Seixal recusa dar parecer positivo

    Pelas autarquias afetadas ambientalmente pelo projeto, Moita e Seixal têm sido os municípios que têm contestado a construção do aeroporto complementar de Lisboa no Montijo.

    O presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos, adianta à TSF que "não há qualquer possibilidade de darem um parecer positivo", "nunca o farão", pois o aeroporto no Montijo causa fortíssimos impactos negativos sobre as populações", sublinhando que existe uma muito melhor alternativa no Campo de Tiro de Alcochete.

    O autarca recorda que nunca ninguém do Governo lhes pediu a opinião e que também os juristas do município consideram que pela atual legislação não é possível o aeroporto no Montijo ser aprovado pelo regulador.

    Sobre a posição da ANA que diz que está a ser feito um novo regulamento, Joaquim Santos diz "não querer acreditar que perante uma lei que remete para um parecer positivo dos municípios, que representam as populações, isso seja afetado por qualquer manobra que limite esta capacidade que a lei e a democracia nos dão, adensando o mistério do porquê de construir um aeroporto no Montijo". A Câmara do Seixal pede assim ao Governo que esclareça aquilo que está a pensar fazer para que o aeroporto avance.

    Moita também recusa parecer positivo

    Na Moita o presidente também é claro a dizer que não vê qualquer hipótese de mudarem a posição que têm defendido até agora.
    Rui Garcia explica à TSF que o seu concelho "é o mais afetado pelo novo aeroporto com cerca de 35 mil pessoas que serão afetadas por poluição sonora e atmosférica em circunstâncias que não são mitigáveis para níveis aceitáveis".
    O autarca da Moita não consegue ver "como é que um município responsável que defenda as suas populações possa dar um parecer positivo" ao aeroporto no Montijo.

    O presidente da Moita avança os argumentos do município.

    Reagindo às explicações da ANA enviadas à APA, Rui Garcia admite que possa existir uma tentativa pela ANA e pelo Governo de "contornar" a atual legislação sobre o licenciamento dos aeroportos, à semelhança do que já foi feito, até agora, noutras instâncias, para avançar com um projeto que a Moita considera um erro.

    https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/regulador-da-aviacao-obrigado-a-chumbar-novo-aeroporto-no-montijo-anac-ja-recusou-um-anteprojeto-11836944.html
    Estas pessoas agradeceram este comentário: 21papaleguas
  9.  # 169

    Fico sensibilizado pelos habitantes desses concelhos na margem sul não andarem de avião. Senão iriam incomodar os residentes em Lisboa e Loures com as suas viagens. Quando precisam de viajar vão de veleiro como a Greta...
  10.  # 170

    Colocado por: JoelMImagino que também produza lixo no entanto se quisessem colocar uma lixeira à sua porta, aceitaria de ânimo leve?

    Ou se morasse no Seixal, ou na Moita, ou na...
  11.  # 171

    É vergonhoso quererem contornar o mais que certo chumbo da ANAC alterando a lei, parece algo do tempo do tempo da outra senhora!!!
    • Carvai
    • 20 fevereiro 2020 editado

     # 172

    Colocado por: branco.valter

    Agora mesmo o Parlamento acabou de aprovar a eutanásia que ainda há 2 anos tinha chumbado. Por isso mudar leis ao sabor das marés é normalíssimo. E no tempo da outra senhora as leis raramente eram mudadas e eram acusados de conservadores.(e não use o "vergonhoso" senão leva nas orelhas).
  12.  # 173

    Tem que haver algum primo de alguém muito interessado em ter o aeroporto ali.

    Eu não sou especialista nem nada que se pareça, não sou afectado por nada desse aeroporto mas não consigo compreender tanta insistência num aeroporto que tem dado tanta polémica com tantas coisas contra. A polémica não surge só porque sim.

    Mas pensando primeiro a nível financeiro, se a ideia é meterem o aeroporto mais dedicado aos voos low cost, e existe um aeroporto pronto, porque vamos construir outro? Em tantas cidades os low cost aterram tão longe.
    Apostem num TGV, seria resolver 2 problemas num, beneficiavam quem anda de comboio e resolviam o problema do tempo de Beja a Lisboa.

    Depois tem a questão ambiental, dos pássaros etc, o risco de acidentes que os pássaros podem provocar.

    Pelas imagens que vi, também me parece que as pistas vão entrar ligeiramente dentro de água, uma má aterragem e sujeitam-se a parar dentro de rio, é difícil mas pode acontecer.

    Isto das pistas acabarem dentro de rio ainda me leva a pensar outra coisa, o futuro, além da possibilidade de expansão, fala-se tanto na subida do nível da água dos mares, não é algo a ter em conta? A localização do aeroporto parece-me estar num sitio onde dizem ser de risco, isto é algo muito grave estarem a ignorar este pormenor.

    Eu só posso pensar que tanta insistência, tanta pressão para o aeroporto ser mesmo ali ignorando tantos pormenores importantes, tem que haver alguém muito interessado.
    • RCF
    • 21 fevereiro 2020

     # 174

    Colocado por: tiagooliveira20Apostem num TGV, seria resolver 2 problemas num, beneficiavam quem anda de comboio e resolviam o problema do tempo de Beja a Lisboa.

    E quanto é que isso custa? E quem iria pagar?
  13.  # 175

    Colocado por: tiagooliveira20
    Eu não sou especialista nem nada que se pareça, não sou afectado por nada desse aeroporto mas não consigo compreender tanta insistência num aeroporto que tem dado tanta polémica com tantas coisas contra. A polémica não surge só porque sim.


    Claro que surge. Nenhuma localização será ideal, logo haverá sempre aspectos passíveis de gerar "polémica".



    Mas pensando primeiro a nível financeiro, se a ideia é meterem o aeroporto mais dedicado aos voos low cost, e existe um aeroporto pronto, porque vamos construir outro? Em tantas cidades os low cost aterram tão longe.
    Apostem num TGV, seria resolver 2 problemas num, beneficiavam quem anda de comboio e resolviam o problema do tempo de Beja a Lisboa.


    Ainda bem que quer poupar dinheiro na construção de um aeroporto para ir gastar 30 vezes mais no TGV, sem contar com os prejuízos anuais que ele gerará.
  14.  # 176

    Colocado por: tiagooliveira20Pelas imagens que vi, também me parece que as pistas vão entrar ligeiramente dentro de água, uma má aterragem e sujeitam-se a parar dentro de rio, é difícil mas pode acontecer.

    Pois isso é um problema muito grave, felizmente que se acontecer o mesmo na Portela vão parar á 2ª circular ou á Cril que são locais muito seguros para aterrar aviões. Com o transito o pessoal nem dava por isso e apanhava logo o taxi ali...
  15.  # 177

    Colocado por: RCF
    E quanto é que isso custa? E quem iria pagar?


    Os mesmos que vão pagar o aeroporto, com a diferença que já temos o aeroporto novo e ficávamos com TGV também!



    Colocado por: luisvv

    Claro que surge. Nenhuma localização será ideal, logo haverá sempre aspectos passíveis de gerar "polémica".




    Ainda bem que quer poupar dinheiro na construção de um aeroporto para ir gastar 30 vezes mais no TGV, sem contar com os prejuízos anuais que ele gerará.


    Não falei em poupar, falei em saber usar o dinheiro aproveitando um aeroporto já construído e em vez de gastar milhões num novo aproveitar esses milhões e ficar também com TGV.

    Vi um estudo sobre Beja, em que falam que em 2030 o aeroporto de Faro também estará esgotado, Beja serviria Faro e Lisboa, e também Espanha numa zona que não há aeroportos em Espanha. Apostando no TGV trariam também essas pessoas para cá que nem que seja depois na viagem daqui para Espanha fazem consumos cá.
  16.  # 178

    Colocado por: JoelM
    Porque nem está a ser planeado um tgv a ligar Sines a Espanha onde parte do percurso podia ser partilhado nem nada...


    Sim, sim, era perfeito.


    Os mesmos que vão pagar o aeroporto, com a diferença que já temos o aeroporto novo e ficávamos com TGV também!


    Isso é uma grande ideia. Um elefante branco é pouco porque não chega para garantir a continuidade da espécie. Com dois, pode ser que se reproduzam e tenhamos muitos elefantezinhos.

    Não falei em poupar, falei em saber usar o dinheiro aproveitando um aeroporto já construído e em vez de gastar milhões num novo aproveitar esses milhões e ficar também com TGV.


    Não estará a aproveitar nada. E "aproveitar" para ter um TGV, significa endividar-se por muitos anos (sabia que já no tempo de Sócrates o TGV previa prejuízos operacionais todos os anos?) e deixar de ter €€ para muitas outras coisas. A próxima troika haveria de ser bonita, talvez conseguíssemos pagar pouco para nos levarem o TGV de volta.
  17.  # 179

    Colocado por: tiagooliveira20
    Vi um estudo sobre Beja, em que falam que em 2030 o aeroporto de Faro também estará esgotado, Beja serviria Faro e Lisboa, e também Espanha numa zona que não há aeroportos em Espanha. Apostando no TGV trariam também essas pessoas para cá que nem que seja depois na viagem daqui para Espanha fazem consumos cá.



    Só tenho duas palavras para isso: de-lírio.
    Concordam com este comentário: Carvai
  18.  # 180

    Colocado por: JoelM
    Não era, vai ser e já vem mais do que tarde... Porta de entrada na Europa sem capacidade de escoar mercadoria por linha férrea... Anedota!


    Anedota é linha férrea de alta velocidade. Mas perfeito, perfeito, é misturar passageiros ..



    Tudo que não seja para benefício directo e imediato dos lisboetas, é elefante branco...

    Lá vamos nós: o aeroporto não é para "benefício" dos lisboetas, é para benefício dos passageiros.
    Ter pessoas que querem vir para/de Lisboa e dizer-lhes "vais para Beja e depois tens mais um percurso de hora e meia até ao teu destino" não beneficia nem os passageiros, nem Beja, nem Lisboa..



    só não entendi como iam ser 2 se o segundo aeroporto é assim tão necessário como dizem! 🤔 É necessário mas não iria ser usado... E os passageiros precisam de chegar a lx mas não iriam usar o comboio... Curioso...

    É difícil perceber, eu sei. Há tráfego que simplesmente desaparecerá.
 
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