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    • FFLS
    • 8 novembro 2022

     # 181

    Há uma pergunta que estou farto de fazer e não encontro resposta. É justo andar a penalizar quem tem CH da forma que se está a querer fazer e por outro lado andar a distribuir dinheiro (os 125€ do Costa são uma brincadeira comparado com o que alguns países da Europa estão a dar) a toda a gente?

    Vamos por um cenário, vivo em casa dos país, herdei uma casa, os pais ofereceram-me, etc. Se ando num consumismo desenfreado, o que vou fazer se ainda me for dado um bonús para continuar a consumir?

    Ok, quem tem CH tem de reduzir o consumo, os restantes com esta politica continuam igual ou consomem ainda mais.

    Daí surge a questão, será que este aumento desenfreado das taxas vai ter um impacto tão grande como se espera? Não seria melhor um meio termo (com algum aumento de taxas ok) e em vez de penalizar o coitado que se teve de fazer à vida e comprar uma casa, ter alguma forma de "penalizar/controlar" todas as pessoas?
  1.  # 182

    Mas neste momento estamos na fase de "algum aumento"...
    • FFLS
    • 8 novembro 2022

     # 183

    Colocado por: MS_11Mas neste momento estamos na fase de "algum aumento"...


    O problema é que o aumento não vai ficar por aqui..
  2.  # 184

    Nem há outra hipótese... a Inflação castiga igualmente talvez de forma mais indiscriminada e sub-reptícia
    • eu
    • 8 novembro 2022

     # 185

    Colocado por: FFLSÉ justo andar a penalizar quem tem CH da forma que se está a querer fazer e por outro lado andar a distribuir dinheiro


    Não, não é nem justo nem racional.

    As ajudas deviam ser dadas apenas aos mais necessitados.
    Concordam com este comentário: DuarteM
  3.  # 186

    Colocado por: eu

    Não, não é nem justo nem racional.

    As ajudas deviam ser dadas apenas aos mais necessitados.
    Concordam com este comentário:DuarteM


    Concordo, mas o problema é ver realmente quem necessita.
    Um casal com um filho que ganhe 3000 liquidos por mês e tem despesas elevadas devido á boa casa, cresce privada, e bom carro tem necessidades? Precisa de ajuda?

    Outra coisa é o disparate das reformas, quer dizer quem recebe 1000 recebeu um extra de 500, já quem recebe 400 teve um extra de 200.
  4.  # 187

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Fora aqueles que preferem a liberdade de mudar mais vezes, mais rápido, e mais simples. Não ficar preso a um sitio. Ou de querer juntar e amealhar para comprar mais tarde sem ajudas dos bancos.

    Há quem o faça com os automoveis também, com o mobiliário, etc... são opções.


    São opções com pros e contras, que dependem dos objectivos pessoais de cada um, e que podem ser mensuradas em quanto ao benefício material que trazem.

    Quem optou por arrendar em vez de comprar nos últimos 20 anos perdeu dinheiro. Ponto final. E desculpe-me a expressão mas essa história de amealhar para comprar sem ajuda dos bancos é treta, com valorizações do mercado imobiliário a 10% ao ano e ajustes salariais a 1% e menos ao ano, ninguém amealha para comprar sem ajuda dos bancos a não ser que ganhe muito dinheiro e não se importe de perder 9% ao ano. Ponto final.
    Mas claro, se depois disto o mais importante é ter liberdade para mudar de sítio, faz todo o sentido o que você diz.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  5.  # 188

    Colocado por: DuarteM
    Concordo, mas o problema é ver realmente quem necessita.
    Um casal com um filho que ganhe 3000 liquidos por mês e tem despesas elevadas devido á boa casa, cresce privada, e bom carro tem necessidades? Precisa de ajuda?

    Outra coisa é o disparate das reformas, quer dizer quem recebe 1000 recebeu um extra de 500, já quem recebe 400 teve um extra de 200.

    Usando este comentário como muleta para o meu ponto de vista, qualquer medida só é justa se for igual para quem tem o mesmo rendimento (e vamos aqui excluir os casos de rendimento não declarado, essa é outra discussão). Tudo o resto é folklore: lá por "eu" e a minha "Maria", que ganhamos os mesmos 1000 e poucos euros cada que o meu vizinho e a "Maria" dele, termos contraído 300k€ de crédito para comprar o T3 em "Odivelas", ao mesmo tempo que o meu vizinho, que foi mais regrado, fez alguma poupança e so pediu 150k€ para um T2 noutro sítio qualquer (embora até lhe desse jeito o mesmo T3 uma vez que tem 2 filhos e até trabalha perto de "Odivelas"), não temos nós todos que ir ajudar o "eu" coitadinho que não acautelou a subida dos juros para valores normais até há pouco mais de 10 anos atrás. Não temos que ser nós todos (quer por via da inflação descontrolada que nos afeta a todos e não só quem tem CH) ou por via das ajudas diretas via OE (quer por via de dedução de Juros em IRS ou apoios diretos) a pagar pela falta de planeamento financeiro de alguns.

    A história dos pontos de partida diferentes (p.e. os que tiveram a sorte de receber uma casa dos pais ou uma boa ajuda para comprar uma) também não é aqui chamada, já que constituiria outra camada de injustiça fiscal: os pais (ou qualquer que seja a geração de onde provém os bens), à partida já pagaram impostos sobre os rendimentos que auferiram e que lhes permitiu poupar para adquirir essa casa ou fazer o pé de meia para ajudar os filhos.

    Se quiserem revoltar-se, revoltem-se contra maternidades fechadas, falta de médicos de família, turmas ainda sem professores a algumas disciplinas no mês de Novembro, contratos por ajuste direto no estado a empresas criadas no dia anterior, ... Isto sim era motivo de revolta, dada os elevadíssimos impostos que recaem sobre nós, em que mais de metade é, direta ou indiretamente, imposto (IRS, IVA, ISP, IMI, IS, IMT, etc), mas para isto temos memória curta até nos esquecemos disto na hora de votar (quanto mais ir reclamar para as ruas).
    Concordam com este comentário: DuarteM
  6.  # 189

    Colocado por: eu

    Não, não é nem justo nem racional.

    As ajudas deviam ser dadas apenas aos mais necessitados.
    Concordam com este comentário:DuarteM


    Não deveriam ser dadas ajudas a ninguém.
    Os impostos deveriam ser cobrados de igual forma por cabeça.
    Não há portugueses de primeira e de segunda.
    Quem mais trabalha mais deveria auferir e mais património ter. O estado atual do país deve-se em grande parte a estas políticas de "ajudas" e descontos a quem menos faz. Quem pouco tem, tem uma opção sacrificar-se para ter mais, ter dois trabalhos se esse for o caso.
    Ajudados deveriam ser pessoas com um grau de deficiência ou doença, esses sim com "ajudas" que os permitissem viver de forma digna.

    Eu contraí recentemente crédito, a minha taxa de esforço já foi calculada a pensar numa hipotética subida dos juros, que se veio a confirmar infelizmente.
    Não espero a ajudas do estado, apenas gostava que não me levassem mais que um ordenado mínimo de impostos todos os meses. Que os meus filhos pagassem a mesma mensalidade que os outros na escola. Que quando me deslocasse às urgências tivesse a mesma taxa moderadora que todas as outras pessoas. Que a isenção de IMI ou fosse geral a todos ou a nenhum.
    Muitos vão dizer que sou pouco humano, talvez seja, mas fora o meu trabalho que me permitia viver uma vida desafogada, também trabalho aos sábados e domingos para ganhar mais algum, de forma a poder pagar universidades no futuro aos meus filhos e tentar reformar-me com uma idade decente.
    Infelizmente o sentimento é de que quanto mais trabalho, mais tenho que trabalhar para manter a máquina do estado em funcionamento.
    Todos os dias me pergunto, será que vale apena?
    Concordam com este comentário: DuarteM, tigoncal, NTORION, N Miguel Oliveira, desofiapedro, DFC
  7.  # 190

    Colocado por: mort3santa

    Não deveriam ser dadas ajudas a ninguém.
    Os impostos deveriam ser cobrados de igual forma por cabeça.
    Não há portugueses de primeira e de segunda.
    Quem mais trabalha mais deveria auferir e mais património ter. O estado atual do país deve-se em grande parte a estas políticas de "ajudas" e descontos a quem menos faz. Quem pouco tem, tem uma opção sacrificar-se para ter mais, ter dois trabalhos se esse for o caso.
    Ajudados deveriam ser pessoas com um grau de deficiência ou doença, esses sim com "ajudas" que os permitissem viver de forma digna.

    Eu contraí recentemente crédito, a minha taxa de esforço já foi calculada a pensar numa hipotética subida dos juros, que se veio a confirmar infelizmente.
    Não espero a ajudas do estado, apenas gostava que não me levassem mais que um ordenado mínimo de impostos todos os meses. Que os meus filhos pagassem a mesma mensalidade que os outros na escola. Que quando me deslocasse às urgências tivesse a mesma taxa moderadora que todas as outras pessoas. Que a isenção de IMI ou fosse geral a todos ou a nenhum.
    Muitos vão dizer que sou pouco humano, talvez seja, mas fora o meu trabalho que me permitia viver uma vida desafogada, também trabalho aos sábados e domingos para ganhar mais algum, de forma a poder pagar universidades no futuro aos meus filhos e tentar reformar-me com uma idade decente.
    Infelizmente o sentimento é de que quanto mais trabalho, mais tenho que trabalhar para manter a máquina do estado em funcionamento.
    Todos os dias me pergunto, será que vale apena?
    Concordam com este comentário:DuarteM


    Não sei se é o que pretende, mas espero que tenha muitos filhos e cada um deles muitos filhos....e que tenham o todos eles esse seu discurso, pensamento e vontade. Portugal agradece.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: mort3santa
  8.  # 191

    Que os meus filhos pagassem a mesma mensalidade que os outros na escola. Que quando me deslocasse às urgências tivesse a mesma taxa moderadora que todas as outras pessoas. Que a isenção de IMI ou fosse geral a todos ou a nenhum.
    Muitos vão dizer que sou pouco humano, talvez


    Concordo e não concordo …

    Se fosse o Belmiro de Azevedo a dizê-lo já não acho correcto que pague tanto de impostos como uma professora…
  9.  # 192

    Colocado por: mort3santaQue os meus filhos pagassem a mesma mensalidade que os outros na escola.

    Aqui também está outra perversão que acontece nas creches das IPSS (que, fora dos centros urbanos, não são assim tão pouco comuns), em que a mensalidade é calculada não apenas pelos rendimentos do agregado mas também pelas despesas fixas com habitação(e.g CH ou rendas). Ora, mais uma vez quem foi regrado e não embarcou em aventurismos de comprar apartamentos T3 por 300k€ nas periferias, paga mais de mensalidade do que alguém que "não tem paciência para política", "não gosta de ver notícias porque são só desgraças" e olhou só para a prestação que ia pagar ao fim do mês (daquele mês), pura e simplesmente porque paga menos de CH... embora tenha os mesmos rendimentos.

    Nota: as aspas pretendem representar o Português comum, que nos dias de hoje numa proporção não tão pequena já tem curso superior, e todos nós conhecemos muitos destes Portugueses, trabalham conosco e até ganham tanto ou mais que nós.
    Concordam com este comentário: DuarteM
  10.  # 193

    Colocado por: Quilleute

    Concordo e não concordo …

    Se fosse o Belmiro de Azevedo a dizê-lo já não acho correcto que pague tanto de impostos como uma professora…


    Mesmo o Belmiro, se pagasse a mesma percentagem que todos os portugueses ia estar a pagar mais em valor absoluto (no caso dele MUITO mais).
    O facto do nosso sistema nos dizer que quanto mais trabalharmos menos percentagem temos do fruto desse trabalho envia uma mensagem muito perigosa à sociedade no meu entender.

    Um exemplo rápido.

    Individuo A ganha 1.000 euros por mês. Com uma taxa de 10% de IRS irá pagar cerca de 100 euros por mês.
    Individuo B ganha 10.000 euros por mês. Com uma taxa de 40% de IRS irá pagar cerca de 4000 euros por mês.

    O individuo B ao produzir 10x será taxado 40x mais que o A. Isto faz sentido a alguém? Não seria mais correto manter a mesma percentagem e assim ao produzir 10x, pagar 10x mais impostos também.

    Assim faz-se com que o capital passe de quem o sabe aplicar com maior retorno para quem tem menos produtividade.
    Concordam com este comentário: MS_11, tigoncal, desofiapedro
  11.  # 194

    Tenho familiares no ramo da medicina que decidiram trabalhar menos horas semanais que o normal porque o valor líquido que recebem em trabalhar mais não lhes compensa.

    Depois queixam-se que há falta de médicos.

    Quando é o próprio governo que incentiva a trabalhar o mínimo possível...
    • FFLS
    • 8 novembro 2022

     # 195

    Colocado por: tigoncaltação que ia pagar ao fim do mês (daquele mês), pura e simplesmente porque paga menos de CH... embora tenha os mes


    Os seus argumentos podem estar todos muito corretos. Esquece-se é que nem todos tiveram a oportunidade de comprar uma casa por 150 mil e foram escolher uma de 300 mil.

    E aqui nem sequer estou a falar do meu caso mas todos temos de ter a noção que por via do aumento desenfreado do preço da habitação muita gente se quis ter um teto para si e para a familia tiveram de comprar por 150 mil o que em muitos casos não vale 100 mil.
    • RCF
    • 8 novembro 2022

     # 196

    Colocado por: DuarteM

    Concordo, mas o problema é ver realmente quem necessita.
    Um casal com um filho que ganhe 3000 liquidos por mês e tem despesas elevadas devido á boa casa, cresce privada, e bom carro tem necessidades? Precisa de ajuda?

    Outra coisa é o disparate das reformas, quer dizer quem recebe 1000 recebeu um extra de 500, já quem recebe 400 teve um extra de 200.

    depois de, há uns meses atrás, ter recebido (eu e muitos outros) €20, por ter comprado um chocolate de €0,90 na loja de uma bomba de combustível, já nada me surpreende...
    Depois disso, qual é a surpresa de a esposa de um secretário de Estado receber os €125 porque, apesar do marido ter um bom ordenado, ela não ganhar mais de €2700... ou, qual a surpresa por alguém que tem milhões em imobiliário (vistos gold) ter também recebido os €125... ou um indivíduo ter encontrado 33 vales de €125 na caixa de correio da casa que comprou há pouco tempo e onde, supostamente, tinham morada 33 pessoas...
    É o (des)governo que temos...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pcspinheiro
  12.  # 197

    Colocado por: mort3santa

    Não deveriam ser dadas ajudas a ninguém.
    Os impostos deveriam ser cobrados de igual forma por cabeça.
    Não há portugueses de primeira e de segunda.
    Quem mais trabalha mais deveria auferir e mais património ter. O estado atual do país deve-se em grande parte a estas políticas de "ajudas" e descontos a quem menos faz. Quem pouco tem, tem uma opção sacrificar-se para ter mais, ter dois trabalhos se esse for o caso.
    Ajudados deveriam ser pessoas com um grau de deficiência ou doença, esses sim com "ajudas" que os permitissem viver de forma digna.

    Eu contraí recentemente crédito, a minha taxa de esforço já foi calculada a pensar numa hipotética subida dos juros, que se veio a confirmar infelizmente.
    Não espero a ajudas do estado, apenas gostava que não me levassem mais que um ordenado mínimo de impostos todos os meses. Que os meus filhos pagassem a mesma mensalidade que os outros na escola. Que quando me deslocasse às urgências tivesse a mesma taxa moderadora que todas as outras pessoas. Que a isenção de IMI ou fosse geral a todos ou a nenhum.
    Muitos vão dizer que sou pouco humano, talvez seja, mas fora o meu trabalho que me permitia viver uma vida desafogada, também trabalho aos sábados e domingos para ganhar mais algum, de forma a poder pagar universidades no futuro aos meus filhos e tentar reformar-me com uma idade decente.
    Infelizmente o sentimento é de que quanto mais trabalho, mais tenho que trabalhar para manter a máquina do estado em funcionamento.
    Todos os dias me pergunto, será que vale apena?
    Concordam com este comentário:DuarteM,tigoncal,NTORION


    Conceitos como equidade e igualdade ainda muita gente não sabe.
    Daqui a pouco é a favor da privatização do SNS.
    se tem a infelicidade de doença grave já era .
    Doenças que mensalmente custam tratar 30 mil euros...
    Agora quem ganha 1000 descontar o mesmo que quem ganhe 5000 acho mal ainda por cima em cargos políticos 😁
    Aplicar tetos máximo de reforma no valor de 2000 euros para obrigar a poupar.
    Finalizar para dizer que paguei 300 euros de creche do miúdo isso sim está mal acesso á educação a todos.
  13.  # 198

    Colocado por: FFLS Esquece-se é que nem todos tiveram a oportunidade de comprar uma casa por 150 mil e foram escolher uma de 300 mil

    Muitos não tiveram a opção de comprar por 150k, mas todos tiveram a opção de não comprar de todo. O que dizer então daqueles que adiaram os filhos por não terem condições de pagar os 300k (ou até os 150k) ou tiveram receio de dar um passo maior que a perna quando as taxas de juro subissem, mantendo-se no T1 arrendado? Esses então deveriam ser ajudados na mesma proporção daqueles que, nas mesmas condições, optaram por arriscar. E seguiamos nesta lógica de ajudas como se o dinheiro do estado nascesse nas árvores

    Não estou contra os que infelizmente compraram por 150k uma casa que mal vale 100k. Foi opção deles assim o fazer, dentro das opções que tinham naquele momento. Por exemplo quem comprou entre 2011 e 2016 teve a dificuldade de ter que ter 20% do capital, já que os bancos não emprestavam acima dos 80% do valor escriturado (e não do avaliado!), tal foi a quantidade de mal parado que apareceu. Todos com as suas dificuldades no seu tempo, não podemos é querer que os outros sejam chamados a pagar por opções tomadas individualmente.
    • FFLS
    • 8 novembro 2022

     # 199

    Colocado por: tigoncal
    Muitos não tiveram a opção de comprar por 150k, mas todos tiveram a opção de não comprar de todo. O que dizer então daqueles que adiaram os filhos por não terem condições de pagar os 300k (ou até os 150k) ou tiveram receio de dar um passo maior que a perna quando as taxas de juro subissem, mantendo-se no T1 arrendado? Esses então deveriam ser ajudados na mesma proporção daqueles que, nas mesmas condições, optaram por arriscar. E seguiamos nesta lógica de ajudas como se o dinheiro do estado nascesse nas árvores

    Não estou contra os que infelizmente compraram por 150k uma casa que mal vale 100k. Foi opção deles assim o fazer, dentro das opções que tinham naquele momento. Por exemplo quem comprou entre 2011 e 2016 teve a dificuldade de ter que ter 20% do capital, já que os bancos não emprestavam acima dos 80% do valor escriturado (e não do avaliado!), tal foi a quantidade de mal parado que apareceu. Todos com as suas dificuldades no seu tempo, não podemos é querer que os outros sejam chamados a pagar por opções tomadas individualmente.


    Aqui ninguém está a dizer que devemos ser todos chamados a pagar por más opções que alguns tomaram. Mas é justo que as medidas para parar a subida da inflação (que surge por más opções tomadas por alguém) caiam apenas por quem teve necessidade de contrair um CH?

    É isto é que não me parece que seja justo. Penalizar apenas uns e continuar a distribuir dinheiro por todos.
    • AMG1
    • 8 novembro 2022

     # 200

    Colocado por: WarrenG

    Mesmo o Belmiro, se pagasse a mesma percentagem que todos os portugueses ia estar a pagar mais em valor absoluto (no caso dele MUITO mais).
    O facto do nosso sistema nos dizer que quanto mais trabalharmos menos percentagem temos do fruto desse trabalho envia uma mensagem muito perigosa à sociedade no meu entender.

    Um exemplo rápido.

    Individuo A ganha 1.000 euros por mês. Com uma taxa de 10% de IRS irá pagar cerca de 100 euros por mês.
    Individuo B ganha 10.000 euros por mês. Com uma taxa de 40% de IRS irá pagar cerca de 4000 euros por mês.

    O individuo B ao produzir 10x será taxado 40x mais que o A. Isto faz sentido a alguém? Não seria mais correto manter a mesma percentagem e assim ao produzir 10x, pagar 10x mais impostos também.

    Assim faz-se com que o capital passe de quem o sabe aplicar com maior retorno para quem tem menos produtividade.
    Concordam com este comentário:MS_11,tigoncal


    Conhecem algum país da UE que nao tenha taxas progressivas sobre rendimentos?

    Eu nao conheço nenhum, quer tenham givernos de esquerda ou de direita, creio que o mais proximo disso é um maximo de dois escalões, como pe na Suécia, mas aí o maos baixo paga mais do que a média em portugal.

    Talvez seja porque ainda nao vieram aqui ao forum ver as vantangens de ter uma taxa única, admito que seja de 15%, certo?
 
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