Ah, pronto, esse é o argumento definitivo. Ainda bem que se juntou à discussão, com toda essa clarividência.
Não, um canudo não garante nada. E tanto não garante que existem aquelas coisas chatas da submissão de projectos às CM, e os licenciamentos e tal....
P.S - A "estética", por muito que lhe possa parecer estranho, é subjectiva. Não diga nada a ninguém, mas parece que há gente que gosta do amarelo, pá.
Em teoria até concordo com o seu ponto de vista, na prática não posso concordar, mesmo porque o resultado de um liberalismo menos marcado que o seu conduziu aos magníficos resultados que temos hoje.
E não me venha com as histórias de que os gostos não se discutem porque discutem-se e de que maneira.
Entretanto a função do Estado é servir de regulador e garantir que o interesse publico se encontra assegurado, para isso criam-se normas que de um modo genérico obedecem a esse mesmo desígnio, na realidade legislativa e regulamentar portuguesa não é assim que se passa e não é assim que se passa porque somos todos nós que exigimos que o estado faça de pai e mãe dos cidadãos, dizendo-lhes o que podem fazer, como devem fazer e quando devem fazer -quer dizer esta parte da eficiência até seria assim se quem faz leis neste pais percebesse alguma coisa de português e de lógica o que como se sabe é o que sabe.
Também me parece que está a embirrar com os arquitectos, quando os arquitectos se limitam a executar um dos projectos que integram um projecto de execução,
Por último defende(..) que a experiencia é tanto ou mais relevante que as qualificações de um profissional, pois é, também concordo
mas com toda a certeza aceitará que se colocar um arquitecto (..)com 20 anos de experiência ao lado de um desenhador com os mesmos 20 anos de experiencia (..) porventura o arquitecto fará um projecto mais “interessante” do que o do engenheiro, pelo menos tem obrigação de o fazer porque adquiriu os pressupostos teóricos que entretanto foram devidamente desenvolvidos pela prática profissional.
Ora a nova lei põe exactamente cada macaco no seu galho:
Ora, portanto, não havia exclusividade, e todos poderiam fazer tudo. O que obrigaria à produção de regulamentos suficientemente abrangentes para conseguir plasmar na lei todas as nuances inerentes, sei lá, aos fluxos urbanos, à termodinâmica ou aos transplantes cardíacos mas, ao mesmo tempo, claros e concisos de modo que a sua interpretação e aplicação fosse consensual...
Pronto, agora que já parei de rir, prossigo. Teríamos que ter também um conjunto de funcionários, ou mediadores/sacerdotes (para continuar no léxico de Pedro Arroja) suficientemente diligentes, expeditos, sérios, que iriam pronunciar-se sobre a conformidade legal de todos os actos inerentes às várias profissões, sem daí retirarem vantagens pessoais...
Colocado por: AugstHillDesculpem, ainda não consegui parar de rir.
Esqueça o Kant, vou ver por onde anda o Candide
Colocado por: FDColocado por: luisvvNão sei porquê...
Porque o seu liberalismo é quase anarquista...
Ora nem mais! Ou melhor, eu tirava o "quase" e diria mesmo que É anarquista.
Colocado por: catarinammas como vivemos num pais de c*c* que so os drs e engs é que valem alguma coisa.
Cada vez há mais doutores
Cada vez há mais engenheiros
e cada vez são mais os que tudo sabem mas que nada fazem
É que depois de trabalhar com os engenheiros, para quem, uma obra de arte é um pilar bem betonado, falar com um arquitecto ajuda a recuperar um pouco da sanidade mental.
Agora trabalhar para eles? Livra, que bando de tesos, nunca, mas nunca têm dinheiro, são os piores pagadores da construção civil. Que raio de profissão vocês haviam de arranjar. Quando oiço o que vocês ganham, têm mesmo de gostar disso.